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Sopa de abóbora assada com especiarias

Quem aí toma sopa até no verão levanta a mão! o/

Pra mim não tem estação ou refeição certa para uma boa pratada de sopa. Amo. Pode ser de qualquer legume, com ou sem carne, versão caldinho, creminho, o que for eu traço. Tenho paixão por canja, sopa de feijão e aquele bom e velho minestrone. Só que as vezes o tempo é curto demais e uma sopa que sempre quebra um galho e é super prática é essa de abóbora com especiarias.

O truque, se é que se pode chamar assim, é cortar a abóbora e levar pra assar. Disponha os pedaços de abóbora na assadeira e tempere com especiarias a seu gosto. Eu uso sal, pimenta, cominho, canela em pau (só para perfumar). Cobre com papel alumínio e leva ao forno pré aquecido até que ao espetar a pontinha da faca, a abóbora esteja macia.

Depois, é só retirar a polpa assada com a ajuda de uma colher e reservar.

Em uma panela levo cebola e alho para dourar em um fio de azeite. Junto um pedaço de gengibre ralado e a polpa da abóbora assada e um pouco de caldo de legumes. Tem que misturar e deixar cozinhar um pouco, até começar a engrossar. Quando está no ponto que eu gosto, acerto o tempero, junto um pouquinho de noz moscada ralada na hora e uso o mixer direto na panela para deixá-la mais lisinha e homogênea, mas nada impede de serví-la mais rústica (quando a preguiça bate forte, vou de rústica) ou de usar o liquidificador.

Na hora de servir, croutons, iogurte, azeite e pimenta do reino moída na hora são ótimos para finalizar.

Dá para fazer a mesma sopa substituindo a abóbora por inhame, beterraba, cenoura, batata doce e mandioquinha, todas igualmente deliciosas.

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Salada Oriental

Voltei. Vocês também estão sendo sugados por uma máquina que tem feito o tempo correr absurdamente rápido e descontrolado? Ou será que estou envelhecendo e a sensação do tempo está diferente agora? #reflexões, rs. Teorias sobre o tempo à parte, estou de volta e hoje trago uma maravilhosidade para este blog – uma salada deliciosa que minha amiga Luciana Betenson preparou em nosso Natal antecipado (sim, já tivemos ceia de Natal esse ano – no comecinho de novembro) (eu não disse que tem uma máquina do tempo sugando a gente?) e que já virou top na minha cozinha.

Eu amo repolho mas se você não curte pode substituí-lo por acelga ok? Vamos lá.

Corte 2 repolhos brancos (pequenos/médios) em tiras beeeeeem fininhas e 1 xícara (chá) de cebolinha. Reserve.

Quebre com as mãos um pacote de macarrão instantâneo (Miojo, né gente?). Leve uma frigideira ao fogo com 2 colheres (sopa) de manteiga, 1/3 xícara (chá) de gergelim branco, 1/2 xícara (chá) de amêndoas em lascas, deixe fritar um pouco e junte o macarrão já quebradinho. Apure na frigideira até ficar dourado e crocante. Retire do fogo e deixe esfriar.

Prepare o molho:
Leve ao fogo 1/4 xícara (chá) de shoyu, 1/4 xícara (chá) de azeite e óleo de gergelim (na proporção que você gostar mais – lembrando que o óleo de gergelim dá aquele sabor oriental bem característico, então use como preferir), 2 colheres (sopa) açucar mascavo e 1 colher (chá) de sal. Misture tudo e deixe no fogo até o açucar derreter. Retire do fogo e deixe esfriar.

Agora é só montar a salada numa travessa bem bacana. Junte o repolho e a cebolinha, o macarrão frito e tempere com o molho. Rende bastante mas o repolho murcha depois de temperado. Sirva a salada assim que temperar.

Obs: Na minha versão acrescentei passas brancas pq né, #freeuvapassa. Aceitem <3

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Geleia de maracujá

Se engana quem pensa que geleia é coisa só pra comer com torrada e pão! Geleia é uma ótima opção pra variar diversos pratos salgados – vai super bem com carnes grelhadas, no peixe e, acrescentada no molho da salada, dá um sabor todo especial e agridoce. Essa versão caseira é feita com a entrecasca do maracujá e é facílima de preparar.

A receita vem da minha amiga Rachel Chamusca que publicou essa delícia em sua timeline e que, quando eu disse que ia fazer,  logo me avisou: “você vai amar o perfume que invade a casa, enquanto a geleia cozinha em fogo baixo, loura”. Chelzinha do céu, você tinha TODA razão!
Então, vamos olhar pra geleia com mais carinho e produzir nossa própria e arrasadora versão maracujá que, além de perfumada e gostosa, ainda aproveita a fruta praticamente inteira, e isso a gente gosta muito não é mesmo?

O primeiro passo é descascar 3 maracujás (usei o azedo, o doce que está na foto foi só pra fazer firula), tirando só a partezinha amarela, tentando descascar fininho. Corte-os ao meio, retire as sementes e leve para o liquidificador com mais ou menos 1 copo de água, coe e reserve na geladeira. Eu coei o meu suco em uma peneira bem grossa, então o resultado tinha pintinhas da semente (achei lindo), mas se você preferir uma versão mais “limpinha” coe em peneira fininha ou em um pano limpo.

Retire a película interna da casca do maracujá – é fácil, só puxar que ela sai. Deixe a entrecasca bem limpinha, corte em pedaços grandes e leve ao fogo em uma panela de pressão com 2 copos de água. Cozinhe por 15 minutos. Abra a panela (depois de retirar a pressão), escorra e bata a entrecasca no liquidificador. O resultado é uma massa, que você vai levar à panela e acrescentar 1 xícara de chá de açucar para cada xícara que obter dessa massa (a quantidade de massa vai sempre depender do tamanho dos maracujás).  Junte o suco reservado, mexa e deixe no fogo baixo até reduzir, em panela destampada. Tome cuidado porque quando ela já está bem reduzida, pode espirrar um pouco.

Agora, pega aqui a dica da Chel: “A pectina da entrecasca deixa o doce com a maravilhosa consistência de geléia!”. Garota esperta! <3

Use sua geleia para acompanhar aquele filé de peixe ou a carne grelhada. No molho da salada, junte 1 colher de chá ao azeite e ao limão (ou vinagre) e ganhe uma camada delícia de sabor na saladinha do dia a dia. Ou, abuse das torradinhas ou panquecas americanas e deixe o café da manhã ou lanche ainda mais gostoso.


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Chutney de tomate

A receita hoje tem origem na Índia e um pezinho na Itália. O chutney é um molho agridoce com especiarias (e às vezes também picante) de origem indiana pelo qual eu sou doida. A versão mais conhecida é de manga mas dá pra fazer com várias frutas, inclusive tomate. Aqui usei o italiano, beeem maduro, ótimo para aproveitar aqueles que já estão com os dias (ou horas) contados. O chutney vai bem com queijos, carnes, embutidos, vira uma base de molho incrível para o peito de frango em cubinhos e vai até (e muito bem) no hambúrguer – inclusive foi o destino deste potinho da foto ;)

A primeira coisa a fazer é tirar a pele dos tomates (já mostrei um jeito fácil aqui ó) – 1 kg de tomate rende um pote pequeno (cerca de 300gr) de chutney. Já sem a pele, corte o tomate em cubos e pode manter a semente se quiser.

Em uma panela refogue uns 4 dentes de alho amassados e uma cebola roxa grande picada em um fio de azeite. Quando dourar acrescente o tomate e mexa. Agora é hora de juntar mais ou menos 1 colher (sopa) de gengibre ralado, 1 pimenta dedo de moça (sem sementes) picadinha, 1 xícara de vinagre de arroz, 1 xícara de açucar mascavo, 1/2 xícara de açucar branco, uma pitada de sal e umas pitadas de: cravo em pó, canela, cominho e pimenta do reino, tudo a gosto. Lembrando que é bom adicionar as especiarias aos poucos e ir provando. Mexa bem, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar e reduzir por uns 50 minutos. Dependendo do tomate, será preciso acrescentar água durante o processo. Neste meu eu não precisei acrescentar pq o tomate soltou bastante líquido, mas se o seu não soltar vá juntando um pouco de água quando for preciso.

A ideia é que ele reduza e vire um molho grosso, encorpado. Daí é você quem decide – se quiser uma versão mais rústica, sirva desse jeito, ou, para uma versão mais delicada, use o mixer ligeiramente. Quando ele estiver bem reduzido, desligue o fogo e deixe esfriar.

Depois de frio, guarde em recipiente de vidro esterilizado e com fechamento hermético e mantenha em geladeira. Dura umas duas semanas, mas sempre acaba antes ;)

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Bolo encharcado de laranja

Primeiramente, salve Rita Lobo!
Vem dela a receita desse bolo que entrou para o top 5 da vida confeiteira dessa que vos escreve. Bolo sem farinha de trigo, sem fermento, molhadinho, bom pra comer gelado… esse bolo é ~diferentão~ mas, até por isso, é de comer rezando.

Como a Rita não falha nunca, segui a risca a receita e posso garantir: não tem erro.
Ah! A dica preciosa é: faça no dia anterior que for servir. É, eu sei que complica um pouco, mas o resultado compensa – o bolo vira uma esponja e absorve toda a calda (daí o “bolo encharcado”, captou?). Pode servir em temperatura ambiente ou geladinho. Também pode acompanhar com um chantilly batido… e ó, bolo que faz bonito em sobremesa. Vai com fé!

Para o bolo

  • 8 ovos
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 ¾ xícara (chá) de farinha de amêndoas (cerca de 200 g)
  • raspas de 2 laranjas
  • 2 colheres (chá) de canela em pó
  • manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar a forma (*)

Para a calda e montagem

  • 2 xícaras (chá) de caldo de laranja peneirado
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 laranja em gomos para decorar

Modo de preparo

Do bolo

  1. Preaqueça o forno a 180 ºC (temperatura média). Unte com manteiga uma fôrma redonda, de fundo removível e 24 cm de diâmetro. Polvilhe com farinha de trigo, chacoalhe e bata sobre a pia para retirar o excesso.
  2. Numa tigela pequena, quebre um ovo de cada vez, transferindo a claras para a tigela da batedeira e as gemas para outra tigela grande – se um ovo estiver estragado, você não perde a receita.
  3. Junte às gemas o açúcar, a canela, as raspas de laranja e misture bem com o batedor de arame até formar um creme. Reserve.
  4. Na batedeira, bata as claras até o ponto de neve: comece em velocidade baixa, quando espumar aumente a velocidade gradualmente até ficar firme.
  5. Misture a farinha de amêndoas ao creme de gemas. Acrescente ⅓ das claras em neve e misture bem com a espátula para incorporar. Junte o restante das claras e misture delicadamente com a espátula, fazendo movimentos circulares, de baixo para cima, mas sem demora – o bolo não leva fermento, é o ar das claras em neve que vai dar leveza e fazer a massa crescer.
  6. Transfira a massa do bolo para a fôrma e leve ao forno para assar por cerca de 40 minutos. Para verificar espete um palito no centro: se sair limpo está pronto, caso contrário deixe assar por mais alguns minutos. Enquanto o bolo assa, prepare a calda.
  7. Retire do forno e deixe o bolo esfriar completamente antes de desenformar, a massa é delicada e pode quebrar – como não leva farinha nem fermento, o bolo murcha levemente ao sair do forno, não se assuste é assim mesmo. Depois que absorver a calda, ele incha novamente.
  8. Obs: caso não encontre a farinha de amêndoas, compre 200 g de amêndoas sem pele e bata, aos poucos, no processador (ou liquidificador) até formar uma farinha.

Da calda e montagem

  1. Numa panela pequena, misture o açúcar com o caldo de laranja. Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar até ferver e todo o açúcar dissolver. Transfira a calda para uma tigela e deixe em temperatura ambiente para esfriar.
  2. Assim que estiver frio, abra e retire o aro da fôrma; cubra o bolo com um prato e vire de uma só vez para desenformar. Com cuidado, passe uma faquinha para descolar o fundo da fôrma. Desvire o bolo num prato de bolo fundo (ou com borda alta) – lembre-se que esse bolo é encharcado, com muita calda.
  3. Fure toda a superfície do bolo com um palito de dentes e, com paciência, vá regando toda a calda sobre a massa e laterais do bolo – dê intervalos para que o bolo possa absorver a calda. O bolo leva cerca de 4 horas para absorver toda a calda e ficar encharcado. Decore com os gomos de laranja e sirva a seguir.
  4. Obs: se preferir, deixe o bolo absorver toda a calda de um dia para o outro na geladeira. Ele fica ainda mais gostoso!

(*) para uma versão sem glúten use farinha de arroz ou de amêndoas para polvilhar a forma.

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Trufas de tâmaras, tahine e cardamomo

Antes de começar preciso avisar que os puristas, doceiros e aqueles que acreditam no poder salvador do chocolate ficarão meio de mal de mim depois dessa receita. Também sei que vai parecer coisa da filha do Gil, mas… me dá uma chance? ;)

Essa receita foi inspirada em um post no Instagram da Nadia, uma iraquiana que vive na Inglaterra e tem um blog escândalo de lindo. Uma trufa zero açucar que me encheu os olhos e me deixou intrigada – tahine? na trufa? A única maneira de saber se era bom era testando, e foi isso que fiz. Desde então, acabei alterando um pouco a receita e hoje trago a versão final, uma opção bem gostosinha para quem reduziu ou cortou açucar ou apenas para quem não quer jacar loucamente durante a semana. Eu, avessa a doces e não tão fã de chocolate, curti. Abra sua mente e vem comigo…

Para a base da trufa você vai levar ao processador: 200gr de grão de bico cozido e escorrido (usei o de caixinha), 1 xícara de tâmaras sem caroço (se ela estiver durinha, deixe de molho em água fervente por 15 minutos antes) e 4 colheres (sopa) de tahine (pasta de gergelim). Basta processar até obter uma massa homogênea.
Coloque a massa obtida em uma tigela e junte 2/4 xícara de farinha de aveia, 4 colheres (sopa) de cacau em pó e 1/2 colher (chá) de cardamomo em pó e misture bem. Usei um tico de nibs de cacau, mas é opcional e só para quem curte um amarguinho (eu!).

***
um alerta amigão:
Como você notou, essa trufa não tem açucar e, portanto, não é doce. O doce dela vem da tâmara e só. Então, se você espera aquela doçura de uma trufa, talvez essa receita não seja pra você. Porém, se quiser dar uma chance mas preferir algo um pouco mais doce, acrescente um bocadinho de açucar de coco ou use um chocolate em pó meio amargo ou normal. Aqui usei cacau, que também é zero açucar.
Depois não diga que não avisei, ok? ;)

***

Voltando à trufa. Com a massa bem homogênea modele as bolinhas e finalize passando pelo cacau em pó (ou chocolate em pó, se estiver usando).
A finalização também rola com castanha triturada (na da foto usei amêndoa mas pode ser nozes, pistache, avelã), coco ralado, nibs de cacau triturado (para os ousados) e até mesmo gergelim, como na receita original da Nadia.

Fácil, não é? Gosto dela geladinha mas vai bem em temperatura ambiente, acompanhando o cafezinho ou até numa sobremesa para o pessoal mais fitness (que não é o meu caso, cof, cof, cof).

Quem fizer volta aqui pra me contar o que achou?
#trufa #zeroaçucar #chocolatefitness 

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Couve flor picante assada

Minha última descoberta é que deram um  nome para minha fase de vida atual: sou uma reducitariana e nem sabia. Isso quer dizer que pertenço ao grupo de pessoas que não deixaram de comer carne mas reduziram bastante o consumo – no meu caso, a carne ficou restrita apenas ao finais de semana. E como por aqui não substituímos carne por PTS (que eu adoro) acabamos focamos bastante nos vegetais e em novas maneiras de prepará-los. E tem rolado tanta coisa gostosa! Uma delas é essa couve flor, feita no forno e tão fácil que dá até vergonha chamar de receita.

Precisa cortar a couve flor em fatias médias. Não se preocupe porque alguns floretes acabam desmanchando, não tem problema. Depois essas fatias são lambuzadas ligeiramente com azeite e temperadas com sal e pimenta. Em um pratinho vai fubá (o suficiente para empanar a quantidade de couve flor que você está preparando), sal, pimenta e páprica picante a gosto. Mistura tudo e passa as fatias de couve flor nessa misturinha, dos dois lados, pressionando levemente para “empanar”. Numa assadeira forrada com papel manteiga untado com um fio de azeite, é só acomodar a couve flor, regar com um pouquinho mais de azeite e levar ao forno pré aquecido 180C até dourar – vire no meio do processo para dourar os dois lados.

Para acompanhar preparei um molhinho com iogurte, azeite, mel, sal e pimenta.

Viu? Couve flor não vira só salada, gratinado e fritura não. Ter virado reducitariana me mostrou uma infinidade de possibilidades nos vegetais e cada dia eu me apaixono mais por eles.

E você, tem um jeito gostoso de preparar couve flor? Conta aí ;)

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Chips de figo

Calma. Primeiro vou ter que tirar um pó aqui desse blog porque né, faz tempo que ninguém aparece por aqui. Tô sumida, não nego, mas foi a vida que me apertou um pouco ;) Tô voltando devagar e hoje vai ser só pra dar uma dica, já que nem chega a ser uma receita.

O outono chegou e os figos estão lindos, docinhos e suculentos. É das poucas frutas que eu realmente gosto e, embora seja um tantinho alérgica a eles, não resisto a uma caixinha.
Uma coisa que gosto muito é usá-los na salada – fresco, assado com mel ou grelhado. Ele também vira uma entradinha charmosa quando recheado com queijos potentes como o de cabra ou os de mofo azul (amo roquefort com figo!) e também vai muito bem no risoto.

Nessa versão eles viraram chips crocantes para comer com uma saladinha ou pra acompanhar um grelhado. O preparo é tão simples! Basta cortar os figos em rodelas fininhas e levar ao forno médio pré aquecido em assadeira forrada com silpat. Eu gosto de jogar um salzinho por cima (esse é sal do Himalaia fino, da Temperos Web, que eu super recomendo), mas fica bom só com a doçura da fruta também.

No forno ele fica até dourar, coisa de uns 20 minutos mais ou menos. Depois, é preciso esperar esfriar um pouco para retirá-los com cuidado do silicone.

Ah! Uma coisa que combina MUITO com figo é balsâmico. Eu usei uma colher de creme de balsâmico com geleia de cabernet sauvignon da Casa de Madeira para regar a salada de folhas, pepino, dedo de moça e amêndoas.


Frutas na salada. Taí uma combinação que eu adoro <3

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Ricota grelhada com tomate e manjericão

Nunca antes na história essa que vos escreve comeu tanta ricota! Sério, depois que comecei a fazer ricota caseira (já mostrei aqui ó) tenho usado MUITO em diversos pratos no dia a dia. Por ser neutra e levinha, ela tem virado ótimas receitas, como essa daqui, grelhada. Eu sei, ricota é aquela coisa sonsa e tal, mas você precisa começar a olhar pra ela com outros olhos. Ela super funciona como coringa e pode ficar saborosa sim!

A ideia veio do Jamie Oliver anos atrás e foi meu marido quem começou a fazer (em ocasiões especiais, que é só quando ele cozinha, rs). Daí eu fui dando meus pulos, meus pitacos e hoje em dia rola bastante essa versão grelhada em casa. Um alternativa leve, saborosa e facílima de fazer – o que mais a gente pode querer? ;)

Em uma tigela misturo um pouco mais de 1/2 xícara de ricota, 1 ovo, 2 colheres (sopa) mais ou menos de aveia em flocos finos, 1 punhado de amêndoas laminadas, raspas de laranja (ou limão siciliano), mexo tudo e tempero com sal, pimenta, noz moscada ralada na hora e cebolinha (mas vale qualquer erva de sua preferência). Daí é só chegar no ponto em que você consiga modelas com as mãos (ligeiramente untadas com azeite) e formar uma espécie de bolinho achatado – importante que não fique muito fininho, ok?

Em uma frigideira aquecida vai um fio de azeite. É só colocar a ricota já moldadinha e deixar grelhar, sem mexer por um tempo, até que você perceba que dourou. Daí, com uma espátula e bastante cuidado é só virar e grelhar do outro lado também. O lance é deixar douradinho.

Por cima eu coloco tomates sem pele (quando eu tenho paciência para retirá-la) e sem semente, cortado em cubinhos, temperados com 1 pitada de açucar e 1 de sal, ligeiramente refogado em azeite e alho. Jogo rápido, sem transformar o tomate em molho. Pra finalizar, manjericão fresco. Ah! Funciona super bem também com um molho pesto bem refrescante por cima, nas versões agrião ou coentro por exemplo.

Para acompanhar, uma salada e um delicioso suco detox (hahaha, brinks!).

Ando tão light.

 

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Cambuci recheada

Já contei que aqui em casa diminuímos consideravelmente o consumo de carne, né? Pois é, e uma das consequências disso (além da economia$) é o exercício da criatividade. Em casa adoramos verduras e legumes, mas admito que às vezes é preciso ser criativo para não cair na armadilha fácil do refogadinho (que eu adoro também mas né, não todo dia). Um dos truques que mais lanço mão é o de rechear legumes.

Rechear não tem muito erro. Eu geralmente uso o que tenho disponível e quase sempre a fórmula queijo + qualquer outra coisa funciona que é uma beleza. Nos queijos dá para usar diversos tipos – do minas frescal (que eu uso muito), ricota, cottage, mascarpone e afins até cremes prontos, como os de ricota, que são uma mão na roda também. Enfim, toda essa prosa para dizer que vale a pena botar a cachola pra funcionar, vasculhar a geladeira e criar pratos recheados lindos e saborosos, como essa Cambuci assada e recheada com ricota e tâmaras.

Para o recheio usei cerca de 1/2 xícara de ricota – a quantidade varia de acordo com a quantidade de pimentas e do tamanho delas, as minhas eram grandinhas e usei apenas quatro – e quatro tâmaras picadas em cubinhos pequenos. Temperei com sal, pimenta, um fio de azeite e misturei bem. Juntei pimenta dedo de moça sem semente picadinha (uma lasquinha só) e cebolinha picada e estava pronto o recheio.

Retirei as sementes de dentro da cambuci e recheei com a ricota. Coloquei em uma assadeira e levei ao forno médio pré aquecido até dourar ligeiramente (gosto dela com uma certa crocância ainda). Servi com saladinha de folhas e mussarela de búfala.

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Ceviche de lichia

Ceviche de lichia

2017 tá pegando fogo! Não é nem só o verão, que chegou com tudo, mas a vida também anda on fire por aqui. Se é tempo de pisar em brasa, que pelo menos a comida seja refrescante, como esse Ceviche de Lichia.

Tá, ok. Eu sei que não é um ceviche, que não tem leche de tigre, que os peruanos e chilenos vão ficar de mal, mas esqueçam a “releitura” e foquem na receita porque é muito, muito gostoso. O crédito é do chef Olivier Anquier e dessa vez eu não mexi em nada(*), vejam.

  • 500g de lichias
  • 4 unidades de limão tahiti
  • 1/2 maço de coentro fresco
  • 2 cebolas roxa
  • 10 tomates cerejas
  • 1 pimenta dedo-de-moça
  • 1 lata de leite de coco
  • Sal (a gosto)
  • Pimenta do reino (a gosto)
  • erva cidreira
  1. Descasque e corte as lichias em lâminas e tempere com o sal e a pimenta.
  2. Corte a cebola finamente em tiras.
  3. Corte os tomates em 4 pedaços.
  4. Faça um suco com os limões e reserve.
  5. Misture a cebola, o suco de limão, o leite de coco, as lichias em fatias, a pimenta dedo-de-moça picada, a erva cidreira picada em fatias finíssimas (usei bem poquinho), o coentro e deixe marinando.
  6. Assim que marinar, sirva em seguida

(*) mentira, usei tomate sem semente em cubinhos porque não tinha o cereja ;)

Aproveite que as lichias estão lindas e abundantes (tem até no farol na rua!) e se jogue!

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