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Receitas saladas vegetarianos

Salada de abacaxi, aspargos e berinjela

Olá, Faby!

Outro dia eu li que você está num momento light à mesa. Como também estou passando de Nigella à Gillian Mckeith resolvi enviar uma receita de uma salada que é uma refeição que inventei. Ela é nutritiva, saudável e muito gostosa. Espero que goste.

Salada de abacaxi,aspargos e beringela (receita para 1 pessoa)

Ingredientes

Folhas de alface roxa
1 fatia de abacaxi cortado em cubos
1 fatia de pão de centeio cortada em cubos
3 talos de aspargos em conserva cortados em fatias médias
1 colher de sopa iogurte natural
1 colher de chá de castanha de caju moída
6 fatias finas de beringela

Modo de preparo

Grelhe levemente, até que amoleçam, as fatias de berinjela em uma grelha de fogão ou frigideira com gotas de azeite de oliva e reserve.

Pegue os cubos de pão de centeio e asse levemente no forno com orégano e um pouco de azeite de oliva. Misture com a mão mesmo para espalhar bem o azeite e o orégano e para não usar azeite em excesso. Eu uso o grill do fogão à gás, se tiver forno elétrico serve também.  Deixe assar até que o pão fique dourado e crocante. Reserve.

Agora é só montar a salada.

Corte em fatias horizontais a alface roxa, acrescente os cubos de abacaxi, os aspargos cortados, o pão de centeio assado e a beringela grelhada. Acrescente uma colher de sopa de iogurte natural e uma colher de chá cheia de castanhas de caju picadas.

Então, misture tudo muito bem e sirva imediatamente para que o pão não perca a crocância

Voilà!

Fica muito saboroso e não uso sal, pois os sabores são bastante ricos.

Bom apetite!

Um abraços à todas mulheres que como eu querem manter a forma de uma maneira prazerosa.

Sâmua Elisa Georg
Caxias do Sul-RS

Sâmua, como não gostar de uma receita tão glam e delícia? Ainda mais eu, que sou uma berinjela lover compulsiva?
Adorei! Obrigada por compartilhá-la conosco, viu? Vai pra minha To Do List agouuura :)

arroz & risotos Publieditorial Receitas vegetarianos

Paella vegetariana

Quando  a Bunge  Brasil me convidou para testar o novo azeite Cardeal eu fiquei logo animada. Quem me conhece sabe que sou uma grande consumidora de azeite – passei a usar há anos em minha cozinha e hoje é um companheiro inseparável nas minhas receitas. Logo, era de se esperar que eu tivesse grandes expectativas com o produto. Felizmente não me decepcionei.

As duas versões do azeite extra virgem  de origem mediterrânea (Espanha) tem  0,3% e 0,5% de acidez e passaram com louvor no meu “teste do pãozinho” (sabe né? não tem jeito mais gostoso de testar um azeite do que com um pãozinho bem simples e nada mais) e são excelentes opções para sua cozinha.

A versão com 0,5% de acidez é ótima para o dia a dia e vai bem em saladas e peixes. Já o de 0,3%, extraído ainda na fase de matura das olivas, é mais nobre e pode ser usado naquele prato especial – fica especialmente bom com carnes vermelhas e queijos fortes… eu diria que esse é aquele azeite que você usa quando quer arrasar muuiiito, sabe? ;)

Junto com os azeites, recebi também o excelente livro  Portal Mediterrâneo – O azeite nas culinárias espanhola e marroquina, e foi com uma receita tirada dele que usei o azeite 0,5% … e olha, uma receita surpreendente, viu?

Paella de vegetais

Você tem vontade de servir um prato bacana para aquele parente ou amigo vegetariano, mas acaba sempre apelando para uma segura (e sem graça) massa. Ou então, tem vontade de fazer uma paella mas tem aquele parceiro que não curte frutos do mar?

Pois é, como me encaixo na opção 2, me entusiamei muito quando vi essa versão só com vegetais. E, quer saber? Achei sensacional, de verdade. Além de muito saborosa, essa versão é bem simples de fazer, olha só…

Ingredientes:

100 ml de azeite de oliva extra virgem (0,5% de acidez)
1 alho poró cortado bem fininho
1 couve flor cortada em pequenos buquês
100gr de vagem cortada em pedaços
60g de favas verdes frescas descascadas (eu não tinha)
70g de pimentão vermelho cortado em tiras finas
120gr de ervilhas frescas
200gr de cogumelos Paris frescos
100gr de tomate maduro triturado (usei tomate pelado)
½ limão siciliano cortado em gomos (com casca)
1 colher (chá) de alho picado fino
1 colher (chá) páprica doce
1 pitada de açafrão (em pistillos ou pó)
alecrim – um ramo pequeno
200gr de arroz
1,2 l (aproximadamente) de água (usei caldo de legumes)
sal e pimenta a gosto

Aqueça a paelleira (se você não tiver, pode usar uma frigideira grande, funda e larga, como a minha) e acrescente metade do azeite. Junte o alho poró e frite até que ele comece a murchar.

Acrescente a couve flor, a vagem, as favas e o pimentão e deixe tudo dourar bem. Junte as ervilhas e os cogumelos  e refogue bastante. Tempere com sal e pimenta (se for usar caldo, cuidados com o sal!).

Quando tudo estiver bem refogado, abra um espacinho no centro,  acrescente mais um pouco de azeite e frite ali o alho picadinho, até que ele fique dourado. Junte a páprica, o tomate triturado e o acafrão, misture bem e refogue.

Junte a água (ou caldo) e cozinhe tudo em fogo médio por aproximadamente 30 minutos. Coloque o arroz e espalhe-o uniformemente. Junte o ramo de alecrim e cozinhe até o arroz ficar macio.

(obs: eu inverti esse processo – depois que meu refogado estava pronto, juntei o arroz e só então o caldo, e cozinhei até que ele estivesse macio e deu super certo também)

Depois de pronto, imediatamente acrescente o azeite restante e coloque o limão com a casca para baixo, com a paella ainda quente.

É só servir e esperar os elogios – e eles virão, viu? Aos montes :)

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Ceviche de atum

Encontrei um atum lindo no Natural da Terra (lindo e caro, né? alguém me explica porque peixe custa tão caro em São Paulo?) e decidi fazer um ceviche… porque eu ando assim, numa fase Peixe*, sabe? ;)

Para não errar, usei a receita do cebiche clássico do restaurante La Mar e minha única alteração foi mesmo no peixe – a receita pede robalo, mas outros peixes também podem ser utilizados.

O segredo do ceviche, além do frescor do peixe (fundamental), é o leite de tigre. Nesta matéria da minha amiga Larissa Januário é possível conferir a receita na íntegra e saber mais sobre o prato.

A foto de celular não faz jus à delícia do prato (tarde da noite e a pessoa morta depois do Pilates, relevem) e se você nunca provou ceviche, recomendo fortemente.
Ah! E se você já fez carinha de “bhéééé!” por causa do peixe ser cru, só lamento, viu? Peixe cru está na minha lista de comidas preferidas, adoooro :))))

***

*Minha fase Peixe é também um oferecimento do meu time, que ultimamente só me dá alegrias. Dá-lhe, Peixe! :)
** Não adiantou enterrar a galinha lá na frente da Vila, viu @barbosafabiop? ;)

Receitas saladas vegetarianos

Salada de soja negra com gengibre

Eu agora tenho uma loja incrível de produtos naturais ao lado de casa, o que tem sido uma benção e uma perdição ao mesmo tempo. Benção, porque estou conhecendo ingredientes que nunca utilizei e descobrindo novos sabores, farinhas louquíssimas, grãos de tudo quanto é tipo, temperos bafônicos… uma loucura. E perdição porque, como vocês podem imaginar, cada vez que entro na loja dou uma leve surtada e as notinhas do cartão de débito não me deixam mentir. Rá!

Bom, tirando a parte em que vou à falência, o resto tem sido só alegria. Minha última descoberta foi a soja negra, que ó… é babado, viu? A bichinha é poderosa e dá de dez na irmã branca, dá um look no quadro lá embaixo.

Parece feijão, eu sei, mas é soja. E soja, como eu já venho dizendo há anos, é um alimento impressionante – já notaram a quantidade de coisas que esse grãozinho é capaz de produzir? Eu fico besta. E, pra minha sorte, gosto muito do sabor da danada e até nas versões sucos eu aprendi a gostar dela (ufa! muitas alminhas salvaram-se do purgatório devido a esse pequeno milagre, viu? rs).

Aqui eu a utilizei no formato salada. Bastou cozinhar o grão e temperar com azeite, limão, salsinha, sal e pimenta e juntar pimentão vermelho em cubinhos e muitas lascas de gengibre. Saladinha ligeira, mega saudável e perfeita para acompanhar um grelhado.

A soja negra

O grão descoberto pelos orientais chegou ao mercado de mansinho e já ganhou aprovação da ala médica por ter maior concentração das substâncias milagrosas de sua “irmã” clarinha, cujos benefícios vão da proteção ao câncer de mama ao combate a osteoporose. O burburinho em cima da novidade é compreensível: com 10% a mais de proteína, além de doses extras de vitaminas e minerais se comparada à mesma medida dos alimentos funcionais listados acima, a soja negra tem inúmeros benefícios.

O grande diferencial é a casca escura, que contém alto índice de antocianina, pigmento que atua como ótimo antioxidante que combate os radicais livres – os grandes vilões do envelhecimento precoce. Mas os poderes das antocianinas vão além dos benefícios estéticos: elas ajudam a prevenir câncer de mama, reduzem os níveis de colesterol ruim e amenizam o risco de doenças cardíacas como infarto e trombose.

A soja negra também tem alto teor de fibras, o que acelera o trânsito intestinal, diminuindo o tempo de contato do organismo com resíduos tóxicos dos alimentos, evitando assim a oxidação das células – ela funciona como um agente de limpeza eliminando as toxinas maléficas aos órgãos.

A novidade merece lugar privilegiado na despensa também por ser um alimento capaz de aumentar a sensação de saciedade e de acelerar o metabolismo. O grão ainda regula as células de gordura do corpo reduzindo seu futuro acúmulo; tem zinco que fortalece o sistema imunológico. As isoflavonas presentes na soja agem como o estrogênio, hormônio feminino, e garantem o equilíbrio hormonal durante o ciclo menstrual ou no climatério, diminuindo os sintomas e efeitos indesejáveis no corpo e no comportamento da mulher. Consumir soja negra ajuda a diminuir a osteopenia, uma patologia que interfere na densidade dos ossos”.

Vale lembrar que tantos benefícios só viram realidade se você for dedicada e adicionar porções diárias do grão a dieta, tanto inteiro (cozido) na salada quanto na forma de farinha, que pode ser misturado ao iorgute ou a massa de bolo. Uma colher de sopa ao dia faz o serviço. Você encontra a soja negra em lojas de produtos naturais e ou supermercados com uma boa seção de alimentos orgânicos.

Fonte: NutriClinic

E pra quem se interessar, a loja que eu citei é a Cravo e Canela, que tem sucos naturais, produtos diet e ligth, grãos a granel, condimentos, oleaginosas, granolas, sementes, mel e derivados, farináceos e o patê mais gostoso (e de soja) que já comi.
Rua Américo Brasiliense, 2174 – Chácara Santo Antonio – Tel: 2548-8852

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Charuto de repolho com frango e lentilha

Eu adoro charuto, principalmente os que são feitos com folha de uva (já tem uma receita deles aqui ó), mas quando vi essa versão da minha xará do Figos & Funghis fiquei logo em cólicas pra testar. Ela usou repolho roxo e arrasou – repolho roxo é coisa linda – mas como eu tinha um repolho comum gritando na geladeira, fui com ele mesmo e ó… ficou delícia.

Minha versão da receita ficou assim…

1. A primeira coisa que fiz foi aferventar as folhas de repolho em uma panela grande com bastante água e caldo de legumes caseiro. Não é preciso cozinhar muito as folhas não, mas elas precisam estar macias o suficiente para que você possa enrolá-las sem quebrar. Uma dica é retirar com a faca a parte mais grossa (o talo) no repolho, para que você consiga enrolar melhor. (guarde os talinhos para uma sopa ou para colocar no próximo arroz branco!)

2. Para o recheio fui de cabeça na base do reaproveitamento. Usei arroz pronto, dois filés de frango beeeem temperadinhos e que passei pelo processador para desfiar bem e lentilha cozida al dente.

3. Juntei os 3 ingredientes (arroz + frango + lentilha) e temperei essa mistura com um pouco de pimenta síria, uma pitada de canela, um pouco de xerém e salsinha picada.

4. Para fazer os charutos é simples – é só colocar um pouco de recheio por cima da folha de repolho e ir enrolando com cuidado, apertando bem para ficar firme.

5. Em uma travessa juntei todos os charutos, reguei com bastante azeite, cobri com uma folha de repolho e levei ao forno. Como todos os ingredientes já estão cozidos, não é preciso ficar muito tempo e você pode optar até por levá-los ao microondas por 5 minutos, como fez a Fabi.

Sirva os charutinhos quentinhos regados com azeite.

Usando a mesma ideia você pode substituir alguns ingredientes e fazer novas versões do prato: pode usar folhas de acelga, escarola ou couve no lugar do repolho; pode trocar o arroz branco por arroz integral, 7 cereais ou por quinoa e pode variar ainda na utilização da castanha – eu usei xerém porque era o que eu tinha mais à mão, mas pode ser amêndoas, nozes, castanha do Pará… basta picar e acrescentar ao recheio.

Outra boa sugestão é usar hortelã picadinho no recheio e, para servir, você pode investir em um creme azedo ou finalizar o prato com cebolas crocantes, fica uma gostosura também.

Não é uma maravilha? Em um prato único você tem verdura, proteína, grãos, ervas… tudo que a gente precisa em uma refeição balanceada. Para quem está tentando comer melhor (eu!) essa receita é uma mão na roda.

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Curry de camarão com pistache

Receita espetáculo, daquelas de parar tudo, de comer rezando e de ouvir um monte de gemidinhos quando você serve (tô falando daqueles gemidinhos de “hummmm”, viu?). E o melhor? Facílimo de fazer, olha só…

A primeira coisa é temperar os camarões com um pouco de sal e pimenta e levá-los à frigideira para saltear. Coloca um fiozinho de azeite (pode ser manteiga também), aquece e junta os camarões só até eles ficarem rosados. Tira da frigideira e reserva.

Na mesma frigideira é só juntar mais um pouquinho de azeite e colocar uma cebola cortada em cubinhos para suar (sabe né? Não precisa dourar, só deixar ela ficar transparente). Junta um tantinho de gengibre ralado a seu gosto (eu gosto muito) e começa a temperar – pode usar curry doce ou picante ou os dois, um pouquinho de cúrcuma e uma pitada de nada de canela e sal. Prove e veja se está muito picante, se tá faltando “pegada” (no final vamos acrescentar pimenta dedo de moça ainda, ok? então não precisa estar mega picante, mas tem que ter já aquele tchans).

Então, você mexeu, provou os temperos e achou que está tudo ok? Agora junte mais ou menos 1 xícara de leite de coco – a quantidade vai variar de acordo com a quantidade de camarões que você está preparando. Misture bem e deixe ferver, pra pegar bem o sabor e engrossar um pouco.

Para finalizar, acrescente um pouco de creme de leite, só para garantir um pouco de cremosidade. Traga os camarões reservados para a panela, verifique o sal e finalize com pimenta dedo de moça picada e coentro (se quiser).

O toque final fica por conta do pistache grosseiramente picado, que você vai colocar por cima, no prato montado ou na travessa de servir. Ele vai dar aquela crocância que a gente adora, sabe?

Uma dica sensacional é servir o curry com arroz de jasmim ou arroz comum, preparado com leite de coco. Outra dica é espremer um pouquinho de suco de limão no final de tudo – ele garante uma certa acidez que dá um plus ao prato. Eu também gosto de juntar azeite ao prato já servido, porque acho que combina, mas… isso é uma mania minha então, relevem, ok? ;)

Gente, não é por nada não, mas esse prato é coisa de louco. Experimentem e me contem depois?

cozinha rápida peixes e frutos do mar

Igual, mas diferente

Meu cardápio era couscous + salada de alface, rúcula e tomate + camarão ao alho e azeite (tá rolando uma dieta braba no solar Zanelati). Daí eu pensei “tem jeito de dar um glam a mais nesse prato!“.

Ao invés de fatiar o tomate, abri uma tampinha nele, tirei as sementes com uma colher de chá, temperei com sal e pimenta moídos e um fio de azeite. Depois, recheei o tomate com o couscous. Pimba! Solução boba, mas que deixa o prato com cara de festa. E todo mundo sabe que um prato bem lindo é importante, néam?

A receita do couscous já está aqui ó. E o camarão não tem receita, né meu povo? Camarão fresco, salteado na chapa com azeite e alho picadinho. AMO!

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“Minha receita, minha história” por Dani Falcão

A vida nos prega peças o tempo inteiro… O primeiro Natal que tive com meu marido e minha filhotinha de 6 meses, em 1995, vai ficar para sempre na história da nossa família. Por toda a celebração em si eu já estava muito feliz, pois estava formando a minha família, era nosso 1º Natal, só nós três!

Era véspera de Natal, estávamos em um supermercado para fazer compras rotineiras, e no caso eu dispunha de muito pouco, ou seja, nada de frutas natalinas, pão para rabanadas, perú,… apenas o necessário.

Meu marido teve que ir ao estacionamento e eu fiquei nas seções, analisando o que era prioridade, o que era possível, o que era sonho, o que seria a realidade, coisas de virginianos, rsrsrsrs, pessoas práticas, com o pé no chão, mas que levam a esperança na ponta do pensamento.

Foi neste momento, em que passando pela seção dos azeites (eu não podia comprar, mas podia olhar!), me deparei com uma nota de R$ 50,00 bem dobradinha caída embaixo da prateleira. Minha reação imedita foi procurar pessoas por perto, devolver. Ninguém, nenhum aflito, nada feito. Então foi com esta nota perdida que começa a história das receitas da Ceia de Natal da minha família.

Eu tinha 21 anos, sempre gostei muito de me enveredar pelas mágicas das panelas, mas era a 1ª vez que seria responsável por executar tudo! Bati os olhos numa bancada de bacalhau, peguei um daqueles folhetos com receitas, já estava resolvido o prato principal. A rabanada, aquela que eu amo com todas as minhas forças seria a sobremesa, mas, o leite condensado estava ao lado do creme de leite, e naquela lata tinha uma receita de mousse de nozes, uau, frutas natalinas!

Foi assim, que juntando todos os “merréis”, eu ainda agarrei uma garrafa de vinho branco e rumei para o acerto de contas, rsrsrsrsrs.

Quando meu marido retornou, deu de cara com as compras e me olhou incrédulo, já pensando como eu pagaria por aqueles devaneios?!

Meus olhinhos alegres e mansos lhe passaram muita calma e minhas mãos lhe mostraram a nota de R$ 50,00. Entrando no carro lhe contei o que havia acontecido e desde então, a Ceia Natalina tem se perpetuado com estas receitas. Já me vejo velhinha, contando como foi nosso 1º Natal em família!

Bacalhau

Ingredientes:
1kg de bacalhau demolhado e limpo
1 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de salsa picada
2 pimentões, vermelho/ amarelo sem sementes, fatiados ao comprido
6 tomates sem pele e sementes
6 batatas cozidas e cortadas em rodelas grossas
12 dentes de alho fatiados finamente
4 cebolas fatiadas à julienne
Sal à gosto, se necessário.

Modo de preparo

Separe o bacalhau em pedaços grandes e reserve.
Doure o alho em ½ xícara (chá) de azeite de oliva, depois acrescente o tomate, o pimentão e a salsa. Use frigideira com Teflon.
Doure a cebola em ½ xícara (chá) de azeite de oliva em fogo baixo. Use frigideira comum.
Forre um refratário com as batatas (fundo e laterais), depois a camada de cebolas, o bacalhau, e por último o molho de tomates com pimentão.
Regue com o azeite restante. Leve ao forno médio (pré-aquecido) por 30 minutos ou até a batata dourar e sirva.

Mousse de nozes

Ingredientes:
1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
1/2 xícara (chá) de água fria
1/2 xícara (chá) de água fervendo
3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
1 xícara (chá) de nozes trituradas
Nozes inteiras para decorar
Preparo:
Ponha a gelatina de molho na água fria
Adicione a água fervendo e dissolva bem
Bata as gemas com o açúcar até formar uma gemada bem clara, junte o leite e leve ao fogo baixo, mexendo sempre (gosto de usar o fouet) até engrossar, cuidado para não queimar.
Tire do fogo e junte a gelatina e o creme de leite. Misture bem.
Bata as claras em neve e misture suavemente ao creme.
Por fim, junte as nozes trituradas, com delicadeza, e ponha em forma de alumínio (molhe a forma com água fria e dê umas batidinhas, não seque.
Leve à geladeira até ficar bem firme. Desenforme e enfeite com metades de nozes e à parte uma calda de chocolate.

Para a calda de chocolate com água
Numa panela, misture 1 xícara (de chá) de água, 1/2 xícara (de chá) de cacau em pó e 1/2 xícara (de chá) de açúcar.
Leve em fogo médio até ferver e engrossar levemente.

P.S. O mais engraçado é que amanhã completo 37 anos (29/08) e nunca arranjava tempo para escrever as tais receitas, rsrsrsrs.

 

Essa história fofa (e duas receitas delícia) foi enviada pela leitora Dani Falcão. E você, também tem uma boa história e uma boa receita para compartilhar? Manda pra mim! faby(arroba)pimentanoreino.com.br

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Coxas agridoces

Minha parte do frango preferida é uma que ninguém se importa muito: a asa. E se forem assadas com esse tempero então, adoooro – abro mão de qualquer carne “nobre” por uma assadeira de asinhas agridoces, pra comer com a mão, sem pressa.  Só que lá em casa vale a ditadura do peito de frango – única parte que o marido come do dito cujo e, consequentemente, minha escolha mais certeira no hora das compras.

Só que ninguém merece comer só peito, que por sinal (assim como o filé mignon) é o corte que menos gosto do frango, e afinal eu também sou filha de Deus, certo? De modos que iniciei uma pequena revolução lá em casa para botar abaixo essa “ditadura peitoral” e me joguei com fé nessas coxas, que ficam excepcionalmente gostosas com esse temperinho…

Para variar e temperar o frango de um jeito diferente, acrescente ao tempero páprica picante e mel. O restante pode ser o que você usa sempre – alho, limão, sal, pimenta, ervinhas… basta incluir a páprica e algumas colheres de mel para fazer toda a diferença no franguinho banal do dia-a-dia. As quantidades variam pelo tamanho do frango e pelo teu paladar, mas leve em consideração que nenhum dos dois sabores deve se sobressair – o resultado final deve ser uma carne levemente picante e com um toque adocicado. Para 5 coxas usei 1 colher (chá) de páprica (mais poderia ter sido mais até) e 3 colheres sopa de mel.

A sugestão vale também para a churrasqueira. No próximo churrasco, experimente temperar assim drumets de frango (as coxinhas da asa) – além do seu tempero básico, capriche na páprica, junte também pimenta calabresa, seja generosa no mel e leve tudo à grelha (na parte de cima da churrasqueira, para assar devagar) até ficar lindamente dourado. Vai ser um arraso, garanto :)

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Carne assada com batatas

Cada um tem sua própria receita de carne assada né? Tem quem goste de marinar a carne (eu mesma gosto), tem quem faça direto na assadeira, tem quem use outros legumes… é aquela receita clássica que encontra diversas variações Brasil afora e que permite que você também crie as suas numa boa.

Aqui eu decidi fazer o prato de última hora, portanto dispensei a marinada. Primeiro, temperei a carne (usei maminha) com sal grosso e pimenta do reino moídos. Levei para a panela (essa vai direto ao forno) e selei bem dos dois lados. Juntei um pouco de vinho branco e pétalas de cebola e deixei dourar mais um pouco. Tampei a panela e levei ao forno médio pré-aquecido por uns 40 minutos.

Quando a carne já estava macia, juntei as batatas, cebola roxa, tomilho e alecrim e voltei para o forno até que a batata cozinhasse. Minha ideia era preparar uma salada com as vagens que já haviam sido cozidas no vapor, mas no meio do caminho mudei de rota e inclui a vagem na carne – como ela já estava cozida,  juntei por último, mas ela poderia ir ao forno junto com a batata sem problemas, assim como cenoura, ervilha torta, pimentão… eu uso o que estiver afins, já que carne assada pra mim é um prato sem muita disciplina (e tem algum assim? rá!).

O resultado é aquele prato imbatível – carne macia e suculenta (nada de forno altíssimo tá? que é pra ela não esturricar), batatas cozidas al dente e um caldinho delícia que se forma na panela/assadeira, resultado da cebola que ajuda a caramelizar e dá uma cor linda.

A fome louca me fez esquecer de fotografar o prato montado (cadê o chicotinho?) mas é aquela coisa né, fatie a carne lindamente e sirva com o acompanhamento perfeito: arroz branco, muito fresco e só.

Eu ♥ carne assada :)

Receitas saladas

Salada verde com “bombom” de ricota

Se você já se jogou com força em uma dieta, com certeza também já apegou com toda a fé do mundo na boa e velha ricota. Ricota tem cara de dieta, não tem?

Só que não é porque ricota é aquela coisa meio sonsinha que ela precisa ter a mesma cara de sempre. Nesta salada por exemplo, ela aparece em formato de “bombom” para fazer uma graça (e vamos combinar que chamar bolinhas de ricota de bombons é uma licença suuuper poética, néam? adoro!) e também para agregar sabor à salada – é, meu bem, sabor.

E sabe como? Temperando bem a ricota, oras! Aqui ela foi misturada com queijo cottage (gente, se ricota é sem graça, o que dizer do queijo cottage, pelamor?), bem misturadinha pra ficar bem homogêneo e depois um tanto generoso de azeite extra virgem, sal, pimenta moída na hora e folhinhas de manjericão, mexe bem. Foi! É só fazer bolinhas e passá-las pela mistura que mais lhe agradar – eu fui de sementes de papoula e gergelim preto e torrado mas ervinhas frescas, secas e outros grãos como linhaça e semente de girassol também ficam delícia.

Alface, rúcula, pimentão vermelho e manga completaram o prato, que foi temperado com azeite, limão e mais um pouquinho de sal.

Saladinha gostosinha, ligeira e engraçadinha. E um brinde à ricota e ao diminutivo! =)

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