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Espaguete de abobrinha

espaguete de abobrinha

Ok, espaguete de abobrinha nem dá para chamar de receita, eu sei, mas a foto ficou lindona e eu a escolhi pra vir aqui contar a novidade (que já nem é tãaaao novidade assim).

Em parceria com a Creators e o Google, o Pimenta no Reino participa de um projeto de criação de conteúdo em formato Web Story. Nesta parceria, criei conteúdos de leitura rápida e dinâmica, trazendo receitas, dicas e muito do que já faço neste blog (e nos anteriores) since evah. Já são mais de 100 conteúdos com muita coisa bacana, que produzi com o mesmo carinho que coloco em minhas postagens desde os primórdios, quando a internet era mato. Assim, uma parceria tão bacana não podia ficar sem um post contando essa novidade, que já rola há algum tempo.

Aqui no blog é fácil localizar esse conteúdo, aqui na lateral na versão desktop e rolando a tela na versão mobile. Então, fica aqui o meu convite pra você que já é freguês aqui do Pimenta, ou pra você que está chegando agora, a navegar por esse novo formato de conteúdo e descobrir quanta coisa boa eu andei criando por lá.

web story pimenta no reino

E, claro, tem o meu Instagram, onde também tem muito da minha cozinha – e bichos, e plantas, e criança e tudo junto misturado, do jeito que eu gosto ;) Me segue lá!

@faby_zanelati

Ah sim! O espaguete de abobrinha eu aposto que você já sabe, mas ele é feito com abobrinha italiana, que você corta em tiras fininhas (fácil fácil usando um cortador desses bem baratinhos). É só passar as tiras de abobrinha pelo azeite, até ficarem macias, mas ainda al dente. Depois, é só servir com seu molho favorito ou fazer uma versão alho e óleo (eu amo!), dourando alho no azeite e juntando a abobrinha. Uma delícia!

E a foto está linda também graças ao prato, feito por mim em uma nova empreitada que me lancei neste ano, a cerâmica. Estou aprendendo e amando trabalhar com a argila, reaprendendo a desacelerar, a deixar o tempo passar mansinho, a trabalhar com as mãos e a criar as peças que sempre estiveram na minha cabeça, só faltava colocar a mão na massa. Faltava, não falta mais <3

Volto ligeiro.
Love,
Faby

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Papilote de salmão

Papilote de salmão

Tem coisa mais coringona do que papilote? A ideia dessa técnica é fazer um envelope com papel manteiga ou alumínio e cozinhar vegetais, peixes, frutos do mar e até frango. O papel, fechadinho, mantém o vapor, que circula e cozinha sem ressecar os ingredientes. Eu gosto especialmente com peixe e também gosto aproveitar diversos vegetais que estão nas últimas na geladeira – vai tudo junto, dentro do papilote e pronto! Sem sujar panela, uma maravilha!

Aqui usei uma posta de salmão com pele. Salmão não é meu peixe favorito mas essas postas quebram um galho quando a gente precisa de um almoço rápido e levinho. Pra fazer o papilote usei uma travessa, coloquei uma folha de papel manteiga e no centro dele fiz uma caminha com moyashi e cenoura cortada bem fininha. Temperei com sal e pimenta e coloquei por cima o salmão. Daí foi só juntar o caldo de uma laranja (primeiro separei duas fatias para colocar por cima), as raspinhas dela, um pouco de alecrim fresco, azeite e um pouco mais de sal e pimenta e finalizei com a laranja cortadinha. Tudo temperado, é só fechar o papel, formando uma espécie de trouxa bem fechada. Não esqueça de deixar um espaço acima do peixe, justamente pra fazer o vapor circular.

Vai pro forno preaquecido, em temperatura baixinha, por uns 10 minutos. Se cozinhar demais, o peixe resseca e os vegetais não ficam al dente.

Para os vegetais, use o que você tiver – por aqui brócolis, acelga, repolho, cogumelos, escarola, espinafre, abobrinha… tudo vai bem dentro do papilote. Lembre sempre de incluir os vegetais cortados mais finamente, assim eles cozinham mais rápido, principalmente se você estiver usando peixe como proteína porque ele precisa de muito pouco tempo de forno pra manter a umidade.

Esse foi o almoço que postei hoje lá no meu Story – já me segue lá? @faby_zanelati

Até a volta!
Faby

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Panquequinhas de ricota e espinafre

receita de oanqueca de ricota e espinafre

Panquequinhas são um desses pratos coringas que você consegue preparar basicamente com qualquer vegetal que esteja à mão e que, com o tempo, você acaba fazendo até de olhos fechados. Elas são ótimas para um almoço ligeiro, para variar o PF do dia-a-dia e até pra fazer bonito em um dia mais festivo. A base pode levar farinha, como eu já ensinei aqui, ou pode ser como essa, com ricota. Essa versão, super levinha, fica perfeita com espinafre mas brilha também com escarola, cenoura, beterraba, brócolis… eita que versátil!

Para fazer 4 panquequinhas pequenas eu usei 1 xícara de ricota fresca amassada, 1/2 xícara de espinafre picadinho (o meu era uma sobra, já refogado, mas você pode fazer com ele apenas passado pela água fervente e escorrido), 1 ovo, 1/2 xícara de queijo parmesão ralado, sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora.

receita de panqueca de ricota com espinafre

Segredo não tem – é só misturar os ingredientes até que você consiga, com as mãos úmidas, moldar um disco com a massa. Se for preciso, junte mais ricota ou um tico de farinha de trigo, apenas o suficiente para conseguir moldar, e se a massa precisar de mais umidade, pode acrescentar uma colher de cream cheese ou requeijão.

Em uma frigideira antiaderente regada com um fio de azeite basta grelhar as panquequinhas de um lado e depois de outro. Na hora de virá-las, certifique-se que elas estejam firmes e use uma espátula para ajudar.

receita de panqueca

Aqui eu servi com tomates refogados com cebola, que também era o que eu tinha de sobra, mas é só uma graça porque a panqueca sozinha já dá conta do recado e fica deliciosa na companhia de uma saladinha fresca.

Já sabe, né? Tem mais pratos ligeiros lá no meu Instagram @faby_zanelati. Aparece lá!

Xoxo,
Faby

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Mignon estilo asiático

filé mignon a moda asiática

Eu chamei de estilo asiático, mas pode ser oriental ou como você preferir chamar estas tiras de filé mignon super saborosas, preparadas com um molho que faz toda a diferença e dá um sabor especial.

Bom, se você já é freguês deste blog, sabe que eu não sou uma pessoa carnívora. Não sou vegetariana, mas na minha casa reduzimos muito o consumo de carne (meu filho pequeno nem come carne vermelha), então raramente esse tipo de receita aparece por aqui. Além disso, filé mignon não é nem de longe meu corte favorito – particularmente acho bem sem graça, mas este preparo deixa a carne com aquela pegada picante e meio doce ao mesmo tempo, e isso eu adoro! O pulo do gato está no molho ;)

Aqui eu tinha uns 300gr de filé mignon em tiras. Em uma frigideira com um fio de azeite, selei as tiras temperadas com sal e pimenta. Não precisa fritar muito a carne, apenas deixar que ela ganhe um ligeiro bronze e pronto, só retirar e reservar.

Na mesma frigideira, um pouco mais de azeite e uns dentes de alho picadinhos para dourar (a gosto, eu gosto muito). Quando o alho está começando a dourar é só juntar cebola – usei uma pequena, cortada grosseiramente. Mistura, deixa a cebola começar a murchar e junta pimentão verde e vermelho – usei um pedaço pequeno de cada, cortado em tiras grossas. Junta tudo e deixa refogar. Enquanto isso prepare o molho.

Numa tigelinha coloquei o suco de uma laranja pequena, 1 colher (sopa) de açúcar mascavo, mais ou menos 1/4 xícara de shoyu, pimenta Tabasco (umas gotinhas) e misturei tudo. Em uma xícara de café coloquei metade vinagre de arroz e completei com água. Nessa misturinha, acrescentei 1 colher rasa (sopa) de maizena – mexe bem pra dissolver.

Volta pro refogado. Não precisa cozinhar demais os pimentões – cozinhar pimentão demais é quase um pecado (segundo as regras da minha cozinha, obviamente, rs). Retira o refogado e junta lá na carne reservada.

Volta a frigideira pro fogo (só vai sujar ela, ó que maravilha?) e coloca lá a misturinha do suco de laranja. Mexe, raspando o fundinho da frigideira e traz pra panela a maizena diluída (mexe na xícara porque ela dá aquela grudadinha no fundo). Abaixa o fogo e mistura todo mundo. O molho vai começar a engrossar (se engrossar demais, junte um pouco de água ou mais suco de laranja). Prove e acerte o tempero. Traz de volta a carne e os refogado de cebola e pimentões e mistura tudo.

Desligue o fogo, junte cebolinha picada e gergelim torrado. Sirva com arroz quentinho ;)

Pra ver os preparos do dia-a-dia da minha cozinha, vai lá no Instagram @faby_zanelati.

Até! <3

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Panqueca de abobrinha e mussarela

receita de panqueca de abobrinha

Panqueca é uma paixão minha, quer seja a tradicional de massa fininha e recheada, ou essas do tipo americana, perfeitas para dar um jeito naqueles vegetais gritando na geladeira. Aqui, usei abobrinha do tipo italiana e incrementei com mussarela ralada – ficou deliciosa!

Eu faço no olhômetro porque basicamente já peguei o jeitão delas. A ideia é juntar os vegetais e temperos, ovos batidos, um tantinho de farinha para dar uma liga e fermento. Por ser tão simples, essas panquequinhas também são super versáteis – dá pra fazer com cenoura, espinafre, escarola, beterraba…
Ah, e a fritura é sem óleo, em frigideira antiaderente, super prática.

Comecei ralando uma abobrinha italiana com casca e tudo (ralo grosso!). Depois, ralei também 3 palitos de mussarela (pode calcular aí 1/2 xícara mais ou menos), juntei 1 dente de alho amassado e 1/2 cebola ralada. Misturei e quebrei alí 2 ovos. Mexe de novo, tempera com sal e pimenta e junta farinha de trigo para dar liga – nessa minha foram 2 colheres de sopa cheias. Mexe de novo, deixa homogêneo e junte 1 colher (chá) de fermento em pó. Mistura, acerta o tempero e esquenta uma frigideira antiaderente.

panqueca de abobrinha

Coloque uma porção de massa na frigideira quente e espalhe um pouco. A minha frigideira é pequenininha, já no jeito pra fazer essas panquequinhas. Se a sua for grande, coloque a massa no meio espalhe formando um círculo. Não é pra deixar muito fina, ok?

Abaixe o fogo e espere que a massa comece a fazer uma bolhinhas, que é a hora de virar para dourar do outro lado também. Dourou do outro lado também, está pronta!

panqueca de abobrinha

Sirva quentinha com uma salada e pronto – prato único, prático e saboroso. Se quiser, um molhinho também vai bem – eu gosto de creme azedo, hummmmm!

Já sabe né? Estou lá no Instagram postando meu dia-a-dia na cozinha (nem sempre tão frequente, but)
Me segue lá! @faby_zanelati

Até!
Faby

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Quadradinho de berinjela

quadradinho de berinjela recheado

Eu já ensinei a fazer esse quadradinho de berinjela lá em 2017, aqui ó. Mas aqui em casa rolam diversas versões usando o mesmo quadradinho – com molho, sem molho, com caminha de tomate, com escarola refogada que sobrou e até com molho branco já fiz. Sempre fica bom. Sempre.

Então, hoje publiquei lá nos Stories do Instagram o passo a passo dessa versão aqui, com queijo branco, tomate e manjericão. Fácil, fácil, fácil. Vai lá conferir! Você acha também no destaque BLOG do meu perfil, combinado?

Só vem!

@faby_zanelati

p.s: gente, minha cozinha tá praticamente monotema, variando entre vegetais … cada dia menos carne por aqui – não, não virei vegetariana, mas diminuímos demais o consumo. Conta pra mim, e aí na sua casa? Os vegetais também brilham ou você é #timecarnívora?

Muito além do quadradinho, se você também é #teamberinjela, esse blog tem muita opção, viu? Dá uma olhada…

Berinjela a parmegiana

Berinjela recheada

Lasanha de berinjela com creme de gorgonzola

Berinjela empanada assada e crocante

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RondelLi de abobrinha e espinafre

como fazer rondelli de abobrinha

Quem ama rondelli? Eu! Só que por aqui a versão tradicional com presunto, queijo e massa nunca rola. No lugar, entram vegetais como abobrinha e berinjela e pra rechear eu uso sempre uma base com ricota, incrementado com o que tiver à mão – gosto especialmente de incluir castanhas e uva passa (#freeuvapassa) mas dessa vez eu fui de espinafre, que orna tão bem com ricota!

Não tem receita (novidade!), mas prometo que você vai conseguir fazer com muita facilidade porque esse é daqueles preparos pá-pum. Vem comigo.

Primeira coisa a fazer é fatiar a abobrinha. Uso a italiana e, com um cortador, faço fatias finas até chegar na área das sementes. Viro a abobrinha e sigo fatiando – a ideia é que, ao final, só somente a parte central dela, onde estão a maior parte das sementes, ok?

Abobrinha fatiada, é preciso passar essas fatias por uma frigideira para que você consiga enrolá-las. Isso também vai fazer com que a abobrinha solte menos água na hora de ir pro forno.

Jogo rápido, tá? Coloca as fatias numa frigideira antiaderente, tempera com sal e pimenta e dá uma grelhada, virando para fazer o mesmo do outro lado. Ao final as fatias ficam ligeiramente douradas e maleáveis.

Fatias prontas, hora de preparar o recheio. Desta vez usei um pouco de espinafre que eu passei rapidinho pela água fervente, escorri e piquei pequenininho. Depois, misture com ricota e 2 colheres (sopa) de cream chesse, que entra só para dar uma liga no recheio. Temperei com sal, pimenta, azeite e noz moscada ralada. Pronto.

Para cobrir a travessa que levei ao forno, piquei tomate e temperei com sal, pimenta, azeite e folhas de manjericão. Você também pode usar uma camada de molho de tomate de sua preferência – a ideia é fazer uma “caminha” para os rondellis.

Agora a hora de montar os rolinhos. Use uma ou duas fatias de abobrinha (se elas estiverem muito fininhas), coloque um pouco de recheio na ponta, enrole e prenda com um palito de dente. depois, é só ajeitar os rolinhos na caminha de tomate e levar ao forno pré aquecido por uns 20/30 minutos.

Fácil, não? Se preferir, troque a abobrinha por berinjela, a ricota por queijo minas frescal, acrescente suas ervas favoritas e tempere como você gosta. A “receita” é bastante versátil – é só pegar o espírito da coisa, sacou? ;)

Sirva com uma salada e seja feliz!

Se fize, me marca lá no Instagram (@faby_zanelati), combinado?

XOXO,
Faby

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Salada de abobrinha crua

salada de abobrinha crua

Abobrinha crua? Sim senhor! Se você ainda acredita que abobrinha é um ingrediente que só funciona cozido, já pode ir mudando de ideia. Essa salada é fresquinha, crocante, um pouco azedinha (se você quiser) e perfeita para dias quentes e para variar aquela salada do dia-a-dia que, vamos combinar, às vezes enjoa.

O preparo é mega simples. A primeira coisa a fazer é cortar a abobrinha italiana em tirinhas beeem fininhas. Eu uso um cortador bem simples que faz esse trabalho muito bem, mas se você não tem um, faça fatias finas da abobrinha (com casca mesmo, ok) e depois faça as tirinhas. A ideia é usar toda a parte da abobrinha até chegar às sementes – essas a gente não usa aqui na salada mas você guarda para usar no caldo de legumes caseiro.

Usei uma abobrinha grande. Coloquei em uma travessa e reservei.

Peguei um punhado (um punhado mesmo, sem medida exata) de nozes e dei uma leve tostada na frigideira. Aqui é bem a seu gosto – mais ou menos nozes, você decide. Também dá pra trocar por castanhas, pistache, amêndoas… encontre a sua versão favorita ;)

Um pouco antes de servir é hora de temperar. Eu digo um pouco porque não é legal temperar e já servir. O bacana dessa salada é que a abobrinha dá uma ligeira curtida no tempero (por isso ela bem fininha ajuda muito) e fica muito mais gostosa. Então, tempere uns 20 minutinhos antes de servir, ok?

Para uma abobrinha usei o caldo de 2 limões cravo, mas principalmente porque eles eram pequenininhos (se for grande, pode ser um só) e também a raspa de um limão – neste caso, usei o limão tahiti comum porque não curto muito a raspa do limão cravo. Vale também o limão siciliano, se você tiver. Depois, é só juntar umas 3 colheres de azeite, sal e pimenta moída na hora. Mexa e deixe lá por uns minutinhos.

Pra finalizar, na hora de servir quebre as nozes por cima da salada e junte umas folhinhas de manjericão fresco – ou salsinha, coentro.

Pronto! Não dá nem pra chamar de receita, de tão fácil né?

Faz e me conta se foi sucesso aí também?
Estou lá no Instagram (@faby_zanelati) esperando por você.

Bisous,
Faby

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Tartar de abobrinha

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Berinjela a parmegiana

berinjela parmegiana

Berinjela é meu amor profundo, vocês sabem né?

Por aqui já rolaram diversas receitas (joga berinjela na busca! ou beringela, porque eu gosto de variar, rs) com este que é meu legume favorito da vida (sim, berinjela é fruto, dizem, mas aqui em casa ela é legume e fim). Como alguém pode não gostar de berinjela? Jamais entenderei, sério. Ela é relativamente barata (pq né, barato mesmo não existe mais nada), tem o ano todo e é um baita coringa no cardápio do dia-a-dia. Frita, ensopada, assada e até crua, berinjela não falta na minha casa.

Essa receita aqui é da Paola Carosella, do canal dela no Youtube. É uma versão muito parecida com a lasanha de berinjela e com outras receitas assadas, mas ela tem uns truques, um pulo do gato, aquela coisa de chef. Eu precisei fazer alguns ajustes nos ingredientes, mas mantive o modus operandi. Coloco a receita dela e pontuo minhas substituições, combinado? De um jeito ou de outro o resultado final é delícia, praticamente à prova de erro, pode se jogar.

berinjela parmegiana

Corte duas berinjelas em fatias finas no sentido do comprimento ou na diagonal, como ela cortou. Usei mandoline mas na faca super rola. Disponha as fatias num escorredor de macarrão e polvilhe um punhado de sal nas fatias. O lance é que o sal vai desidratar a berinjela, então vai soltar uma aguinha escura, por isso o uso do escorredor. Deixa assim uns 20 minutinhos. Passado esse tempo, passe as fatias pela água corrente bem rápido, apenas para tirar o excesso de sal. Agora, vem uma parte um pouco mais trabalhosa – você vai precisar secar cada uma das fatias porque elas serão fritas. Ou seja, ideal é que elas não estejam molhadas, sacou? A Paola usou dois panos – dispõe as fatias em uma única camada em um prato e usa outro por cima, para secar, mas pode usar papel toalha se preferir.

berinjela a parmegiana

Bom, fatias prontas agora é hora de fritar. “Ih Fabiana, eu não gosto de fritura!” Nem eu, meu bem, mas tem dias que a gente abre excessão e, especificamente aqui, a gente frita em pouco óleo, nada de imersão imennnsa. É óleo suficiente para dourar ligeiramente as fatias e pronto. E também é pá-pum – as fatias estão finas, não tem porque levar muito tempo no óleo. Tira as fatias fritas, escorre no papel toalha (ou grade, como ela usa) e reserva. Quer usar o forno? Pode também, mas tem que fazer uma camada, assar, fazer outra camada, assar e assim vai. Tb dá pra grelhar, na frgideira antiaderente, fique à vontade.

berinjela parmegiana

Fatias prontas, agora o que falta é montar. Para isso você vai precisar de ricota amassada, molho de tomate, manjericão fresco, parmesão ralado e farinha de rosca. Eu não tinha ricota, então processei ligeiramente um queijo minas frescal e funcionou bem. Você pode usar a ricota comum ou de búfala, vai funcionar de qualquer jeito. O molho de tomate eu já ensinei um bem bom aqui, mas você pode usar o que estiver à mão. E a farinha de rosca eu não tinha, então processei pão velho (que sempre tem em casa) com um pouquinho de sal e azeite. Fatias de tomate (ou tomatinhos cereja cortadinhos) são opcionais – eu tinha, então usei.

berinjela a parmegiana

Pega uma travessa que vá ao forno e comece a montagem:

– uma camada de molho de tomate
– uma camada de berinjela
– um pouco de ricota (vá colocando uns montinhos, depois no forno ela se espalha)
– tomates (se for usar)
– manjericão
– queijo parmesão
– camada de berinjela
– camada de molho de tomate
e vai repetindo as camadas, finalizando com berinjela + molho de tomate
Por fim, polvilhe a farinha de rosca e o parmesão ralado, para fazer uma crostinha.

Leve ao forno médio/alto por 15 ou 20 minutos, apenas até dourar, porque os ingredientes já estão todos cozidos.

Pronto. Deixe descansar um pouco antes de servir. Eu usei muuuuito molho de tomate e no final o prato ficou bem molhado, mas acredito que com menos molho teria ficado ainda mais gostoso. Então, faça camada fina de molho, combinado?

É isso. Mais uma maneira deliciosa de consumir berinjela, essa linda.
Não esquece de me marcar no Instagram quando preparar essa delícia, @faby_zanelati

Cuidem-se
xoxo,
Faby

Receitas saladas

Salada de Cevadinha com Tofu Assado e Cogumelos

salada cevadinha

Você nunca mais vai ver a cevadinha com os mesmos olhos, te garanto.

Ok, quem me acompanha sabe que salada não é exatamente a coisa que mais amo na vida e sabe também que eu sou a louca dos grãos – já comentei aqui que fui viciada em grão de bico, né? Pois é. Muito além do arroz e feijão, os grãos podem fazer milagres em nossa alimentação do dia a dia, aquela em que a gente nem pensa muito.

Feijão? Nossa, são muitos tipos e eu uso e abuso de todos. Arroz? A mesma coisa… variar é a chave pra não tornar a alimentação básica chata e sem graça. A cevadinha é um ótimo exemplo de como acrescentar nutrição e fibras na dieta e não perder o sabor, pelo contrário, acrescentar ainda mais! Nessa salada ela brilha ao lado de outro ingrediente tão injustamente desprezado: o tofu. Sim, gente… tofu é gostoso, vai por mim. Vem que eu te mostro.

Comece cozinhando a cevadinha, que demora um pouquinho. Lave bem os grãos em água corrente e leve pra panela com água. Leva cerca de 30 minutos mas é bom checar o tempo depois disso e ir ajustando (lembre-se que a ideia é cozinhar mas não derreter a cevadinha!). Ao final, ela deve estar cozida mas ainda firminha, al dente, ok? Depois de cozida passe para uma peneira, escorra e lave novamente a cevadinha. Reserve.

tofu assado

Tofu, my love

Agora, prepare o tofu (sem cara feia, han?). O pulo do gato do tofu assado é drená-lo beeeeeem. Se você estiver usando o tofu macio ao invés do extrafirme, use papel toalha para secá-lo bem e drene usando um peso por cima.
Depois, corte-o em cubos (para 2 xícaras de cevada usei uns 300gr de tofu).

Coloque os cubos de tofu em uma travessa e prepare o molho para regá-los. Misture em uma tigelinha: 2 colheres (sopa) de açucar mascavo, 2 colheres (sopa) de shoyu, 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado, 1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado 1 dente de alho amassado e umas gotinhas de pimenta Tabasco (opcional, pra quem gosta de um leve ardidinho). Misture bem, regue os cubos de tofu com esse molho e deixe marinando cerca de 30 minutos para absorver bem (tofu é uma esponjinha, colega). Daí é só colocar os cubos em uma assadeira antiaderente levar ao forno pré aquecido por uns 30 minutos, virando os cubinhos de vez em quando. Ficou douradinho? Tá pronto. Use na salada depois de frio, ok?

Cogumelo sim!

Dá pra fazer sem, mas uns 300gr de cogumelo de sua escolha (aqui usei shiitake) vão deixar a salada ainda mais gostosa. Depois de lavados e cortados (dispensa aquele talinho muito grosso) é só passar pela frigideira com um fiozinho de azeite.

Ervilha torta combina com cevadinha? Oh yeah!

Mas pode ser vagem comum também. A ideia é trazer um elemento crocante e verdinho, pra dar aquele colorido. A ervilha torta é só refogar ligeiramente em azeite e temperar com sal. Não precisa deixar cozinhar eternamente! Ela é gostosa ainda durinha, pra fazer crec-crec na salada, então cozinhe apenas o suficiente, combinado?

Hora de juntar o baile todo

Cevadinha cozida? OK
Tofu assado e frio? OK
Cogumelo grelhado? OK
Ervilha torta cozida? OK

Junte tudo isso em uma tigela grande e tempere com um molhinho que vai dar o tchan nesta salada. Misture: 1/4 xícara de vinagre de arroz, 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado, 2 colheres (sopa) de shoyu, 1 colher (sopa) de açucar mascavo, 2 colheres (sopa) de gengibre ralado e 1 dente de alho amassado (basicamente o mesmo tempero do tofu). Misture bem os ingredientes até dissolver o açucar e regue a salada, mexendo para incorporar. Pronto!

Eu finalizo com cebolinha picada e nori (aquela alga de fazer pratos japoneses) picadinho, mas só na hora de servir, ok?

Gostou? Então use a ideia e varie conforme o seu gosto. Troque a cevadinha por feijão branco, por arroz 7 cereais, por grão de bico, arroz selvagem… não curte tofu? Substitua por queijo coalho grelhado, que tal? Não tem cogumelo? Faça uma mistura com legumes fatiados ligeiramente grelhados com azeite. O céu é o limite, gente! ;)

Preparou essa saladinha amor? Me marca lá no Instagram? @faby_zanelati

xoxo,
Faby

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Malfatti

receita malfatti

Você conhece o Malfatti?

Até ontem eu chamava de Nhoque de Ricota, até que a Let (@letmassula) postou no Instagram e descobri que chamam Malfatti (literalmente “mal feito”) que, pela minha ligeira pesquisa, é uma receita típica da região da Lombardia na Itália, mas também aparece com o nome de Malfatti Toscano, que leva farinha de trigo além da ricota.

Bom, se a história certa eu não sei, já a receita posso passar sem medo de errar porque os últimos ficaram divinos. Na minha versão vai apenas ricota, o que deixa os bolinhos extremamente leves, uma delícia. Pra acompanhar usei a minha receita de molho de tomate, publicada aqui. Recomendo fortemente essa combinação.

Para fazer o Malfatti:

400gr de ricota boa (sim, tem ricota ruim, beeem ruim – fuja dessas)
1 1/2 xícara de espinafre ligeiramente cozido e espremido
100gr de queijo parmesão
2 gemas e 1 ovo inteiro
sal a gosto
noz moscada (sem dó, mas sem enlouquecer também)

A primeira coisa a fazer é passar o espinafre em água fervente. Não precisa cozinhar muito – é jogo rápido. Daí escorre e aperta bem, pra tirar toda a água. Mede cerca de 1 xícara e meia, apertadinha, e pica fininho.
Junte a ricota passada pela peneira com o espinafre. Acrescente o parmesão, as gemas e o ovo. Tempere com sal e noz moscada e misture bem. O resultado deve ser um a massa que você consegue modelar fazendo quenelles (uma espécie de bolinho feito com duas colheres).

receita de malfatti

Ferva bastante água e leve os bolinhos para cozinhar, do mesmo modo que é feito o nhoque – quando os bolinhos sobem, é hora de retirar. Pronto! Sirva o Malfatti com o molho de sua preferência – pra mim, o tomate é perfeito mas também rola molho branco, why not? Dá para servir os malfattis no prato com o molho ou colocá-los numa travessa refratária, colocar o molho e queijo parmesão e levar para gratinar – tem como não ficar maravilhoso?

Gostou? Se você ficar inspirado e repetir a receita, me marca lá no Instagram (@faby_zanelati).

Até mais,
Faby <3

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