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Couve flor picante assada

Minha última descoberta é que deram um  nome para minha fase de vida atual: sou uma reducitariana e nem sabia. Isso quer dizer que pertenço ao grupo de pessoas que não deixaram de comer carne mas reduziram bastante o consumo – no meu caso, a carne ficou restrita apenas ao finais de semana. E como por aqui não substituímos carne por PTS (que eu adoro) acabamos focamos bastante nos vegetais e em novas maneiras de prepará-los. E tem rolado tanta coisa gostosa! Uma delas é essa couve flor, feita no forno e tão fácil que dá até vergonha chamar de receita.

Precisa cortar a couve flor em fatias médias. Não se preocupe porque alguns floretes acabam desmanchando, não tem problema. Depois essas fatias são lambuzadas ligeiramente com azeite e temperadas com sal e pimenta. Em um pratinho vai fubá (o suficiente para empanar a quantidade de couve flor que você está preparando), sal, pimenta e páprica picante a gosto. Mistura tudo e passa as fatias de couve flor nessa misturinha, dos dois lados, pressionando levemente para “empanar”. Numa assadeira forrada com papel manteiga untado com um fio de azeite, é só acomodar a couve flor, regar com um pouquinho mais de azeite e levar ao forno pré aquecido 180C até dourar – vire no meio do processo para dourar os dois lados.

Para acompanhar preparei um molhinho com iogurte, azeite, mel, sal e pimenta.

Viu? Couve flor não vira só salada, gratinado e fritura não. Ter virado reducitariana me mostrou uma infinidade de possibilidades nos vegetais e cada dia eu me apaixono mais por eles.

E você, tem um jeito gostoso de preparar couve flor? Conta aí ;)

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Pão italiano sem sova

A receita veio do programa Cozinha Prática e é do Luiz Américo Camargo, um especialista na arte de pão. Trata-se de um pão italiano com casquinha crocante, miolo macio, e tudo isso sem sova e sem grandes complicações. Tem uns pulos do gato, por isso eu trouxe a receita original completa pra cá. Basta seguir à risca e eu garanto uma fornadinha de pão deliciosa. Mas já aviso: não rende muito. Aqui em casa o pão some em minutos.

  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • ¼ de colher (chá) de fermento biológico seco instantâneo (cerca de 3 g)
  • 1 ¼ colher (chá) de sal
  • 1 ½ xícara (chá) de água filtrada
  • farinha de trigo para polvilhar a bancada
  • farinha de trigo integral para polvilhar

Modo de preparo

  1. Numa tigela grande, misture a farinha com o fermento e o sal. Acrescente toda a água de uma só vez e misture vigorosamente com uma espátula para incorporar e desmanchar os grumos de farinha.
  2. Cubra com filme e deixe a massa fermentar por 12 ou até, no máximo, 18 horas (se preferir, prepare a massa no dia anterior e deixe fermentando durante a noite). Evite mexer a tigela e proteja a massa de variações de temperatura – esse é um pão sem sova, é a ação da água que vai formar as cadeias de glúten. Deixe a massa quietinha, ela precisa trabalhar sozinha.
  3. Após o longo tempo de fermentação a massa cresce bastante, triplicando de volume; fica cheia de bolhas, mole e meio grudenta. Forre uma tigela rasa com um pano de prato limpo e polvilhe com bastante farinha de trigo integral – o pão vai descansar e manter o formato na tigela enquanto o forno pré-aquece.
  4. Polvilhe a bancada com bastante farinha de trigo. Vire a tigela e raspe bem toda a massa com uma espátula de silicone. Com a espátula de padeiro, dobre a massa sobre ela mesma, nas quatro direções de fora para dentro. Com um movimento rápido da espátula, vire a massa deixando a emenda para baixo e modele o pão: apoie uma das mãos na lateral da massa e, com a outra, passe a espátula sob a massa, girando para formar uma bola.
  5. Transfira a massa para a tigela forrada com pano de prato, deixando a emenda para cima – dessa forma o pão fica com a parte lisinha para cima ao ser desvirado dentro da panela. Deixe o pão descansar por mais 30 minutos, esse é o tempo exato para o forno pré-aquecer.
  6. Coloque uma panela média, com a tampa, dentro do forno e preaqueça a 230 ºC (temperatura alta). Usei uma panela de ferro de 26cm de diâmetro, você também pode usar uma panela de cerâmica, inox, ferro ou pedra (que não tenha nenhuma parte que possa derreter no forno).
  7. Com cuidado, retire a panela de dentro do forno e polvilhe o fundo com farinha de trigo integral (ou, se preferir, unte a panela com azeite). Vire o pão de uma só vez para dentro da panela, tampe e leve ao forno para assar por 25 minutos.
  8. Passados os 25 minutos, abra a tampa e deixe o pão assar por mais 20 minutos, ou até dourar. Retire a panela do forno e, com cuidado, transfira o pão para uma grade. Deixe esfriar completamente antes de cortar as fatias e servir.
  9. OBS: Sobrou pão? Basta borrifar com água e reaquecer o pão em forno preaquecido a 180 ºC (temperatura média). Depois de 15 minutos, ele sai do forno quentinho e com a casca crocante novamente.

como fazer pão italiano sem sova

Esse pão é figurinha fácil no meu Instagram (faby_zanelati) e esse aqui ficou mais bonitão ainda.

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Almôndega vegana

Oi sumida ;)

***

Se eu disser que essa é mais uma receita com berinjela vocês ainda vão me amar e me achar normal? Porque né, esse blog é quase um portal de receitas com berinjela. Desculpa? ;)

Bom, a almôndega é vegana e a base é a berinjela sim mas você pode preparar almôndegas veganas e vegetarianas com grão de bico, mandioquinha, cenoura, abóbora (amo!)… a ausência da proteína nem será sentida, te prometo. Vem comigo…

A primeira coisa a fazer é cortar as berinjelas no sentido do comprimento e levar ao forno pra assar, com um fiozinho de azeite e sal. Não é muito demorado, coisa de uns 20 minutos. Quando perceber que a polpa da berinjela está macia, pode retirar do forno.

Com uma colher, retire a polpa das berinjelas. Ao final você vai ter umas duas xícaras de polpa (dependendo, claro, do tamanho das berinjelas). Em uma panela doure dois dentes de alho amassados e 1/2 cebola ralada em um pouquinho de azeite. Junte a polpa da berinjela, 1 xícara de aveia em flocos finos e mais ou menos 1/2 xícara de farinha de pão (eu uso pão velho, passado pelo processador, mas na falta você pode usar farinha de trigo). Acrescente primeiro a aveia, mexa e verifique o ponto. Só então vá juntando a farinha de pão (ou de trigo), aos poucos, mexendo e cozinhando em fogo baixo até que você encontre o ponto de enrolar – nem sempre você usa a quantidade toda e as vezes precisa de mais. Desligue o fogo, tempere com sal, pimenta, noz moscada, cominho, páprica… do jeito que você quiser. Eu gosto dela picante, bem temperada, mas aí é sua escolha. Também pode-se juntar ervas picadas, como salsinha ou manjericão.

Ao final você deve ter uma espécie de massa que consiga modelar bolinhas (unte um pouquinho a mão com óleo ou azeite). Faça as bolinhas do tamanho desejado e acomode-as em uma assadeira antiaderente ou forrada com papel manteiga. Leve ao forno médio pré aquecido até dourar.

Para servir eu prefiro sempre tomate picado, no estilo concassé, mas fica bom com molho de tomate também, com pesto, com aioli na versão aperitivo, ou sem nada mesmo.

A almôndega não fica lisinha e faz o estilo mais rústica. Se você preferir uma versão mais delicada, passe a polpa da berinjela pelo processador depois de assada.

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Torta de iogurte e vegetais

Incluir vegetais na refeição é coisa fácil aqui em casa. Praticamente deixamos de consumir carne durante a semana, então os vegetais são protagonistas nas receitas do dia a dia. Só que eu gosto de variar bastante no preparo. Além das saladonas, refogadinhos e legumes recheados, eu também gosto da opção torta. A massa é daquelas rápidas, batidas à mão, e leva iogurte, super levinha e com um truque bacana: todas as medidas são as mesmas do potinho de iogurte. Fácil, han?

Em uma tigela quebre 3 ovos e coloque 1 pote de iogurte natural. Mexa bem e acrescente a mesma medida do pote de leite. Junte também 1/2 pote de azeite e 1 pote de queijo parmesão ralado. Misture. Acrescente 3 potinhos de farinha de trigo, de uma a uma, mexendo bem. Tempere com sal (1 colher chá mais ou menos) e pimenta. Coloque 1 sachê de fermento biológico seco e misture novamente.

Agora, os legumes ficam por tua conta. A medida é cerca de dois potinhos deles picados. No meu foi uma rapa da geladeira antes de receber os orgânicos da semana – foi cebola roxa, pimentão verde, pimenta biquinho, salsa, cebolinha, milho verde, azeitona e mais berinjela, abobrinha e cenoura, cortadas em tiras bem fininhas (uso um cortador daqueles bem baratinhos). Reservei um pouco dos vegetais para colocar por cima e o restante misturei na massa.

Coloquei em assadeira com papel manteiga untado e levei ao forno 180C pré aquecido por 45 minutos mais ou menos. Está bom quando passar pelo teste do palito.

Essa torta vira prato principal para servir com uma salada. Fica delícia tanto morna, quanto fria e de um dia para o outro fica gostosa para comer com azeite e sal.

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Quadradinho de Berinjela

Nossa Fabiana, outra receita com berinjela?
É, gente, outra. Eu sou fanática por berinjela, se você aí do outro lado ainda não sabe ;)

Essa receita já deveria estar aqui porque é campeã de audiência em casa há tempos. Desde a época do Rainhas, uma amiga uruguaia me ensinou a fazer o que ela chamava de Pastelito de Berinjela. Depois de tantos anos, a receita nem é mais a mesma e por aqui ganhou o nome carinhoso de Quadradinho de Berinjela. É recheado e quase sempre com o que tiver disponível – ricota, cogumelo, frango desfiado e essa versão, com carne moída picante. Vou mostrar o passo a passo e você, quando for reproduzir, use o recheio que preferir, combinado?

A primeira coisa é cortar fatias de berinjela no sentido do comprimento, nem muito finas, nem muito grossas, e deixar de molho em água por uns 30 minutos. Depois, é só secar as fatias com papel toalha e grelhá-las levemente – em uma frigideira com um fiozinho de azeite coloca as fatias, salpica sal e pimenta e deixar dar uma amaciada, Você vai notar que a berinjela vai mudando de cor e ganhando um leve douradinho. Não precisa grelhar demais, ok? O propósito é mais deixar as fatias macias para você poder dobrar pra fazer os quadradinhos, assim ó:

Uma vez grelhadas todas as fatias (tenha em mente que você vai precisar de 2 para cada quadradinho, ok?) e, se o seu recheio estiver pronto, já dá para montar.

Como disse, eu usei um recheio de carne moída picante, que nada mais é do que um refogado de carne moída bem temperado com alho, cebola, páprica picante, pimenta dedo de moça, sal e azeitona preta. É bem básico e você pode fazer a carne do seu jeito. O pulo do gato é deixar o recheio mais sequinho, sem líquido ok?

Agora pra montar o quadradinho você usa duas fatias de berinjelas dispostas em formato de X e coloca uma colherada no recheio no meio, assim:

Pronto, agora é só fechar o quadradinho cruzando as pontas:

O resultado é este:

Para finalizar eu fui de mussarela, rodela de tomate e uma folhinha de manjericão só para perfumar. O queijo não pode ser muuuuito porque derrete e escorre.

Ficou assim:

Daí é só ir fazendo os quadradinhos, quantos você quiser, e colocando uma travessa ligeiramente untada com azeite. Se preferir, pode forrar a travessa com molho de tomate (ou branco, de repente) ok? Aliás, se você quiser, pode também usar molho de tomate por cima, no lugar do tomate – já fiz versões assim e também fica ótimo.
A receita é versátil e você vai fazendo do jeito que quiser. Por aqui já rolou com recheio de shiitake e molho de queijo por cima, com recheio de ricota e nozes, com franguinho desfiado com cenoura ralada… dentro do quadradinho você bota o que quiser.

Depois, é só levar ao forno baixo pré aquecido. Se você estiver usando molho também á rapidinho porque tudo já está cozido, é só mesmo o tempo do queijo derreter ou da rodela de tomate amaciar ligeiramente.

Aí é só servir. Eu sirvo como prato único, acompanhado por uma salada verde, mas de repente pode ser uma entrada ou um acompanhamento para um grelhado.

Fácil né? Que tal testar e me mostrar o resultado lá no Instagram? Use a hashtag #PimentaNoReino pra eu poder acompanhar (ou marque @faby_zanelati). Fechado? ;)

(antes do forno)

(depois do forno)

 

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Bolo de tapioca com coco

Bolo de tapioca com coco

Mantendo essa linha fitness que se instalou por aqui (cof, cof, cof) hoje tem Bolo de Tapioca e Coco, daqueles bem gostosinhos para acompanhar um café fresco.

***
– Ué Fabiana, mas desde quando bolo é light?
– Uai gente, mas tapioca é fitness (é só ver o Insta das minas da maromba) e coco é fruta. Ou seja, tá tudo certo ;)

***

A primeira coisa a fazer é hidratar a tapioca no leite – usei 200gr de farinha de tapioca granulada e 250ml de leite. Mistura e deixa a tapioca absorver todo o leite.

Bolo de tapioca com coco

Enquanto isso bata na batedeira 2 ovos até que dobrem de volume. Adicione 1 xícara de açucar e 50gr de manteiga derretida (já fria) e continue batendo até misturar bem.
Junte a tapioca hidratada, 1 xícara de coco fresco ralado, 100ml de leite de coco e bata pra misturar. Tire da batedeira e junte 1 colher (sopa) de fermento em pó. Misture bem e leve pra assar em forma untada e enfarinhada em forno médio pré aquecido por cerca de 40 minutos ou até dourar.

Esse bolo não é daqueles fofos, que crescem, ok?

Outra coisa importante é que essa quantidade de açucar é pra gente como eu, que não é chegada em coisas mega açucaradas. Se esse for o seu caso, sugiro acrescentar mais um tico de açucar.

Bolo de tapioca com coco

 

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Chips de figo

Calma. Primeiro vou ter que tirar um pó aqui desse blog porque né, faz tempo que ninguém aparece por aqui. Tô sumida, não nego, mas foi a vida que me apertou um pouco ;) Tô voltando devagar e hoje vai ser só pra dar uma dica, já que nem chega a ser uma receita.

O outono chegou e os figos estão lindos, docinhos e suculentos. É das poucas frutas que eu realmente gosto e, embora seja um tantinho alérgica a eles, não resisto a uma caixinha.
Uma coisa que gosto muito é usá-los na salada – fresco, assado com mel ou grelhado. Ele também vira uma entradinha charmosa quando recheado com queijos potentes como o de cabra ou os de mofo azul (amo roquefort com figo!) e também vai muito bem no risoto.

Nessa versão eles viraram chips crocantes para comer com uma saladinha ou pra acompanhar um grelhado. O preparo é tão simples! Basta cortar os figos em rodelas fininhas e levar ao forno médio pré aquecido em assadeira forrada com silpat. Eu gosto de jogar um salzinho por cima (esse é sal do Himalaia fino, da Temperos Web, que eu super recomendo), mas fica bom só com a doçura da fruta também.

No forno ele fica até dourar, coisa de uns 20 minutos mais ou menos. Depois, é preciso esperar esfriar um pouco para retirá-los com cuidado do silicone.

Ah! Uma coisa que combina MUITO com figo é balsâmico. Eu usei uma colher de creme de balsâmico com geleia de cabernet sauvignon da Casa de Madeira para regar a salada de folhas, pepino, dedo de moça e amêndoas.


Frutas na salada. Taí uma combinação que eu adoro <3

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Ricota grelhada com tomate e manjericão

Nunca antes na história essa que vos escreve comeu tanta ricota! Sério, depois que comecei a fazer ricota caseira (já mostrei aqui ó) tenho usado MUITO em diversos pratos no dia a dia. Por ser neutra e levinha, ela tem virado ótimas receitas, como essa daqui, grelhada. Eu sei, ricota é aquela coisa sonsa e tal, mas você precisa começar a olhar pra ela com outros olhos. Ela super funciona como coringa e pode ficar saborosa sim!

A ideia veio do Jamie Oliver anos atrás e foi meu marido quem começou a fazer (em ocasiões especiais, que é só quando ele cozinha, rs). Daí eu fui dando meus pulos, meus pitacos e hoje em dia rola bastante essa versão grelhada em casa. Um alternativa leve, saborosa e facílima de fazer – o que mais a gente pode querer? ;)

Em uma tigela misturo um pouco mais de 1/2 xícara de ricota, 1 ovo, 2 colheres (sopa) mais ou menos de aveia em flocos finos, 1 punhado de amêndoas laminadas, raspas de laranja (ou limão siciliano), mexo tudo e tempero com sal, pimenta, noz moscada ralada na hora e cebolinha (mas vale qualquer erva de sua preferência). Daí é só chegar no ponto em que você consiga modelas com as mãos (ligeiramente untadas com azeite) e formar uma espécie de bolinho achatado – importante que não fique muito fininho, ok?

Em uma frigideira aquecida vai um fio de azeite. É só colocar a ricota já moldadinha e deixar grelhar, sem mexer por um tempo, até que você perceba que dourou. Daí, com uma espátula e bastante cuidado é só virar e grelhar do outro lado também. O lance é deixar douradinho.

Por cima eu coloco tomates sem pele (quando eu tenho paciência para retirá-la) e sem semente, cortado em cubinhos, temperados com 1 pitada de açucar e 1 de sal, ligeiramente refogado em azeite e alho. Jogo rápido, sem transformar o tomate em molho. Pra finalizar, manjericão fresco. Ah! Funciona super bem também com um molho pesto bem refrescante por cima, nas versões agrião ou coentro por exemplo.

Para acompanhar, uma salada e um delicioso suco detox (hahaha, brinks!).

Ando tão light.

 

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Cambuci recheada

Já contei que aqui em casa diminuímos consideravelmente o consumo de carne, né? Pois é, e uma das consequências disso (além da economia$) é o exercício da criatividade. Em casa adoramos verduras e legumes, mas admito que às vezes é preciso ser criativo para não cair na armadilha fácil do refogadinho (que eu adoro também mas né, não todo dia). Um dos truques que mais lanço mão é o de rechear legumes.

Rechear não tem muito erro. Eu geralmente uso o que tenho disponível e quase sempre a fórmula queijo + qualquer outra coisa funciona que é uma beleza. Nos queijos dá para usar diversos tipos – do minas frescal (que eu uso muito), ricota, cottage, mascarpone e afins até cremes prontos, como os de ricota, que são uma mão na roda também. Enfim, toda essa prosa para dizer que vale a pena botar a cachola pra funcionar, vasculhar a geladeira e criar pratos recheados lindos e saborosos, como essa Cambuci assada e recheada com ricota e tâmaras.

Para o recheio usei cerca de 1/2 xícara de ricota – a quantidade varia de acordo com a quantidade de pimentas e do tamanho delas, as minhas eram grandinhas e usei apenas quatro – e quatro tâmaras picadas em cubinhos pequenos. Temperei com sal, pimenta, um fio de azeite e misturei bem. Juntei pimenta dedo de moça sem semente picadinha (uma lasquinha só) e cebolinha picada e estava pronto o recheio.

Retirei as sementes de dentro da cambuci e recheei com a ricota. Coloquei em uma assadeira e levei ao forno médio pré aquecido até dourar ligeiramente (gosto dela com uma certa crocância ainda). Servi com saladinha de folhas e mussarela de búfala.

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Ceviche de lichia

Ceviche de lichia

2017 tá pegando fogo! Não é nem só o verão, que chegou com tudo, mas a vida também anda on fire por aqui. Se é tempo de pisar em brasa, que pelo menos a comida seja refrescante, como esse Ceviche de Lichia.

Tá, ok. Eu sei que não é um ceviche, que não tem leche de tigre, que os peruanos e chilenos vão ficar de mal, mas esqueçam a “releitura” e foquem na receita porque é muito, muito gostoso. O crédito é do chef Olivier Anquier e dessa vez eu não mexi em nada(*), vejam.

  • 500g de lichias
  • 4 unidades de limão tahiti
  • 1/2 maço de coentro fresco
  • 2 cebolas roxa
  • 10 tomates cerejas
  • 1 pimenta dedo-de-moça
  • 1 lata de leite de coco
  • Sal (a gosto)
  • Pimenta do reino (a gosto)
  • erva cidreira
  1. Descasque e corte as lichias em lâminas e tempere com o sal e a pimenta.
  2. Corte a cebola finamente em tiras.
  3. Corte os tomates em 4 pedaços.
  4. Faça um suco com os limões e reserve.
  5. Misture a cebola, o suco de limão, o leite de coco, as lichias em fatias, a pimenta dedo-de-moça picada, a erva cidreira picada em fatias finíssimas (usei bem poquinho), o coentro e deixe marinando.
  6. Assim que marinar, sirva em seguida

(*) mentira, usei tomate sem semente em cubinhos porque não tinha o cereja ;)

Aproveite que as lichias estão lindas e abundantes (tem até no farol na rua!) e se jogue!

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Moqueca de pupunha

Salve, gente! Feliz 2017 para todos! Passaram bem as Festas? Tem mais alguém aí empapuçado de pernil, tender e peru, como eu? Gente, é muito assado na vida da pessoa em dezembro! Precisando dar uma aliviada, apostei numa versão vegetariana de moqueca que tem a cara da estação, feita com pupunha e cogumelos. Vamos sair do looping do porco? ;) Vem comigo…

Pra começar, refoguei em azeite alho e cebola até dourar. Juntei 1 cm mais ou menos de gengibre ralado, 1 cenoura cortada em pedaços grandes, 1/2 pimentão verde, um punhado de vagem (também em pedaços grandes), 2 tomates picados e 2 toletes de palmito pupunha fresco cortado em rodelas grossas. Mexi bem e comecei a temperar: sal, pimenta calabresa, açafrão, uma pitada de páprica, uma folha de louro e um pouco de água para começar a cozinhar. Não precisa ser muita água porque a ideia é manter tudo al dente, ok? Mexe vez ou outra, tampa e em uma frigideira com um fio de azeite coloque o cogumelo paris fresco cortado de fatias grossas com uma pitada de sal. Refogue um pouco e reserve.

Quando o pupunha e a cenoura estiverem macios, traga o cogumelo para a panela, mexa e acrescente mais ou menos 1/2 xícara de leite de coco. Acerte o sal, junte um punhado de pimenta biquinho (eu uso a dedo de moça, mas estava sem) e finalize com coentro fresco.

Providencie um arroz branco fresquinho e se jogue – na moqueca e em 2017! Vai ser lindo, ambos! <3

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