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Bolinho assado de siri


(foto: Ingrid Calderoni)

Era dia de envasar mais uma cerveja das Maltemoiselles e, por consequência, era mais um dia de muitas risadas e comilança. Apesar de estarmos nos despedindo de uma confreira, que segue vida nova nazoropa, brindamos muito e comemoramos o sucesso da golden ale (ainda sem um nome oficial). E assim foi.

Para petiscar providenciei esses bolinhos de siri, do livro Canapés. Por serem assados, são super levinhos e acompanham um molhinho simples e bem gostoso, que orna muito com o siri. Coisa rápida, sem sujar panela, dá uma olhada…

Para uns 50 bolinhos…

Em uma tigela misture 500gr de carne de siri, 1 cebola picada, 1 colher de chá de melaço (ou mel), 1 colher chá de mostarda dijon, 1 colher chá de Tabasco, 2 colheres chá de molho inglês, 1 colher sopa de molho Horseradish (de rabanete, que você encontra na seção de importados so supermercado ou no Santa Luzia), suco de meio limão, 3 colheres sopa de maionese.

A ideia é fazer uma massa, como a da foto, que aos poucos você vai dar liga com farinha de rosca… umas 5 ou 6 colheres mais ou menos. Acerte o sal e a pimenta e quando a massa estiver boa pra manusear e fazer bolinhos, está no ponto.

Depois, é só passá-los pela farinha de rosca, levar à geladeira por uns 30 minutos e depois ao forno pré-aquecido a 200ºC numa assadeira untada até eles ficarem…

… assim ó :) – leva uns 15 minutinhos.

Gente, é bolinho feito no forno, então… ele vai assar assim mesmo, sem ficar muito por igual. Não se estresse com isso – ele fica crocante do mesmo jeito e delicioso, sem necessidade de assar demais. Agora, se você fizer questão de fritar, faça-o por imersão, ok?

Aqui, o resultado final (!!!!!) Bolinho crocante por fora e macio por dentro… praticamente só siri e o tempero – sem ovo, sem muita farinha e sem complicação.

Para servir, a sugestão é esse molhinho de mostarda dijon

Misture 4 colheres de sopa de maionese, suco de meio limão, 1 colher sopa bem cheia de mostarda dijon (ou mais, se você curtir mais picante), sal, pimenta do reino e cebolinha picada. É só misturar bem e servir sob os bolinhos e finalizar com tomate sem semente picadinho, ou serví-lo à parte.

Sucesso, viu? Sirva com espumante geladinho em ocasiões festivas – ou não. Afinal, todo dia deveria ser uma festa, né? ;)

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Falsa moqueca funcional

Ainda naquela toada de alimentação mais saudável, reeducação e tudo mais, olha que preciosidade a colaboração da minha amiga Amanda Wanderley, nutricionista fofééééérrima e garota-carioca-suingue-sangue-bom, que mandou essa receita loosho (com tabela nutricional e tudo!) para os leitores do Pimenta. Dá um look que receita delícia – e muito leve e funcional! Diz, Amanda…

A preparação tem por objetivo oferecer alimentos com vários benefícios que, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podem desempenhar um papel potencialmente favorável no controle e redução do risco de doenças cardiovasculares por apresentarem propriedades relacionadas à atividade antiinflamatória, anticoagulante, vasodilatadora e antiagregante e atuarem na redução da concentração do colesterol sanguíneo e de triglicerídeos.
Além disso, possui nutrientes que atuam como antioxidantes, combatendo o envelhecimento das células e os radicais livres, e apresenta alto teor de fibra alimentar, que tem sido relacionada a efeitos benéficos, como modulação da microflora intestinal, redução do risco de câncer de cólon, prevenção à obesidade e ao Diabetes Mellitus tipo II e alívio à constipação.

A Amanda chamou a receita de Falsa Moqueca Funcional – porque não tem dendê, leite de coco, camarão e nem pirão pra acompanhar e, além disso, não foi feita na panela de barro!

Daí você já torce o narizinho achando que “nhé! então não deve ser gostoso”. Bobagem! A moqueca falsa da Amanda leva truta, purê de batata baroa e biomassa de banana verde, farofa de clorofila e aspargos grelhados. Fala, tem alguma chance de não ser delicioso? Então, vem comigo e veja passo-a-passo como preparar esse prato escândalo.

PREPARAÇÃO: Falsa Moqueca Funcional
Número de porções: 02

1. Dispor o molho de moqueca no prato;
2. Acrescentar os 2 rolos de filé de truta em cima do molho;
3. Adiconar o purê de batata e biomassa no lado oposto do prato;
4. Colocar os aspargos grelhados no centro;
5. Finalizar com a farofa de clorofila e o óleo de coco por cima da truta.
6. Decorar com 2 fatias de limão.

Papilotte de Truta


1. Dividir o filé de peixe em 2;
2. Temperar os filés com pimenta do reino, sal, tomilho e azeite;
3. Enrolar os filé de peixe;
4. Dispor os rolos de peixe em uma folha de papel aluminío e fechar bem;
5. Assar em forno pré aquecido por 15 min a 250°C.

Purê de Batata Baroa e Biomassa de banana verde

1. Cozinha a banana verde com casca na panela de pressão por 15 minutos;
2. Cozinhar a batata baroa no vapor;
3. Processar a banana verde e a batata baroa até obter uma massa homogênea;
4. Adicionar sal caso necessário.

Molho da moqueca

1. Refogar a cebola no óleo de coco;
2. Acrescentar o tomate, a pimenta dedo de moça cortados em brunoise e a folha de louro;
3. Adicionar o leite e a maisena;
4. Acrescentar o sal e açafrão.

 

Farofa de clorofila

1. Refogar o alho no azeite;
2. Adicionar a farinha de mandioca e a linhaça triturada;
3. Deixar dourar;
4. Triturar o coentro e a farinha.

 

Aspargos grelhados

1. Refogar os aspargos no azeite;
2. Acrescentar gotas de limão ao final.

***

Já pro fogão, comadre! :)

Amanda, muito obrigada por essa participação linda por aqui, viu? pode mandar quantas receitinhas quiser que eu vou a.d.o.r.a.r!
Beijo!

***

Crédito receita e imagens: Amanda Wanderley

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Bacalhau com mandioca, leite de coco e gengibre

A Páscoa está aí e a gente logo pensa no bacalhau da sexta-feira santa né? Eu pelo menos, penso.

E se esse também é o seu caso, garanto que você vai curtir essa receita diferente de bacalhau – diferente e d.e.l.i.c.i.o.s.a, vale dizer. Sabe uma coisa assim tipo um bobó? Então… essa receita da revista Claudia Comida é quase que um irresistível bobó de camarão. Uma receita aromática, leve e especial, que vai fazer bonito em sua Páscoa.

O primeiro passo é dessalgar  da noite para o dia 1kg de bacalhau partido em pedaços grandes (confira esse post com dicas sobre bacalhau!).

No dia do preparo, comece cozinhando 1 kg de mandioca (água, panela de pressão, mais ou menos 25 minutos, depedendo da qualidade da mandioca). Depois de cozida, é só retirar o fio grosso central e amassar com um garfo.

Em uma panela aqueça 1/4 de xícara de azeite e refogue 3 cebolas médias picadas, 1 pimentão vermelho picado, 5 tomates sem pele e sem sementes picados, 2 colheres (sopa) de coentro fresco picado e 1 colher (sopa) de gengibre picado. Refogue, mexendo às vezes, por uns 5 minutos ou até a cebola e o pimentão estarem macios.

Junte o bacalhau já dessalgado e 1 xícara de leite de coco. Cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por uns 15 minutos, até que o bacalhau esteja macio. Com cuidado, retire os pedaços de bacalhau e reserve. Junte à panela, a mandioca amassada, 1 xícara de água e mais 1 xícara de leite de coco e cozinhe por 10 minutos ou até engrossar ligeiramente. Devolva o bacalhau (separe uns pedaços para decorar). Acerte o sal, tempere com pimenta e leve para uma travessa, finalizando com os pedaços de bacalhau reservado. Polvilhe coentro e, no meu caso, resolvi juntar também um pouquinho de alho frito, para dar uma crocância.

Sirva com um arroz branco e um bom vinho branco português.

Rende 8 porções e muitos “hummmmmmmmmmmmmms!” :)

***

Aqui no Pimenta tem mais bacalhau…

Bacalhoada
Suflê de bacalhau

Crepe de bacalhau com alho poró
Bacalhau da Dani Falcão
Salada de bacalhau, lentilha, tomate e ervas

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Temaki de salmão

Eu ♥ temaki. Não essas invencionices de temaki de carne seca ou de chocolate (socorro!), mas aquele básico mesmo, com salmão e cebolinha (e sem cream cheese ou maionese, pelamorrrr!)…ah, esse eu adoro.

E sabe o que é melhor? Dá para fazer em casa numa boa e nem dá muito trabalho, dá uma olhada…

1. A primeira coisa a fazer é o arroz japonês temperado. Vamos usar uma medida de 1/2 xícara de arroz (para sushi) para fazer 2 temakis, ok? Basta prepará-lo conforme instruções da embalagem e, depois de morno “temperá-lo” com uma mistura de 1 colher (sopa) de vinagre de arroz + 1 colher (chá) de açucar e 1/2 colher (chá) de sal. Faz esse “temperinho” e coloca no arroz, misturando bem.

2. Para 2 temakis, pique 100gr de salmão fresco e limpo em cubos pequenininhos e acrescente cebolinha picada a gosto.

3. Use uma mesa ou bancada e monte uma mise en place* com o arroz e o salmão. Pegue a folha de nori (alga) e corte ao meio.

4. Para montar o temaki, espalhe arroz em metade do nori, cuidando de deixar um pequeno triângulo na ponta superior sem arroz. Eu gosto MUITO de wasabi, por isso acrescento no meu temaki, direto, mas você pode colocar uma quantidade menor ou mesmo limar o wasabi do seu temaki, ok?  Depois, é só colocar o salmão na diagonal e começar a enrolar, formando um cone.

5. Para fechar o temaki é só usar um pouquinho de arroz na ponta.

Se você achou confuso, busque no Youtube um vídeo para te ajudar mas, acredite, não é complicado não :)
(aqui tem um vídeo bem didático)

Também dá para variar o recheio usando kani, pepino e manga cortadinhos em julienne (ou fatias fininhas) e, no lugar da salsinha, é só usar gergelim torrado. Também curto essa versão horrores.

Ah! E se você ficar ninja no temaki, que tal torná-lo o tema da próxima vez que for receber amigos em casa? Deixando todos os ingredientes prontinhos, convide seus amigos a montarem seus próprios temakis. Diga se não vai ser uma festa? ;)

* Mise en place (pronunciado “miz an plas”) é um termo francês que significa “colocada no lugar”. Consiste na etapa inicial para se preparar um prato, separando-se todos os utensílios e ingredientes necessários para executá-lo. Os ingredientes devem ser medidos, e, caso necessário, descascados, cortados, etc.
Fonte: Wikipédia

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Ceviche de atum

Encontrei um atum lindo no Natural da Terra (lindo e caro, né? alguém me explica porque peixe custa tão caro em São Paulo?) e decidi fazer um ceviche… porque eu ando assim, numa fase Peixe*, sabe? ;)

Para não errar, usei a receita do cebiche clássico do restaurante La Mar e minha única alteração foi mesmo no peixe – a receita pede robalo, mas outros peixes também podem ser utilizados.

O segredo do ceviche, além do frescor do peixe (fundamental), é o leite de tigre. Nesta matéria da minha amiga Larissa Januário é possível conferir a receita na íntegra e saber mais sobre o prato.

A foto de celular não faz jus à delícia do prato (tarde da noite e a pessoa morta depois do Pilates, relevem) e se você nunca provou ceviche, recomendo fortemente.
Ah! E se você já fez carinha de “bhéééé!” por causa do peixe ser cru, só lamento, viu? Peixe cru está na minha lista de comidas preferidas, adoooro :))))

***

*Minha fase Peixe é também um oferecimento do meu time, que ultimamente só me dá alegrias. Dá-lhe, Peixe! :)
** Não adiantou enterrar a galinha lá na frente da Vila, viu @barbosafabiop? ;)

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Curry de camarão com pistache

Receita espetáculo, daquelas de parar tudo, de comer rezando e de ouvir um monte de gemidinhos quando você serve (tô falando daqueles gemidinhos de “hummmm”, viu?). E o melhor? Facílimo de fazer, olha só…

A primeira coisa é temperar os camarões com um pouco de sal e pimenta e levá-los à frigideira para saltear. Coloca um fiozinho de azeite (pode ser manteiga também), aquece e junta os camarões só até eles ficarem rosados. Tira da frigideira e reserva.

Na mesma frigideira é só juntar mais um pouquinho de azeite e colocar uma cebola cortada em cubinhos para suar (sabe né? Não precisa dourar, só deixar ela ficar transparente). Junta um tantinho de gengibre ralado a seu gosto (eu gosto muito) e começa a temperar – pode usar curry doce ou picante ou os dois, um pouquinho de cúrcuma e uma pitada de nada de canela e sal. Prove e veja se está muito picante, se tá faltando “pegada” (no final vamos acrescentar pimenta dedo de moça ainda, ok? então não precisa estar mega picante, mas tem que ter já aquele tchans).

Então, você mexeu, provou os temperos e achou que está tudo ok? Agora junte mais ou menos 1 xícara de leite de coco – a quantidade vai variar de acordo com a quantidade de camarões que você está preparando. Misture bem e deixe ferver, pra pegar bem o sabor e engrossar um pouco.

Para finalizar, acrescente um pouco de creme de leite, só para garantir um pouco de cremosidade. Traga os camarões reservados para a panela, verifique o sal e finalize com pimenta dedo de moça picada e coentro (se quiser).

O toque final fica por conta do pistache grosseiramente picado, que você vai colocar por cima, no prato montado ou na travessa de servir. Ele vai dar aquela crocância que a gente adora, sabe?

Uma dica sensacional é servir o curry com arroz de jasmim ou arroz comum, preparado com leite de coco. Outra dica é espremer um pouquinho de suco de limão no final de tudo – ele garante uma certa acidez que dá um plus ao prato. Eu também gosto de juntar azeite ao prato já servido, porque acho que combina, mas… isso é uma mania minha então, relevem, ok? ;)

Gente, não é por nada não, mas esse prato é coisa de louco. Experimentem e me contem depois?

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Igual, mas diferente

Meu cardápio era couscous + salada de alface, rúcula e tomate + camarão ao alho e azeite (tá rolando uma dieta braba no solar Zanelati). Daí eu pensei “tem jeito de dar um glam a mais nesse prato!“.

Ao invés de fatiar o tomate, abri uma tampinha nele, tirei as sementes com uma colher de chá, temperei com sal e pimenta moídos e um fio de azeite. Depois, recheei o tomate com o couscous. Pimba! Solução boba, mas que deixa o prato com cara de festa. E todo mundo sabe que um prato bem lindo é importante, néam?

A receita do couscous já está aqui ó. E o camarão não tem receita, né meu povo? Camarão fresco, salteado na chapa com azeite e alho picadinho. AMO!

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“Minha receita, minha história” por Dani Falcão

A vida nos prega peças o tempo inteiro… O primeiro Natal que tive com meu marido e minha filhotinha de 6 meses, em 1995, vai ficar para sempre na história da nossa família. Por toda a celebração em si eu já estava muito feliz, pois estava formando a minha família, era nosso 1º Natal, só nós três!

Era véspera de Natal, estávamos em um supermercado para fazer compras rotineiras, e no caso eu dispunha de muito pouco, ou seja, nada de frutas natalinas, pão para rabanadas, perú,… apenas o necessário.

Meu marido teve que ir ao estacionamento e eu fiquei nas seções, analisando o que era prioridade, o que era possível, o que era sonho, o que seria a realidade, coisas de virginianos, rsrsrsrs, pessoas práticas, com o pé no chão, mas que levam a esperança na ponta do pensamento.

Foi neste momento, em que passando pela seção dos azeites (eu não podia comprar, mas podia olhar!), me deparei com uma nota de R$ 50,00 bem dobradinha caída embaixo da prateleira. Minha reação imedita foi procurar pessoas por perto, devolver. Ninguém, nenhum aflito, nada feito. Então foi com esta nota perdida que começa a história das receitas da Ceia de Natal da minha família.

Eu tinha 21 anos, sempre gostei muito de me enveredar pelas mágicas das panelas, mas era a 1ª vez que seria responsável por executar tudo! Bati os olhos numa bancada de bacalhau, peguei um daqueles folhetos com receitas, já estava resolvido o prato principal. A rabanada, aquela que eu amo com todas as minhas forças seria a sobremesa, mas, o leite condensado estava ao lado do creme de leite, e naquela lata tinha uma receita de mousse de nozes, uau, frutas natalinas!

Foi assim, que juntando todos os “merréis”, eu ainda agarrei uma garrafa de vinho branco e rumei para o acerto de contas, rsrsrsrsrs.

Quando meu marido retornou, deu de cara com as compras e me olhou incrédulo, já pensando como eu pagaria por aqueles devaneios?!

Meus olhinhos alegres e mansos lhe passaram muita calma e minhas mãos lhe mostraram a nota de R$ 50,00. Entrando no carro lhe contei o que havia acontecido e desde então, a Ceia Natalina tem se perpetuado com estas receitas. Já me vejo velhinha, contando como foi nosso 1º Natal em família!

Bacalhau

Ingredientes:
1kg de bacalhau demolhado e limpo
1 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de salsa picada
2 pimentões, vermelho/ amarelo sem sementes, fatiados ao comprido
6 tomates sem pele e sementes
6 batatas cozidas e cortadas em rodelas grossas
12 dentes de alho fatiados finamente
4 cebolas fatiadas à julienne
Sal à gosto, se necessário.

Modo de preparo

Separe o bacalhau em pedaços grandes e reserve.
Doure o alho em ½ xícara (chá) de azeite de oliva, depois acrescente o tomate, o pimentão e a salsa. Use frigideira com Teflon.
Doure a cebola em ½ xícara (chá) de azeite de oliva em fogo baixo. Use frigideira comum.
Forre um refratário com as batatas (fundo e laterais), depois a camada de cebolas, o bacalhau, e por último o molho de tomates com pimentão.
Regue com o azeite restante. Leve ao forno médio (pré-aquecido) por 30 minutos ou até a batata dourar e sirva.

Mousse de nozes

Ingredientes:
1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
1/2 xícara (chá) de água fria
1/2 xícara (chá) de água fervendo
3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
1 xícara (chá) de nozes trituradas
Nozes inteiras para decorar
Preparo:
Ponha a gelatina de molho na água fria
Adicione a água fervendo e dissolva bem
Bata as gemas com o açúcar até formar uma gemada bem clara, junte o leite e leve ao fogo baixo, mexendo sempre (gosto de usar o fouet) até engrossar, cuidado para não queimar.
Tire do fogo e junte a gelatina e o creme de leite. Misture bem.
Bata as claras em neve e misture suavemente ao creme.
Por fim, junte as nozes trituradas, com delicadeza, e ponha em forma de alumínio (molhe a forma com água fria e dê umas batidinhas, não seque.
Leve à geladeira até ficar bem firme. Desenforme e enfeite com metades de nozes e à parte uma calda de chocolate.

Para a calda de chocolate com água
Numa panela, misture 1 xícara (de chá) de água, 1/2 xícara (de chá) de cacau em pó e 1/2 xícara (de chá) de açúcar.
Leve em fogo médio até ferver e engrossar levemente.

P.S. O mais engraçado é que amanhã completo 37 anos (29/08) e nunca arranjava tempo para escrever as tais receitas, rsrsrsrs.

 

Essa história fofa (e duas receitas delícia) foi enviada pela leitora Dani Falcão. E você, também tem uma boa história e uma boa receita para compartilhar? Manda pra mim! faby(arroba)pimentanoreino.com.br

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Gravlax

Eu já tinha postado aqui a receita do gravlax que costumo fazer quando tem um petit comité em casa. Gosto desse prato porque ele é simples e rápido (apesar do tempo que ele leva pra ficar pronto), super gostoso e perfeito para um belisquete assim mais glam.

Esse eu levei para a degustação da Love Weiss 2.0, em uma reunião das Maltemoiselles na semana passada. A harmonização com a Weiss foi perfeita, mas também… essa é uma cerveja meio coringa, que vai bem com quase tudo. Independente disso, consegui mais um casamento perfeito e a quarta harmonização bacana – tô gostando disso, sabiam? ;)

Para acompanhar, providenciei o mesmo molhinho que vocês encontrarão na receita, mas deixo aqui outra sugestão que já testei e aprovei – creme azedo. Para acompanhar o salmão fica muiiiito bom também.

Aqui, o passo-a-passo… não disse que era simples?

foto do título: Ingrid Calderoni

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Paella de frutos do mar

Vamos lá, antes de começar o post da paella vocês vão me prometer não entrar numas, ok? Digo isso porque toda vez que a gente posta uma receita típica ou muito tradicional, sempre aparece aquela turma “do contra”, manja? Que o original isso, que o clássico aquilo … e em pouco tempo lá estou eu, arrependidaça e com vontade de deletar o mundo.

Oras, quem frequenta esse blog já deve ter uma coisa em mente – esse blog não é de gastronomia, não é uma bíblia culinária e não é escola pra nada. Aqui, fica registrado o que rola na minha cozinha, lá na minha casa, no lugar onde reina o que EU quero e COMO eu quero, e não em um restaurante que precisa se ater a métodos, ingredientes e tudo mais. Logo, é de se esperar que apareçam por aqui minhas próprias interpretações de receitas clássicas, tradicionais – sim, porque eu não acredito em versões absolutas (okey, vá lá…talvez só da feijoada) e sim em olhares diferentes, em cozinha de improviso, de momento, de adaptações – muitas aliás jamais aceitas por grandes cozinheiros ou por aqueles que se dizem (ou se julgam) detentores da sabedoria suprema.

Uma vez lá no Rainhas, coloquei uma receita ou uma foto, não me lembro, de um almoço temático que uma amiga fez. O tema era comida baiana, feita por uma paulista e com toda licença poética e prática que isso representa. Resultado – muita gente dizendo que estava errado, que não era assim, que isso e que aquilo. Mas gente! Se a comida é tua, você tem o direito de fazer como quiser, de chamar como quiser!

Aconteceu inúmeras outras vezes, com gente pitacando no meu carbonara, no nome do pudim da Katita… enfim, sempre vai ter alguém achando que aquilo não está correto ou que existe uma maneira mais “certa” de fazer… mas né, vamos tentar sempre entender que em um blog – ou pelo menos em um blog que não se pretende escola de nada – você vai encontrar apenas e tão somente o jeito do outro – esteja ele certo ou errado. Ponto.  Se você precisar de receitas originais, técnicas corretas ou mesmo se for uma parada acadêmica, com toda a necessidade que isso representa, vale a pena consultar fontes específicas.

Bom, falei mais do que a mulher da cobra, eu sei… mas as vezes é bom a gente bater esse papinho, alinhar expectativas, trocar figurinhas… afinal, nós estamos aqui é pra isso mesmo, não é? E para quem está chegando por aqui agora, já é bom saber o que esperar: a cozinha da Faby – às vezes errada, muitas vezes louca e quase nunca perfeita, mas sempre feita com a melhor das intenções ;)

Então, sem mais lenga-lenga, aqui vai a minha receita de paella de frutos do mar, que ó… é boa a beça :)

Para começar, você deve usar uma paelleira, ou seja, uma panela como essa aí da foto, própria para fazer paella. Mas daí a comadre vai me dizer “mas, Faby, eu não tenho esse diabo dessa paelleira, então não posso fazer paella?”. Então, minha gente, a minha resposta é: não sei. Rá! Verdade! Eu nunca vi uma paella feita em outra coisa que não fosse essa panela própria, então não saberia dizer como substituí-la. Qual a diferença dessa panela? Basicamente ela tem uma superfície grande e não é alta nas laterais, ou seja, é uma panela que lembra bastante uma frigideira, só que maior. Sendo assim, até arriscaria dizer que, se você tem uma frigideira bem grande (como uma minha que é enorme), talvez consiga fazer paella nela, mas certeza, certeza mesmo… eu não tenho não. De modos que, se alguém aí tiver alguma dica, estamos prontos para ouví-la, ok?

Bom, paelleira (já vi grafado como paellera também) em mãos, aqueça nela 5 colheres (sopa) de azeite e doure 1 cebola picada e uns 3 dentes de alho picadinho, junte 1 xícara de pimentões picados (usei basicamente amarelo e um pouco do vermelho – evite o verde, ok?) e uns 4 tomates sem pele e sem semente picadinhos e deixe que tudo dê uma ligeira cozinhada. Nesse momento junte umas 200gr de ervilha fresca (eu esqueci e tive que apelar para a latinha, que definitivamente não é a mesma coisa).

Agora, comece a juntar os frutos do mar – você vai precisar de 500gr de camarão sem casca, 200gr de vôngole,  200gr de mexilhão, 200gr de polvo limpo e cozido e 200gr de lula limpa em rodelas. Acrescente mais ou menos 1 copo de vinho branco seco e deixe evaporar um pouco. Complete com caldo de peixe (eu usei as cascas e cabeças do camarão para fazer um caldo delicioso) até quase a borda da panela e deixe ferver.

Quando começar a ferver, junte 2 xícaras de arroz, espalhado em toda a panela. Sobre o arroz: a receita original é feita com arroz Bomba, nem sempre fácil de encontrar, então eu sempre vou de agulhinha mesmo.

Nesse momento, acerte o sal e coloque o açafrão – eu usei os pistilos, mas se você quiser usar a versão em pó deve dar mais ou menos umas 2 colheres de sopa.

Cozinhe por mais ou menos 20 minutos, acrescentando mais caldo se for necessário durante esse período. Decore com tiras de pimentão vermelho e frutos do mar – camarões e mexilhões com casca por exemplo (eu não tinha camarões enorrrrrrrrrrrmes pra decorar, ó que chato?) e salsinha picada.

Esse é aquele tipo de prato para servir assim que fica pronto – pá-pum, sabe? Então, fazer paella é legal para envolver a família, os convidados… faça um bom mise en place, abra um vinho e deixe todo mundo em volta da panela, esperando o momento de saborear essa delícia.

Ah! Eu gosto de paella com azeite do bom (vale a pena investir em um especial para a ocasião), regado no prato … e gosto da raspinha que fica no fundo da paelleira, quando forma aquela crostinha, sabe? Afff, tinha alguma chance de uma maníaca por arroz como eu não curtir um prato desse? Ainda mais com frutos do mar, que também são minha paixão?

Paella é coisa de Deus, minha, gente! E que Ele abençõe os espanhóis, que inventaram essa maravilha!

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Camarão cremoso gratinado

Quem manda a receita é a leitora Kalina Lima que, como vocês podem notar, mesmo com condições pouco favoráveis em uma residência de universidade arrasou lindamente com esse prato escândalo – e que me deu muita boquinha e vontade de camarão urgente!
(Kalina, minha flor, eu li em algum lugar você dizer que não tinha muito talento para a cozinha é? tá louca?).

Quando eu cozinho minha filosofia é para não usar mais do que duas panelas. Na maioria das vezes é apenas uma mesmo. Gosto de, quando vou comer, já ter o máximo de coisas limpas. Eu moro em hall de residência da universidade, faço minhas refeições no meu quarto, e minhas instalações culinárias se limitam a uma prateleira na geladeira, uma prateleira no freezer e duas portas nos armários da cozinha. Ali armazeno minha comida (tem alguma coisa no meu quarto também) e panelas e canecas de cafe / chá e talheres e pratos e temperos. Então, para viver feliz estipulo alguns limites que sejam gerenciáveis para minha pessoa, e assim sempre que cozinho faco o suficiente para duas ou três refeições. Adorei fazer – e comer – esse camarão.
abraco grande e obrigada pela oportunidade pra la de bacana,
Kalina
Visit – http://thesotontimes.blogspot.com

Ingredientes

2 col sopa de azeite de oliva extra virgem trufado com mangericão
300 gramas de camarões
um pouco de pimenta calabresa (quanto você goste)
1 cebola cortada em rodelas
4 dentes de alho
4 tomates para salada (pequenos) cortados ao meio
um pouco de vinho branco
1 col sobremesa de mostarda em grãos
250 ml de cream elmlea do tipo simples (primo do creme de leite)
1 col de sopa (so pra dar um sabor) de cream cheese (requeijão)
queijo parmesão pra gratinar no final

Modo de fazer

Não medi criteriosamente nada. Essas medidas são aproximadas, mesmo, só pra dar uma idéia. antes de começar a cozinhar deixei todos os ingredientes cortadinhos e no ponto para serem adicionados à panela. Refoguei o alho e a cebola no azeite. Fogo médio. Acrescentei os tomates. Não mexi muito. Fui deixando pegar um sabor. Adicionei e refoquei os camarões, que soltaram um um pouco d’água. Fogo baixo pra secar um pouco da água e assim ir ficando mais cremoso. Acrescentei a pimenta calabresa, a mostarda em grãos e o vinho branco. Quando tava quase pronto, com os camarões cozidos, acrescentei o cream almlea e o requeijão e deixei cozinhar mais um pouquinho. Arrumei esse preparado num pirex, joguei uma chuvinha feliz de queijo parmesão ralado na hora por cima e levei ao forno pra gratinar.

Comi o camarão com esse arroz tailandês cozido apenas na água apenas, sem um pingo de sal ou óleo. Também não acrescentei sal ao camarão, deixei que ele ficasse só com o que já recebe dos outros ingredientes do prato. Enquanto o pirex com os camarões estava no forno eu fui limpando os sinais do meu servico na cozinha, que compartilho com mais seis estudantes: três da china, um dos estados unidos, uma do canadá, e um india.

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