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Bolo de chocolate (molhadinho) com cobertura

Tá de dieta? Então já vou logo pedindo desculpas pela foto aí de cima e também já vou avisando que esse post é calórico só de ler. Desculpa ae :)

Estava chovendo, eu queria um docinho, o chocolate estava no armário, eu tinha um cadinho de disposição… pronto! Fui bater bolo, oras bolas! Quer dizer, bater não é bem a palavra porque esse aqui é de liquidificador, assim ó…

Coloque no liquidificador 3 ovos, 1/2 xícara de óleo de girassol e 1 xícara de chá de leite e bata uns cinco minutinhos. Numa tigela misture 2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara de açucar, 1 xícara de chocolate em pó, 1 colher sopa de fermento em pó e uma colherinha de café de sal. Mistura todos esses secos bem e comece a incorporar a mistura batida no liquidificador, mexendo bem. Pronto!

É só untar e enfarinhar a fôrma, colocar a massa e levar ao forno médio pré-aquecido por uns 40 minutos ou até passar pelo teste do palito.

:: gordices extreme ::

Depois de desenformar, faça furinhos no bolo e regue com uma misturinha de leite de coco, leite e açucar pra deixar o bolo beeeeem molhadinho e tchubi-tchubi :)

Numa panelinha faça uma espécie de brigadeiro mole com leite condensado, manteiga, chocolate em pó e creme de leite… cozinhe até engrossar e use para cobrir o bolo.

Gente, num é que tô virando boleira? Fabiana, Fabiana… quem te viu e quem te vê, hein? ;))))


Porque quem tá na chuva, é pra se molhar! :)

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Gelatina colorida

Uma coisa sobre mim que talvez você ainda não tenha percebido: eu sou (um pouco) teimosa. Dito isso, fica fácil entender porque diabos eu inventei de fazer gelatina, ou melhor, inventei de passar o dia fazendo gelatina! O estopim dessa maluquice foi um post da Pionner Woman (não conhece? corre lá, pelamor!) com uma receita de gelatina linda, perfeita, irritantemente perfeita.

Oras, minha indignação com a perfeição da gelatina foi tanta que postei lá no Facebook do blog um comentário dizendo que queria conhecer os seres humanos capazes de tamanha perfeição. Pois não é que teve uma pá de gente me dizendo coisas do tipo “ah que nada, é mole!” “super fácil” “não tem segredo”? Enfim, tapa na minha cara que não sei fazer nem gelatina de uma cor só ficar boa. Dã :P

Corri para o supermercado e comprei SETE pacotes de gelatina…

– Ah é? Pois vou fazer uma gelatina colorida escândalo e é agouuuura! 

Sim, eu sou dessas que quando encasqueta com algo…. pffff! Só por Deus!

O resultado é esse aí – uma gelatina GLBT muito gostosinha, trabalhosa e impossível de desenformar direitinho na fôrma que escolhi (funda e sem buraco).

Receita não tem né gente? O lance é usar meia lata de leite condensado e uma caixinha de creme leite para fazer as faixas com o degradê das cores. Basta misturá-los bem e deixar reservado. Depois, basta preparar a gelatina conforme instruções da embalagem, separar metade do líquido já pronto e em uma dessas metades acrescentar um pouco da mistura de leite condensado e creme de leite. Ah sim, claro… tem que gelar camada por camada né? Não pode ter pressa nem afobamento.

Algumas dicas…

1) Prepare as gelatinas com menos água do que o recomendado na embalagem – isso a deixa firme mais rápido. Minha medida é 200ml de água morna e 100ml de água gelada;

2) Use uma forma de buraco no meio e deixe-a molhadinha antes de começar a colocar as gelatinas ou faça numa refratária retangular e depois corte-a em quadradinhos para servir (fica loosho);

3) Para desenformar, minha amiga Gisele Montenegro deu o truque: secador de cabelo! Passe-o pela fôrma e a gelatina vai desgrudar mais facilmente;

4) Se você for uma Jedi da paciência, que tal preparar potinhos individuais dessa gelatina para a criançada ou para a sobremesa daquela festa psicodélica que você sempre quis dar (como assim você NUNCA quis dar uma festa psicodélica? rs) ?

Por fim, como a minha gelatina ficou bem feia, acendi lá no Face uma polêmica e comecei uma campanha para libertar as comadres que se frustram quando a receita pronta fica uó e bem diferente da foto da revista. Photoshop eCZiste, gata! E eles usam MUITO na foto da receita #ficaadica

Moral da história: seja feliz com a gelatina que Deus te deu :)

Ah! Você ainda não curte o blog lá no Facebook? Ah vá! Corre lá, criatura!

Fica aqui bem claro que, pra mim, a mestra suprema da gelatina colorida é a Heloisa Montenegro. E ela nem precisa de Photoshop! (irritante, igual a Ree Drumond…rs).

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Pêssego em calda de água de flor de laranjeira com sorvete, suspiros e amêndoas

Ufa! Ficou enorme o nome dessa sobremesa mas não faz mal, porque assim dá pra se ter uma ligeira idéia da loucura que fica esse trem.
A idéia eu pesquei no programa de um chef bonitinho e cuti-cuti, de um programa do Discovery Travel & Living. O moço, cujo nome lamentavelmente eu não sei, fez um merengue com suspiros e pêssegos e eu, rapidinha, captei a idéia da sobremesa e usei aqui.

Obviamente eu não fui tão fofa quanto o chef e não fiz o suspiro com minhas próprias mãozinhas -essa parte eu deleguei à minha padaria preferida, que faz uns suspiros que derretem na boca. É claro que eu também não fiz o sorvete e deixei a Kibon cuidar disso para mim mas, juro, eu dou a maior força pra quem faz seu próprio sorvete, acho lindo.

Okey, mas então você fez o quê nessa sobremesa, Dona Fabiana? Oras, eu tostei as lâminas de amêndoas e fiz o pêssego em calda uai! Ah sim, sim, eu sei que tem pêssego em calda que também já está prontinho lá no supermercado mas… aí também ia faltar um pouco de glamour, né minha gente? Além do mais, esse pêssego não é feito numa calda comum, olha só…

O pulo do gato desse pêssego está na calda, feita com canela em pau e água de flor de laranjeira (essa água deliciosa e aromática você encontra em casas de produtos árabes ou em supermercados como a Casa Santa Luzia aqui em São Paulo).

Corte 6 pêssegos (maduros mas firmes) ao meio e retire os caroços, depois parta cada metade em 2 (1 pêssego = 4 pedaços). Numa panela coloque 1/2 xícara de açucar para 2 xícaras de água – veja bem, eu não sou por assim dizer uma formiga, então essa é a medida que acho bacana, mas se você quiser mais doce fique à vontade para aumentar a quantidade de açucar – há inclusive quem use partes iguais de água e açucar – aí é gôsto do freguês, ok? Junte 1 pau de canela 2 colheres de sopa da água de flor de laranjeira. Mexa bem até o açucar dissolver todo e junte lá os pêssegos cortadinhos. Daí é só contar 5 minutinhos a partir do momento que começar a ferver e já retirar os pêssegos – o lance não é cozinhá-los até desmanchar, apenas deixá-los macios, combinado? Retire a pele dos pêssegos e retorne-as para a panela para que elas continuem adicionando sabor e deixe a calda cozinhar em fogo baixo até reduzir pela metade.
Desligue o fogo, descarte a canela e as peles dos pêssegos (coe, se preferir), ponha a calda numa vasilha e deixe esfriar. Depois de frio, junte lá os pêssegos e guarde na geladeira até o momento de servir – o ideal mesmo é fazer de um dia para o outro, ok? Você terá um pêssego delicioso, numa calda rosada linda de viver, afff… escândalo comadre, escândalo.

Pronto! Depois é só montar a sobremesa em um prato fundo – 2 bolas de sorvete de creme ou baunilha, um bocadinho de suspiro levemente esmagadinho (se for daqueles mini-suspiros pode até usá-los inteiros), o pêssego com a caldinha rosa e finalizar com lâminas de amêndoas tostadas. Ah sim! E se preparar, pois muitos yummys serão ouvidos =)

* post originalmente publicado por mim no blog Rainhas do Lar

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Pudim de pão

Pão velho pode virar torrada mas também pode virar pudim – minha versão favorita.

Deixe 2 pãezinhos (francês) velhos e picados de molho no leite.

Bata esses pãezinhos no liquidificador com 2 ovos, um copo de açucar, um copo de farinha de trigo, 1 colher de manteiga sem sal, 1/2 copo de leite e uma colherzinha de chá de essência de baunilha. Depois de batido, acrescente alguns cravos e uva passa branca sem semente, que é opcional.

Coloque em forma caramelada (veja aqui como fazer uma calda caramelada perfeita) e leve ao forno em banho maria até que o palito saia limpinho.

So easy.

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Cozinhando com o Edu Guedes ♥


(Edu Guedes começando a preparar a sobremesa, hora de enrolar o salame de chocolate, todo mundo com a mão na massa, manteiga para a farofa,  ela já d.e.l.i.c.i.o.s.a e pronta e eu, finalizando a entradinha)

A convite da Tetra Pak participei de uma aula na Casa Cor para conhecer melhor as embalagens da empresa e também para utilizar alguns desses produtos na elaboração de três receitas, preparadas pelo chef Edu Guedes.

Foi muito bacana conhecer mais sobre o processo que envolve as embalagens, testar algumas delas na hora (parece que nosso sonho de abrir embalagens com praticidade está finalmente para acontecer!) e a aula, onde a gente botou na massa, foi super divertida.

Preparamos três pratos gostosos e muito, muito práticos – uma entradinha com atum, uma farofa com feijão (que foi servida com cubetes de mignon ao molho) e um salame de chocolate de sobremesa. As receitas todas seguem abaixo e, ó… eu se fosse você testava todas porque são boas de verdade.

Tartar cozido de atum

Ingredientes
1 xícara de atum
4 colheres de sopa de maionese
1 xícara de cebola picada
1 colher de sopa de gengibre ralado
2 colheres de salsa picada
2 colheres de sopa de pimenta biquinho

Modo de preparo

Passar a cebola na água quente e depois na água fria para tirar sua acidez.
Num bowl, misturar o atum, a maionese, a cebola, o gengibre, a salsa e a pimenta biquinho.
Acrescentar o sal.

Servir com torradinhas, em formato canapé ou até mesmo acompanhando uma salada de folhas servida como entrada.

Cubetes de mignon com farofa de feijão

Ingredientes:
1,2 kg de file mignon
200 ml de molho de vinho
Óleo para grelhar a carne
Sal a gosto

Farofa de feijão carioca

½ xícara de manteiga
1 xícara de cebola picada
1 xícara de calabresa picada
1 ½ xícara de feijão carioca cozido
1 xícara de tomate cereja cortado ao meio
1 ½ xícara de farinha de mandioca
½ xícara de castanha de caju torrada
Sal a gosto

Modo de preparo:

Cortar o file mignon em cubos e temperar com sal.
Numa frigideira bem quente, dourar a carne com um fio de óleo.
Acrescentar o molho no fim antes de servir.

Farofa

Numa panela, derreter a manteiga e refogar a cebola até murchar.
Adicionar a calabresa e deixar fritar até começar a dourar.
Acrescentar o feijão. Depois o tomate, a farinha e a castanha de caju.
Acertar o sal.

Salame de chocolate  

Ingredientes
1 kg de chocolate meio amargo
2 xícaras de creme de leite
4 xícaras de bolacha de amido de milho picado
1 xícara de amêndoa torrada
1 xícara de uva passa branca
1 xícara de damasco picado

Modo de preparo
Derreter o chocolate em banho maria.
Adicionar o creme de leite até ficar homogêneo.
Acrescentar as amêndoas, a uva passa, o damasco e a bolacha.
Colocar na forma com plástico filme ou enrolar em forma de salame e deixar endurecer para cortar.

Fotos: Tetra Pak

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“Minha receita, minha história” por Inis Barbuio

Olá Faby!!

Estou aqui para falar da melhor salada de frutas que já comi, a receita é de uma familia muito especial!

Quem faz é a Tia Aurea, na casa dela penso que a família toda (que é grandinha) vai quase todo dia (era a casa da avó) e é uma  família maravilhosa, daquelas que é impossível ficar 15 minutos, você chega e já te oferecem café, sempre tem algum doce, pãezinhos caseiros, etc. Sem contar o pessoal é claro! Hehehehe Não dá pra não se apaixonar né?

Não sei como as outras pessoas fazem, em outras regiões, não sei se é normal assim, mas nunca tinha visto: Morangos, Bananas, Maçãs, mamão, abacaxi beeeem picadinhos, com uvas passas e suco de laranja adoçado pra fechar. É claro que as frutas não precisam ser somente essas… Detalhe por causa do suco da laranja já ser acido não tem que fazer o velho truque de maçã e banana na água com limão pra não pretejar.

Depois que a uva passa fica hidratada no suco de laranja fica di-vi-no!!!!

Aqui em casa  antes se usava leite condensado e quando tive de fazer dieta, iorgute de morango. E é claro, não picávamos tão bem e eu não imaginava a diferença que faria.

Pegar praticamente todas as frutas na colher e sentir o sabor junto ao suco de laranja, isso revolucionou as coisas aqui em casa, pois apesar de sempre ter frutas eu nunca fui fã, não chegava  e queria comer fruta em vez de pão, e agora, quase todo começo de semana mamãe faz uma tigela gigante, pra durar uns 2 dias em que nos acabamos de comer salada de frutas.

Sei que isso pode parecer bobo, pois quem nunca comeu uma salada de frutas? Mas se tornou a melhor do mundo a da tia Aurea!!!

E eu pensei em compartilhar com você isso, pois percebemos como você curte.

Beijos
Inis

Obs: desculpa a foto improvisada de celular.

Inis, engraçado você achar que isso pode parecer bobo. Ok, talvez para algumas pessoas possa parecer sim, mas eu? Ah… eu gosto é disso, de causos contados assim, de gente que nunca me viu mas sabe o que me faz bem, de histórias compartilhadas, de afeto e emoção (coisas raras hoje em dia) demonstrados em pequenos gestos – como o da Tia Aurea e o seu, de me enviar esse e-mail que, de bobo, não tem é nada!

Obrigada, viu? Taí a prova de que uma simples salada de frutas pode causar uma mudança significativa na vida de alguém. Porque comida, seja ela qual for, quando tem alma… ah, vira a melhor do mundo :)

Ah! Adorei a adição de uvas passas na salada de frutas… adooooro! :)

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“Minha receita, minha história” por Dani Falcão

A vida nos prega peças o tempo inteiro… O primeiro Natal que tive com meu marido e minha filhotinha de 6 meses, em 1995, vai ficar para sempre na história da nossa família. Por toda a celebração em si eu já estava muito feliz, pois estava formando a minha família, era nosso 1º Natal, só nós três!

Era véspera de Natal, estávamos em um supermercado para fazer compras rotineiras, e no caso eu dispunha de muito pouco, ou seja, nada de frutas natalinas, pão para rabanadas, perú,… apenas o necessário.

Meu marido teve que ir ao estacionamento e eu fiquei nas seções, analisando o que era prioridade, o que era possível, o que era sonho, o que seria a realidade, coisas de virginianos, rsrsrsrs, pessoas práticas, com o pé no chão, mas que levam a esperança na ponta do pensamento.

Foi neste momento, em que passando pela seção dos azeites (eu não podia comprar, mas podia olhar!), me deparei com uma nota de R$ 50,00 bem dobradinha caída embaixo da prateleira. Minha reação imedita foi procurar pessoas por perto, devolver. Ninguém, nenhum aflito, nada feito. Então foi com esta nota perdida que começa a história das receitas da Ceia de Natal da minha família.

Eu tinha 21 anos, sempre gostei muito de me enveredar pelas mágicas das panelas, mas era a 1ª vez que seria responsável por executar tudo! Bati os olhos numa bancada de bacalhau, peguei um daqueles folhetos com receitas, já estava resolvido o prato principal. A rabanada, aquela que eu amo com todas as minhas forças seria a sobremesa, mas, o leite condensado estava ao lado do creme de leite, e naquela lata tinha uma receita de mousse de nozes, uau, frutas natalinas!

Foi assim, que juntando todos os “merréis”, eu ainda agarrei uma garrafa de vinho branco e rumei para o acerto de contas, rsrsrsrsrs.

Quando meu marido retornou, deu de cara com as compras e me olhou incrédulo, já pensando como eu pagaria por aqueles devaneios?!

Meus olhinhos alegres e mansos lhe passaram muita calma e minhas mãos lhe mostraram a nota de R$ 50,00. Entrando no carro lhe contei o que havia acontecido e desde então, a Ceia Natalina tem se perpetuado com estas receitas. Já me vejo velhinha, contando como foi nosso 1º Natal em família!

Bacalhau

Ingredientes:
1kg de bacalhau demolhado e limpo
1 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de salsa picada
2 pimentões, vermelho/ amarelo sem sementes, fatiados ao comprido
6 tomates sem pele e sementes
6 batatas cozidas e cortadas em rodelas grossas
12 dentes de alho fatiados finamente
4 cebolas fatiadas à julienne
Sal à gosto, se necessário.

Modo de preparo

Separe o bacalhau em pedaços grandes e reserve.
Doure o alho em ½ xícara (chá) de azeite de oliva, depois acrescente o tomate, o pimentão e a salsa. Use frigideira com Teflon.
Doure a cebola em ½ xícara (chá) de azeite de oliva em fogo baixo. Use frigideira comum.
Forre um refratário com as batatas (fundo e laterais), depois a camada de cebolas, o bacalhau, e por último o molho de tomates com pimentão.
Regue com o azeite restante. Leve ao forno médio (pré-aquecido) por 30 minutos ou até a batata dourar e sirva.

Mousse de nozes

Ingredientes:
1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
1/2 xícara (chá) de água fria
1/2 xícara (chá) de água fervendo
3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
1 xícara (chá) de nozes trituradas
Nozes inteiras para decorar
Preparo:
Ponha a gelatina de molho na água fria
Adicione a água fervendo e dissolva bem
Bata as gemas com o açúcar até formar uma gemada bem clara, junte o leite e leve ao fogo baixo, mexendo sempre (gosto de usar o fouet) até engrossar, cuidado para não queimar.
Tire do fogo e junte a gelatina e o creme de leite. Misture bem.
Bata as claras em neve e misture suavemente ao creme.
Por fim, junte as nozes trituradas, com delicadeza, e ponha em forma de alumínio (molhe a forma com água fria e dê umas batidinhas, não seque.
Leve à geladeira até ficar bem firme. Desenforme e enfeite com metades de nozes e à parte uma calda de chocolate.

Para a calda de chocolate com água
Numa panela, misture 1 xícara (de chá) de água, 1/2 xícara (de chá) de cacau em pó e 1/2 xícara (de chá) de açúcar.
Leve em fogo médio até ferver e engrossar levemente.

P.S. O mais engraçado é que amanhã completo 37 anos (29/08) e nunca arranjava tempo para escrever as tais receitas, rsrsrsrs.

 

Essa história fofa (e duas receitas delícia) foi enviada pela leitora Dani Falcão. E você, também tem uma boa história e uma boa receita para compartilhar? Manda pra mim! faby(arroba)pimentanoreino.com.br

Receitas sobremesas

Mousse de chocolate branco com calda de maracujá

Eu vivo dizendo o quanto os contrastes são interessantes em um prato e, de fato, acredito até que o sucesso de certas receitas estão justamente no acerto desses contrastes. Por exemplo, sou doida por aquela sensação de algo doce e salgado combinados à perfeição em receitas agridoces, nas quais você consegue sentir todos os sabores sem que pra isso eles precisem “brigar” na sua boca. Também valorizo bastante os contrastes de texturas, tão importantes na maioria dos pratos, mas muitas vezes esquecidos pelos cozinheiros.

Aqui nessa receita entra um outro contraste que eu particularmente adoro – doce e azedo. Na verdade, como não sou uma pessoa tão apaixonada assim por doces, a presença de um azedinho qualquer em uma sobremesa acaba sempre ganhando meu coração. E aqui essa função coube ao maracujá, que ganhou ainda um certo glamour com a água de flor de laranjeira e equilibrou perfeitamente o açúcar do chocolate branco.

Uma receita fácil e que encerra com chave de ouro qualquer refeição especial. E servida assim, no próprio maracujá,  ah… fica um charme, não fica?

Para começar, derreta em banho-maria 250gr de chocolate branco (importante usar um de boa qualidade, tá?) com 80 ml de creme de leite fresco e as favas de metade de uma baunilha (na falta da fava, substitua por 1 colher de sobremesa de extrato).

Depois de derretido, leve o chocolate para a batedeira e comece a acrescentar, uma a uma, 3 gemas, batendo bem entre cada adição, até formar um creme homogêneo. Reserve.

Bata 350ml de creme de leite fresco até o ponto de picos moles e adicione ao chocolate reservado.

Para finalizar, adicione devagar as 3 claras batidas em neve, tomando sempre o cuidado de mexer delicadamente, que é o que garantirá a textura bacana de sua mousse.

Pronto! É só colocar em tacinhas individuais ou em uma travessa grande e levar à geladeira por pelo menos 3 horas. Na hora de servir, regue com a calda de maracujá.

Para fazer a calda de maracujá

Retire a polpa de 2 maracujás grandes e leve para o fogo em uma panela com 50ml de água de flor de laranjeira. Mexa e cozinhe até que o líquido tenha reduzido e a calda esteja mais espessa. Sirva frio por cima da mousse.

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Torta folhada de arroz doce e ricota

Eu não sou fã de arroz doce mas quando vi uma receita de torta com ele, não resisti à tentação de saber como ficava o resultado. E, quer saber? É muito bom! Um doce bem diferente e ideal para quem não curte doces melados – e com café fresquinho vai muito bem.

A ideia veio do livro Risotto, mas fiz várias alterações e ajustes – tantas que até fiquei com medo de dar “zebra”…rs (o que, felizmente, não deu).

Bom, o primeiro passo é fazer o arroz doce. Para isso, usei 1 xícara de arroz arbóreo, 1 litro de leite, 2 colheres (sopa) de açucar, 1 colher chá de raspas de limão siciliano e cravos.
Nenhum mistério – juntar todos os ingredientes em uma panela e cozinhar por 20 minutos ou até que o arroz esteja cozido nas pontas mas ainda firme no centro.

Depois de cozido, é só colocar o arroz em uma assadeira para que esfrie mais rápido e reservar.

Enquanto isso, abra uma massa folhada e com ela forre o fundo e as laterais de uma fôrma de fundo removível e leve para pré-assar por uns 10 minutos.

Para finalizar o recheio da torta misture em uma tigela: 3 ovos batidos, 350gr de ricota fresca, 9 colheres de açucar, uma pitada de sal e as raspas todas de 1 limão siciliano (somente a parte colorida! nada de ralar junto a parte branca, ok?). Misture bem e incorpore  o arroz doce já frio (ou no mínimo morno).

Coloque o recheio na fôrma com a massa pré-assada, cubra com o restante da massa folhada e leve ao forno por 50 minutos ou até que a massa esteja dourada e o recheio passe pelo teste do palito.

Eu gostei de servir a torta morninha para tomar com café, mas penso que, se fosse o caso de uma sobremesa, uma bola de sorvete seria um acompanhamento ideal também.

Receitas sobremesas

A calda perfeita

No post do pudim eu cantei que ia entregar a receita da calda perfeita, que não falha nunca e deixa o pudim lindo, brilhante e apetitoso. Pois aqui está ela.

Sucesso absoluto no Rainhas do Lar, eu já conheci gente que diz ter aprendido a fazer calda com essa receita, o que é claro me deixa bastante orgulhosa :)
Quem entregou a receita poderosa e me ensinou os macetes foi minha cunhada, que mudou pra sempre o jeito de fazer pudim lá em casa. Até minha mãe e minha tia, cozinheiras de mão cheia, passaram a fazer pudim e calda assim… é como eu sempre digo, a gente sempre tem algo novo para aprender nessa vida, não é não?

Bom, sem mais blábláblá, eis a receita…

Coloque 2 xícaras de açúcar na panela (ou na fôrma direto, você é quem sabe), em fogo baixo, mexendo até ficar douradinho. Em seguida, adicione 1/2 xícara de água bem quente (e cuidado porque nessa hora espirra!), misture para não ficar com grumos de açucar, desligue o fogo e deixa lá, descansando um pouco enquanto você bate o pudim. É o tempo suficiente também para desfazer algum gruminho que possa ter ficado.

O segredo da calda é esse aí – descansar um pouquinho. Se você termina de fazê-la e já coloca o líquido do pudim, corre o risco de que ambos se misturem e fique aquele samba do crioulo doido.

É isso… viu que simples? Olha aqui o resultado …

… não falei que era perfeita? =)

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Pudim de leite Zanelati

Essa receita já fazia sucesso no Rainhas e, como ela ainda não estava nos arquivos do Pimenta, aproveitei a deixa do almoço do Dia das Mães e fiz a sobremesa preferida da minha – pudim de leite.

Mas ó, não é qualquer pudim não! Esse aqui é beeem grandão, super cremoso e não tem furinhos não (pra quem é do time do pudim lisinho, como eu). Ideal pra ser feito em uma ocasião especial, com bastante gente pra comer … er, se bem que esse aí foi DEVORADO em minutos por apenas seis pessoas – e quase deu briga! Rá!

A receita foi minha cunhada quem introduziu na família, e desde então dizemos sempre que existe o “monstro” do pudim, que atende pelo nome de Jane e por sinal vem a ser minha mãe ;) gente, é sério… ela gosta mesmo. Gosta tanto, que acabamos batizando o pudim com o nome dela.

Ah! E ultimamente ela já anda fazendo campanha para que eu faça sempre DUAS receitas! Gente! :)

Não tem segredo. No liquidifcador bata por pelo menos 6 minutos (nada de preguiça! quem está batendo é ele e não você, certo? quanto mais você bate, mais cremoso ele fica) 2 latas de leite condensado, 2 latas de leite, 1 caixinha de creme de leite, 3 ovos e 1 colher (sopa) de maisena. Como é bastante coisa, se o seu liquidificador não for muito grande, pode ser que você precise bater em duas etapas, mas não tem problema nenhum ok?

(a receita acima não está dobrada não, viu gente? isso aí é UMA receita só e não dá pra fazer metade não)

Feito isso, basta colocar em fôrma caramelada (logo mais a receita da calda perfeita!) e levar ao forno, em banho maria, por 1 hora ou até que ele esteja dourado e passe pelo teste do palito. O tempo vai depender MUITO do forno – tem gente aqui nos comentários relatando que levou bem mais tempo. Mas, não se afobe. Ele estará pronto quando estiver douradinho e passar pelo teste do palito.

Espere esfriar, desenforme e espere os elogios :)

***
* a leitora Paula substituiu a colher de maisena por polvilho. Fica a dica para quem tem intolerância a milho.

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