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Canja de galinha

canja de galinha

Canja de galinha não faz mal a ninguém, já cantou Jorge Ben Jor. E não só não faz mal, como faz um bem danado, principalmente se a ocasião pede aconchego ou remédio pro corpo e pra alma. Eu sou suspeitíssima porque simplesmente amo canja de galinha – por muitos motivos, mas o maior deles sem dúvida é a acalmada que o prato dá no corpo quando ele está combatendo um vírus, uma bactéria, uma tristeza ou apenas uma ressaca. Canja é remédio sim! E aqui, como uma virose bruta se instalou nos meninos eu, que não sou boba nem nada, saquei logo a carta da canja ;)

Mas, apesar de ser remédio, já vou logo dizendo… se você é daqueles que faz a ligação de “canja = comida de hospital”, rapaz, pare com isso! Só posso te dizer que, na real, você nunca provou uma boa canja, só isso. A “canja de hospital” está ali cumprindo um propósito e faz todo sentido. Já a canja da sua casa deve ser apetitosa, suculenta, quente e muito, muito gostosa. E sabe como? Temperando, meu amor!

Pra começar, vale dizer que canja não precisa propriamente de receita. Ela é basicamente um arroz cozido em caldo de frango e pode ser feita de acordo com a tua cozinha, o teu gosto pessoal e também o tempo que você tem. Seja qual for a receita ou o modo de fazer, o segredo é caprichar no tempero e também no feitio, se a pressa permitir.

A primeira coisa é produzir um bom caldo de frango – ele é a base da receita e não, não o tabletinho não produz nem de longe o mesmo resultado. Para um bom caldo, minha versão favorita leva sobrecoxa de frango (também minha parte favorita da ave) mas também rola um peito de frango inteiro, com osso e pele. Comece levando o frango para a panela de pressão com um fiozinho de óleo. Pode deixar dar aquela “pegada”no fundo da panela e aquele bronze ligeiro no frango. Daí entre com os temperos: minha sequência favorita é pimenta em grão, folhas de louro, uns dentes de alho (pode usar inteiro, só levemente aberto), uma cebola cortada na metade e uma pitada de páprica doce. Coloque o sal e junte bastante água fervendo. É só mexer, fechar a panela e deixar cozinhar até o frango se soltar do osso. Coe o caldo que restou na panela (pode ser que no meio do processo você precise acrescentar mais água) e desfie o frango.

Agora em uma panela refogue alho e cebola até dourar. Junte uma cenoura raladinha e acrescente o arroz (eu sou do time que lava arroz). Traga o caldo do frango para a panela e uma parte do frango desfiado. A quantidade de caldo deve ser suficiente para cozinhar o arroz sem secá-lo. Acerte o sal, junte uma folha de louro e deixe o arroz cozinhar. Aqui cabe uma observação: eu gosto de canja com o arroz mais firme, sem virar uma papa, mas também acho que isso é bem do gosto pessoal. Como minha preferência é pelo arroz ainda firme, costumo desligar o fogo quando ele ainda está resistente na mordida – daí eu junto cebolinha picada, tampo a panela e ele finaliza o cozimento.

Pra servir: canja no prato, um pouco de frango desfiado, mais cebolinha fresca (eu não sei fazer canja sem cebolinha), um fiozinho de azeite e, quem sabe, um pouco de parmesão ralado, se a ousadia estomacal permitir.

Tem que comer quentinha, assoprando <3
Canja é amor sim!

E você, tem aí uma receita favorita de canja de galinha? Me conta!

Já sabe, tô lá no Instagram @faby_zanelati
Bisous,
Faby

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Couve chinesa com alho e gergelim

couve chinesa

Tá linda essa couve chinesa, não? E ela está aqui para ilustrar uma prosa que eu precisei trazer do pântano das redes sociais pra cá. E já que o assunto virou debate, algo que eu até acho bom, aqui vão meus dois centavos sobre o tema. Puxa um banquinho aí.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o CEO do iFood disse que “em dez anos ninguém mais vai cozinhar”. Segundo ele, da mesma forma que não costuramos nossas roupas, também não faremos mais nossa comida porque, em poucos anos, pedi-la pelo aplicativo será tão barato e acessível que não fará mais sentido ir pra cozinha.

A declaração, claro, dividiu opiniões e não é pra menos. Ela começa desconsiderando a relação tão íntima do brasileiro com a comida e chega a ser pedante quando dá à tecnologia a responsabilidade de nos alimentar. E se o aplicativo vai entregar nossa comida, quem vai cozinhá-la então? Ela vai brotar em árvores ou, numa versão black mirror, ser produzida numa impressora comandada por inteligência artificial? Parece que não. A fala do CEO não leva em conta a mão de obra que vai produzir a comida que ele pretende entregar justamente porque ele não acha isso importante, como se cozinhar fosse algo menor – pedante, de novo.

Muito que bem.

O CEO parece desconhecer a situação de fome e insegurança alimentar que vivemos no país. Gente que não come, não porque não tem tempo para cozinhar mas simplesmente porque não tem comida. Também deve ignorar um movimento bastante interessante que vivemos, o da busca por uma alimentação mais saudável que, inclusive, tem produzido mudanças consideráveis na própria indústria alimentícia. Se buscamos comer melhor, faz todo sentido que a gente se conecte cada vez mais com a cozinha, e não o contrário.

A tecnologia é algo que veio pra ficar? Sem dúvida. Ela é um grande facilitador? Ninguém é doido de negar isso. Só que cozinhar é muito mais do que apenas produzir comida para nos alimentar. Cozinhar é um ritual, algo que fazemos quando estamos felizes, reunindo a família e os amigos, ou quando estamos tristes e fazemos um brigadeiro de panela pra comer entre lágrimas na cama. Cozinhar é também a chance de fazermos escolhas melhores para nossa saúde, para a nossa família. Afinal, só quem já fez um molho de tomate caseiro sabe a diferença que isso faz em um simples espaguete. Nosso corpo agradece e nossa mente também: cozinhar é terapêutico, Sr. CEO.

Eu torço para que daqui dez anos estejamos todos cozinhando muito, juntando os nossos queridos ao redor do fogão, tendo comida de qualidade em nossa mesa – em todas as mesas. Torço para que mais pessoas façam seus molhos, suas massas, seu pf honesto. E quando a preguiça bater ou a vida nos atropelar ficarei feliz de saber que o aplicativo está lá para nos ajudar, mas nunca para nos limitar.

Ah, e a couve? A couve é a prova de que um ordinário pode virar extraordinário graças à magia da cozinha. Troque a couve manteiga por couve chinesa (aqui acho na feira e no hortifruti), refoque com óleo de gergelim no lugar do óleo comum ou azeite, doure alho, tempere com molho de soja no lugar do sal e finalize com gergelim torrado. Pronto! Sai a couve refogadinha básica (que eu amo também) e entra essa versão cheia de bossa e sabor, ótima pra mudar o humor de um dia de semana, perfeita para compôr seu pf delícia com muita graça.

Cozinhem sempre. Cozinhem muito. Ensinem seus filhos e filhas a cozinhar! Assim, quando a tecnologia ameaçar nos cercar ou tirar de nós o prazer de ir pra cozinha, que a gente seja capaz de desligar a tela, abrir um vinho e fazer um assado bem suculento e cheiroso.

Tô lá no Instagram @faby_zanelati mostrando minha cozinha que, mais do que nunca, é também de resistência.

xoxo,
Faby

arroz & risotos principais Receitas

Arroz com frango, lentilha e cebola caramelizada

arroz com frango e lentilha

Arroz de festa? Sim! Sou eu, em plena quarta-feira de cinzas trazendo essa delícia com um pé no Oriente Médio que pintou no meu Carnaval. Tô sumida? Tô. A vida segue frenética? Segue. Só que coisa boa a gente tem que compartilhar mesmo e, ó… esse arroz aqui é muito brilhoso, lindo e delicioso. Só faz e me conta depois.

Comece deixando a lentilha de molho em água morna (usei 1 xícara) . 30 minutinhos já tá bom. Lave seu arroz, se você for do time que lava arroz e reserve. Pode usar a mesma quantidade de ambos ou mais de um ou do outro, de acordo com seu gosto.

Agora, a cebola… Para cada xícara de arroz e lentilha vale a pena usar uma cebola bem grande ou duas médias, ou até mais, se você gostar muito, como eu. Descasque, corte as cebolas no meio e passe cada metade na mandolina ou cortador – a ideia é fazer meia lua, nem muito fina nem muito grossa.

Em uma panela grande coloque 2 colheres de manteiga e um fio de óleo. Espere derreter e junte a cebola cortada. Junte uma pitada de sal e uma de açucar, pra ajudar na caramelização. Agora é paciência pra deixar a cebola dourar, sem queimar, mexendo vez ou outra. Uma vez dourada, tire a cebola da panela e reserve.

Volte a panela para o fogo e leve uns 300gr de peito de frango em tiras para dourar. Eu gosto de temperar o frango antes – sal, pimenta, limão e alho amassado.

Quando o frango estiver dourado, junte um pouco mais de manteiga (pode usar azeite, se preferir) e acrescente uns 3 dentes de alho amassados. Deixa dourar mais um pouco e traz para a panela metade da cebola caramelizada, o arroz já lavado e escorrido e tempere com cominho, cravo em pó, canela e pimenta síria, tudo ao seu gosto, uma pitadinha de cada e vai provando. Agora traz a lentilha que estava de molho (escorrida, sem a água) para a panela, mistura todo mundo muito bem, acerta o sal e traz água fervente, como você faz no arroz normal.

Cozinhe até arroz e lentilha ficarem macios mas não desmanchados, hein? Desligue o fogo, traga a outra metade da cebola caramelizada que você reservou, junte salsinha picada e regue com azeite.

Sirva quentinho com uma saladinha de pepino e iogurte e suspire – fica bom d e m a i s!

A saladinha eu volto pra contar outra hora.

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Beijo, me add.
Faby

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Bolo de Mirtilo e limão siciliano

bolo de mirtilo e limão siciliano

Sumi porque a vida quis assim, mas voltei com bolo… de mirtilo, te mete.

Mirtilo, ou blueberry, é uma frutinha metida a besta que meu filho diz que é azul (tá mais pra roxo) e que pertence à família das frutas vermelhas, todas carésimas e, na minha modesta opnião, talvez valorizadas demais. Ok, amora, framboesa e mirtilo são gostosas, mirtilo principalmente, porque é a mais azedinha, mas elas tem peso de ouro por aqui e não são lá muito acessíveis – nossa boa e velha jabuticaba dá de mil (embora, também não seja lá muito barata). Porém, num desses alinhamentos astrais, encontrei uma oferta bacana de mirtilo e comprei uma caixinha porque meu filho tinha uma atividade de frutas na escola e o que sobrou virou bolo e gelo para o meu gin (tô insuportável, eu sei…rs).

Esse bolo, já aviso, não é aquele bolo dulcíssimo. Então, se você é do time formiga, talvez esse não seja um bolo pra entrar no seu top10 da vida mas eu garanto, ele é uma delícia. O azedinho do mirtilo e do limão siciliano garantem um bolo doce na medida (pra mim, claro) e perfeito para tomar com café. Ele também é um bolo prático, batido a mão mesmo, bem fácil. Bora?

Comece untando uma forma de bolo inglês e forrando com papel manteiga. Pode fazer na forma de buraco? Pode. Na quadrada, na redonda? Também pode. Aproveite e também pré aqueça o forno também a 180ºC.

Em uma tigela misture 1 xícara de açúcar com as raspas de 1 limão siciliano. Para o limão, já sabe né? Raspe somente a parte amarela pois a parte branca é amarga ok? Acrescente 3 ovos e 3/4 xícara de óleo e misture bem. Junte 150gr de iogurte natural e o caldo do limão siciliano. Misture.

Agora, acrescente 2 xícaras de farinha de trigo peneirada e 1 colher sopa de fermente em pó.

Pegue 200gr de mirtilos e passe-os pela farinha de trigo – esse supostamente é o truque para os mirtilos não se depositarem na parte de baixo da massa. Digo supostamente porque até hoje nunca deu certo comigo, mas eu acredito no processo então, confia….rs.

Junte os mirtilos passados na farinha na mistura do bolo, misture, coloque na forma preparada e leve ao forno (200ºC) por 45 minutos ou até passar no teste do palito.

Deixe amornar para desenformar, combinado?

Faz e me conta lá no Instagram faby_zanelati?

Volto logo (mas não prometo).
xoxo,
Faby

acompanhamentos Receitas

QUiabo grelhado

receita de quiabo grelhado

Leu quiabo e já estremeceu? Bom, quiabo é mesmo daqueles ingredientes que ou você ama ou ode14. Aqui em casa somos do primeiro time e ele sempre aparece no nosso cardápio. A versão refogadinha é a mais comum, mas quiabo vira uma salada incrível e ainda fica perfeito nessa versão, grelhada. Aqui o meu truque é o contraste do salgado do shoyu com o mel… delicioso.

Pra começar é preciso lavar bem o quiabo e, o principal, secar bem tb. Eu lavo sem retirar o cabinho, pra não juntar muito água e retiro o cabo só depois de seco. Então, lave e seque os quiabos e corte o cabinho e a ponta, se quiser, e depois parta ao meio, no sentido do comprimento.

receita de quiabo grelhado

Em uma tigela misture shoyu, mel (só um tico), pimenta do reino (usei umas gotinhas de Tabasco também) e azeite. As medidas dependem do seu gosto e da quantidade de quiabo, ok? A ideia é que você tenha quantidade suficiente desse temperinho para besuntar todo o quiabo. Misture bem com as mãos e leve para grelhar em uma frigideira aquecida. Grelhe de um lado, depois vire para grelhar do outro. É coisa rápida, viu? Dois minutinhos de cada lado são mais do que suficientes – eu gosto dele al dente, caso você prefira mais molinho, deixe mais.

Aqui vale dizer que, se você usar muito mel, pode ser que ele queime um pouco na frigideira. Então, coloque pouco ou substitua por açúcar mascavo. A função é só “quebrar” um pouco o salgado do shoyu e trazer um toque agridoce.

Na hora de servir, gosto de colocar folhas de coentro (ih, mais um ingrediente problemático…rs) mas como eu não tinha, fui de cebolinha picada.

Fiz como prato principal porque em casa praticamente não comemos carne durante a semana, mas também gosto de preparar esse quiabo para acompanhar grelhados.

E aí, vai dar uma chance para o quiabo? ;) Faz e me conta?

Nos vemos lá no Instagram @faby_zanelati

Bisous,
Até a próxima!

cozinha rápida legumes Receitas

Espaguete de abobrinha

espaguete de abobrinha

Ok, espaguete de abobrinha nem dá para chamar de receita, eu sei, mas a foto ficou lindona e eu a escolhi pra vir aqui contar a novidade (que já nem é tãaaao novidade assim).

Em parceria com a Creators e o Google, o Pimenta no Reino participa de um projeto de criação de conteúdo em formato Web Story. Nesta parceria, criei conteúdos de leitura rápida e dinâmica, trazendo receitas, dicas e muito do que já faço neste blog (e nos anteriores) since evah. Já são mais de 100 conteúdos com muita coisa bacana, que produzi com o mesmo carinho que coloco em minhas postagens desde os primórdios, quando a internet era mato. Assim, uma parceria tão bacana não podia ficar sem um post contando essa novidade, que já rola há algum tempo.

Aqui no blog é fácil localizar esse conteúdo, aqui na lateral na versão desktop e rolando a tela na versão mobile. Então, fica aqui o meu convite pra você que já é freguês aqui do Pimenta, ou pra você que está chegando agora, a navegar por esse novo formato de conteúdo e descobrir quanta coisa boa eu andei criando por lá.

web story pimenta no reino

E, claro, tem o meu Instagram, onde também tem muito da minha cozinha – e bichos, e plantas, e criança e tudo junto misturado, do jeito que eu gosto ;) Me segue lá!

@faby_zanelati

Ah sim! O espaguete de abobrinha eu aposto que você já sabe, mas ele é feito com abobrinha italiana, que você corta em tiras fininhas (fácil fácil usando um cortador desses bem baratinhos). É só passar as tiras de abobrinha pelo azeite, até ficarem macias, mas ainda al dente. Depois, é só servir com seu molho favorito ou fazer uma versão alho e óleo (eu amo!), dourando alho no azeite e juntando a abobrinha. Uma delícia!

E a foto está linda também graças ao prato, feito por mim em uma nova empreitada que me lancei neste ano, a cerâmica. Estou aprendendo e amando trabalhar com a argila, reaprendendo a desacelerar, a deixar o tempo passar mansinho, a trabalhar com as mãos e a criar as peças que sempre estiveram na minha cabeça, só faltava colocar a mão na massa. Faltava, não falta mais <3

Volto ligeiro.
Love,
Faby

cozinha rápida peixes e frutos do mar Receitas

Papilote de salmão

Papilote de salmão

Tem coisa mais coringona do que papilote? A ideia dessa técnica é fazer um envelope com papel manteiga ou alumínio e cozinhar vegetais, peixes, frutos do mar e até frango. O papel, fechadinho, mantém o vapor, que circula e cozinha sem ressecar os ingredientes. Eu gosto especialmente com peixe e também gosto aproveitar diversos vegetais que estão nas últimas na geladeira – vai tudo junto, dentro do papilote e pronto! Sem sujar panela, uma maravilha!

Aqui usei uma posta de salmão com pele. Salmão não é meu peixe favorito mas essas postas quebram um galho quando a gente precisa de um almoço rápido e levinho. Pra fazer o papilote usei uma travessa, coloquei uma folha de papel manteiga e no centro dele fiz uma caminha com moyashi e cenoura cortada bem fininha. Temperei com sal e pimenta e coloquei por cima o salmão. Daí foi só juntar o caldo de uma laranja (primeiro separei duas fatias para colocar por cima), as raspinhas dela, um pouco de alecrim fresco, azeite e um pouco mais de sal e pimenta e finalizei com a laranja cortadinha. Tudo temperado, é só fechar o papel, formando uma espécie de trouxa bem fechada. Não esqueça de deixar um espaço acima do peixe, justamente pra fazer o vapor circular.

Vai pro forno preaquecido, em temperatura baixinha, por uns 10 minutos. Se cozinhar demais, o peixe resseca e os vegetais não ficam al dente.

Para os vegetais, use o que você tiver – por aqui brócolis, acelga, repolho, cogumelos, escarola, espinafre, abobrinha… tudo vai bem dentro do papilote. Lembre sempre de incluir os vegetais cortados mais finamente, assim eles cozinham mais rápido, principalmente se você estiver usando peixe como proteína porque ele precisa de muito pouco tempo de forno pra manter a umidade.

Esse foi o almoço que postei hoje lá no meu Story – já me segue lá? @faby_zanelati

Até a volta!
Faby

cozinha rápida Receitas sobremesas

Crumble de uva

receita de crumble de uva

Você conhece o crumble? Uma sobremesa com frutas assadas que é sucesso e muito fácil de fazer, além de ser muito versátil também, já que você pode (e deve!) usar as frutas que mais gosta.

Eu aprendi a fazer crumble com a melhor, minha amiga Tatu Damberg (@tatudamberg). A gata faz crumbles divinos sem nenhum esforço, pleníssima, maravilhosa. A gente costumava finalizar jantares ou almoços incríveis com o “crumble da Tatu” – era coisa linda e eu, que não sou boba nem nada, fui aprendendo a juntar as frutas, fazer a farofinha e comecei também a fazer crumbles que viraram sobremesas que os amigos adoram.

Pra começar, vale dizer que você pode sim escolher suas frutas favoritas para fazer crumble, mas as que soltam menos água funcionam melhor – minhas favoritas são uva, maçã, pêssego, ameixa e pera. As frutas vermelhas também funcionam, como o morango e a amora, mas eu particularmente costumo usá-las com alguma outra, pra não ficar muito enjoativo e também porque o morango costumar soltar bastante líquido.

Essa receita é de uva com maçã verde e é das minhas combinações favoritas, além de ser facílima. Para fazer, melhor usar a uva sem semente, do tipo Crimson ou Vitória por exemplo. Eu faço crumble sempre na mesma travessa, que tem 30cm, e a receita serve bem 6 porções. Para isso, uso 500gr de uvas cortadas ao meio e 1 maçã verde grande, descascada e cortada em cubinhos.

É só juntar as frutas na travessa, juntar o caldo de um limão e salpicar um tantinho de açucar – eu uso coisa pouca (às vezes, nenhuma) porque prefiro manter um certo azedinho das frutas, mas você pode salpicar algo como 1 colher (sobremesa) de açucar e misturar às frutas.

Daí é só preparar a farofinha que vai cobrir as frutas e garantir uma crostinha deliciosa que equilibra completamente a sobremesa. Basta misturar numa tigela 1 xícara (chá) de farinha de trigo, 1/2 xícara (chá) de açucar (o demerara é melhor) e 1/2 xícara (chá) aveia em flocos. Então, uso uma castanha pra dar um glam – 1/2 xícara (chá) basta (aqui usei 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente). Mistura tudo, junta uma pitada de sal e 100gr de manteiga sem sal gelada. Com as mãos vai misturando e fazendo uma farofa grossa. Quando estiver misturado, cubra as frutas na travessa com essa farofa, sem apertar. Depois é só levar pro forno médio por uns 30 minutos ou até dourar.

O cheiro das frutas no forno invade a casa, é delícia demais. Se você for fã, junte algumas especiarias às frutas, tipo canela, noz moscada, cravo… o que você gostar.

O crumble é servido morninho e casa perfeitamente com uma bola de sorvete – o gelado com o quentinho, as frutas assadas, a farofinha crocante… Gente, é bom demais!

E então, vai dar uma chance pro crumble? Faz e me conta lá no Instagram @faby_zanelati?

Volto logo.
Cuidem-se!

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Panquequinhas de ricota e espinafre

receita de oanqueca de ricota e espinafre

Panquequinhas são um desses pratos coringas que você consegue preparar basicamente com qualquer vegetal que esteja à mão e que, com o tempo, você acaba fazendo até de olhos fechados. Elas são ótimas para um almoço ligeiro, para variar o PF do dia-a-dia e até pra fazer bonito em um dia mais festivo. A base pode levar farinha, como eu já ensinei aqui, ou pode ser como essa, com ricota. Essa versão, super levinha, fica perfeita com espinafre mas brilha também com escarola, cenoura, beterraba, brócolis… eita que versátil!

Para fazer 4 panquequinhas pequenas eu usei 1 xícara de ricota fresca amassada, 1/2 xícara de espinafre picadinho (o meu era uma sobra, já refogado, mas você pode fazer com ele apenas passado pela água fervente e escorrido), 1 ovo, 1/2 xícara de queijo parmesão ralado, sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora.

receita de panqueca de ricota com espinafre

Segredo não tem – é só misturar os ingredientes até que você consiga, com as mãos úmidas, moldar um disco com a massa. Se for preciso, junte mais ricota ou um tico de farinha de trigo, apenas o suficiente para conseguir moldar, e se a massa precisar de mais umidade, pode acrescentar uma colher de cream cheese ou requeijão.

Em uma frigideira antiaderente regada com um fio de azeite basta grelhar as panquequinhas de um lado e depois de outro. Na hora de virá-las, certifique-se que elas estejam firmes e use uma espátula para ajudar.

receita de panqueca

Aqui eu servi com tomates refogados com cebola, que também era o que eu tinha de sobra, mas é só uma graça porque a panqueca sozinha já dá conta do recado e fica deliciosa na companhia de uma saladinha fresca.

Já sabe, né? Tem mais pratos ligeiros lá no meu Instagram @faby_zanelati. Aparece lá!

Xoxo,
Faby

carnes Receitas

Mignon estilo asiático

filé mignon a moda asiática

Eu chamei de estilo asiático, mas pode ser oriental ou como você preferir chamar estas tiras de filé mignon super saborosas, preparadas com um molho que faz toda a diferença e dá um sabor especial.

Bom, se você já é freguês deste blog, sabe que eu não sou uma pessoa carnívora. Não sou vegetariana, mas na minha casa reduzimos muito o consumo de carne (meu filho pequeno nem come carne vermelha), então raramente esse tipo de receita aparece por aqui. Além disso, filé mignon não é nem de longe meu corte favorito – particularmente acho bem sem graça, mas este preparo deixa a carne com aquela pegada picante e meio doce ao mesmo tempo, e isso eu adoro! O pulo do gato está no molho ;)

Aqui eu tinha uns 300gr de filé mignon em tiras. Em uma frigideira com um fio de azeite, selei as tiras temperadas com sal e pimenta. Não precisa fritar muito a carne, apenas deixar que ela ganhe um ligeiro bronze e pronto, só retirar e reservar.

Na mesma frigideira, um pouco mais de azeite e uns dentes de alho picadinhos para dourar (a gosto, eu gosto muito). Quando o alho está começando a dourar é só juntar cebola – usei uma pequena, cortada grosseiramente. Mistura, deixa a cebola começar a murchar e junta pimentão verde e vermelho – usei um pedaço pequeno de cada, cortado em tiras grossas. Junta tudo e deixa refogar. Enquanto isso prepare o molho.

Numa tigelinha coloquei o suco de uma laranja pequena, 1 colher (sopa) de açúcar mascavo, mais ou menos 1/4 xícara de shoyu, pimenta Tabasco (umas gotinhas) e misturei tudo. Em uma xícara de café coloquei metade vinagre de arroz e completei com água. Nessa misturinha, acrescentei 1 colher rasa (sopa) de maizena – mexe bem pra dissolver.

Volta pro refogado. Não precisa cozinhar demais os pimentões – cozinhar pimentão demais é quase um pecado (segundo as regras da minha cozinha, obviamente, rs). Retira o refogado e junta lá na carne reservada.

Volta a frigideira pro fogo (só vai sujar ela, ó que maravilha?) e coloca lá a misturinha do suco de laranja. Mexe, raspando o fundinho da frigideira e traz pra panela a maizena diluída (mexe na xícara porque ela dá aquela grudadinha no fundo). Abaixa o fogo e mistura todo mundo. O molho vai começar a engrossar (se engrossar demais, junte um pouco de água ou mais suco de laranja). Prove e acerte o tempero. Traz de volta a carne e os refogado de cebola e pimentões e mistura tudo.

Desligue o fogo, junte cebolinha picada e gergelim torrado. Sirva com arroz quentinho ;)

Pra ver os preparos do dia-a-dia da minha cozinha, vai lá no Instagram @faby_zanelati.

Até! <3

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Panqueca de abobrinha e mussarela

receita de panqueca de abobrinha

Panqueca é uma paixão minha, quer seja a tradicional de massa fininha e recheada, ou essas do tipo americana, perfeitas para dar um jeito naqueles vegetais gritando na geladeira. Aqui, usei abobrinha do tipo italiana e incrementei com mussarela ralada – ficou deliciosa!

Eu faço no olhômetro porque basicamente já peguei o jeitão delas. A ideia é juntar os vegetais e temperos, ovos batidos, um tantinho de farinha para dar uma liga e fermento. Por ser tão simples, essas panquequinhas também são super versáteis – dá pra fazer com cenoura, espinafre, escarola, beterraba…
Ah, e a fritura é sem óleo, em frigideira antiaderente, super prática.

Comecei ralando uma abobrinha italiana com casca e tudo (ralo grosso!). Depois, ralei também 3 palitos de mussarela (pode calcular aí 1/2 xícara mais ou menos), juntei 1 dente de alho amassado e 1/2 cebola ralada. Misturei e quebrei alí 2 ovos. Mexe de novo, tempera com sal e pimenta e junta farinha de trigo para dar liga – nessa minha foram 2 colheres de sopa cheias. Mexe de novo, deixa homogêneo e junte 1 colher (chá) de fermento em pó. Mistura, acerta o tempero e esquenta uma frigideira antiaderente.

panqueca de abobrinha

Coloque uma porção de massa na frigideira quente e espalhe um pouco. A minha frigideira é pequenininha, já no jeito pra fazer essas panquequinhas. Se a sua for grande, coloque a massa no meio espalhe formando um círculo. Não é pra deixar muito fina, ok?

Abaixe o fogo e espere que a massa comece a fazer uma bolhinhas, que é a hora de virar para dourar do outro lado também. Dourou do outro lado também, está pronta!

panqueca de abobrinha

Sirva quentinha com uma salada e pronto – prato único, prático e saboroso. Se quiser, um molhinho também vai bem – eu gosto de creme azedo, hummmmm!

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Até!
Faby

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