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Panquequinhas de ricota e espinafre

receita de oanqueca de ricota e espinafre

Panquequinhas são um desses pratos coringas que você consegue preparar basicamente com qualquer vegetal que esteja à mão e que, com o tempo, você acaba fazendo até de olhos fechados. Elas são ótimas para um almoço ligeiro, para variar o PF do dia-a-dia e até pra fazer bonito em um dia mais festivo. A base pode levar farinha, como eu já ensinei aqui, ou pode ser como essa, com ricota. Essa versão, super levinha, fica perfeita com espinafre mas brilha também com escarola, cenoura, beterraba, brócolis… eita que versátil!

Para fazer 4 panquequinhas pequenas eu usei 1 xícara de ricota fresca amassada, 1/2 xícara de espinafre picadinho (o meu era uma sobra, já refogado, mas você pode fazer com ele apenas passado pela água fervente e escorrido), 1 ovo, 1/2 xícara de queijo parmesão ralado, sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora.

receita de panqueca de ricota com espinafre

Segredo não tem – é só misturar os ingredientes até que você consiga, com as mãos úmidas, moldar um disco com a massa. Se for preciso, junte mais ricota ou um tico de farinha de trigo, apenas o suficiente para conseguir moldar, e se a massa precisar de mais umidade, pode acrescentar uma colher de cream cheese ou requeijão.

Em uma frigideira antiaderente regada com um fio de azeite basta grelhar as panquequinhas de um lado e depois de outro. Na hora de virá-las, certifique-se que elas estejam firmes e use uma espátula para ajudar.

receita de panqueca

Aqui eu servi com tomates refogados com cebola, que também era o que eu tinha de sobra, mas é só uma graça porque a panqueca sozinha já dá conta do recado e fica deliciosa na companhia de uma saladinha fresca.

Já sabe, né? Tem mais pratos ligeiros lá no meu Instagram @faby_zanelati. Aparece lá!

Xoxo,
Faby

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Torta de iogurte e vegetais

Incluir vegetais na refeição é coisa fácil aqui em casa. Praticamente deixamos de consumir carne durante a semana, então os vegetais são protagonistas nas receitas do dia a dia. Só que eu gosto de variar bastante no preparo. Além das saladonas, refogadinhos e legumes recheados, eu também gosto da opção torta. A massa é daquelas rápidas, batidas à mão, e leva iogurte, super levinha e com um truque bacana: todas as medidas são as mesmas do potinho de iogurte. Fácil, han?

Em uma tigela quebre 3 ovos e coloque 1 pote de iogurte natural. Mexa bem e acrescente a mesma medida do pote de leite. Junte também 1/2 pote de azeite e 1 pote de queijo parmesão ralado. Misture. Acrescente 3 potinhos de farinha de trigo, de uma a uma, mexendo bem. Tempere com sal (1 colher chá mais ou menos) e pimenta. Coloque 1 sachê de fermento biológico seco e misture novamente.

Agora, os legumes ficam por tua conta. A medida é cerca de dois potinhos deles picados. No meu foi uma rapa da geladeira antes de receber os orgânicos da semana – foi cebola roxa, pimentão verde, pimenta biquinho, salsa, cebolinha, milho verde, azeitona e mais berinjela, abobrinha e cenoura, cortadas em tiras bem fininhas (uso um cortador daqueles bem baratinhos). Reservei um pouco dos vegetais para colocar por cima e o restante misturei na massa.

Coloquei em assadeira com papel manteiga untado e levei ao forno 180C pré aquecido por 45 minutos mais ou menos. Está bom quando passar pelo teste do palito.

Essa torta vira prato principal para servir com uma salada. Fica delícia tanto morna, quanto fria e de um dia para o outro fica gostosa para comer com azeite e sal.

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Torta de grão de bico com folha de beterraba

Aproveitar integralmente os alimentos é um dos pilares da minha cozinha caseira. Sou completamente contra desperdício e jogar comida fora é algo que me deixa passada, por isso vivo inventado receitas com cascas, folhas, talos… Tento não mandar nada pro lixo e numa dessas acontece um prato tão gostoso, mas tão gostoso, que nem parece nascido da teimosia de lavar, guardar e inventar um jeito de usar as folhas tão lindas que a maioria das pessoas simplesmente despreza.

Na minha compra semanal de orgânicos sempre tem cenoura, rabanete e beterraba com ramas e folhas e foi com essa última que fiz essa torta que ó, modéstia às favas, ficou um espetáculo. Eu prometo que vai ser fácil e que vai ser delícia, olha…

A massa leva apenas 3 ingredientes: grão de bico, tahine e azeite e tudo que você tem que fazer é processá-los até obter uma massa. Usei 200gr de grão de bico cozido e escorrido (pode ser o de lata) , 1 colher (chá) de tahine e um fio de azeite. Processei bem, juntei uma pitadinha de sal e a massa estava pronta.

Para o recheio, alho e cebola refogados em azeite até dourar. Juntei a folha de beterraba picadinha (tinha cerca de 1 1/2 xícara), 1 alho poró pequeno e palmito pupunha cortado em cubinhos (usei 4 rodelas). Temperei com sal e pimenta e cozinhei ligeiramente até que os talinhos das folhas estivessem macios, é jogo rapidíssimo.

Com a massa forrei o fundo e as laterais da forminha – as minhas são maiores que uma de empada comum e essa quantidade me rendeu 4 tortinhas. Coloquei o recheio, generoso, e forrei com mais massa.

torta_graodebico_4Levei ao forno (180C) pré aquecido e assei por 35 minutos. Tem que desenformar frio e com cuidado, porque a massa é bem delicada. Servi com uma “cobertura” de babaganush e gergelim e saladinha verde. Receitinha leve, econômica, sem glúten e vegana. Ó que maravilha?

Então, da próxima vez que você se deparar com aquele maço lindo de beterrabas com folhas, promete que vai lembrar de mim e dessa delicinha aqui? Temos um trato? ;)

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Lasanha de berinjela com creme de gorgonzola

Há quem diga que eu cozinho bem. Bom, se verdade ou não – afinal, gosto é uma coisa pessoal -, a mim só cabe aceitar e agradecer o elogio. Acredito que cozinha também é dom (coisa que pode até ser substituída pela técnica, não sem algum ônus) e sendo criada no meio de tantas ótimas cozinheiras, creio que acabei também sendo agraciada com ele. No entanto, tem uma coisa em mim que considero ainda mais legal do que ter uma noção do trato com as panelas… algo que costumo chamar de super poder (rs): raramente eu perco um ingrediente. Se ele está perto da hora derradeira, pimba! Sempre acho um jeito de aproveitá-lo. E, mais do que isso, essas são quase sempre as oportunidades em que consigo deixar minha criatividade mais solta. Nessas horas eu perco aquele medinho de errar, sabe? Me jogo. Às vezes dá certo, às vezes não. Dessa vez, deu :)

Tinha um pedaço de gorgonzola morrendo na geladeira e eu, confesso, não sou a maior fã do mofo azul. Até gosto de beliscar com um vinho e tal, mas nem sempre gosto dele em receitas quentes. Para mim, o segredo para usá-lo é acrescentar outro ingrediente que o suavize um pouco. Foi o que fiz aqui: processei um pedaço de gorgonzola (coisa de 1/2 xícara) com creme de ricota – o suficiente para conseguir uma pasta homogênea, que temperei com sal e pimenta.

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Essa pasta de gorgonzola foi o recheio das camadas de berinjela (previamente temperadas e grelhadas, como já falei aqui ó). Entre as camadas, também coloquei rodelas de tomate bem maduro. Finalizei com outra pastinha: dessa vez com creme de ricota e parmesão e dei o toque final com mais um pouco dele ralado.

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No forno pré aquecido (180C) é jogo rápido, já que nem tem que cozinhar nada. Basta esperar que o queijo doure e está pronto.

Pra quem tinha só um teco de gorgonzola, uma berinjela quase estragando e uns tomates que já estavam cantando pra subir, essa lasanha foi simplesmente o loosho. E como ficou boa!

lasanha_berinjela_gorgonzola1

Diz… é ou não é um super poder? ;)

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Tortinha de milho super fácil

Dar um fim digno para sobras não é só uma atitude econômica e sustentável. Essa atitude pode ser também a chance de você criar novas receitas, inventar novos pratos… Na minha casa esse é um exercício quase que diário. Aqui, nada se perde e tudo se transforma – e muitas vezes em algo delicioso. É o caso dessa tortinha, que foi inventada de última hora para aproveitar as espigas de milho cozidas que estavam passeando na geladeira e os restos de biscoito (ou bolacha, se você preferir, rs). Aqui, o que vale mesmo é a ideia que eu quero plantar aí na sua cachola. Use a sua criatividade e não jogue NUNCA comida fora! Se tiver algo sobrando aí, olha que delícia que você pode preparar para o lanche ou para o jantar…

Em uma panela refoguei alho e cebola e juntei o milho cozido (debulhei duas espigas pequenas). Deixei refogar um pouco e juntei 2 colheres de cream cheese (às vezes uso creme de ricota). Temperei com sal e pimenta e acrescentei 1 colher (sopa) de amido de milho dissolvido em um pouquinho só de água (coisa de 2 colheres). É só mexer e esperar engrossar um pouco. Feito isso, desligue e espere amornar para acrescentar 1 ovo inteiro e mexer bem para incorporar. Não junte o ovo com a mistura ainda muito quente pois ele vai acabar cozinhando, ok? , vagemFinalize com cebolinha ou o temperinho verde que preferir.

Para fazer a “massa” processei 15 biscoitos daqueles do tipo cracker e fiz uma farofinha fina. Juntei um pouco mais de 1 colher (sopa) de manteiga e amassei bem até formar uma farofinha mais úmida.

Com essa farofinha cobri as laterais e o fundo das forminhas (um pouco maiores do que as de empada – rendeu 4 tortinhas), apertando bem pra deixar firme. Depois é só juntar o recheio de milho e levar ao forno pré-aquecido por uns 30 minutos ou até dourar.

Lembrando que a “massinha” pode ser feita com diversos tipos de biscoito – de água, integrais… o recheio também pode ser o que você tiver sobrando. Eu uso muito esse trucão para sobrinhas de refogados, tipo abobrinha, escarola, vagem… qualquer um serve. O ovo que você vai acrescentar vai ajudar a firmar a tortinha, não se preocupe. Vale também usar o que restou da carne de panela, do frango, da calabresa… transforme tudo em um refogado úmido com a ajuda de cream cheese, creme de ricota, requeijão e use nas tortinhas.

Ah! Se você não quiser a massa, pode dispensá-la também. Neste caso, unte e enfarinhe as forminhas e coloque só o recheio de queijo. O resto do processo é o mesmo.

tortinha_milho_abertaSirva com uma salada e pronto! Uma refeição novinha e bem gostosa sem desperdiçar nada ;)

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Bolinho assado de peixe

Bolinho é uma unanimidade. Com uma cervejinha gelada então! Eu, pelo menos, adoro. Só que fritura por imersão é o tipo de coisa que eu não faço – penso na quantidade de óleo (e depois na treta para o descarte desse óleo sujo), na sujeira e nas calorias e… desisto. Por isso, o forno em casa funciona que é uma beleza. Inclusive para os bolinhos.

Pra assar, o forno deve estar pré-aquecido e, se você não tiver um Silpat (o tapetinho de silicone), melhor uma assadeira antiaderente. Importante também virar na metade do tempo, pra dourar por igual. Assim, dá pra assar tudo que você fritaria. Fica igual? Não né? Mas fica tão bom quanto e com benefícios. Você escolhe :)

Para fazer um bolinho de peixe você pode usar qualquer sobra que tiver em casa – fez filé de peixe e sobrou? Assou um peixão inteiro e ficou um restinho? Dá pra usar no bolinho! Eu usei 2 filés de tilápia nesses bolinhos. A única coisa que fiz foi colocá-los numa assadeira e passar pelo forno pré-aquecido uns 5 minutos. Se o peixe já estiver cozido, nem precisa.

Então, para a massa do bolinho você vai precisar de 1 xícara de peixe desfiado, 1 batata pequena cozida e amassada, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou de arroz, pra tirar o glúten) e os temperos que você curte – usei sal, pimenta calabresa e cheiro verde.  Não tem nem mistério – é só misturar tudo e formar a massa. Com ela, você molda os bolinhos, passa pelo fubá (ou farinha de rosca) e leva ao forno até dourar. O resultado são bolinhos crocantes por fora e macios por dentro. Com essa quantidade de ingredientes fiz 10 bolinhos.

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Baba, né? E ó, pode trocar a batata por mandioquinha, batata doce… fica delícia também.

Para acompanhar fiz um molhinho de missô, assim ó…

Misture com um batedor 1 colher (sopa) de missô, 1 colher (sopa) de mel, 1 colher (sopa) de shoyu e suco de 1/2 limão. Fica bacana pra temperar salada também.

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#dica – Talo de couve

Não jogue fora os talos da couve! Eles ficam uma delícia numa farofinha, assim ó…

Doure alho e cebola na manteiga e acrescente os talos de couve picadinhos. Junte uva passa e cozinhe só um pouquinho, para dar uma ligeira cozida nos talos. Junte farinha de mandioca e vá torrando até ficar douradinho. Tempere com sal e pimenta e voilà! Farofinha gostosa e crocante :)

 

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Rocambole folhado com ricota, abobrinha e passas

Rocambole folhado
Oi bonitezas, tudo bem com vocês? O calor também deu uma trégua por aí? Por aqui ele deu uma amenizada mas eu continuo sem vontade de comer coisas muito pesadas e fumegantes. Dia desses, no auge da preguiça e da esbaforice, inventei esse rocambole pá-pum que ó, ficou delícia.

É uma coisa tão boba que não dá nem pra dizer que seja receita, saca só…

O grande lance desse rocambole é você ter uma caixinha esperta de massa folhada em seu freezer. Eu sempre tenho! A bichinha descongela rapidinho e quebra diversos galhos. Fora que eu acho bem gostosa. Mas ó, se você quiser fazer sua própria massa folhada, go ahed! Dou a maior força e já acendo uma vela aqui pra ti, porque ó… você é um(a) santo(a)! Rá! ;)

Bom, com a massa folhada em mãos, agora é hora de fazer o recheio. Nada mais do que ricota esmagadinha com uma abobrinha ralada (crua mesmo) e um punhado de passas. Só isso! Tudo que você tem a fazer é misturar bem os ingredientes e temperar com sal, pimenta do reino moída na hora, noz moscada ralada e uma ervinha pra dar uma felicidade nessa mistura (eu usei salsinha).

É só distribuir o recheio por cima da massa aberta, fechar como um rocambole, colocar em uma fôrma (usei a de bolo inglês), pincelar com uma gema e levar ao forno médio preaquecido até que esteja douradinha… coisa de uns 30, 40 minutos.

Fácil né? E com uma saladinha acompanhando você já resolve a questão do almoço ou jantar e ainda come sem culpa uma coisinha leve e gostosa.

Curti :)

rocambole_folhado_pap
(passo a passo mais fácil do Oeste!)

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Torta fria, um clássico


Se você foi criança nos anos 70 deve conhecer bem essa torta. Feita de pão de forma e recheio e cobertura variados – ora de frango, ora de atum, com maionese, requeijão… cada família fazia sua própria receita, suas variações (tinha gente que fazia ela toda colorida, um arraso!), mas uma coisa era certa: se tinha uma comemoração qualquer – pimba! lá estava ela, quase sempre acompanhada da boa e velha tubaína.

Saudosismo à parte, a ideia de preparar a torta fria dia desses em casa veio de dois fatores distintos… primeiro porque vi no supermercado um pão da Wickbold pronto para essa preparação (com fatias longas e sem casca) e em segundo porque eu tinha um frango assado quase inteiro que tinha sobrado do almoço preguiçoso do sábado e tinha que dar alguma providência. Ok gente, aqui cabe a pergunta de 1 milhão de dólares…

Você joga comida fora?

Respondeu NÃO, né? Ufa, que susto! Porque né, jogar comida fora em dias como esses, só sendo muito da doida ;)

Ok, voltando à torta fria…

Aqui eu fiz dois recheios:

1) Desfiei todo o frango assado e passei pelo processador, com um pouco de creme de ricota. Temperei apenas com pimenta do reino moída e uns cubinhos bem pequenos de pimentão verde, já que o frango assado já estava temperado;

2) Processei cream cheese e cenoura e fiz uma pasta (mas também podia ser salsinha pra ficar verdinho ou beterraba, pra uma torta mais rosada).

Depois, foi só montar: pão + pasta de cenoura + pão + frango + uma camada de agrião + pão + pasta de cenoura + frango + pão. Pronto!

Para finalizar, cobri com purê de batata e queijo parmesão ralado por cima. E, para ficar com a cara da nostalgia, batata palha nas laterais :)

Gela um pouquinho antes de servir e voilà!

Há quem diga que essa torta é cafona. Eu digo que ela tem gostinho de infância <3

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Tem batata e tem carne seca (só não tem nome :)


Algumas vezes a gente vai pra cozinha sem saber ao certo o que vai cozinhar – o resultado vai depender daquela vasculhada básica na geladeira e na despensa, do humor, da disposição, do tamanho da fome… de modos que às vezes a gente pensa em uma coisa e acaba saindo outra completamente diferente.

Eu tinha um restinho de carne seca desfiada e pretendia fazer um risoto. Só que o parmesão não existia e a manteiga era pouca. Uma batida de olho na fruteira e lá estavam umas batatas já quase ficando verdes me chamando, fazendo com que eu não conseguisse prestar atenção em mais nada (batatas podem ser bem impertinentes quando querem…rs)

Ok, eu tinha batatas que precisavam de providência e carne seca. Dava pra sair um escondidinho, mas rolava também uma ligeira preguicinha (tem dias que amassar batata parece uma tarefa hercúlea, não tem?) que me fez apenas e tão somente juntar lé com cré, cobrir com mussarela e levar ao forno. Porque a vida às vezes é simples assim :)

Três passos de gostosura:

1. Carne seca desfiada refogada com alho, cebola, pimenta biquinho e cheiro verde.
2. Batatas ligeiramente cozidas cortadas em rodelas.
3. Mussarela (ou o queijo que teu coração mandar)

Pincela azeite numa refratária e monta as camadinhas: batata + carne seca + batata + queijo. Forno médio pré-aquecido até o queijo criar crostinha (tudo assim, no diminutivo mesmo, pra ficar bem meigo).

***

Batata e carne seca é uma delícia, eu sei, mas delícia mesmo foram os comentários no Facebook do blog, a respeito do nome que eu poderia dar para esse prato, que não é um gratinado, não é um escondidinho e, na verdade, não é nem uma receita por assim dizer ;)

As sugestões são tão gostosas que tenho que compartilhar…

– Parmentier de viande sechée (da minha amiga Silvia, a japa-francesa mais chic do mundo!);
– Misturinha (a Jandira pegou bem o espírito da coisa);
– Batata Maria Bonita (da Irene, que lançou mão de uma figura histórica e arrasou);
– Inventadinho de carne seca (da Flávia, que jogou a fofura lá pra cima);
– Reveladinho de batata  (a Dadi invertou as bolas e eu adorei);
– Revuelto de carne (ui! A Tina foi numa pegada latina que eu achei babado também)

E ainda teve a Khrisna, que tem sangue indígena correndo nas veias e mandou um “Jaroba de carne seca” (achei jaroba uma coisa meio assim) e o Lito, que soltou um “Gratinado de batata com carne seca sem creme”, mais literal impossível :)

Não me diga que você ainda não foi na página do Pimenta no Facebook?  Cooooooorrrrre!

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Salada de 7 cereais, lentilha, frango e cebola frita

Um prato delicioso, prático, e que pode ser feito com reaproveitamento – não é tudo que a gente quer?

Aqui usei um restinho de lentilha cozida, que restou de uma salada; um pouco de 7 cereais cozido apenas em água e sal; um filé de frango grelhado e cortado em tiras e um pouco de cebola frita, que eu particularmente adoro (apesar de não ser a coisa mais leve do mundo).

Basta juntar tudo em um travessa grande e temperar. Usei também uma cenoura ralada e um pedaço de pimentão verde bem picadinho, além de sabor, ambos agregam cor ao prato e… bem, cor é importante!

Misturei tudo muito bem e temperei usando sal com lavanda (óbvio que você pode usar o comum), azeite e pimenta do reino moída. Finalizei com coentro picado e pronto!

Prato único, com grãos, vegetais e proteína, como deve ser uma boa refeição. Bom pra comer morninho ou mesmo frio, para refrescar os dias mais quentes, e ótimo para levar para o almoço no trabalho (uma marmita também pode ter seu charme, como não?).

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