Eu agora tenho uma loja incrível de produtos naturais ao lado de casa, o que tem sido uma benção e uma perdição ao mesmo tempo. Benção, porque estou conhecendo ingredientes que nunca utilizei e descobrindo novos sabores, farinhas louquíssimas, grãos de tudo quanto é tipo, temperos bafônicos… uma loucura. E perdição porque, como vocês podem imaginar, cada vez que entro na loja dou uma leve surtada e as notinhas do cartão de débito não me deixam mentir. Rá!
Bom, tirando a parte em que vou à falência, o resto tem sido só alegria. Minha última descoberta foi a soja negra, que ó… é babado, viu? A bichinha é poderosa e dá de dez na irmã branca, dá um look no quadro lá embaixo.
Parece feijão, eu sei, mas é soja. E soja, como eu já venho dizendo há anos, é um alimento impressionante – já notaram a quantidade de coisas que esse grãozinho é capaz de produzir? Eu fico besta. E, pra minha sorte, gosto muito do sabor da danada e até nas versões sucos eu aprendi a gostar dela (ufa! muitas alminhas salvaram-se do purgatório devido a esse pequeno milagre, viu? rs).
Aqui eu a utilizei no formato salada. Bastou cozinhar o grão e temperar com azeite, limão, salsinha, sal e pimenta e juntar pimentão vermelho em cubinhos e muitas lascas de gengibre. Saladinha ligeira, mega saudável e perfeita para acompanhar um grelhado.
A soja negra
O grão descoberto pelos orientais chegou ao mercado de mansinho e já ganhou aprovação da ala médica por ter maior concentração das substâncias milagrosas de sua “irmã” clarinha, cujos benefícios vão da proteção ao câncer de mama ao combate a osteoporose. O burburinho em cima da novidade é compreensível: com 10% a mais de proteína, além de doses extras de vitaminas e minerais se comparada à mesma medida dos alimentos funcionais listados acima, a soja negra tem inúmeros benefícios.
O grande diferencial é a casca escura, que contém alto índice de antocianina, pigmento que atua como ótimo antioxidante que combate os radicais livres – os grandes vilões do envelhecimento precoce. Mas os poderes das antocianinas vão além dos benefícios estéticos: elas ajudam a prevenir câncer de mama, reduzem os níveis de colesterol ruim e amenizam o risco de doenças cardíacas como infarto e trombose.
A soja negra também tem alto teor de fibras, o que acelera o trânsito intestinal, diminuindo o tempo de contato do organismo com resíduos tóxicos dos alimentos, evitando assim a oxidação das células – ela funciona como um agente de limpeza eliminando as toxinas maléficas aos órgãos.
A novidade merece lugar privilegiado na despensa também por ser um alimento capaz de aumentar a sensação de saciedade e de acelerar o metabolismo. O grão ainda regula as células de gordura do corpo reduzindo seu futuro acúmulo; tem zinco que fortalece o sistema imunológico. As isoflavonas presentes na soja agem como o estrogênio, hormônio feminino, e garantem o equilíbrio hormonal durante o ciclo menstrual ou no climatério, diminuindo os sintomas e efeitos indesejáveis no corpo e no comportamento da mulher. Consumir soja negra ajuda a diminuir a osteopenia, uma patologia que interfere na densidade dos ossos”.
Vale lembrar que tantos benefícios só viram realidade se você for dedicada e adicionar porções diárias do grão a dieta, tanto inteiro (cozido) na salada quanto na forma de farinha, que pode ser misturado ao iorgute ou a massa de bolo. Uma colher de sopa ao dia faz o serviço. Você encontra a soja negra em lojas de produtos naturais e ou supermercados com uma boa seção de alimentos orgânicos.
Fonte: NutriClinic
E pra quem se interessar, a loja que eu citei é a Cravo e Canela, que tem sucos naturais, produtos diet e ligth, grãos a granel, condimentos, oleaginosas, granolas, sementes, mel e derivados, farináceos e o patê mais gostoso (e de soja) que já comi.
Rua Américo Brasiliense, 2174 – Chácara Santo Antonio – Tel: 2548-8852