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peixes e frutos do mar Receitas saladas

Lula ao vinagrete

É só ferver água com uma pitada de sal. Ferveu, coloque lá a lula já limpa e cortada em anéis (eu gosto assim, mais grossos) e deixe lá por uns 2 minutinhos. Deslige o fogo, deixe a lula lá mais uns 2 minutos e pronto, ela estará cozida.

(eu não sei se você sabe mas lula que cozinha demais é o que existe, em termos er… “alimentícios”, de mais próximo da borracha. E, por acaso você já tentou mastigar uma borracha?)

Depois, é só escorrer e temperar ao seu gosto – eu usei salsa, cebolinha, pimenta calabresa, cebola picada, azeite, vinagre e sal. Nada mais simples.

nota mental: lula com certeza entra no meu top 10 comidinhas mais deliciosas de todos os tempos… o trem gostoso, tá louco.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

pratos únicos Receitas

Pimentão cheio

Na minha família é assim que chamamos o pimentão recheado – pimentão cheio – e, assim como outras comidinhas igualmente simples, lá em casa o prato também tinha um certo status, como uma comida de festa, sabe como é?

A receita é simples demais – é só cortar uma “tampinha” nos pimentões, tirar toda a semente e aquela partezinha branca do lado de dentro e rechear. Eu uso como recheio um refogado feito com carne moída, cebola, alho, louro e pão dormido amolecido no caldo de carne (mas pode ser qualquer outro).
Depois de recheados, faço um bom molho com tomate pelado e manjericão e coloco lá os pimentões com as tampinhas e um palito de dente espetado para que não se solte e cozinho até que fiquem macios.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Frango crocante com sopa de cebola

Usei filés de frango que eu já tinha, temperados com limão e um pouco de sal, mas o melhor é não temperá-lo pois a sopa de cebola já é salgada. O resto da receita é coisa de criança – só besuntar o filé de frango com maionese (eu usei a light) e depois passar pela sopa de cebola, como se estivesse fazendo um empanado. Vai para o forno já quente em forma anti-aderente até dourar e, se você quiser pode acrescentar suco de laranja ou cerveja… fica ainda mais dourado.

Eu comi com cabelinho de anjo passado no azeite e, já no prato coloquei um pouquinho de shoyu, mas acho que ficou salgado demais para acompanhar essa receita de frango.
Ah… enrolar o cabelo de anjo no frango foi só frescura :)

Mandei para o bucho com uma saladinha de alface americana e uma skol estupidamente gelada, porque eu não sou obrigada. O calor desumano que está fazendo só pode ser um sinal dos céus pra gente se acabar na cerveja. Só pode.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

peixes e frutos do mar Receitas

Salmão ao molho de manteiga com passas e alcaparras

O pedaço do lombo de salmão eu temperei já no alumínio com pimenta moída na hora e flor de sal. Por cima coloquei sálvia fresca e rodelas de limão. Embrulhei e levei para o forno elétrico tempo suficiente para cozinhar o salmão, depois abri o alumínio, retirei os limões e a sálvia e deixei dourar.

O molho foi o Claude quem me ensinou (dá licença?)… Na frigideira grossa (eu uso a minha de ferro gigante) muita manteiga, alho amassado, cebola, shoyu, uva passa e pimenta rosa esmagada… a alcaparra aqui foi, digamos, meu toque pessoal :)

Valha-me Deus! Que coisa boa!!!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

aves Receitas

Frango crocante

Meu forno anda funcionando muito nos últimos dias e hoje foi de lá que saiu esse frango crocante, feito com iogurte e biscoito cream cracker light.

A receita, que é na verdade um apanhado de várias outras, é bem simples. Pra começar eu temperei os filés de frango com limão, sal, pimenta, molho inglês e algumas ervas (manjericão, manjerona, orégano, tomilho) e deixei que o frango descansasse nessa marinada por meia hora. Enquanto isso, bati no liquidificador um pacote de biscoito cream cracker (usei o light mas, vamo’ combinar…é pura frescura isso, afinal, como é que conseguiriam deixar o cream cracker ainda mais light? rs) e fiz uma farofa fina.
Depois que o frango pegou o tempero, passei os filés primeiro em iogurte natural (preciso dizer que era light também?) e depois na farofa de biscoito. Ajeitei na forma untada e levei ao forno pré-aquecido até que ficasse douradinho assim.

Para acompanhar, fiz um molhinho com o que restou do iogurte + mostarda dijon + semente de papoula e uma saladinha básica de pepino japonês porque, tá ligada que o outro eu não suporto né?

***

A pimenta vermelha? Ah… nada não… é que eu precisei colher algumas que já estavam murchando no pé e aproveitei o embalo. É que eu estou na TPM, sabe como é :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes molhos Receitas

Filé mignon com molho de manga

Mostrando a sintonia que existe entre a minha cozinha aqui em Sampa e a da minha irmã em Salvador, eu também tinha engatilhado o preparo desse escalopinho de filé mignon mas estava à procura de um molho diferente para acompanhá-lo. Foi daí que apareceu esse molho de manga que agradou em cheio por aqui.
A receita era para acompanhar frango (o que também deve ficar muito bom) mas, eu caprichei no “azedinho” e acho que fiz uma boa escolha – com a carne também ficou muito saboroso.

Vejamos… o escalope foi temperado do meu jeitão clássico – sal moído na hora, pimenta idem e molho inglês. O processo no fogo também é o mesmo – um fio de azeite (ou óleo) na frigodeira de ferro bem quente, uma selada de cada lado e pronto.

Já o molho eu fiz assim…
Na panela coloquei uma xícara de suco de manga Maguary (mas se você quiser usar manga mesmo eu dou a maior força… só bater no liquidificador e fazer um suco)com uma colherzinha de maizena diluída. Levei ao fogo e acrescentei (agora é tudo mais ou menos hein…quantidade exata eu não faço idéia) 1 colher (sopa) açucar mascavo, um pouco de vinagre branco, molho inglês, 1 colher de mostarda, pitadas de canela e noz moscada, uma colherzinha de molho de pimenta Tabasco e, por fim, um pouquinho de shoyu. Depois é só cozinhar até reduzir bem, acertar o sal e servir por cima dos escalopes.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Lagarto ao molho de vinho

Um corte de carne que eu gosto é o lagarto que eu uso tanto para salada, quanto para rosbife e assim, feito na pressão com molho de vinho.

Na véspera eu tempero o lagarto já limpo com vinho tinto (usei um merlot), sal, pimenta calabresa, um bouquet de ervas – muito louro, salsa, cebolinha, manjerona – e um pouco de chimichurri, um tempero de origem uruguaia que eu compro pronto no Mercado Municipal. Para que o tempero “pegue” mesmo, eu faço pequeno furos na peça e algumas vezes costumo rechear com cenoura, pimentão e toucinho. Dessa vez porém fiz sem recheio.

No dia seguinte, retiro o bouquet de ervas e o caldo da marinada e levo a peça à panela de pressão aquecida para selar todos os lados até que fique bem dourado. Acrescento cebolas cortadas em 4, alhos inteiros, um pouco de óleo e deixo dourar novamente. Em seguida coloco o caldo da marinada de volta, completo com um pouco mais de água e coloco na pressão até que a carne fique bem macia.

Depois de cozida, retiro a peça, fatio e reservo. No caldo que ainda está na panela de pressão acrescento mais vinho tinto, um pouco de açucar, salsinha picada e deixo esse molho reduzir durante bastante tempo. No final do processo gosto de acrescentar cenouras (e as vezes pimentões) em pedaços grossos e deixar que cozinhem nesse molho. As cenouras, quando cozidas no molho de vinho, parecem ficar ainda mais doces, pelo menos é o que eu acho mas…pode ser uma viagem minha…rs.

Na hora de servir, disponho as fatias de lagarto e os legumes, no caso a cenoura, cubro com um pouco de molho e o restante levo à mesa em uma molheira. Também curto comer esse lagarto acompanhado de purê de batatas, mas com arroz branco fresquinho também é de matar.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas saladas

Salada fofinha, com figo e bolinhas de cottage com hortelã

Eu não sou lá a maior fã de salada mas confesso que quando me deparo com uma como essa, fico me questionando se não é hora de rever meus conceitos…rs.
Salada pra mim é aquela coisa…nhonha, por isso para me agradar tem que primar pela criatividade. É o que faz essa salada preparada pela Si e pela Clau – mistura sabores e texturas, brinca com o azedo e o doce e traz novidade para um prato que, vamo’ combinar, nem sempre é tão atrativo.

As meninas liberaram a receita…ó que boazinhas? ;)

Para a salada:
Alface americana, rúcula, tomate cereja e figo fresco.

Para as bolinhas de cottage:
Queijo cottage, hortelã picadinha e paciência para modelas bolinhas que dão muito, muito charme ao prato, logo, compensa o trabalho, vai por mim.

Para o molho:
Aceto balsâmico honestíssimo, gengibre ralado e mel, tudo misturado na quantidade que agradar o teu paladar.

Sirva a salada montando pratos individuais com porções de rúcula e alface, duas (ou mais) bolinhas de cottage, tomate cereja partido em 4 enfeitando bonitinho, salpique sal. O molho vai à parte e cada um se serve na quantidade que preferir.

Ó que linda! :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas Receitas vegetarianos

Conchiglione com recheio de abóbora e molho de tomate fresco e manjericão

A mesma massa que usei no outro conchiglione que ensinei aqui e o mesmo processo de cozimento. A diferença é o recheio, esse com abóbora e cream cheese.

Para fazer o recheio de abóbora:
Cozinhe a abóbora (mais ou menos 1/2 kg para um pacote de massa) e depois de fria* processe-a com 1/2 colher açucar, sal, pimenta do reino branca e uma colher de cream cheese até ficar um patê liso.

Detalhe importante: abóbora solta muita água, portanto, quando deixá-la esfriando coloque-a num escorredor até que esteja bem fria para só então processar, senão vira uma aguaceira.

Para montar os conchigliones eu usei uma colher de cream cheese puro, depois veio o purê de abóbora e por cima parmesão ralado.

Agora o molho…
Eu já ensinei aqui mas vou repetir porque ele é muuuuito difícil… hohoho.
Tomates sem pele e sem sementes + manjericão muito + uma pitada de açucar + sal – tudo no processador e só. Não precisa cozinhar, não precisa nada.

Forra a travessa com esse molho, bota os conchigliones, joga mais molho por cima e leve ao forno até ficar bem aquecido e com o queijo gratinadinho.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sopas, caldos & cremes

Caldinho de feijão

No início dos anos 90 eu conheci uma garota chamada Gorete. Na época, nós duas éramos solteiras, independentes, morávamos sozinhas e tínhamos, por assim dizer, o espírito …livre. Com essas características nós duas acabamos por nos tornar amigas e, juntas, fazíamos o que duas garotas de 20 anos, livres e financeiramente independentes fazem numa cidade como São Paulo – se divertem. No nosso caso, se divertem muito.

Em nossas noitadas e farras eu acabei descobrindo a felicidade que podia existir em um (ou dois, ou três, ou…) copo de whisky bom e foi então que eu conheci a pior de todas as inimigas que um ser humano pode ter: a ressaca. E olhe que estou falando de ressaca de whisky bom hein?! Nem vamos entrar no mérito de ressacas de bebidas vagabundas… porque essas coisas a gente risca do passado, não é mesmo?

Pois bem, foi Gorete quem me ensinou qual é a maior arma de todas para curar a ressaca – a comida. Muita comida e, como ela própria fazia questão de pregar, comida com “sustância”, muita sustância.
Essa era sua teoria, fundamentada depois de muitas e muitas experiências etílicas – para aplacar a sensação horrorosa que nos consome no day after, nada melhor do que comer muito e comer bem que é para, segundo ela, o corpo recuperar as forças(!)
E foi a partir dessa filosofia incontestável que eu descobri, por exemplo, que um prato de feijoada tem efeito curativo sobre o banzo pós-alcoólico, assim como muitas outras comidinhas que minha amiga Gorete preparava no dia que se seguia depois de festas memoráveis. Coisas levinhas como cozidos imensos, feijão preto com muita carne, caldo de mocotó e outras iguarias do gênero.
Era impossível passar ilesa pela cozinha de Gorete, paraibana arretada, dona de segredos, temperos que até hoje eu nunca soube quais eram, uma mão de fada para cozinhar e uma risada fácil, calorosa e acolhedora. Assim era Gorete.

Infelizmente a vida, em dado momento, acabou por nos colocar em caminhos diferentes e nesses caminhos a gente se perdeu uma da outra. Hoje eu não sei por onde andam fumegando as panelas da minha doce amiga mas hoje, enquanto eu preparava esse caldinho de feijão com a finalidade de curar uma mega ressaca, foi dela que me lembrei com muita, muita saudade.

Estivesse ela comigo, com certeza teria dito que o caldo precisaria de mais carne, de mais sustância. Um caldinho de feijão da Gorete era praticamente uma feijoada!
Porém, na condição de arremedo de ser humano em que me encontro hoje, tudo que eu pude produzir foi esse caldo de feijão preto que, mesmo não tendo toda a sustância recomendada por minha amiga, operou milagres nessa que vos escreve.

***

Fazer caldinho é tão fácil que mesmo estando um trapo (presente!) é possível dar conta do feitio…

Numa panela tem que dourar (tudo muito) cebola, alho, bacon e linguiça (eu usei a Josefina), botar uma folha de louro, pimenta vermelha picada e juntar o feijão que já foi cozido e batido no liquidificador com um pouco do caldo. Daí, é só deixar apurar até ficar beeeem grosso.

Na hora de tomar, vai por cima bastante coentro picado, mais pimenta e bacon douradinho.

***

Go, por onde anda você, minha amiga?

***

Agora alguém pode, purfa, desligar a Terra que não para de girar?!
Agradecida.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Iscas de Fígado

Para acompanhar o caldinho e manter o teor de sustância, fui de Iscas de Fígado, prato que figura em alta conta na lista dos meus toptops – minhas comidinhas preferidas de todos os tempos.
Eu adoro fígado mas ele, como alguns outros pratos, é daqueles que eu só como em lugares de muita confiança e sabedoria – minha casa, por exemplo :) Até porque não é qualquer pessoa que faz um fígado bom, gostoso e com a consistência exata – a maioria fica entre o ruim absoluto e o borrachudo eterno, aquele que você mastiga, mastiga e não acaba nunca. Urgh!

Se você não sabe, fígado tem manha pra fazer, sim Senhor! Não pode fritar muito e a fritura deve ser feita em panela muito, muito quente. No tempero, nada de vinagre, limão… só sal e alho amassado. Fígado também tem que ser fresco, fresquérrrimo, fresquísimo, de cor viva, e tem que tirar aquela película branquinha que forra as laterais na hora de prepará-lo.
Dessa vez eu fui de cebola e só, mas gosto de acompanhar também com molho de vinho reduzido e purê de batata. Yummy! Bom demais da conta.

E a ressaca tá melhorando :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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