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aves Receitas

Curry Thai

Para 2 porções:
1/2l caldo de galinha
100g de filé de frango em cubos
100g de camarão médio limpo
1 pimentão verde em tiras grossas
1 cenoura em rodelas
1 cebola roxa em fatias finas
1/2 pacote de broto de feijão (lavado e escaldado)
1 dente de alho bem picado
1/2 pimenta dedo-de-moça sem sementes picadinha (opcional)
1 maçã verde descascada em cubinhos
1/2 xícara de chá de shoyu
1/2 xícara de chá de leite de coco
1 pitada de glutamato de sódio
1 colher de sopa de curry em pó
2 colheres de chá de açúcar mascavo
1 colher de sopa de maisena dissolvida num pouco d’água
4 kani-kamas desfiados e coentro para decorar (opcional)

Faça o pré-preparo cortando: o pimentão, a cenoura, a cebola, pique o alho, descasque e corte a maçã em cubinhos; e corte o filé de frango em cubos.
Em uma panela doure a cebola e o alho, junte o frango e doure bem. Acrescente o shoyu, o açucar mascavo, o glutamato de sódio, a pimenta picada, o caldo e cozinhe até que o frango esteja macio. Coloque a cenoura, a maçã e o pimentão e cozinhe mais um pouco. Junte o camarão, o broto de feijão, o curry e o leite de côco, acerte o sal e deixe reduzir um pouco o caldo. No final junte a maizena até engrossar o caldo, o kani kama desfiado e um pouco de coentro (opcional)

nota: a receita original levava salsão (que eu detesto) e aspargos (que eu não encontrei fresco e em bom estado), daí substituí pelo broto de feijão e pela cenoura.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas sanduiches

Hamburguer caseiro com cheddar, cebola assada e molho honey mustard

Ontem alguém tuitou alguma coisa sobre hamburguer e cerveja e as bichas que moram na minha barriga logo se assanharam. Sabe né, bichas solitárias e tuiteiras são impossíveis… Hohoho =)

Daí que eu precisava de todo jeito comer hamburguer e tomar cerveja, mas a vontade de sair de casa era zero. De modos que tive que providenciar um menu de lanchonete totalmente caseiro, porque eu não sou obrigada a dormir com as bichas enlouquecidas, néam? Ataquei de hamburguer com cheddar, cebola assada e molhinho honey mustard e, para acompanhar, batatas assadas com alecrim e flor de sal.

O hamburguer é aquele esquemão de sempre, que eu inclusive já postei aqui – quanto menos emperequetado* ele for, mais gostoso fica, acredite. Tudo que fiz de diferente foi levá-los ao forno ao invés da grelha, só para aproveitar o calor que já estava lá por causa das batatas.

O molhinho eu também já postei aqui. Dessa vez, resolvi usar alguns tipos de mostarda que tinha em casa – dijon, amarela e escura e fiz uma mistura muito da doida que, milagrosamente, acabou dando certo – sabe aquela coisa que parece que vai ser O erro, mas acaba ficando deliciosa? Então :)

Dai, como eu já estava no inferno mesmo, nada melhor do que abraçar logo o capeta, certo? Cortei as batatas em fatias bem grossas, coloquei numa assadeira anti-aderente, temperei com alecrim fresco, flor de sal e pimenta, reguei com um pouquinho de azeite e levei para o forno, a princípio coberta com papel alumínio e depois sem, para dar aquela dourada bacana.

Ah sim! As cebolas eu assei junto com o hamburguer, num cantinho da assadeira – rodelas grossas de cebola e uma colherzinha de chá de açucar mascavo por cima, só para caramelar, sabe?

Abri a cervejuca que eu tanto necessitava – fui de Dos Equis XX, mexicana e fraquinha de tudo, boa para essas escapulidas durante a semana – e fiz da minha quinta-feira um dia, ou melhor, uma noite muito feliz.

Ai ai, enfiar o pé na jaca também é bom =))))))

(*) adoro falar emperequetado :)


carnes Receitas

Carne de panela

Rango categoria master comfort food. Assim é uma boa e honesta carne de panela, com molhinho suculento, servida bem quentinha e com arroz branco fresquíssimo. O chiado da panela de pressão e o aroma que o prato deixa pela casa lembram casa de mãe, de vó, e além disso trata-se de um prato econômico, feito com carne de segunda, e por isso mesmo foi um dos pratos que fizeram parte da minha infância.

Os melhores cortes para usar são o coxão duro, peito, acém, paleta, ponta de agulha – todos rendem ótimos cozidos e uma carne de panela deliciosa. Escolha o seu corte, mande o açougueiro limpar bem e retirar todo o sebo. Você pode cortar a peça em cubos grandes ou levá-la inteira à panela, você decide.

Aqui eu usei cubos de coxão duro que temperei apenas com sal e pimenta no momento de levar ao fogo. Selei bem os cubos de carne em um fio de óleo de cânola e depois comecei a acrescentar os temperos – cebola (usei a roxa), depois alho, louro e deixei que tudo fritasse bem. Juntei um pouco de vinho tinto e esperei evaporar. Depois, pimentão em cubos – usei amarelo e verde que era o que tinha em casa, mas pode-se usar também o vermelho (meu preferido aliás) ou apenas um tipo deles. Neste caso, eu uso pimentão como tempero mesmo – adoro temperar coisas com pimentão! – então, corto grosseiramente pois ele vai derreter mesmo durante o cozimento.

Uma vez que tudo está temperado, é preciso deixar fritar muuuito bem – é isso que vai garantir a cor da tua carne. Feito isso, é hora de acrescentar água fervendo (ou caldo) até cobrir bem a carne, acertar sal e pimenta, fechar a panela e deixar cozinhar em pressão durante uns 40 minutos. Se for necessário, na metade do cozimento é só abrir a panela e acrescentar mais água, repetindo o processo até que a carne esteja bem macia.

Para finalizar, cheiro verde picadinho, já na hora de servir.

O acompanhamento perfeito, como eu disse, é o bom e velho arroz branco, mas aqui também ataquei de batata assada, porque… bem, eu acredito em prazeres completos – e todo mundo sabe que o carboidrato é o pai de todos eles, néam? =)

Comadre, veja bem… se você nunca fez uma carne de panela, esse é o momento de consertar isso, viu? Eu aliás ouso dizer que é possível reconhecer uma boa cozinheira em apenas três pratos: o arroz, o feijão e uma suculenta carne de panela – quem faz maravilhas com esses pratos consegue cozinhar bem qualquer outra coisa. É nisso que eu acredito :)

***

Nota de rainha:

Se você optar por usar caldo, prefira o caseiro. Se não tiver, vá de água mesmo pois o resultado final ainda assim é muito melhor, vai por mim. Eu mesma quase sempre faço carne de panela apenas com água e consigo um prato saborosíssimo, sem necessidade de incluir nada artifical nele.

Mas, se ainda assim você quiser usar o caldo pronto, tudo bem (a gente sabe que o diabo atenta, né?). Só tenha cuidado com o sal, pois não esqueça que você já salgou a carne, ok?

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

peixes e frutos do mar Receitas

Bobó de camarão

A receita é do Claude Troisgros, dada na primeira temporada do Que Marravilha! Fiquei tão louca quando vi o programa que comprei os ingredientes no dia seguinte para preparar (sim, mais uma receita do limbo, de séculos atrás). Eu amo camarão e bobó e lembro de nem ter dormido direito naquela noite, de tão aguada que fiquei depois que o programa acabou.

Olha só, eu já comi muito bobó bom, mas devo admitir sem falsa modéstia que esse meu, em parceria com o Claude, ficou de comer rezando moooito e, de tão perfeito, serei obrigada a colocá-lo entre os melhores que já provei, desculpa :)

Segui a receita à risca (ó que obediência? só o Claude consegue isso de mim… só fiquei devendo a panela de barro, porque a minha é pequena e esse bobó aí foi pra um bocado de gente) mas nem fotografei o passo-a-passo porque no site do programa você pode pegar a receita (que reproduzo abaixo na íntegra) e também assistir o vídeo da preparação. Ou seja, vai beber direto da fonte… ó que marravilha?! ;)

Se você curte bobó, corre agoooura para o supermercado e aproveita o fim de semana para se jogar nessa receita. Garanto que não te arrependerás! =)

Serve 4 pessoas

CALDO

1,5kg camarões médios com cabeça
1 colher de sopa de azeita extravirgem
1 cebola
1 cenoura pequena
1 talo de aipo
100ml vinho branco seco

Descasque os camarões e reserve. Em uma panela, refogue no azeite os legumes corta dos em cubos grandes. Junte as carcaças dos camarões e refogue durante dez minutos em fogo alto. Acrescente o vinho branco e deixe ferver por mais cinco minutos. Cubra o resto da panela com água e deixe ferver em fogo baixo por trinta minutos. Coe o caldo e reserve.

AIPIM

700g aipim
sal

Descasque o aipim e lave. Cozinhe na água com sal até que fique macio. Assim que estiver pronto, jogue um copo de água gelada na panela. Isso fará com que o aipim fique ainda mais macio. Retire da água e, com a ajuda de um espremedor, faça um purê.

BOBÓ

750g camarões médios descascados e cortados em pedaços
2 colheres de sopa de azeite extravirgem
1 cebola picada
1 pimentão verde cortado em cubos
½ maço de coentro picado
3 tomates sem sementes cortados em cubos
1 colher de sopa de gengibre picado
1 colher de sopa de nirá picado
½ pimenta dedo de moça picada
300ml caldo de camarão
450ml leite de coco
400g purê de aipim
70g de castanha de caju moída
açúcar e sal a gosto
1 colher de sopa de azeite de dendê

Pegue os camarões que foram descascados e tempere com sal e pimenta, deixando para temperar apenas na hora de refogá-los. Aqueça uma panela de barro, coloque 2 colheres de sopa de azeite e refogue os camarões. Retire-os, mantendo na panela o caldo e o azeite.
Na mesma panela de barro, refogue as cebolas, o pimentão e a pimenta dedo de moça por aproximadamente três minutos. Acrescente tomate, gengibre, coentro e nirá, refogando por mais três minutos. Junte o caldo de camarão coado e deixe ferver até que reduza à metade.
Coloque 250ml de leite de coco e ferva por mais três minutos. Junte aos poucos o purê de aipim e cozinhe por cinco minutos, mexendo sem parar. Misture, então, o restante do leite de coco e a castanha de caju moída, cozinhando por mais cinco minutos. Tempere com sal a gosto e uma pitada de açúcar, para acentuar o sabor.
Junte os camarões, deixe ferver e desligue o fogo. Finalize misturando o azeite de dendê.
Sirva com arroz branco.

SUGESTÃO DE VINHO

Gewürztraminer Reserve 2006
Uva: Gewürztraminer
Safra: 2006
Produtor: Doff au Moulin
Região: Alsácia
País: França

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

massas Receitas

Espaguete à carbonara com carne seca e trufas de pupunha

Essa é uma versão deliciosa do chef Claude Troisgros para o clássico carbonara – uma massa geralmente feita com ovos, queijo e bacon. Aqui, o chef acrescentou carne seca ao prato e incluiu um elemento crocante, super importante e que faz muuuita diferença – a ervilha torta.

A receita veio do extinto Menu Confiança e eu reproduzi assim que assisti o programa. Desde então essa é uma versão que, pra mim, compete pau a pau com a original, que eu também amo e acho perfeita. Para dar um toque divertido, o Claude ainda inventou essas “trufas” de pupunha, que nada mais são do que fatias bem finas de pupunha que entram no prato fazendo as vezes da trufa branca, uma iguaria carééééésima a qual a maioria dos mortais não tem acesso.

Se você andava cansada da mesmice das massas, essa é a sua receita. Fora que é um prato que causa, sabe como é? Você serve e só ouve huummmmmmmmmmms… aliás, eu adoooro essa parte dos hummmmmmmmmmmmms =)

A receita na íntegra pra você. E, como em time que está ganhando a gente não mexe, eu a segui à risca (Claude, Claude… só você consegue isso…rs) e sugiro que você faça o mesmo, viu? Não tem erro :)

300g de espaguete
200g de bacon
200g de carne seca cozida e desfiada
4 dentes de alho amassados
160g de ervilhas cortadas em fatias grossas
01 pimenta dedo de moça
30 ml de cachaça
3 colheres de sopa de azeite
04 gemas
200 ml de creme de leite fresco
150g de queijo parmesão ralado
100g de palmito pupunha fresco
Pimenta do reino
Sal

Cozinhe o espaguete em água fervente com sal e uma colher de azeite até que a massa fique al dente e reserve. Em outra panela, frite o bacon com o restante do azeite e o alho. Em seguida acrescente a carne seca. Deixe tostar. Coloque a pimenta dedo de moça picada. Junte as ervilhas. Misture o espaguete à carne seca e reserve. Em um recipiente arredondado, misture as gemas, o creme de leite e o parmesão. Junte a massa com carne seca ao molho e tempere com a pimenta. Disponha a massa em um prato fundo e, por cima, rale trufas do palmito pupunha.

Sugestão de vinhos:

Montepulciano d’Abruzzo
Safra: 2007
Produtor: Nicodemi
Uvas/Castas: Montepulciano
Região: Abruzzo
País: Itália

Pinot Grigio – Corte Giara
Safra: 2008
Produtor: Allegrini
Uvas/Castas: Pinot Grigio
Região: Veneto
País: Itália

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

pratos únicos Receitas vegetarianos

Lasanha de abobrinha e ricota defumada

Chamei de lasanha porque usei o mesmo princípio de camadas do prato italiano, mas aqui não tem massa, molho e não também não tem carne (o que torna o prato uma opção também para os vegetarianos). O resultado é um prato levíssimo e muito saboroso – cortesia da ricota defumada que, ao contrário da versão normal, consegue emprestar bastante sabor às receitas.

O preparo não tem segredo…

Usei miniabrobrinhas, mas você pode usar qualquer versão, da brasileira ou italiana.

Comecei cortando fatias bem finas da abobrinha e fui acomodando-as em uma refratária. A cada camada de abobrinha repeti o processo de temperar com azeite, manjericão fresco, pimenta do reino moída na hora, ervas de provence e um tiquinho de flor de sal (cuidado com o sal porque o defumado da ricota já dá um certo sal ao prato).

Depois, foi só usar o descascador de batatas para fazer lâminas de ricota e também ir dispondo entre as camadas de abobrinha.

Finalizei com ricota, cobri com papel alumínio e levei ao forno pré-aquecido por uns 15 minutos, apenas o suficiente para deixar a abobrinha macia.

Servi como prato único, regado com mais azeite e ganhei o coração do marido, que aderiu uma dieta braba e precisa de um certo incentivo para comer legumes e verduras em boa quantidade – e variar o preparo deles é um fator importantíssimo para o sucesso de uma dieta, certo?

Ah! Você pode usar o mesmo princípio com outros legumes… eu pensei em lâminas de cenoura para a próxima vez, quem sabe :)

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa Tailandesa de frango e côco

As fotos, como vocês podem ver, não ficaram boas, mas o sabor dessa sopa…hmmmmm… não é bom, é ótimo.
A culinária tailandesa tem uma característica muito forte de misturar sabores com o intuito de despertar os sentidos de quem a prova. Ora doce, ora salgada, ora picante e às vezes com tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, mas sem que os sabores “briguem”, ao contrário, se tornem harmônicos. Eu acho que é bem isso que acontece nessa sopa.

Vou te contar como foi que eu fiz essa sopinha aí que encantou minhas convidadas…

Pra começar cozinhei na pressão um peito de frango com osso, apenas em sal e louro. Depois de cozido, desfiei e reservei o frango e o caldo que se formou. Aqui cabe uma observação – você ao invés de desfiar pode cortar o frango em cubinhos. Eu já provei dos dois jeitos e acho que em cubinhos fica melhor esteticamente falando mas o sabor não muda, então vai do gosto de cada um mesmo.

Numa panela grande coloquei um fio de azeite, cebola roxa cortadas em pedaços beeem pequenos e alho bem picado. Cozinhei até a cebola ficar transparente, juntei gengibre ralado (cerca de 2 colheres de sopa), juntei o frango e coloquei o caldo do seu cozimento e deixer ferver (se necessário acrescente mais água). Depois de fervido, juntei 800ml de leite de côco (eu fiz uma quantidade para 12 pessoas), deixei ferver mais, acertei o sal e depois de desligado acrescentei 1 pimenta dedo-de-moça sem semente muito bem picadinha e o caldo de 1 limão.
Depois de colocar o limão a sopa precisa ser servida imediatamente.
Para finalizar, já no prato, basta salpicar uma quantidade generosa de coentro fresco e provar a delícia.

E com esse frio siberiano que está fazendo aqui… yummy… que vontade que deu.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

cozinha rápida massas Receitas

Spagueti com molho de rúcula, tomate cereja e mussarella de búfala

Na minha modesta opinião a massa mais gostosa que fiz nos últimos tempos. E tudo por causa desse molho delícia e super simples que eu achei no caderninho da minha mãe tempos atrás …

No liquidicador é só bater 1/2 maço de rúcula, 1 xícara de leite e 2 colheres (café) de maizena. Na panela dourar cebola ralada em bastante manteiga, acrescentar o conteúdo do liquidificador e mexer até engrossar. No final, acrescentar 1/2 xícara de creme de leite sem soro e sal a gosto.

Jogue quente sobre a massa de sua preferência, junte tomates cereja cortados ao meio e mussarella de búfala em cubinhos.

Sinceramente? De comer de joelhos.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

aves cozinha rápida Receitas

Frango multicolorido

Veja bem, tudo começou quando eu saí de uma tempestade e um vendaval que atingiram São Paulo e, mais especificamente, a região onde eu trabalho, próximo ao aeroporto de Congonhas…

Por conta da falta de energia, o trabalho acabou forçosamente mais cedo e eu enfrentei um congestionamento monstro com todos, eu disse absolutamente todos, os semáforos da região desligados e um caos generalizado, aliás…já notaram como um ser humano vira um monstro numa hora dessas?
Pois bem, por conta do vendaval e do trânsito infernal, passar em um supermercado estava completamente fora de questã, mas o meu almoço meia-boca de hoje me forçavam a, pelo menos, tentar comer algo gostoso no jantar. Até porque comadres, depois de passar por tudo isso, o que eu precisava mesmo era da minha casa + uma cerveja gelada + uma comida fresquinha, exatamente nessa ordem.

Okey, voltamos à vaca fria…
Depois de comprar um amendoim torrado no farol (sem comentários, please), que por sinal não estava funcionando, tive a idéia genial de que tudo que eu precisava para ser feliz hoje era comer um delicioso frango xadrez (porque o frango xadrez leva amendoim, sacou agora a associação né?). Tudo parecia lindo mas a realidade nem sempre é como a gente sonhou. Chegando em casa, ao abrir a gaveta de verduras e legumes da geladeira, tudo que eu vi foram umas coisinhas poucas e um imenso vazio. Nada de cenoura, nada de acelga, nada de cebola, nada de vagem, nada x nada. Dando banda por lá apenas uma metade de um repolho roxo, duas pimentas americanas e dois alhos-porós (odeio plural de palavras compostas, é isso mesmo? rs) e mais pra cima, meia lata de milho que sobrou da salada de ontem.

A solução foi uma só, na verdade a única – juntar tudo no frango, ou quase tudo, o alho-poró eu achei que seria demais.
Foi aí então que nasceu esse franguinho delícia que me tornou uma pessoa melhor e aplacou o meu desejo de sair matando as pessoas hoje, especialmente os amarelinhos do trânsito que contribuíram demasiadamente para que minha volta pra casa se transformasse numa odisséia digna de Dante.

O frango eu fiz da maneira mais simples que uma pessoa seriamente debilitada pode fazer – dourei os filés cortados em cubos com alho e a pouca cebola que restava, coloquei uma quantidade generosa de shoyu, acrescentei o repolho, o milho e as pimentas picadas, cozinhei até tudo ficar macio e no final acertei o sal com mais shoyu e joguei lá os amendoins do farol que foram cuidadosamente guardados para esse fim.

Fiz um arroz branco fresquíssimo, comi, tomei minha cerveja, vi o bairro do meu trabalho no noticiário de TV que dizia que ele foi o mais atingido pelo vendaval em SP, tomei meu banho, botei meu pijama e espero daqui a pouco encontrar o resto do conforto que me falta nos braços de Morpheu.

The end. Agora hoje, só amanhã :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa peixes e frutos do mar Receitas

Bacalhoada

Eis o bacalhau da Faby, ou da família Zanelati, que nada mais é do que a boa e velha bacalhoada ao forno.
Leva batata, pimentão verde e vermelho em rodelas, tomate sem pele e sem semente, cebolas, azeitona portuguesa – que infelizmente eu não encontrei no supermercado e usei uma preta comum, o que não é a mesma coisa – e muito, muito azeite extra virgem, que é o segundo ingrediente mais importante do prato, por isso precisa ser muito, muito bom.

Depois de deixar o bacalhau de molho na véspera e trocar a água diversas vezes, eu levo o bacalhau já em postas para ferver numa panela com a última água do molho por uns 5 minutinhos. Sem descartar a água eu “pesco” as postas e reservo. Nessa mesma água eu coloco as batatas em rodelas grossas para dar uma pré-cozida, sem deixar que cozinhe muito e amoleça.

Numa travessa eu começo montando as camadas de tomate, pimentões, cebola, batata e disponho as postas de bacalhau, as azeitonas e rego com azeite extra virgem. Desse mesmo jeito vou repetindo as camadas, intercalando os ingredientes e regando sempre com azeite. Cubro a travessa com papel alumínio e levo ao forno até que todos os ingredientes estejam bem macios. Depois é só deixar dourar um pouco e servir com arroz branco.

Isso é tão bom, mas tão bom que eu fico me perguntando se comer isso em plena sexta-feira santa não seja um baita de um pecado…hohoho.
Bacalhau definitivamente é uma coisa de Deus :)

***

Notinha: Comadres ontem rolou o suflê de Nutella de novo de sobremesa (é a nova tara do marido…rs) e eu fiz a receita tirando o açucar e enchendo pela metade os ramequins. Só uma coisa: perfeito!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Medalhão ao molho de vinho do Porto e shimeji

No pilão coloquei algumas ervas – tomilho, manjerona, salsa, sálvia – e soquei com azeite. Com essa mistura, mais sal e mais pimenta do reino temperei os medalhões de filé mignon e reservei por meia hora.

Na frigideira de ferro (bem larga) selei os medalhões de ambos os lados, retirei-os e na mesma frigideira coloquei manteiga clarificada (tks Tatu!), cebola picada, um pouco de açucar e deixei até que a cebola começasse a ficar transparente. Acrescentei um bom tanto de vinho do porto (eu só tinha o PortoValduga), mais vinho tinto (fui de Carmenere Persona, também da Valduga) e deixei reduzir bastante. Já no final, acrescentei o shimeji e cozinhei até que ele ficasse macio, coisa rápida. Depois, é só retornar os medalhões e deixá-los mais um pouco no molho de vinho. Ou não.
No meu caso não porque o ponto do meu medalhão é beeeem mal passado. Mesmo :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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