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Receitas saladas

Salada Speciale com pera assada

Imagine assim, o inferno. Pois bem, é aqui. Aqui tá quente, muito quente e em dias como esse, sorry, comida não rola, o calor não deixa.

Mas, como viver só de brisa não rola, meu cardápio hoje tinha que ser leve, muito leve, extreme leve. Então minha saída foi inventar uma salada caprichada e ao invés de usar o cansativo peito de peru (porque dieta = peito de peru?) eu optei pelo Presunto Defumado Sadia Speciale, que é tão bom, mas tão bom, que a gente só deveria comê-lo puro. Ainda assim, resolvi que metade dele faria parte da minha salada (a outra metade eu comi puro mesmo), que teve ainda alface americano, agrião, cebola, pera assada e croutons feitos aqui mesmo na minha frigideira (o jeito eu já ensinei aqui).

O molho para a salada foi à base de mostarda – azeite extra virgem, limão, ervas finas (eu já disse que não gosto disso de “ervas finas” né?), sal, pimenta branca e, claro, mostarda.

Para um dia quente como hoje, so perfect.

***

A linha Speciale da Sadia tem também o excepcional Presunto Royale que, se você ainda não experimentou, deveria. Ah, deveria.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

acompanhamentos Receitas saladas

Salada de tomate caramelizado com gergelim e cebolinhas

A receita vem da coleção Cozinha País a País (Marrocos) e antes de mais nada cabe uma importante observação. Para essa receita o ponto principal é que os frutos tenham muita polpa e pouco sumo. Para fazer essa salada são necessários tomates carnudos, que resistam ao tempo no forno sem se desfazerem.

Pois bem, de posse dessa informação tratei de escolher os tomates apropriados e, olha, valeu a pena.
A salada não parece com nada que eu já tivesse comido em formato salada mas é muito, muito gostosa.

Para começar é preciso tirar a pele e as sementes dos tomates. Então, unta-se uma assadeira com azeite extravirgem, coloca-se os tomates com a concavidade virada pra cima, rega-se cada metade com mais azeite e leva ao forno não muito quente (120C) durante 50 minutos. Nesse ponto eu fiz uma “pequena” adaptação pessoal e coloquei também cebolinhas na assadeira, até porque me gusta muito cebola caramelizada também.
Pois bem, depois dos 50 minutos retire do forno, deixe esfriar e corte os tomates em cubos de 1 ou 2 cm (a cebolinha eu mantive inteira). Numa frigideira larga ou panela baixa (a idéia é que não junte água e nem cozinhe muito), dilua 2 colheres de sopa de mel (para 8 tomates), acrescente os tomates, pimenta moída, sal e mantenha em fogo baixíssimo por 2 minutos.
Depois, é só transferir para uma travessa, polvilhar com gergelim torrado e servir frio.

Isso para acompanhar um assado deve ser maravilhoso! Aqui em casa a aprovação foi unânime.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas saladas

Salada de 7 cereais

Gente, quem foi que esqueceu o forno ligado, hein? Que calor é esse, braziu-iu-iu?
Mas ó… tô reclamando não. Eu curto esse climão-país-tropical =)

Mas vamos combinar que, com essa temperatura, só mesmo uma comidinha leve, de preferência geladinha né? Pois então! Essa saladinha que eu fiz com o 7 Cereais da Raris fez bem esse papel e ó, ficou boa demais viu?

Cozinhei o arroz em água com um bouquet garni. Depois de cozido, escorri, deixei esfriar e temperei como saladinha – usei herbs de provence (desculpa, mas a Silvia me trouxe de Paris, tá?), pimenta calabresa, sal, azeite e limão. Acrescentei uns micro tomatinhos sweet, um alho poró cortado fininho, uva passa e damasco picado e voilà! Delícia.

Então… por cortesia de São Pedro e do aquecimento global, está declarada oficialmente aberta a temporada de saladinhas!

E ó, existe vida além do alface + tomate, tá? =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

acompanhamentos Receitas saladas

Tabule

tabule

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Lava duas xícaras de trigo e deixa de molho por uma horinha. Pega um pano de prato impecavelmente limpo, joga o trigo lá, faz uma trouxinha e aperta, aperta, aperrrrrta até sair toda a água. Bota numa travessa bonitona.
(deixar o trigo de molho faz ele ficar macio)

Pica tomate verde e vermelho em cubinhos, ambos sem semente (semente de tomate não rola tá comadre?), pega um pepino japonês, descasca, parte no meio, tira as sementinhas (elas fazem criar aguinha) e pica em cubinhos iguais os tomates (hohoho…sou cruel), se você for de cebola pica uma beeeem picadinha, bota salsinha picada, arranca uma porção generosa de folhas de hortelã da tua horta (o que? você não tem uma horta?) e pica com a mão mesmo (nada de faca na hortelã) mas deixe um raminho para enfeitar a travessa depois.

Mistura tudo isso lá na travessa bacanona com o trigo, tempera com muito limão, azeite, sal e pimenta síria moída.

Quem não gosta de pepino pode abolir e deixar só o tomate. As vezes eu coloco alface picadinha também, mas só serve se for fazer e servir direto senão o alface murcha.

Uma salada diferente para dar uma variada. Leve, gostosa e light.
Com pãozinho sírio também vai muito, muito bem.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Salada com mexilhão e vôngoles ao perfume de algas marinhas

(foto do celular, sorry)

Nome chique o desse prato, han? Pois é, e isso não é tudo – o sabor dessa salada é fantástico e a preparação não é das mais complicadas não.
Essa receita (e também a de um Parpadelle integral com legumes grelhados e mussarela de búfala) eu aprendi em uma aula gourmet que fiz na cozinha do Restaurante Tarsila, do Hotel Intercontinental em São Paulo, comandada pelo simpaticíssimo chef Marcelo Pinheiro.

Cozinha profissional é uma coisa incrível mesmo. Em uma aula de dois pratos super simples aprendi tanta coisa que eu não sabia! O Marcelo me ensinou a limpar o mexilhão fresco, com o qual eu nunca havia lidado antes; aprendi a fazer as tão badaladas espumas com lecitina de soja; fui apresentada à goma xantana, ingrediente básico da cozinha de Ferran Adrià; aprendi o segredo dos molhos verdinhos (o bom e velho branqueamento) e ainda descobri um uso super bacana e diferente para um ingrediente que eu particularmente adoro: a alga marinha.

Okey, não é um prato com ingredientes comuns em uma cozinha doméstica e a presença de algas marinhas, lecitina de soja e goma xantana na lista podem assustar as comadres mais apreesivas. Mas fiquem tranquilas! A alga é fácil de encontrar em casas de produtos orientais e até em hipermercados grandes como o Carrefour, na seção de importados. A lecitina de soja foi utilizada na receita apenas para fazer a espuma que, apesar de ser saborosa (essa particularmente), serve como elemento decorativo do prato, de modos que se você não quiser usar, sem problemas. E a goma xantana, um espessante muito utilizado em preparações frias… bem, essa é mesmo difícil de encontrar e complicado comprar em pequenas quantidades para uso doméstico – além de ser cara… mas o chef Marcelo mandou avisar que ninguém precisa desistir da receita por causa disso e ainda dá a dica de substituição: uma batata cozida! Isso mesmo, batata. A dica valiosíssima serve para deixar cremoso qualquer tipo de molho frio, principalmente em saladas, e eu já a apliquei em casa, em um molho de salsinha que o chef também me ensinou (agora eu sou a rainha dos molhos frios…rá!).

Então se você, assim como eu, é louca por frutos do mar, pode se jogar nessa salada. Talvez não seja um prato que você fará no dia-a-dia, mas a gastronomia também pode aparecer em nossas cozinhas de vez em quando sim, porque não? E se um dia você quiser fazer na sua casa um jantar um pouco mais glam para impressionar um convidado especial? Aliás, eu diria que esse prato é uma sugestão p.e.r.f.e.i.t.a de entrada em um jantar de Dia dos Namorados, viu? #ficaadica :)))

Ingredientes (para 6 porções):

1 kg de mexilhões frescos com casca; 1 kg de vôngole com casca (ok, tirar o vôngole da casca é uma tarefa massante, então a comadre pode comprar o vôngole já limpo, mas não sem comprometer o sabor, por supuesto – não se pode ter tudo, gata), 200gr de alface romana (ou pode ser mini rúcula, mini agrião), 100ml de azeite extra virgem. 200gr de algas marinhas, 10gr de goma xantana (ou meia batata cozida e espremida), 5 gramas de lecitina de soja, 20gr de flor de sal, 150gr de cebola roxa em cubos bem pequenos, 220ml de vinho branco seco.

Refogue metade da cebola no azeite, acrescente os mexilhões, cubra com vinho branco, tampe a panela e deixe que cozinhem (jogo rápido – na cozinha do restaurante não levou mais do que 5 minutos). Fazer o mesmo com os vôngoles (no case de coprá-los com casca) e reservar o caldo do cozimento.
Com uma faquinha afiada e um pouco de jeito, retirar os vôngoles e os mexilhões da casca, mantendo as dos mexilhões para usar na decoração do prato.

Molho
Hidratar as algas em água. Depois de hidratadas, retirar as folhas (reservando a água) e misturar com o caldo do cozimento dos frutos do mar. Temperar com flor de sal e pimenta. Caso vá fazer a espuma, divida esse caldo em 2 partes – em uma metade acrescente uma pitada de goma xantana (ou a batata cozida) e bata com um mixer até formar um homogêneo e espesso. Na outra metade, acrescentar a lecitina de soja e bater com o mix até formar a espuma (que deve ser usada rapidamente, então tem que ser feita por último) – o chef colocou um pouco de caldo de salsinha, que garantiu a cor verdinha da espuma, mas é opcional.

Montagem
Temperar as folhas com um vinagrete de sua preferência (azeite, vinagre, sal, pimenta) e dispôr no meio do prato. Em volta, ajeite 4 (ou 5) mexilhões sobre suas cascas e os vôngoles por cima das folhas. Regar os vongôles com o caldo de alga e por cima de cada mexihão, a espuma.

(a cozinha do Tarsila | mise en place | a receita | os mexilhões começando o cozimento | aprendendo a retirar os mexilhões da casca | a espuma pronta | e sendo colocada nos mexilhões | o prato quase pronto | o chef em ação | Marcelo e eu, esperando para provar os pratos que ajudei (cof, cof, cof) a fazer | o salão do Tarsila)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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