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Ceviche de Caju

ceviche de caju

Ceviche já é um prato perfeito para o verão, mas se for de caju… aí a coisa fica simplesmente perfeita para a estação escaldante – pra comer geladinho e ser bem feliz na melhor época do ano (quem concorda, respira!).

A receita original parece ser da chef Helena Rizzo mas eu pesquei a ideia no Instagram tempos atrás e, de cara, ela já fez sucesso em um churrasco em casa. A receita leva os ingredientes do ceviche clássico – só sai o pescado e entra o caju, que você pica em cubinhos (eu tiro a casca mas você fique à vontade) não muito pequenos. Depois, é só acrescentar a cebola roxa cortada bem fininha, a pimenta dedo de moça a gosto e o coentro. Pra temperar, sal e um pouco de limão. Mais simples, impossível.

ceviche de caju

Pra servir, dá pra acrescentar uns chips de batata doce, milho e até alguns brotos, como feijão e beterraba (amo!). Pra servir como entradinha, no lugar da salada e até pra beliscar sem compromisso. Pode fazer que você não vai se arrepender.

E se a ideia te animou, aqui tem outro ceviche com frutas, dessa vez com lichia – bom demais também.

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Aproveite o verão!
Até,
Faby

legumes Receitas saladas

Beterraba com laranja

carpaccio de beterraba

Beterraba com laranja é um desses pares perfeitos na cozinha. O docinho da beterraba encontra a acidez da laranja e… pronto, match!

Eu não soube bem que nome dar para o preparo – parece o carpaccio de beterraba que já ensinei aqui mas fico mais tentada a chamar de salada mesmo, apesar do formato fininho das fatias de beterraba, que lembram o carpaccio. Na verdade, o post serve mais como uma dica, uma inspiração, pra mostrar que variar o cardápio do dia a dia nem sempre precisa de mudanças drásticas nos ingredientes, mas apenas um jeito novo de olhar pra eles.

Você pode cozinhar sua beterraba normalmente (panela normal ou pressão) mas eu prefiro assar. Demora um pouco sim, mas gosto de usar o forno que já está ligado para outro preparo. Apenas enrolo a beterraba no papel alumínio e coloco lá pra assar, aproveitando o tempo de forno de outra receita. Fica pronto quando vc espeta a pontinha da faca e ela entra ainda com alguma resistência – a ideia nem é deixar a beterraba ultra macia porque, neste caso, ela vai ser cortada em fatias muito finas e eu particularmente gosto mais quando elas cozinham menos, mas é claro que você pode cozinhar até seu ponto favorito.

Depois o truque para fazer fatias fininhas é usar a mandoline, um cortador ou até mesmo a faca, com a paciência de um monge. Gosto de dispôr as fatias num pratão, da mesma maneira que a gente faz no tradicional carpaccio de carne.

Pra fazer os gominhos perfeitos de laranja você começa descascando tirando toda a parte branca da casca. Depois, você precisa fazer os gomos entre os veios (confira na imagem).

como fazer gomos de laranja

Coloque os gomos por cima da beterraba, tempere com sal, pinta, azeite , junte coentro fresco (eu só tinha manjericão e cebolinha e ficou bom também). Uma pimentinha dedo moça picada dá um tcham e um elemento crocante também – usei nozes, mas vale amêndoas, castanhas.

Sirva de entrada ou acompanhando um grelhado e depois me diga se beterraba e laranja não nasceram um para o outro ;)

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Um xêro,
Faby

Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa de cebola gratinada

sopa de cebola gratinada

Uma sopa para começar 2025 com o pé direito? Sim!

E para começar o ano em grande estilo, um clássico da culinária francesa que tem lugar garantido na minha cozinha e no meu coração – sopa de cebola gratinada. É simplesmente deliciosa! Se você nunca provou, não perca mais tempo. O preparo, adianto, requer um tempinho e paciência, mas o resultado é fantástico e vale cada minuto empregado.

O segredo começa com um bom caldo. Para essa sopa, gosto de usar caldo de carne, mas nada impede que você use frango ou até legumes – o ideal mesmo é que seja um caldo caseiro. Mundo ideal, né gente? Se não rolar um caldo caseiro use o industrializado mais honesto que puder. Para a sopa você vai precisar de quase 2 litros de caldo.

Caldo pronto, hora de começar o processo de dourar as cebolas. Essa etapa requer o maior tempo do preparo e recomendo que você não tente antecipar demais o processo para ter uma sopa saborosa no final, combinado? Corte uns 800gr de cebola em meias-luas – eu uso mandoline porque facilita muito o processo mas dá para cortar na mão, claro. Numa panela, derreta umas duas colheres de manteiga e um fiozinho de óleo e junte a cebola cortada. Junte uma colherzinha de sal e agora deixe o tempo agir. De vez em quando, mexa as cebolas para garantir um cozimento homogêneo. Leva tempo até que elas fiquem macias e douradas – não precisa deixar queimar, a ideia é caramelizar as cebolas.

Quando as cebolas estiverem douradinhas é hora de acrescentar vinho branco, que vai ajudar a desgrudar todo o douradinho do fundo da panela – é pouca coisa, 1/2 xícara mais ou menos. Junte e raspe o fundo da panela com a colher. Quando o vinho evaporar, polvilhe 1 colher de sopa de farinha de trigo e mexa bem. A farinha é que vai ajudar a engrossar o caldo e ela precisa cozinhar um minutinho junto com as cebolas.

Pronto, agora é só juntar o caldo já pronto (mais ou menos 2 litros), mexer bem, diminuir o fogo e deixar cozinhar até engrossar, mexendo de vez em quando. Leva uns 40 minutos mais ou menos e enquanto isso você bebe uma (ou duas) tacinha do vinho branco e relaxa.

Quando a sopa está pronta, tem que acertar o sal e colocar pimenta do reino e noz moscada ralada na hora, tudo a gosto. A finalização é no forno. Eu uso ramequins, cocottes ou bolws e sirvo porções individuais. Se quiser, pode usar uma sopeira grande também (desde que ela possa ir ao forno). É só distribuir a sopa nos potinhos e finalizar com uma fatia de pão italiano e queijo parmesão por cima. No dia dessa sopa da foto eu não tinha o pão e finalizei só com o parmesão mas o pão direto na sopa é uma delícia, vai por mim.

Leve ao forno preaquecido por uns 10 minutos ou até o queijo dourar. Retire do forno com cuidado e sirva imediatamente. Sério, é de comer rezando.

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Feliz Ano Novo!
Quem vai ser feliz esse ano levanta a mão! 🙋🏼‍♀️

Beijinhos,
Faby

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Risoni ao limão siciliano

risoni ao limão siciliano

Risoni (ou Orzo) é aquela massa com formato de arroz que você talvez já tenha visto no supermercado mas nunca colocou no carrinho. Posso falar? Dá uma chance pra ela na próxima compra porque ó, ô massinha versátil! Aqui em casa ela reina em sopas, caldos, saladas, dando aquele truque num falso risoto, só na manteiga (juro, fica incrível) e dessa vez ela surgiu assim, com um toque de limão siciliano que ficou delicioso.

Vamos começar?

Comecei preparando um caldo caseiro com aparas de alguns legumes e vegetais – sem muito segredo eu só junto tudo na panela com água e deixo ferver um bom tempinho.

Caldo pronto, dourei alho e cebola na manteiga e juntei a massa (aqui foi 1 1/2 xícara e rendeu 4 porções). Aqui eu tinha dois filezinhos de frango já grelhados que tinham sobrado do almoço e só piquei e juntei, mas você foi só porque eu queria dar uma providência nos filés. Óbvio que você pode acrescentar uns cubinhos de frango também pra dourar e acrescentar um sabor a mais, inclusive funcionar lindo se você servir a massa como prato único.

Bom, massa na panela é só juntar o caldo (que deve estar fervendo) o suficiente para cobrir a massa, temperar com sal e cozinhá-la. Ela leva um tempinho mas não precisa tanta água quanto para cozinhar uma massa longa por exemplo. Quando ela estiver quase secando, acrescente as raspas de 2 limões sicilianos pequenos (se ele estiver muito grande use um só) e o caldo deles (ou dele, se usar apenas um). Vai dando uma mexida de vez em quando e prova o ponto – já sabe né, está pronto quando a massa estiver al dente.

Finalizando

Você deve finalizar quando ainda restar um pouco de caldo. Daí é só juntar uma colherada generosa de manteiga, temperar com pimenta moída na hora e acertar o sal, se necessário. Já no prato vale finalizar com uma erva fresca – manjericão e salsinha são meus favoritos mas na hora eu só tinha uma cebolinha. Sirva com parmesão ralado e me diga se essa massa é ou não é quase um abraço?

Me diga se você também ama risoni? Estou lá no @faby_zanelati
Bacio!
Faby

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– Risoto de risoni e calabresa
– Sopinha de risoni, frango e legumes

cozinha rápida Docinhos Receitas

Balinha de gelatina que não derrete

balinha de gelatina que não derrete

Balinha de gelatina que não derrete, igual aquela marca famosa do shopping. só que feita em casa? Temos! E o preparo é tão simples que você pode até chamar a criança para fazer. Vamos aproveitar que o Halloween tá logo aí e apostar nessa gostosura? Aqui em casa é sucesso <3

Tudo que você precisa é de um pacote de gelatina do seu sabor preferido. – aqui eu tenho usado diet por uma questão de restrição ao açúcar mesmo, mas você pode usar o que preferir – mais um pacote de gelatina sem sabor e 150ml de água em temperatura ambiente.

Comece misturando as duas gelatinas. Quando estiverem misturadas, junte a água e agora misture bastante até virar um creminho. O truque é mexer, mexer e mexer. Virou um creme mais grossinho? É só levar ao microondas por 30 segundo e pronto! Eu disse que era muito fácil, né?

Eu uso uma forminha de silicone de quadradinhos bem miúdos mas dá para usar qualquer modelinho. Mas ó, as de gelo no tamanho tradicional são grandes demais. para encher uma delas você precisaria de muitas receitas e a bala ficaria muito grande. Assim, prefira essas menores ou aquelas de formatos fofos, estrelinhas, coraçõezinhos, ursinhos. A receita não rende muito, então se você tem uma turma grande em casa, melhor já partir com uma receita dobrada para garantir uma boa quantidade de balinhas, ok?

“Ah, mas a gelatina de pacote não é saudável”. Verdade. Por isso você pode e deve testar outras versões com gelatinas mais naturais – no mercado existem várias opções, inclusive orgânicas. Eu nunca testei porque sempre uso a versão diet que encontro no supermercado mas é bem provável que funcione bem com qualquer gelatina. Se você testar com outro tipo, volta aqui pra me contar? Vou adorar saber.

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Até!
Faby

Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa de Beterraba

sopa de beterraba

Sopa, simplesmente amo. Posso tomar sopa no frio congelante ou no calor escaldante, não importa. Qualquer sabor, a qualquer hora e principalmente quando estou triste ou cansada. Sopa me revigora, no corpo e no espírito. Assim, deu pra perceber que levo a sério essa coisa de sopa, né? ;)

Legumes são uma ótima opção para preparar sopas incríveis, muito saborosas. Meu truque quase sempre é assar os ingredientes antes e extrair ainda mais sabor. Aqui a beterraba foi assada embrulhada em papel alumínio até ficar macia. Leva tempo? Sim, leva. O que eu faço quase sempre é aproveitar o forno ligado para outro preparo e juntar o legume para a sopa – pode ser beterraba, cenoura, abóbora… todos ganham em sabor e dulçor quando assados.

Então, basicamente essa receita se resume a assar a beterraba, descascar e cortar em cubos. Numa panela é só dourar alho e cebola no azeite e juntar a beterraba. Mistura um pouco, junta um pouco de água fervente ou caldo de legumes, tempera com sal e pimenta, junta uma folha de louro e deixar ferver uns minutinhos.

Depois é só retirar a folha de louro e levar tudo pro liquidificador ou usar o mixer direto na panela (a beterraba precisa estar bem macia, ok?). Volta pra panela e aí é só acertar o tempero. Nessa hora você pode ralar um pouquinho de noz moscada, se gostar.

Pra servir, regue com um fio de azeite e um pouco mais de pimenta do reino moída na hora. Gosto de juntar uma colherada de iogurte ou nata, quando tenho e às vezes também me jogo em alguma erva fresca – gosto do frescor do coentro mas salsinha e cebolinha também brilham na receita.

Dessa vez fiz uns crocantes de parmesão pra acompanhar mas geralmente aposto no crouton e fica perfeito também.

No mesmo modus operandi você faz uma sopa incrível com cenoura, com cabotian, mandioquinha e até tomate, que fica um espetáculo assado e transformado em sopa.

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Cuidem-se e até a próxima!
Love,
Faby

Pra te aquecer <3
– Sopa de abóbora assada com especiarias
– Sopa creme de mandioquinha com couve

peixes e frutos do mar Receitas

Tartar de atum

tartar de atum

Como não amar um tartar? Um prato refrescante, facílimo de preparar e, ainda por cima, lindo!

Assim é o tartar de atum, que me salvou da fome e do calor dia desses (sim, é inverno mas tem dias que é verão desértico) – daqueles pratos que nem dá pra chamar muito de receita, sabe? Amo.

Aqui foi só cortar o atum (tinha 200g, ideal para uma pessoa só) em cubos médios e temperar. No molhinho usei shoyu, óleo de gergelim torrado e um molhinho sweet chilli mas também gosto de usar molho de pimenta Tabasco. Misturei tudo e juntei o atum picado. Mistura de novo e deixa marinar uns minutinhos.

Na hora de servir é só finalizar com azeite, um splash de limão, gergelim torrado e aqui ainda usei alho poró picadinho, mas fica perfeito com cebolinha, que eu infelizmente não tinha. Ah! Uma pimentinha dedo de moça também brilha muito.

Pronto. Simples, rápido e delicioso – o que mais a gente poderia querer? ;)

Também já rolou por aqui outras receitas de tartar que são babadeiras: de abobrinha e de salmão com maçã verde. Se você também é fã do prato, recomendo fortemente as duas.

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Inté!
Faby

Receitas vegetarianos

Sopa paraguaia ou torta de milho?

sopa paraguaia

Sopa, Fabiana? Isso aí não é sopa, você deve estar dizendo. E realmente não é. Essa, meus amigos, é uma receita com #polêmica – por causa do nome, da origem meio incerta e porque na real ela poderia ser chamada de Torta Paraguaia e estaria tudo certo. Masssss, a vida é cheia de surpresas, não é mesmo? ;)

Bom, eu não gosto de publicar receitas típicas porque elas sempre fazem chover haters ou simplesmente pessoas que se acham guardiãs das verdades absolutas, uma gente bem cansativa…. de modos que, evito. Mas, aqui a receita me foi passada pela sogra, que por sua vez aprendeu com uma paraguaia que, como toda brasileira que se preze, tratou ela mesma de dar aquela “brasilidade” para a receita – aqui não vai milharina nem farinha de milho. Assim, após extensa reflexão (aham), decidi manter o nome como sopa mas você, aí no conforto do outro lado da tela, pode dar o nome que quiser e todo mundo vai ficar feliz, talkei?

Sopa ou torta o resultado é um prato à base de milho e queijo, assado no forno mas que mantém uma cremosidade. Se você é fã de milho e de queijo, essa receita é pra você.

No liquidificador bati duas latas de milho – como meu milho era sem água, coloquei um pouquinho para poder bater. Sim, dá pra usar milho cozido, sem problema nenhum. Juntei alí 3 ovos, cerca de meia lata (usada como medida) de leite, uma pitada de sal, pimenta branca e bati bem batidinho.
Numa frigideira dourei em um fio de azeite uma cebola bem grande (pode ser 2 pequenas) em cubinhos com uma pitadinha de sal, que ajuda a acelerar o processo.

Numa travessa é só despejar o milho batido com os ovos, a cebola douradinha e juntar 400gr de queijo meia cura ralado grosso (pode ser mussarela). Mexe, acrescenta uma colher (sopa) de fermento em pó e coloca numa assadeira untada com azeite e enfarinhada com fubá. Depois, cobre com parmesão ralado e é só levar ao forno pré aquecido a 200ºC até ficar lindo e dourado – leva uns 45 minutos.

Por aqui comemos quentinho, recém saído do forno, com uma salada verde… delícia.

Agora me conta, você acha isso parecido com uma torta, um suflê, uma sopa? Já provou a Sopa Paraguaia original? Conta pra mim lá no Instagram @faby_zanelati

See you later!
Love, Faby.

peixes e frutos do mar Receitas

Carpaccio de polvo

receita de carpaccio de polvo

Polvo não é uma coisa que a gente come todo dia, né? Bom, pelo menos eu não como todo dia. Aliás, como muito raramente, inclusive porque em casa sou a única apreciadora de frutos do mar – uma pena. Polvo também não era tão simples assim de comprar, até que passei a vê-los em uma loja de congelados ao lado de casa. Os tentáculos vem limpinhos, prontos para uso e embalagem pequena, perfeito para matar a vontade de uma criatura só.

E foi numa dessa embalagens que me peguei outro dia para preparar algo ligeiro e fresco – daí surgiu esse Carpaccio de Polvo que, sinceramente, estava coisa de outro mundo de tão bom.

Dá até pra dizer que nem é receita, é mais alguns truquezinhos para cozinhar e temperar pra ter um resultado delícia.
Pra começar, eu descongelei o polvo e mergulhei os tentáculos na água fervente por três vezes. Isso teoricamente ajuda a mantê-los retos. Depois, cozinhei todos por 5 minutos e da panela eles foram direto para uma travessa com gelo, para frear o cozimento.

Pois é, polvo tem essa manha, de ter que cozinhar sem perder o ponto. O mais fácil (pelo menos eu acho) é cozinhar na pressão, daí a chance de erro é menor. O polvo quando muito cozido fica resistente na mordida e aí não é legal não.

Para o carpaccio eu cozinhei ligeiro mesmo, pra cortar fininho depois. Com uma faca afiada fiz fatias finas e coloquei no prato. Ali mesmo temperei com sal e pimenta moídos na hora e – o truque – raspas de limão, bastante, porque eu gosto ;) Rega um pouco com azeite e preparar também um vinagrete com cebola roxa, pimentão, pimenta dedo de moça e tomate, tudo temperadinho também. Na hora de servir, vinagrete por cima, mais azeite, o limão espremido e tá-dá! Pensa numa coisa boa?

Por aqui comi com torradinhas e uma salada verde fresquinha mas ele pode virar entradinha ou petisco, a depender da ocasião.

E você, gosta de polvo ou torce o nariz para o molusco?
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Até mais!
Bisous,
Faby

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Salada de acelga com jeitinho oriental

salada de acelga

Todo mundo que me segue há tempo já sabe que eu não sou assim uma grande fã de saladas. Não desgosto totalmente e nem deixo de comer, nada disso, mas elas não são assim um prato que me arrebata, sabe? Eu driblo essa falta de entusiasmo caprichando em molhos diferentes e fugindo quando dá dos vegetais mais comuns. Assim, eu curto uma saladinha com legumes cozidos, grãos, conservas… enfim, uma salada com um pouco de bossa, tipo essa daqui.

Aqui a protagonista é a acelga, que eu amo e acho super desvalorizada (tal qual o repolho, que eu também amo). Ela cortada fininha e temperada com azeite, sal e limão já tem seu valor, mas aqui ela ganha uma pegadinha oriental que dá um sabor delícia e um charme.

Comece cortando a acelga em pedaços grossos. Depois, leve a acelga para dar um susto na água fervente – é susto mesmo, não é pra cozinhar completamente a acelga. Ela vai ficar um pouco macia mas ainda tem a crocância das partes mais grossas. Escorra a acelga já escaldada e aperte bem com as mãos, pra tirar o máximo de água que conseguir. Se tiver tempo, pode deixar em uma peneira também por alguns minutinhos. Reserve.

Em uma frigideira doure um tantinho de alho (depende da quantidade final de acelga e do teu gosto por alho – eu, claro, adoro). Quando ele estiver dourado, retire e reserve. Na mesma frigideira coloque açucar mascavo, shoyu, sakê kirin (o seco), umas gotinhas de óleo de gergelim torrado e misture bem, até derreter o açucar. A ideia é fazer um molhinho para a salada, então não precisa fazer muito, só o suficiente para temperar a acelga.

Quando o açucar já derreteu, despeje esse molhinho lá na acelga já escorrida e misture bem.

Agora é só finalizar com gergelim torrado (usei o branco e o preto) e cebolinha picada. Eu ainda acrescentei um pouquinho de dedo de moça picadinha. Delícia, delícia, delícia.

E você, já tinha experimentado acelga assim? Me conta lá no Instagram @faby_zanelati

Bisous,
Faby

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Canja de galinha

canja de galinha

Canja de galinha não faz mal a ninguém, já cantou Jorge Ben Jor. E não só não faz mal, como faz um bem danado, principalmente se a ocasião pede aconchego ou remédio pro corpo e pra alma. Eu sou suspeitíssima porque simplesmente amo canja de galinha – por muitos motivos, mas o maior deles sem dúvida é a acalmada que o prato dá no corpo quando ele está combatendo um vírus, uma bactéria, uma tristeza ou apenas uma ressaca. Canja é remédio sim! E aqui, como uma virose bruta se instalou nos meninos eu, que não sou boba nem nada, saquei logo a carta da canja ;)

Mas, apesar de ser remédio, já vou logo dizendo… se você é daqueles que faz a ligação de “canja = comida de hospital”, rapaz, pare com isso! Só posso te dizer que, na real, você nunca provou uma boa canja, só isso. A “canja de hospital” está ali cumprindo um propósito e faz todo sentido. Já a canja da sua casa deve ser apetitosa, suculenta, quente e muito, muito gostosa. E sabe como? Temperando, meu amor!

Pra começar, vale dizer que canja não precisa propriamente de receita. Ela é basicamente um arroz cozido em caldo de frango e pode ser feita de acordo com a tua cozinha, o teu gosto pessoal e também o tempo que você tem. Seja qual for a receita ou o modo de fazer, o segredo é caprichar no tempero e também no feitio, se a pressa permitir.

A primeira coisa é produzir um bom caldo de frango – ele é a base da receita e não, não o tabletinho não produz nem de longe o mesmo resultado. Para um bom caldo, minha versão favorita leva sobrecoxa de frango (também minha parte favorita da ave) mas também rola um peito de frango inteiro, com osso e pele. Comece levando o frango para a panela de pressão com um fiozinho de óleo. Pode deixar dar aquela “pegada”no fundo da panela e aquele bronze ligeiro no frango. Daí entre com os temperos: minha sequência favorita é pimenta em grão, folhas de louro, uns dentes de alho (pode usar inteiro, só levemente aberto), uma cebola cortada na metade e uma pitada de páprica doce. Coloque o sal e junte bastante água fervendo. É só mexer, fechar a panela e deixar cozinhar até o frango se soltar do osso. Coe o caldo que restou na panela (pode ser que no meio do processo você precise acrescentar mais água) e desfie o frango.

Agora em uma panela refogue alho e cebola até dourar. Junte uma cenoura raladinha e acrescente o arroz (eu sou do time que lava arroz). Traga o caldo do frango para a panela e uma parte do frango desfiado. A quantidade de caldo deve ser suficiente para cozinhar o arroz sem secá-lo. Acerte o sal, junte uma folha de louro e deixe o arroz cozinhar. Aqui cabe uma observação: eu gosto de canja com o arroz mais firme, sem virar uma papa, mas também acho que isso é bem do gosto pessoal. Como minha preferência é pelo arroz ainda firme, costumo desligar o fogo quando ele ainda está resistente na mordida – daí eu junto cebolinha picada, tampo a panela e ele finaliza o cozimento.

Pra servir: canja no prato, um pouco de frango desfiado, mais cebolinha fresca (eu não sei fazer canja sem cebolinha), um fiozinho de azeite e, quem sabe, um pouco de parmesão ralado, se a ousadia estomacal permitir.

Tem que comer quentinha, assoprando <3
Canja é amor sim!

E você, tem aí uma receita favorita de canja de galinha? Me conta!

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Bisous,
Faby

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