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Quadradinho de berinjela

quadradinho de berinjela recheado

Eu já ensinei a fazer esse quadradinho de berinjela lá em 2017, aqui ó. Mas aqui em casa rolam diversas versões usando o mesmo quadradinho – com molho, sem molho, com caminha de tomate, com escarola refogada que sobrou e até com molho branco já fiz. Sempre fica bom. Sempre.

Então, hoje publiquei lá nos Stories do Instagram o passo a passo dessa versão aqui, com queijo branco, tomate e manjericão. Fácil, fácil, fácil. Vai lá conferir! Você acha também no destaque BLOG do meu perfil, combinado?

Só vem!

@faby_zanelati

p.s: gente, minha cozinha tá praticamente monotema, variando entre vegetais … cada dia menos carne por aqui – não, não virei vegetariana, mas diminuímos demais o consumo. Conta pra mim, e aí na sua casa? Os vegetais também brilham ou você é #timecarnívora?

Muito além do quadradinho, se você também é #teamberinjela, esse blog tem muita opção, viu? Dá uma olhada…

Berinjela a parmegiana

Berinjela recheada

Lasanha de berinjela com creme de gorgonzola

Berinjela empanada assada e crocante

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RondelLi de abobrinha e espinafre

como fazer rondelli de abobrinha

Quem ama rondelli? Eu! Só que por aqui a versão tradicional com presunto, queijo e massa nunca rola. No lugar, entram vegetais como abobrinha e berinjela e pra rechear eu uso sempre uma base com ricota, incrementado com o que tiver à mão – gosto especialmente de incluir castanhas e uva passa (#freeuvapassa) mas dessa vez eu fui de espinafre, que orna tão bem com ricota!

Não tem receita (novidade!), mas prometo que você vai conseguir fazer com muita facilidade porque esse é daqueles preparos pá-pum. Vem comigo.

Primeira coisa a fazer é fatiar a abobrinha. Uso a italiana e, com um cortador, faço fatias finas até chegar na área das sementes. Viro a abobrinha e sigo fatiando – a ideia é que, ao final, só somente a parte central dela, onde estão a maior parte das sementes, ok?

Abobrinha fatiada, é preciso passar essas fatias por uma frigideira para que você consiga enrolá-las. Isso também vai fazer com que a abobrinha solte menos água na hora de ir pro forno.

Jogo rápido, tá? Coloca as fatias numa frigideira antiaderente, tempera com sal e pimenta e dá uma grelhada, virando para fazer o mesmo do outro lado. Ao final as fatias ficam ligeiramente douradas e maleáveis.

Fatias prontas, hora de preparar o recheio. Desta vez usei um pouco de espinafre que eu passei rapidinho pela água fervente, escorri e piquei pequenininho. Depois, misture com ricota e 2 colheres (sopa) de cream chesse, que entra só para dar uma liga no recheio. Temperei com sal, pimenta, azeite e noz moscada ralada. Pronto.

Para cobrir a travessa que levei ao forno, piquei tomate e temperei com sal, pimenta, azeite e folhas de manjericão. Você também pode usar uma camada de molho de tomate de sua preferência – a ideia é fazer uma “caminha” para os rondellis.

Agora a hora de montar os rolinhos. Use uma ou duas fatias de abobrinha (se elas estiverem muito fininhas), coloque um pouco de recheio na ponta, enrole e prenda com um palito de dente. depois, é só ajeitar os rolinhos na caminha de tomate e levar ao forno pré aquecido por uns 20/30 minutos.

Fácil, não? Se preferir, troque a abobrinha por berinjela, a ricota por queijo minas frescal, acrescente suas ervas favoritas e tempere como você gosta. A “receita” é bastante versátil – é só pegar o espírito da coisa, sacou? ;)

Sirva com uma salada e seja feliz!

Se fize, me marca lá no Instagram (@faby_zanelati), combinado?

XOXO,
Faby

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Salada de abobrinha crua

salada de abobrinha crua

Abobrinha crua? Sim senhor! Se você ainda acredita que abobrinha é um ingrediente que só funciona cozido, já pode ir mudando de ideia. Essa salada é fresquinha, crocante, um pouco azedinha (se você quiser) e perfeita para dias quentes e para variar aquela salada do dia-a-dia que, vamos combinar, às vezes enjoa.

O preparo é mega simples. A primeira coisa a fazer é cortar a abobrinha italiana em tirinhas beeem fininhas. Eu uso um cortador bem simples que faz esse trabalho muito bem, mas se você não tem um, faça fatias finas da abobrinha (com casca mesmo, ok) e depois faça as tirinhas. A ideia é usar toda a parte da abobrinha até chegar às sementes – essas a gente não usa aqui na salada mas você guarda para usar no caldo de legumes caseiro.

Usei uma abobrinha grande. Coloquei em uma travessa e reservei.

Peguei um punhado (um punhado mesmo, sem medida exata) de nozes e dei uma leve tostada na frigideira. Aqui é bem a seu gosto – mais ou menos nozes, você decide. Também dá pra trocar por castanhas, pistache, amêndoas… encontre a sua versão favorita ;)

Um pouco antes de servir é hora de temperar. Eu digo um pouco porque não é legal temperar e já servir. O bacana dessa salada é que a abobrinha dá uma ligeira curtida no tempero (por isso ela bem fininha ajuda muito) e fica muito mais gostosa. Então, tempere uns 20 minutinhos antes de servir, ok?

Para uma abobrinha usei o caldo de 2 limões cravo, mas principalmente porque eles eram pequenininhos (se for grande, pode ser um só) e também a raspa de um limão – neste caso, usei o limão tahiti comum porque não curto muito a raspa do limão cravo. Vale também o limão siciliano, se você tiver. Depois, é só juntar umas 3 colheres de azeite, sal e pimenta moída na hora. Mexa e deixe lá por uns minutinhos.

Pra finalizar, na hora de servir quebre as nozes por cima da salada e junte umas folhinhas de manjericão fresco – ou salsinha, coentro.

Pronto! Não dá nem pra chamar de receita, de tão fácil né?

Faz e me conta se foi sucesso aí também?
Estou lá no Instagram (@faby_zanelati) esperando por você.

Bisous,
Faby

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Tartar de abobrinha

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Berinjela a parmegiana

berinjela parmegiana

Berinjela é meu amor profundo, vocês sabem né?

Por aqui já rolaram diversas receitas (joga berinjela na busca! ou beringela, porque eu gosto de variar, rs) com este que é meu legume favorito da vida (sim, berinjela é fruto, dizem, mas aqui em casa ela é legume e fim). Como alguém pode não gostar de berinjela? Jamais entenderei, sério. Ela é relativamente barata (pq né, barato mesmo não existe mais nada), tem o ano todo e é um baita coringa no cardápio do dia-a-dia. Frita, ensopada, assada e até crua, berinjela não falta na minha casa.

Essa receita aqui é da Paola Carosella, do canal dela no Youtube. É uma versão muito parecida com a lasanha de berinjela e com outras receitas assadas, mas ela tem uns truques, um pulo do gato, aquela coisa de chef. Eu precisei fazer alguns ajustes nos ingredientes, mas mantive o modus operandi. Coloco a receita dela e pontuo minhas substituições, combinado? De um jeito ou de outro o resultado final é delícia, praticamente à prova de erro, pode se jogar.

berinjela parmegiana

Corte duas berinjelas em fatias finas no sentido do comprimento ou na diagonal, como ela cortou. Usei mandoline mas na faca super rola. Disponha as fatias num escorredor de macarrão e polvilhe um punhado de sal nas fatias. O lance é que o sal vai desidratar a berinjela, então vai soltar uma aguinha escura, por isso o uso do escorredor. Deixa assim uns 20 minutinhos. Passado esse tempo, passe as fatias pela água corrente bem rápido, apenas para tirar o excesso de sal. Agora, vem uma parte um pouco mais trabalhosa – você vai precisar secar cada uma das fatias porque elas serão fritas. Ou seja, ideal é que elas não estejam molhadas, sacou? A Paola usou dois panos – dispõe as fatias em uma única camada em um prato e usa outro por cima, para secar, mas pode usar papel toalha se preferir.

berinjela a parmegiana

Bom, fatias prontas agora é hora de fritar. “Ih Fabiana, eu não gosto de fritura!” Nem eu, meu bem, mas tem dias que a gente abre excessão e, especificamente aqui, a gente frita em pouco óleo, nada de imersão imennnsa. É óleo suficiente para dourar ligeiramente as fatias e pronto. E também é pá-pum – as fatias estão finas, não tem porque levar muito tempo no óleo. Tira as fatias fritas, escorre no papel toalha (ou grade, como ela usa) e reserva. Quer usar o forno? Pode também, mas tem que fazer uma camada, assar, fazer outra camada, assar e assim vai. Tb dá pra grelhar, na frgideira antiaderente, fique à vontade.

berinjela parmegiana

Fatias prontas, agora o que falta é montar. Para isso você vai precisar de ricota amassada, molho de tomate, manjericão fresco, parmesão ralado e farinha de rosca. Eu não tinha ricota, então processei ligeiramente um queijo minas frescal e funcionou bem. Você pode usar a ricota comum ou de búfala, vai funcionar de qualquer jeito. O molho de tomate eu já ensinei um bem bom aqui, mas você pode usar o que estiver à mão. E a farinha de rosca eu não tinha, então processei pão velho (que sempre tem em casa) com um pouquinho de sal e azeite. Fatias de tomate (ou tomatinhos cereja cortadinhos) são opcionais – eu tinha, então usei.

berinjela a parmegiana

Pega uma travessa que vá ao forno e comece a montagem:

– uma camada de molho de tomate
– uma camada de berinjela
– um pouco de ricota (vá colocando uns montinhos, depois no forno ela se espalha)
– tomates (se for usar)
– manjericão
– queijo parmesão
– camada de berinjela
– camada de molho de tomate
e vai repetindo as camadas, finalizando com berinjela + molho de tomate
Por fim, polvilhe a farinha de rosca e o parmesão ralado, para fazer uma crostinha.

Leve ao forno médio/alto por 15 ou 20 minutos, apenas até dourar, porque os ingredientes já estão todos cozidos.

Pronto. Deixe descansar um pouco antes de servir. Eu usei muuuuito molho de tomate e no final o prato ficou bem molhado, mas acredito que com menos molho teria ficado ainda mais gostoso. Então, faça camada fina de molho, combinado?

É isso. Mais uma maneira deliciosa de consumir berinjela, essa linda.
Não esquece de me marcar no Instagram quando preparar essa delícia, @faby_zanelati

Cuidem-se
xoxo,
Faby

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Salada de Cevadinha com Tofu Assado e Cogumelos

salada cevadinha

Você nunca mais vai ver a cevadinha com os mesmos olhos, te garanto.

Ok, quem me acompanha sabe que salada não é exatamente a coisa que mais amo na vida e sabe também que eu sou a louca dos grãos – já comentei aqui que fui viciada em grão de bico, né? Pois é. Muito além do arroz e feijão, os grãos podem fazer milagres em nossa alimentação do dia a dia, aquela em que a gente nem pensa muito.

Feijão? Nossa, são muitos tipos e eu uso e abuso de todos. Arroz? A mesma coisa… variar é a chave pra não tornar a alimentação básica chata e sem graça. A cevadinha é um ótimo exemplo de como acrescentar nutrição e fibras na dieta e não perder o sabor, pelo contrário, acrescentar ainda mais! Nessa salada ela brilha ao lado de outro ingrediente tão injustamente desprezado: o tofu. Sim, gente… tofu é gostoso, vai por mim. Vem que eu te mostro.

Comece cozinhando a cevadinha, que demora um pouquinho. Lave bem os grãos em água corrente e leve pra panela com água. Leva cerca de 30 minutos mas é bom checar o tempo depois disso e ir ajustando (lembre-se que a ideia é cozinhar mas não derreter a cevadinha!). Ao final, ela deve estar cozida mas ainda firminha, al dente, ok? Depois de cozida passe para uma peneira, escorra e lave novamente a cevadinha. Reserve.

tofu assado

Tofu, my love

Agora, prepare o tofu (sem cara feia, han?). O pulo do gato do tofu assado é drená-lo beeeeeem. Se você estiver usando o tofu macio ao invés do extrafirme, use papel toalha para secá-lo bem e drene usando um peso por cima.
Depois, corte-o em cubos (para 2 xícaras de cevada usei uns 300gr de tofu).

Coloque os cubos de tofu em uma travessa e prepare o molho para regá-los. Misture em uma tigelinha: 2 colheres (sopa) de açucar mascavo, 2 colheres (sopa) de shoyu, 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado, 1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado 1 dente de alho amassado e umas gotinhas de pimenta Tabasco (opcional, pra quem gosta de um leve ardidinho). Misture bem, regue os cubos de tofu com esse molho e deixe marinando cerca de 30 minutos para absorver bem (tofu é uma esponjinha, colega). Daí é só colocar os cubos em uma assadeira antiaderente levar ao forno pré aquecido por uns 30 minutos, virando os cubinhos de vez em quando. Ficou douradinho? Tá pronto. Use na salada depois de frio, ok?

Cogumelo sim!

Dá pra fazer sem, mas uns 300gr de cogumelo de sua escolha (aqui usei shiitake) vão deixar a salada ainda mais gostosa. Depois de lavados e cortados (dispensa aquele talinho muito grosso) é só passar pela frigideira com um fiozinho de azeite.

Ervilha torta combina com cevadinha? Oh yeah!

Mas pode ser vagem comum também. A ideia é trazer um elemento crocante e verdinho, pra dar aquele colorido. A ervilha torta é só refogar ligeiramente em azeite e temperar com sal. Não precisa deixar cozinhar eternamente! Ela é gostosa ainda durinha, pra fazer crec-crec na salada, então cozinhe apenas o suficiente, combinado?

Hora de juntar o baile todo

Cevadinha cozida? OK
Tofu assado e frio? OK
Cogumelo grelhado? OK
Ervilha torta cozida? OK

Junte tudo isso em uma tigela grande e tempere com um molhinho que vai dar o tchan nesta salada. Misture: 1/4 xícara de vinagre de arroz, 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado, 2 colheres (sopa) de shoyu, 1 colher (sopa) de açucar mascavo, 2 colheres (sopa) de gengibre ralado e 1 dente de alho amassado (basicamente o mesmo tempero do tofu). Misture bem os ingredientes até dissolver o açucar e regue a salada, mexendo para incorporar. Pronto!

Eu finalizo com cebolinha picada e nori (aquela alga de fazer pratos japoneses) picadinho, mas só na hora de servir, ok?

Gostou? Então use a ideia e varie conforme o seu gosto. Troque a cevadinha por feijão branco, por arroz 7 cereais, por grão de bico, arroz selvagem… não curte tofu? Substitua por queijo coalho grelhado, que tal? Não tem cogumelo? Faça uma mistura com legumes fatiados ligeiramente grelhados com azeite. O céu é o limite, gente! ;)

Preparou essa saladinha amor? Me marca lá no Instagram? @faby_zanelati

xoxo,
Faby

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Malfatti

receita malfatti

Você conhece o Malfatti?

Até ontem eu chamava de Nhoque de Ricota, até que a Let (@letmassula) postou no Instagram e descobri que chamam Malfatti (literalmente “mal feito”) que, pela minha ligeira pesquisa, é uma receita típica da região da Lombardia na Itália, mas também aparece com o nome de Malfatti Toscano, que leva farinha de trigo além da ricota.

Bom, se a história certa eu não sei, já a receita posso passar sem medo de errar porque os últimos ficaram divinos. Na minha versão vai apenas ricota, o que deixa os bolinhos extremamente leves, uma delícia. Pra acompanhar usei a minha receita de molho de tomate, publicada aqui. Recomendo fortemente essa combinação.

Para fazer o Malfatti:

400gr de ricota boa (sim, tem ricota ruim, beeem ruim – fuja dessas)
1 1/2 xícara de espinafre ligeiramente cozido e espremido
100gr de queijo parmesão
2 gemas e 1 ovo inteiro
sal a gosto
noz moscada (sem dó, mas sem enlouquecer também)

A primeira coisa a fazer é passar o espinafre em água fervente. Não precisa cozinhar muito – é jogo rápido. Daí escorre e aperta bem, pra tirar toda a água. Mede cerca de 1 xícara e meia, apertadinha, e pica fininho.
Junte a ricota passada pela peneira com o espinafre. Acrescente o parmesão, as gemas e o ovo. Tempere com sal e noz moscada e misture bem. O resultado deve ser um a massa que você consegue modelar fazendo quenelles (uma espécie de bolinho feito com duas colheres).

receita de malfatti

Ferva bastante água e leve os bolinhos para cozinhar, do mesmo modo que é feito o nhoque – quando os bolinhos sobem, é hora de retirar. Pronto! Sirva o Malfatti com o molho de sua preferência – pra mim, o tomate é perfeito mas também rola molho branco, why not? Dá para servir os malfattis no prato com o molho ou colocá-los numa travessa refratária, colocar o molho e queijo parmesão e levar para gratinar – tem como não ficar maravilhoso?

Gostou? Se você ficar inspirado e repetir a receita, me marca lá no Instagram (@faby_zanelati).

Até mais,
Faby <3

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Torta Espiral de Vegetais

torta espiral de legumes

Quem não gosta de torta, bom sujeito não é ;)

Hey, quarenteners! Todos bem?
Aqui seguimos la vida loka com jornadas triplas em dias que duram 72 horas – é casa, trabalho, criança, cachorros (não necessariamente nessa ordem). De brinde, uma capsulite no ombro e uma certa imobilidade no braço direito. Ou seja, tá fácil. Só que ao contrário ;)

A cozinha segue trivial mas vez ou outra a gente dá uma caprichada. Essa torta foi um desses dias, de capricho puro.
A massa é uma brisée básica, a ricota bem temperadinha, os vegetais cortados em lâminas fininhas com a mandoline e voilà! Uma torta bonitona e cheia de bossa para os dias em que a gente decide pegar leve (aqui eles são raros, shame on you, Fabiana!).

como fazer torta de vegetais espiral

Para a massa brisée
(que pode ser sua massa coringa pro resto da vida)

200gr de farinha de trigo
100gr de manteiga gelada
1 ovo
água gelada (se for necessário)
Uma pitada de sal

Misture a manteiga gelada e a farinha de trigo, misturando até formar uma farofinha.
Junte o ovo e amasse. Se a mistura estiver muito seca, adicione 1 colher (chá) de água gelada.
Adicione uma pitada de sal e trabalhe a massa até ela ficar lisinha.
Faça uma bolinha, embale com filme plástico e leve pra gelar uma meia horinha.

Depois é só abrir com as mãos na forma que você for usar. Aqui usei uma de vidro, mas pode ser uma de torta com fundo removível também.

Para a ricota temperada

Aqui é tudo no olhômetro, mas basicamente juntei 1 xícara (chá) de ricota fresca, 1 gema e temperei com azeite, sal, pimenta e noz moscada – aí é a gosto. Você pode incrementar juntando nozes processadas (ou amêndoas) e ervas de sua preferência – manjericão fica sensacional. É só misturar bem, formando uma espécie de creme e colocar por cima da massa da torta.

torta espiral de vegetais

Para os vegetais

Usei abobrinha, beringela e cenoura, tudo cortado com mandoline, na mesma espessura. A quantidade, claro, depende do tamanho dos vegetais. Para esta forma de 20cm usei 01 cenoura, 1 abobrinha e 2 beringelas pequenas.
A beringela você deixa de molho em água com sal por uns 10 minutos e depois seca com papel toalha.
A abobrinha só corta e reserva.
A cenoura precisa aferventar, pra ela ficar mais maleável pra você conseguir dobrar sem quebrar. Seque-as também com papel toalha depois de pré cozidas.

Depois que está tudo cortadinho e seco, comece a colocar na torta, iniciando do centro para a ponta. É só ir seguindo as camadas, alterando os vegetais.
Notem que eu não sou assim tão perfeccionista e as minhas camadas não são exatamente perfeitas – nem precisa, né? Mas se você tiver tempo, paciência, um toc ou coisa parecida, vá cortando os vegetais para preencher as camadas, formando a rodinha. Dá sempre uma amassadinha, pra firmar os vegetais no creme de ricota.

Feito isso, leve ao forno pré aquecido 180ºC e asse até dourar.

Sirva morninha com uma salada verde.

Volto logo.
Continuem se cuidado <3

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– Torta de Iogurte e Vegetais

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Rosbife Caseiro

rosbife-caseiro

Rosbife? Bora!
Cozinha reformada, notaram? ;)

Eu planejei a volta e decidi mudar uma coisinha aqui, outra ali… nada radical. Daí precisei mexer no código (tks, Edu!) e aquela coisa toda. Daí… bom, daí veio a pandemia que todos estamos vivendo e tudo ficou esquisito. Se este período tão angustiante trouxe algo bom (e tem como?), foi a volta à cozinha – de um jeito definitivo. É nela que tenho encontrado alívio, descanso e um pouco de paz. Alguns dias tem sido mais difíceis e, com uma criança pequena em casa, nem sempre os planos dão certo. Já fiz pães, massas, esfihas, enroladinhos… estou fazendo as pazes com as massas de sova – ainda não demos aqueeeele match, mas estamos nos conhecendo melhor. Tem sido bom, ainda que tudo esteja tão ruim. Vamos em frente, certo?

Voltei com uma receita que virou hit aqui em casa, o rosbife caseiro. Tão, mas tão, mas tão fácil de fazer que nem sei se pode entrar na categoria receita. Por aqui é sucesso! Vira salada, vira sanduíche e vira até prato principal, recebendo o molho que você preferir. Com tantas qualidades, só posso te aconselhar a se jogar nesta receita e me contar depois.

Eu uso lagarto, mas há quem faça com mignon (uma carne que eu definitivamente não curto). Você decide com qual vai querer fazer. Se for o lagarto, peça para seu açougueiro deixá-lo limpíssimo, assim ó…

como-fazer-rosbife

Bom, daí o tempero também é por sua conta. No meu eu uso tão somente alho, pimenta do reino e sal. Nada mais. E nem precisa, acredite. Mas, se você duvidar ou quiser uma versão mais exótica, pode acrescentar páprica, cominho, tomilho, alecrim… o importante é que a proporção de sal é cerca de 1 colher (sopa) de sal para cada kg de carne. A colher eu uso aquela medidora, tá?

Misture os temperos e esfregue por toda a carne, vigorosamente. NADA DE FURAR A CARNE, pelamordedeus! O tempero vai na parte externa mesmo e precisa de um tempinho de descanso para ficar ainda melhor. Eu deixo no mínimo uma horinha na geladeira, mas já fiz até de um dia para o outro e também fica ótimo.

O próximo passo é simples – selar a carne em uma frigideira. Se você tiver uma que possa ir ao forno, use-a. Se não, faça este processo em uma frigideira comum e depois use uma assadeira ou travessa refratária para o próximo passo.
Basta ir selando todas as partes da peça, até que crie uma crostinha. Antes de levar ao fogo, retire o excesso de alho porque ele pode queimar durante este processo, ok?

como-fazer-rosbife-caseiro

Todos os lados selados, hora de forno (alto). A conta é cerca de 20 a 30 minutos para cada kg, mas isso também vai depender do ponto que você quiser pro teu rosbife. Aqui gostamos dele com o centro bem rosado, quase cru, então não deixo muito tempo no forno. Se você preferir um ponto a mais, use a conta de 30 minutos/kg.

Depois que a peça sai do forno, deixe esfriar completamente, envolva em plástico filme e leve para gelar antes de fartiar. Se quiser, pode até colocar um pouco no freezer (sem deixar congelar!) para que a carne esteja bem firme para ser fatiada.

Passado o tempo de geladeira, retire o plástico filme e fatie a carne bem fininho (nós gostamos assim) e use como quiser. Minhas sugestões são:
Salada fria: alterne camadas de rosbife fatiado, cebola, pimentão verde e vermelho e tomates fatiados, com azeitonas picadas. Tempere com sal e pimenta e cada camada completa. Leve para gelar por pelo menos 2 horas e sirva fria.
Sanduíche: pode ser feito com a salada acima ou apenas com o rosbife, no pão. Ciabatta é uma ótima opção.
Prato principal: Prepare um molho de sua preferência e sirva à parte, com o rosbife fatiado. Meu preferido é o que leva mostarda dijon, mel e creme de leite. Comece com uma cebola em cubinhos refogada na manteiga, junte um pouquinho de farinha de trigo, acrescente a mostarda e o mel e o creme de leite. Mexa, tempere com sal e pimenta e deixe engrossar. Se quiser um molho mais lisinho, use o mixer para homogeneizar. 

sanduiche-de-rosbife
salada-de-rosbife

 

como-fazer-rosbife-caseiro

Fácil, certo? ;)

Se quiser acompanhar mais dicas e receitas, é só me seguir lá no Instagram: @faby_zanelati.

Nos vemos. Tudo vai passar <3
Amor,
Faby

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Vareniki

receita de vareniki

Nem vou dizer que voltei de novo. Quem me acompanha no Instagram (@faby_zanelati) sabe que minha vida deu outro plot twist e, dessa vez, um beeeeem grande <3

Então, sem mais delongas vou pular a parte da aventura que virou minha vida e vou logo deixar aqui uma receitinha que é simplesmente d e l i c i o s a e vem lá da Ucrânia e das bandas da Rússia e Polônia. Como estamos em plena #Rússia2018, achei que era o prato perfeito para o último feriado e ó, só sucesso, tipo a seleção francesa (não falemos sobre futebol, ok? rs).

O prato chama Vareniki e trata-se de uma massa com recheio de batata e cebola, que lembra o dumpling. É o tipo de prato que prova que poucos ingredientes fazem grandes receitas e eles podem ser os mais simples possíveis, tipo trigo, batata e cebola – incrível não é? Adoro esse poder de pegar ingredientes básicos, do dia-a-dia, e transformar em um prato bacanudo, saboroso e surpreendente.

O preparo tem etapas e é bom pra você fazer naquele dia em que está de bem da cozinha, tomando uma tacinha de vinho e ouvindo música boa ou rindo com a família e os amigos. Aliás, este é um prato que tem cara de grandes encontros com quem a gente ama… eu diria que é um prato super família ;)

receita de vareniki

O recheio

A primeira coisa a fazer é cozinhar a batata. Para esta receita você pode usar 500gr de batata e ao final vai ter cerca de 40 varenikis de tamanho médio. Cozinhe as batatas até ficarem macias e passe-as pelo espremedor. Tempere com sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora – ela é importantíssima nesta receita ok? Capricha.

Reserve a batata amassada e corte em cubos pequenos ou em tirinhas bem finas 600gr de cebola. Leve a cebola para uma panela larga, tempere com sal e deixe dourar, caramelizar. Leva tempo e exige paciência mas vale a pena, believe me.

Quando a cebola estiver moreninha junte 2/3 dela na massa de batata amassada e misture bem. Reserve o restante para finalizar o prato.

receita de vareniki

A massa

Em uma tigela grande coloque 350gr de farinha de trigo, faça um buraco no meio da farianha e junte 200ml de água quente com 30gr de manteiga (derreta a manteiga na água quente) e uma pitada de sal. Agora vá misturando com as mãos até formar uma massa. Leve para uma bancada enfarinhada e sove por uns 15 minutos (eu usei batedeira com gancho de massa). Depois de sovar, faça uma bola com a massa e deixe-a descansar fora da geladeira por 30 minutos. Passado este tempo, pode abrir a massa com uma máquina de macarrão ou rolo. A espessura não precisa ser finíssima, mas também não pode ser grossa demais. Com um cortador (ou a boca de um copo grande) corte círculos da massa e coloque uma colherzinha do recheio em um dos lados. Passe um dedinho de água na borda da massa e una, formando um pastelzinho.

Coloque uma panela grande no fogo e ferva uns 2 litros de água com um pouco de sal. Assim que a água ferver, coloque os varenikis para cozinhar – uma pequena quantidade de cada vez. Quando eles sobem é só esperar 1 minutinho e pronto.

receita de vareniki

Retire os varenikis cozidos com a escumadeira e coloque em uma frigideira larga com um pouco de manteiga. Não precisa escorrer o vareniki e nem passá-lo por água fria, ok? É o amido da farinha e a manteiga que farão o “molhinho”. Faça o processo com toda a massa, coloque em uma travessa e cubra com a cebola reservada.

Sirva quente, com um bom vinho. Se quiser, finalize também com parmesão ralado ou junte uma pequena quantidade à massa de batata, se você for queijólotra ;)

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Sopa de abóbora assada com especiarias

Quem aí toma sopa até no verão levanta a mão! o/

Pra mim não tem estação ou refeição certa para uma boa pratada de sopa. Amo. Pode ser de qualquer legume, com ou sem carne, versão caldinho, creminho, o que for eu traço. Tenho paixão por canja, sopa de feijão e aquele bom e velho minestrone. Só que as vezes o tempo é curto demais e uma sopa que sempre quebra um galho e é super prática é essa de abóbora com especiarias.

O truque, se é que se pode chamar assim, é cortar a abóbora e levar pra assar. Disponha os pedaços de abóbora na assadeira e tempere com especiarias a seu gosto. Eu uso sal, pimenta, cominho, canela em pau (só para perfumar). Cobre com papel alumínio e leva ao forno pré aquecido até que ao espetar a pontinha da faca, a abóbora esteja macia.

Depois, é só retirar a polpa assada com a ajuda de uma colher e reservar.

Em uma panela levo cebola e alho para dourar em um fio de azeite. Junto um pedaço de gengibre ralado e a polpa da abóbora assada e um pouco de caldo de legumes. Tem que misturar e deixar cozinhar um pouco, até começar a engrossar. Quando está no ponto que eu gosto, acerto o tempero, junto um pouquinho de noz moscada ralada na hora e uso o mixer direto na panela para deixá-la mais lisinha e homogênea, mas nada impede de serví-la mais rústica (quando a preguiça bate forte, vou de rústica) ou de usar o liquidificador.

Na hora de servir, croutons, iogurte, azeite e pimenta do reino moída na hora são ótimos para finalizar.

Dá para fazer a mesma sopa substituindo a abóbora por inhame, beterraba, cenoura, batata doce e mandioquinha, todas igualmente deliciosas.

acompanhamentos Receitas saladas sem glúten vegana vegetarianos

Salada Oriental

Voltei. Vocês também estão sendo sugados por uma máquina que tem feito o tempo correr absurdamente rápido e descontrolado? Ou será que estou envelhecendo e a sensação do tempo está diferente agora? #reflexões, rs. Teorias sobre o tempo à parte, estou de volta e hoje trago uma maravilhosidade para este blog – uma salada deliciosa que minha amiga Luciana Betenson preparou em nosso Natal antecipado (sim, já tivemos ceia de Natal esse ano – no comecinho de novembro) (eu não disse que tem uma máquina do tempo sugando a gente?) e que já virou top na minha cozinha.

Eu amo repolho mas se você não curte pode substituí-lo por acelga ok? Vamos lá.

Corte 2 repolhos brancos (pequenos/médios) em tiras beeeeeem fininhas e 1 xícara (chá) de cebolinha. Reserve.

Quebre com as mãos um pacote de macarrão instantâneo (Miojo, né gente?). Leve uma frigideira ao fogo com 2 colheres (sopa) de manteiga, 1/3 xícara (chá) de gergelim branco, 1/2 xícara (chá) de amêndoas em lascas, deixe fritar um pouco e junte o macarrão já quebradinho. Apure na frigideira até ficar dourado e crocante. Retire do fogo e deixe esfriar.

Prepare o molho:
Leve ao fogo 1/4 xícara (chá) de shoyu, 1/4 xícara (chá) de azeite e óleo de gergelim (na proporção que você gostar mais – lembrando que o óleo de gergelim dá aquele sabor oriental bem característico, então use como preferir), 2 colheres (sopa) açucar mascavo e 1 colher (chá) de sal. Misture tudo e deixe no fogo até o açucar derreter. Retire do fogo e deixe esfriar.

Agora é só montar a salada numa travessa bem bacana. Junte o repolho e a cebolinha, o macarrão frito e tempere com o molho. Rende bastante mas o repolho murcha depois de temperado. Sirva a salada assim que temperar.

Obs: Na minha versão acrescentei passas brancas pq né, #freeuvapassa. Aceitem <3

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