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Maminha na pressão com molho de mostarda

Ok gente, maminha fica linda de viver na churrasqueira, no forno… eu tô ligada, acreditem. Porém, a vida imprimiu um ritmo ragatanga por aqui e tem muita coisa pra administrar, de modos que tempo é artigo super em falta na minha casa atualmente.

Eu não sei vocês, mas eu me dou horrores com a panela de pressão. Atualmente, até arroz integral tá rolando bonitão na pressão e ó… mão na roda. Então, foi assim que decidi preparar a maminha super macia que ficou de comer rezando – e o preparo é pá pum, olha só…

A primeira coisa que fiz foi temperar a peça da maminha (com um pouco mais de 1kg) com sal e pimenta. Na panela de pressão coloquei um fio de óleo e deixei esquentar bem. O próximo passo foi selar a peça, deixando dourar bem de todos os lados.
Feito isso, é hora de incluir os temperos – usei alho, cebola, pimenta dedo de moça, molho inglês e shoyu. Tem que deixar tudo dourar bem, até que o fundo da panela esteja bem marronzinho. Quando isso acontecer, é só juntar um pouco de água fervendo – o suficiente para quase cobrir a carne.

O resto é trabalho da panela. Cerca de 30 minutos são mais do que suficientes para uma peça pequena. É só abrir a panela e deixar engrossar o caldo. Quando o meu engrossou um pouco, retirei a maminha de lá, acertei o sal, juntei umas 2 colheres de mostarda, misturei e deixei o molho apurar bem. Já no finalzinho, juntei uma cebola cortada em lâminas grossas e cozinhei junto até que ela amaciasse ligeiramente.

Para servir, é só fatiar a carne e cobrir com o molho da panela. Fala, tem coisa mais fácil?

Vai por mim… a panela de pressão é tua amiga. Afinal, nem sempre a gente tem aquele tempo todo para cocções lentas, certo? Se agarra na pressão e vai! :)

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Coxas de frango com laranja e alecrim

Foi só colocar essas coxas no forno e parecia que já era Natal na minha casa. O aroma desse frango assando é coisa de louco e o sabor é tão bom que lembra mesmo os assados de Natal, daqueles bem caprichados que a gente faz. O bom é que é tão fácil de fazer que pode ser uma opção bacana para o dia a dia, pra variar aquele frango meio sem graça da dieta. Eu usei coxas, mas você pode fazer com a sobrecoxa, com a coxinha da asa e até mesmo com o frango inteiro.

A primeira coisa é misturar os temperos onde o frango vai marinar. Para 4 coxas usei: 2 dentes de alho picados, 1 colher (sobremesa) de páprica doce (pode ser a picante também), 1 pitada de cominho e de gengibre em pó, umas 3 colheres (sopa) de molho inglês, sal, pimenta calabresa, o suco de 2 laranjas (as minhas eram pequenas, se for da grande, pode ser uma só) e alecrim fresco.

Depois que tudo isso está bem misturado, é só colocar num saco plástico, juntar as coxas de frango, fechar o saco e levar à geladeira por, pelo menos, 1 hora para marinar – eu prefiro temperar na noite anterior para assar no almoço por exemplo.

Na hora de assar, se o saco for próprio para forno (eu sempre prefiro), pode colocar numa assadeira e assar o frango dentro do saco. Se não, coloque numa fôrma (junto com a marinada), cubra com alumínio e leve ao forno médio por uns 30 minutos. Depois, é preciso tirar o alumínio para começar a dourar o frango – o que leva mais ou menos uns 20/30 minutos, lembrando de vez ou outra abrir o forno e regar o frango com o caldinho que fica na assadeira. O mesmo processo vale para o frango que assou no plástico.

Para acompanhar, aproveitei o forno aceso e assei beterrabas. É só enrolar no papel alumínio e assar até ficar macia (eu gosto dela ainda um pouco crocante). Também gosto de fazer a mesma coisa com cenouras e, óbvio, também super rola com batata, mas… por que não mudar o acompanhamento de vez em quando, né?

E ó, esse frango é tão bom que você pode fazer no Natal, claro, mas nem precisar esperar até lá, viu? ;)

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Atum com crosta de quinoa

Tá calor aí? Aqui a primavera tá bombando – calor e secura digna de deserto. Já estou me preparando para um lonnnngo verão (espero que com muita chuva!).

Calor é aquela coisa né? A gente não fica muito afins de comidona, molhos e quetais. Pelo menos eu sou assim. Daí apelo para pratos fresquinhos, como esse atum com crostinha de quinoa que fica delicioso e é baba de fazer, olha só.
Os ingredientes abaixo podem ser encontrados em supermercados ou casa de especiarias, e é possível até utilizar cupom de desconto para economizar na compra.

A primeira coisa é cozinhar a quinoa (tem que deixar de molho antes, pra não ficar amarga). Essa é uma quinoa selvagem que eu trouxe do Peru e ela amarga bem se não ficar de molho, por isso deixei umas duas horas na água. Depois, é só cozinhar em água com sal até ficar macia, escorrer em água corrente e começar a temperar para fazer a crosta do atum.

Numa tigelinha misturei a quinoa, linhaça, gergelim preto e amêndoa picada (olha a foto lá embaixo). Temperei com uma pitada de açafrão, sal e pimenta do reino e reservei.

O atum temperei com sal e pimenta. Depois, foi só passá-lo pela crosta reservada, apertando bem. Numa frigideira bem quente com um fio de azeite basta selar o atum por toda a crosta, até dourar e o peixe começar a mudar de cor, de fora pra dentro, virando com uma pinça e com cuidado para não desfazer a crosta. Se preferir, pincele o atum com um ovo batido antes de passá-lo pela crosta – isso ajuda a grudá-la no peixe.

Depois que o atum já está com as pontas branquinhas, a crosta dourada e o centro ainda rosado, está pronto. Deixe descansar um pouco e depois, com uma faca bem afiada, corte em fatias.

Para acompanhar fui de saladinha resfrescante com repolho, cenoura, gengibre e coentro, temperada com sal, bastante limão e azeite. Por cima de tudo, shoyu sucrée.

Fácil né? Se quiser trocar o peixe também pode, ok? Tilápia, pescada e até salmão também ficam bacana com essa crostinha.

E que venha o verão! :)

crosta de quinoa

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É salada

Mas é “gorda”. Ou melhor, um pouco mais gorda do que se espera de uma salada ;)

Aqui não se trata de uma receita, mas a dica de uma salada que eu faço muito em casa – salada de repolho.

Daí você vai dizer “Ah, que sem graça, Fabiana!”. E é aí que você se engana! Repolho fica ótimo na salada e mais gostoso ainda se você usar a criatividade e agregar a ele coisas que eu acho fundamental – acidez e crocância.

Nessa da foto eu usei bacon dourado em cubinhos (é só fritar e descartar toda a gordura) e haba frita, uma fava sequinha que é vendida em saquinhos lá no Peru e fica excepcionalmente incrível em qualquer salada.

Você não quer usar bacon e não está em Lima para encontrar haba frita, eu sei, eu sei… mas aí é que vem as dicas :)

Que bacon salva qualquer prato a gente já sabe, mas você pode substituí-lo por algo mais leve. Eu já usei peito de peru dourado em cubinhos, frango defumado e camarõezinhos salteados no azeite … todos fazem bonito na salada. A crocância da haba você consegue com diversos tipos de castanhas, soja frita, batata palha ou até mesmo macarrão instantâneo (isso mesmo, o bom e velho Miojo) trituradinho. Esse truque quem me ensinou foi a Silvia Veloso e ó, trucão pra vida! Eu também costumo agregar gergelim tostado, sementes de mostarda ou ainda aquelas “pipoquinhas” feitas de arroz selvagem.

Daí vem o tempero, onde entra a acidez que eu curto. Gosto de temperar salada de repolho com limão ou laranja (se for laranja, faço até alguns gominhos para colocar junto, fica uma delícia!), mas um balsâmico também resolve bem a parada. O resto é azeite, sal e pimenta, como qualquer salada.

O grande lance do repolho é cortá-lo fininho. Assim, quando ele for temperado (só na hora de servir!) vai dar uma murchadinha e você vai ressaltar ainda mais o ingrediente crocante que utilizou. Ah! E pode ser o repolho verde ou o roxo. Eu gosto de ambos.

Então, gostou das dicas? Vamos tirar o alface da salada um dia da semana e trocar por repolho?

***

Sobre a haba, olha ela aqui…
haba
(foto: Los Tragaldabas)

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Roll de berinjela, ricota e nozes

Se você me acompanha há algum tempo, já sabe que sou louca por berinjela. Se chegou por aqui agora, já se prepare para encontrar o legume com frequência por aqui. Inventar maneiras de usá-la nos pratos já virou diversão pra mim – kibe, almôndega, hambúrguer, cru, cozida, assada… minha cabeça vive pensando numa maneira diferente de comer berinjela. Sou louca? ;)

Aqui eu inventei uma opção magrinha, fazendo um rolinho e recheando com ricota temperada, nozes e tomate seco (nem venha me julgar! meu marido AMA, e casamento também é feito de concessões…rs).

A primeira coisa é descascar e fatiar a berinjela no sentido do comprimento, fazendo fatias finas. Depois, é só mergulhar essas fatias em uma tigela com água e deixar por mais ou menos meia hora. Depois é só escorrer a água e secar cada fatia com papel toalha.

Esquente uma grelha, grill ou frigideira com um fiozinho de azeite e quando estiver quente, coloque as fatias de berinjela e salpique um pouquinho de sal. A ideia é grelhar cada fatia dos dois lados, até dourar. Reserve as fatias grelhadas e prepare o recheio do rolinho.

Eu usei ricota de búfala, mas pode ser a comum ou mesmo um queijo minas frescal esmagadinho. Basta temperar a ricota com sal, pimenta, noz moscada ralada (uma pitadinha) e azeite e fazer uma pastinha, onde você junta um punhado de nozes picadas (ou trituradas grosseiramente). Mistura bem tudo, acerta o tempero e comece a montar os rolinhos.

Pegue a fatia de berinjela e coloque um pouco do recheio próximo de uma das pontas. Eu juntei por cima um pouquinho de tomate seco, mas também pode ser outro ingrediente de sua preferência – acelga, espinafre, manga… eu já testei com muita coisa e sempre fica bom. Depois, é só ir enrolando com cuidado, formando o rolinho. Eu quis fazer no formato de comidinha japa e por isso ainda cortei os rolinhos em pedaços (tem que ter cuidado para não desmanchar tudo).

Eu sirvo frio mesmo, como entradinha, regado com azeite. Mas se você preferir, pode levar ao forno e até mesmo cobrir com um molho de tomate – também fica delícia e vira até um prato principal.

E você, também ama berinjela? <3

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Escondidinho de batata doce

Mais do que uma receita fácil, essa é uma receita que tem valor sentimental pra mim – foi com ela que ganhei um concurso de receitas do antigo programa Menu Confiança do GNT. Por causa disso, tive a chance de ir ao Rio de Janeiro e cozinhar com o chef Claude Troisgros em seu restaurante, Olympe, para a gravação do programa. Ou seja, é uma receita na qual eu agarrei amor <3

O preparo é muito simples e o diferente é só trocar a batata comum pela batata doce. Basta cozinhá-la, depois passá-la por um espremedor e fazer um purê, com um pouco de leite, manteiga e sal.

A carne seca deve ser cozida e desfiada (eu usei Vapza, que já vem prontinha) e depois refogada com alho, cebola, pimenta dedo de moça, pimenta e cheiro verde.

O resto é só juntar as paradinhas todas: em uma travessa refratária coloca um pouquinho só do purê, pra forrar a travessa, depois a carne seca refogada e depois sim todo o purê. Alisa direitinho pra “esconder” a carne seca. Pra finalizar, dessa vez eu usei o queijo coalho que tinha sobrado do churrasco (e ele não derrete bem), mas você pode usar mussarella ou parmesão ralado.

Tem que levar ao forno quente só até até dourar o queijo de cima, já que não há nada que precise de cozimento.

Ah! dá pra fazer em uma travessa assim, grande, ou em porções individuais, na cocotte, em tigelinhas ou ramequim.

Escondidinho é muito amor, e esse então… <3 <3 <3

faby_claude(eu e Claude, sendo BFFs, e a Rosilene de MG, outra vencedora do concurso)

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Polenta brustolada com fonduta de queijo

Tá frio. E eu, pessoa ensolarada que sou, sofro. E daí eu como, que é pra rebater o frio e aquecer a alma. E tem comida que faz isso melhor do que polenta? Aqui ela aparece em versão brustolada (como se fala no Sul) com uma fonduta de queijo que é de comer rezando.

A polenta eu já ensinei aqui. Você prepara, coloca em uma assadeira, espera firmar e depois corta (usei um cortador em aro). O passo seguinte é brustolar (gente, eu juro que não sei se o verbo existe), que nada mais é do que levar a polenta para a chapa (usei uma grelha) e deixá-la dourar até formar uma casquinha.

Para acompanhar, fiz uma fonduta de queijo: uma mistura de queijo e creme de leite – mais simples, impossível. Em uma panela coloque mais ou menos 1/2 litro de creme de leite fresco e uns 400gr de queijo. Vale dizer que qualquer queijo que derrete bem serve, mas se você encontrar o fontina, garanto que não vai se arrepender.

Agora é só esperar o queijo derreter e a mistura reduzir um pouco e ficar cremosa. No final, junte 1 colher rasa de manteiga, noz moscada ralada e acerte o sal. Tem que servir bem quente, ok? Senão a paradinha esfria e o queijo começa a endurecer (o que acontece quando a pessoa blogueira monta o prato e vai ainda buscar a máquina, carregar a lente, ajustar a luz e etc, etc, etc – ser blogueira é comer comida fria, meus caros).

Para servir, coloque a fonduta no prato e a polenta por cima. Eu finalizei com pesto de ervilha e amêndoa palito, mas você pode ainda usar lascas de queijo, um fiozinho de azeite trufado, nozes… fica bom de qualquer jeito.

Não há frio que resista a esse prato quentinho, vai por mim :)

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Fregola insalata

Descobrir a fregola sarda me fez amar ainda mais minhas origens italianas. Essa massa em formato de bolinha à base de semolina é típica da Sardenha e tem sido minha escolha mais frequente quando penso em uma massa ligeira. E eu, que já amava massas frias, me apaixonei de vez pela versatilidade da fregola. Aqui ela é a estrela do prato, uma espécie de salada que leva ainda lentilha e frango e faz bonito em dias mais quentes e preguiçosos.

Temperei 2 filés de frango com sal, alho amassado e molho inglês e reservei por meia hora. Em uma frigideira quente com um fio de azeite, dourei os filés e depois os deixei descansando em uma caminha de azeite até esfriar para só então cortá-los em cubinhos.

A fregola deve ser cozida em água fervente com sal, como qualquer outra massa. E também como qualquer outra massa, deve ser cozida al dente. Depois é só escorrer e, no caso da salada, esperar esfriar um pouco antes de misturar com os demais ingredientes.

Em uma tigela coloquei os cubos de frango grelhados, cerca de 1/2 xícara de lentilha (usei a de lata, em conserva), 1 cenoura pequena ralada, umas 2 colheres de pimentão verde em cubinhos bem pequenos, tomate sweet cortadinho e mini rúcula. Daí foi só juntar a fregola cozida e temperar – azeite, sal, pimenta do reino moída e finalizei com coentro fresco, mas também pode ser salsinha, manjericão, tomilho… É só mexer e misturar bem e está pronto para servir.

O frango pode ser substituído por outro ingrediente… camarão, sardinha ou vôngole ficam sensacionais com fregola. O restante dos ingredientes também podem variar de acordo com o que está dando sopa na sua geladeira… abobrinha ralada, alho poró… dá para experimentar mil variações nessa ideia.

Agora que você já conhece a fregola, procure por ela nos supermercados (aqui em SP encontramos fácil no Pão de Açucar e St Marche) e exprimente. Logo logo ela vai aparecer por aqui em versão quente, como sopa e risoto.

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Pimentão assado recheado com cordeiro

(depois de um longo e tenebroso inverno e pós-Copa)
Voltei :)

Vocês também amam pimentão? Eu não fico sem e uso até como tempero (o verde principalmente) ou como prato principal, como esse pimentão laranja lindo que encontrei no hortifruti e decidi rechear.

Para o recheio, usei uma carne moída de cordeiro, mas você pode usar a normal ou mesmo mesclar – carne de boi com carne de porco, fica uma delícia! O segredo do recheio é temperar bem o cordeiro.

Coloque a carne moída em uma tigela (usei 1/2 kg para 4 pimentões) e adicione bacon em cubinhos (usei uns 50gr), 1 cebola ralada, 3 dentes de alho amassados, especiarias a gosto – usei páprica doce, cominho e canela, sem exagerar em nada! se você não tem intimidade com especiarias, coloque uma colherzinha de café de cada e aumente se achar que precisa. Depois, sal e pimenta calabresa a gosto e cheiro verde picadinho (pode ser hortelã também). Misture bem e use para rechear os pimentões, de onde você já tirou o miolo (a parte branca) e as sementes.

Acomode os pimentões já recheados em uma travessa, regue com azeite e cubra com papel alumínio. Leve ao forno preaquecido por 30 minutos. Retire o alumínio e asse até dourar.

Na hora de servir regue com mais azeite e acompanhe com uma saladinha. Fácil, né?
Uma opção bacana para variar o bom e velho pimentão recheado.

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Steak tartare

Taí um prato que eu até evito fazer, mas não porque não gosto, pelo contrário, porque adoro! Justamente por isso sempre acabo pecando pelo exagero – como demais e depois fico morta de arrependimento. Quem nunca, né? ;)

Bom, o prato é comum na França mas aqui em São Paulo também anda fazendo muito sucesso em restaurantes e bares. Já provei diversas versões, inclusive a francesa, e vou arriscar dizer que essa minha não fica devendo nada pra ninguém não, viu? Até porque, o preparo é extremamente simples – uma combinação de uma boa carne com temperos equilibrados e só. Como é consumido cru, nem o fogão você precisa sujar.

Usei 400gr de filé mignon bem limpo (mas pode usar patinho ou coxão mole). O truque é cortar bem miudinho – eu costumo fazer fatias, depois tiras e depois pequenos cubinhos. Ah, mas então não pode moer? Não, não pode… tem que ser assim mesmo, miudinho, na ponta da faca. Dá um pouquinho mais de trabalho mas, né, não há bônus sem ônus, comadre.

Bom, depois que a carne está bem picadinha é hora de acrescentar os demais ingredientes. Entra tudo beeeeem picadinho em cubinhos minúsculos: 1 cebola roxa pequena, 2 pepinos em conserva, mais ou menos 1 colher (sopa) de alcaparras. Agora vem o tempero: 1 colher (sopa) mostarda dijon, umas 2 colheres (sopa) de molho inglês, 1 colher (sobremesa) de conhaque, 1 colher (sopa) azeite, sal e pimenta. Depois, pra finalizar, 1 gema de ovo caipira. Só a gema, tá? Basta misturar muito bem tudo isso até ficar homogêneo. Simples né?

O acompanhamento mais que perfeito é batata (de verdade) frita. Eu fiz a minha versão no forno, que amo – crocante por fora e macia por dentro. Morro!

Esses franceses sabem o que é bom, isso sim :)

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Polenta na panela de pressão

Fui ali trabalhar um bocado, participar de reuniões (aquelas intermináveis e improdutivas, saca?), ver os jogos da Copa e comemorar meu aniversário e fiquei longe uns dias. Mas, voltei (#azinimigachoranessahora) com tudo e mais um pouco e vou atacar logo de polenta, que é um dos meus pratos favoritos de toda a vida (olha as minhas raízes italianas aí!) e que cai super bem nesses dias mais frios.

Você já leu o título e, se for do tipo bem purista, torceu o nariz para o nome da receita. Bom, minha avó também torceria, admito. Sim, polenta é daqueles pratos de fazer devagar, cozinhando lentamente o fubá até a polenta desprender do fundo da panela, usando toda a força conquistada na academia pra mexer a polenta e não deixar empelotar, todas essas coisas. É assim que se faz uma polenta tradicional, é verdade, mas não é sempre que a gente tem esse tempo e essa disposição, certo? Comigo às vezes é assim e, embora eu goste muitíssimo do método tradicional, certas vezes meu desejo de comer uma polenta quentinha não casa com a minha disposição e eu ataco de panela de pressão, que aliás é uma coisa que uso pacas.

Usei a farinha de milho que veio do Sul pelas mãos da minha amiga Clau, mas também dá para preparar com sêmola de milho, polenta italiana do tipo Bramata, ou mesmo o bom e velho fubá. Tem ainda as versões instantâneas, mas eu não morro de amores por nenhuma delas, embora sejam um quebra galho também.

Minha proporção é de 250gr de farinha de milho (ou fubá) para 1 litro de água, mas tem um truque que minha mãe me ensinou: antes de levar o fubá para a panela, dissolvê-lo em 1/2 litro de água. Vira uma massaroca úmida de milho, mas não se preocupe, é assim mesmo.

Feito isso, fervo 1 litro de água na panela de pressão, junto um pouquinho de sal e trago o fubá umedecido para a panela. Vou acrescentado-o aos poucos, mexendo bem para não empelotar. Quando ele está todo incorporado, basta aguardar que comece a borbulhar, abaixar o fogo, tampar a panela e contar 10 minutos depois que pegar pressão.

É só tirar a pressão da panela, abrir e ver que polenta cremosinha que se formou! Eu ainda junto umas 2 colheres de manteiga porque agrega sabor e dá um brilho lindo para a polenta e um pouco de parmesão ralado (por isso, cuidado com o sal na água!).

Eu curto polenta de qualquer jeito, mas ela molinha quando sai da panela….afff, não resisto e como de colherada, sem molho nem nada.

Aqui acompanhei a polenta com um molho bolonhesa, mas você pode fazer seu molho preferido – vermelho, branco e até um bom pesto super combinam com polenta.

E então, facinho desse jeito, aposto que você até se animou a preparar uma polentinha hoje a noite né?

 

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