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Abobrinha levinha, levinha


Gente, prestenção! Estar de dieta não significa comer filé de frango grelhado todos os dias, ok? Então, larga esse filé aí e vem comigo fazer essa abobrinha levinha, levinha e muito, muito gostosa.

Corte a abobrinha no meio no sentido do comprimento e retire parte da polpa com a ajuda de uma colherzinha de chá ou café.
Leve essa polpa ao processador com: uma colherada de creme de queijo minas frescal (não vivo mais sem ele) e umas 3 fatias de peito de peru. Processe levemente até ficar homogêneo. Junte a ricota fresca (ou defumada) em quantidade suficiente para rechear as abobrinhas, misture bem e tempere com sal, pimenta do reino moída na hora e ervas de sua preferência (usei manjericão).

Leve as abobrinhas ao grill e tempere com sal, pimenta e um fiozinho de azeite. Deixe-as dourar de ambos os lados. Depois, coloque o recheio de ricota por cima e leve ao forno para terminar o cozimento das abobrinhas.

Sirva regado com um fio de azeite e salpicado com as ervas.

#dicas

1. Incremente seu recheio utilizando castanhas, nozes, uva passa ou damasco picadinho.
2. Para uma versão vegetariana é só eliminar o peite de peru e, se quiser, substituí-los por cogumelos picados.

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Quibe (ou kibe) de berinjela


Eu já tinha provado algumas versões de quibe de berinjela e, apesar de ser  absolutamente l.o.u.c.a pelo legume, nunca tinha me empolgado muito com essa preparação. E justamente por isso decidi criar uma versão que (pelo menos na minha cabeça) parecia ter tudo pra dar certo. E num é que deu mesmo? ;)

A receita é facílima e o truque (se é que se pode considerar como tal) é assar a berinjela para retirar dela toda a polpa. O bom desse preparo é que você consegue um gostinho defumado bem gostoso e também já aproveita o forno quente para assar o quibe.

Primeiro você deixa 1 xícara de trigo de molho, naquele bom e velho esquemão de quibe tradicional. Eu gosto de deixar pelo menos umas duas ou três horinhas, mas se a pressa for muita, apele para os 30 minutos e foi!

Enquanto seu trigo hidrata bem lindo, você precisa cortar as berinjelas no sentido do comprimento, fazer um quadriculado com a faca (sem atingir a casca), temperar com azeite, sal (usei um defumado) e pimenta do reino e levar pra assar até que a polpa esteja bem macia.

Agora é só juntar tudo – a polpa das berinjelas e o trigo hidratado e já escorrido (eu aperto num pano, pra tirar bem a água) – e temperar. Usei garam masala*, sal, pimenta síria, cebola picadinha, alho ralado e hortelã picada. Acrescentei ainda uma colherzinha de manteiga** e algumas amêndoas picadas, pra dar aquele ‘croc’ que a gente ama ;)

Feito isso, é só acomodar numa travessa e levar ao forno até dourar. Olha só, a berinjela solta um pouco de água, então é bom se certificar de que seu trigo esteja bem escorrido e também usar uma proporção bacana – para uma xícara de trigo, duas berinjelas pequenas, ok?

Para servir, minha sugestão é salada e molhinho de iogurte – iogurte natural temperado com azeite, limão, sal e pimenta.

Vegetarianos, quem tá entrando na dieta e adeptos da Segunda Sem Carne, se joguem! Se você não pertence a nenhum desses grupos, não tem problema – faça também! Acho que vocês vão curtir.

[#dicas]

* Garam Masala é uma mistura de especiarias muito comum na Índia. Eu amo e não vivo sem, mas se você não tiver não precisa arrancar os cabelos! Faça sua própria mistura usando as especiarias que mais gosta – canela, cominho, noz moscada, cravo… 

** Se você quer deixar a receita ainda mais leve, substitua a manteiga por tahine.

*** Eu perguntei no Facebook qual era o jeito certo de escrever – quibe ou kibe. Não houve consenso, citaram o Aurélio (que grafa com Q), disseram que os dois eram corretos… de modos que eu escrevi dos dois jeitos e tá tudo certo. Na verdade, acho que prefiro com K, assim como também gosto mais de berinGela, com G ;)

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Torta fria, um clássico


Se você foi criança nos anos 70 deve conhecer bem essa torta. Feita de pão de forma e recheio e cobertura variados – ora de frango, ora de atum, com maionese, requeijão… cada família fazia sua própria receita, suas variações (tinha gente que fazia ela toda colorida, um arraso!), mas uma coisa era certa: se tinha uma comemoração qualquer – pimba! lá estava ela, quase sempre acompanhada da boa e velha tubaína.

Saudosismo à parte, a ideia de preparar a torta fria dia desses em casa veio de dois fatores distintos… primeiro porque vi no supermercado um pão da Wickbold pronto para essa preparação (com fatias longas e sem casca) e em segundo porque eu tinha um frango assado quase inteiro que tinha sobrado do almoço preguiçoso do sábado e tinha que dar alguma providência. Ok gente, aqui cabe a pergunta de 1 milhão de dólares…

Você joga comida fora?

Respondeu NÃO, né? Ufa, que susto! Porque né, jogar comida fora em dias como esses, só sendo muito da doida ;)

Ok, voltando à torta fria…

Aqui eu fiz dois recheios:

1) Desfiei todo o frango assado e passei pelo processador, com um pouco de creme de ricota. Temperei apenas com pimenta do reino moída e uns cubinhos bem pequenos de pimentão verde, já que o frango assado já estava temperado;

2) Processei cream cheese e cenoura e fiz uma pasta (mas também podia ser salsinha pra ficar verdinho ou beterraba, pra uma torta mais rosada).

Depois, foi só montar: pão + pasta de cenoura + pão + frango + uma camada de agrião + pão + pasta de cenoura + frango + pão. Pronto!

Para finalizar, cobri com purê de batata e queijo parmesão ralado por cima. E, para ficar com a cara da nostalgia, batata palha nas laterais :)

Gela um pouquinho antes de servir e voilà!

Há quem diga que essa torta é cafona. Eu digo que ela tem gostinho de infância <3

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Guisado de carne com amendoim


No último final de semana recebi em minha casa o colombiano Cristhiam, namorado de uma grande amiga e entusiasta da cozinha. Deleguei o comando da cozinha e das panelas a ele, que propôs nos apresentar um prato muito comum do Sudoeste da Colômbia – um guisado de carne com amendoim. E assim foi.

Só posso dizer que o resultado final foi incrível – carne macia, saborosa, um sabor muito bom e diferente do que estamos acostumados – eu curti. Para acompanhar, a simplicidade de um trio que faz sucesso também por aqui – arroz branco, batatas cozidas e salada.

Minha sugestão é que vocês reproduzam a receita do moço. Por aqui, todos os convidados do jantar ficaram muito surpresos com a combinação e adoraram. O cozinheiro, generoso, compartilha conosco a receita (com ligeiro sotaque na escrita…rs). Conta tudo, Cristhiam…

Ingredientes (4 pessoas)

800g de carne cortada en quadrinhos (alcatra)
300g de amendoin cru
400g de tomate picado fino
400g de cebola picada fino
500g de batata
alho, sal, pimenta, açafrão e caldo de carne.

Modo de preparo

Antes de colocar no guisado, o amendoin precisa ser torrado e moído até o ponto de pasta.
O amendoim pode ser torrado na frigideira no fogão, depois ele pode ser levado até o ponto de pasta usando o liquificador e um pouco de água (se liquifica, de desliga o liquificador, se mistura com uma colher de pau e se liquifica de novo… repita o processo até conseguir a pasta).

A carne é marinada no dia anterior com alho, sal, pimenta, vinagre ou vinho e deixada na geladeira.

A carne já marinada se sela com um pouco de óleo na panela onde se preparara o guisado, vai retirando depois de selar.

Nessa mesma panela, com o óleo restante, coloca o tomate e a cebola para refogar.

Depois coloca de volta a carne e água suficiente para cobrir todos os ingredientes (pode colocar mais sal, com cuidado já que a carne tem), inclui o caldo de carne e o açafrão na mistura.

Depois que a carne estiver bem cozida vai colocando a pasta de amendoim em partes pequenas diluindo bem. Uma vez colocada toda a pasta deixa ferver por uns 5min misturando com a colher ocasionalmente.

Em outra panela cozina as batatas cortadas em metades e com casca com sal.

Servir colocando as batatas com o molho do guisado acima delas.

 

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Curry Thai


Frango definitivamente não está entre meus ingredientes preferidos – acho sem graça e os cortes que gosto mesmo são aqueles que ninguém curte. Mas uma coisa é certa: quando eu resolvo incrementá-lo… hummmmm, sai de baixo! Porque, gente… dá pra fazer coisas louquíssimas com um peito de frango, não dá?!

Tá, ok… mesmo que você não seja fã de coisas assim tããão louquíssimas (#chatiada), dá também para fazer algo nem tão louco mas muito saboroso, como essa minha versão de Curry com pegadinha tailandesa que transforma aquele franguinho velho de guerra em um prato cheio de sabor e que faz bonito até em uma ocasião especial. Vem comigo? ;)

Aqueles filés de frango já foram picados e lindamente temperados com sal e pimenta, certo? Agora, em uma wok ou frigideira grande, aqueça óleo de gergelim até começar a sair fumacinha. Doure alho bem picadinho, junte a cebola até murchar e acrescente o frango picado (não precisa dourar muito não). Junte tomate sem pele e sem semente, pimentão verde, vermelho e amarelo, tudo picado em cubinhos pequenos. Mexa bem e comece a temperar: aqui usei bastante gengibre ralado e curry, que pode ser o pronto ou a mistura que você fizer (eu geralmente uso cominho, pimenta, coentro em grão, noz moscada, cardamono e açafrão, mas essa mistura varia muito de acordo com o conteúdo da minha gaveta de temperos e meu humor) e sal.

Cozinhe até que os ingredientes estejam macios e o frango cozido (se for preciso, pode juntar um pouquinho de nada de água quente). Enquanto isso, coloque um pouquinho de leite de coco em uma xícara e dissolva nele uma colher de amido de milho e leve à panela. O resultado, claro, é que a mistura da panela vai engrossar ligeiramente. Nesta etapa você estará pronta para acrescentar o restante do leite de coco.

Mexa bem, prove e acerte o tempero se necessário, desligue o fogo e finalize com coentro fresco e cebolinha picada (pode ser generosa!) e esprema o suco de meio limão por cima de tudo, só para dar aquele tchans! Se quiser (eu sempre quero), uma pimentinha fresca picadinha nesse momento também vai bem (uso dedo de moça sem a semente)

Sirva com arroz de jasmim ou arroz branco e veja se isso é ou não é de comer rezando.

De nada :)

[#dica]
Vegetarianos também podem ser felizes apenas substituindo o frango por um mix de cogumelos, como paris, shitake, shimeji, portobello …
Já fiz uma versão dessas e ó, fica incrível também. Podem testar! 

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[#trucão] Roll de lasanha

Veja se essa ideia que pesquei no Pinterest não é demais?!

O recheio: Parmesão (ou mussarela ou outro queijo ralado) + ovo + espinafre + queijo cremoso (eu usaria ricota ou um minas frescal processado). Faz uma pastinha, recheia as folhas de lasanha já cozidas, leva rapidinho ao forno só para derreter o queijo e serve com um molho de tomate fresquinho.

(foto: recipebyphoto.com via Pinterest)

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Moqueca de bacalhau


Moqueca é puro amor, né gente? Aquela comidinha quentinha, molhadinha, gostosinha, apimentadinha….afff, tudo de bom. E como eu tinha ganhado uma panela escândalo vinda lá do ES e ainda não tinha tido chance de usá-la (em grande estilo como ela merece), achei que era hora de me lambuzar numa moqueca porreta – uma coisa assim meio baiana, meio capixaba, meio portuguesa, meio eu, meio você, meio o mar e aquela coisa toda… rs.

Daí que veio a Páscoa e… pimba! a gênia aqui pensou: moqueca de bacalhau! E assim foi. E ó, foi lindo, foi gostoso, foi quentinho e foi … pecaminoso. Sim, apesar de ser Páscoa, o pecado foi enorme – em quatro pessoas comemos essa panela TODINHA de moqueca! Gula, eu sei. Mas ó, tava uma perdição e por isso sei que vocês hão de aliviar a minha culpa (hein? hein? hein?).

Entonces, vem comigo que vou te mostrar o caminho das pedras para preparar essa delícia aí no seu fogão e, quem sabe, dividir essa culpa toda comigo também (ahn? ahn? ahn?)…

Você precisa de: bacalhau (dã!), cebola, alho, pimentão verde e vermelho, tomate vermelhinho (tá, parei de usar diminutivo, prometo), azeite (de oliva e de dendê), leite de coco, palmito, purê de tomate, pimenta dedo de moça, louro, coentro e sal.

Primeira coisa, dessalgar o bacalhau na véspera, né? Faz isso, separa umas postas bem bonitonas e umas duas xícaras da última água e reserva.

Lá na panela escândalo (não tem uma? tá, libero numa panela normal, mas não sem comprometer o glam, ok?) coloca o azeite de oliva e doura muito alho. Depois, junta a cebola e esperar ela murchar. Agora é hora de juntar os pimentões em rodelas, o tomate e as folhas de louro e deixar tudo cozinhando de leve, que é para o tomate formar um rico caldinho e o pimentão amaciar.

Quando você sentir que o pimentão tá começando a ficar macio (não é pra deixar o pimentão desmanchar, prestenção!), traz aquelas postas lindonas de bacalhau e coloque-as espalhadas pela panela. Junte o purê de tomate, aquela água que você reservou, as pimentas picadinhas (fica à vontade na quantidade, mete bronca!) e deixa tudo cozinhar lindamente. Quando o bacalhau estiver macio (é jogo rápido, viu? tipo dez minutinhos), é hora de juntar o leite de coco (capricha!), o palmito cortado em rodelas grandonas e acertar o sal e a pimenta, se for necessário. Ferve mais um pouco, dá uma verificada se tá tudo no ponto, acrescenta o azeite de dendê na quantidade que lhe apetecer (nesse caso, vá com calma!) e as folhas de coentro. Desliga o fogo e seja feliz, feliz demais saboreando essa gostosura.

Acompanhe com arroz branco ou arroz de jasmim, pra dar uma alegria maior ainda :)

***

Vocês sabem que não sou boa com quantidades né? Mas, ok, vá lá… para uma panela desse tamanho, que serve umas 6 ou 7 pessoas (normais), usei mais ou menos 1 1/2 kg de bacalhau, alho muito (sei lá gente, capricha no alho!), 2 cebolas grandes, 3 pimentões, 6 tomates, 3 folhas de louro, 1/2 maço de coentro, 1 vidro de leite de coco, umas 3 colheres de purê de tomate e umas duas ou três pimentas…. acho que é isso. O dendê foi um tanto no olho e, no final, espremi metade de um limão, pra dar aquela levantada no astral.

***

Por uma feliz coincidência do destino, minha amiga querida e xará do Figos & Funghis, também se jogou numa moqueca de bacalhau com camarões que, afff… ficou de babar!
Aproveita que você está no mood bacalhau e vai lá ver a versão luxo, poder e glória da Fabi, vai :)

Fabi, minha flor, olha a gente mostrando pra geral que existe amizade e camaradagem no mondo blog, néam? Tapa na cara da blogueirági marota. Ado.o.o.o.r.o! :)))))))

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Rolê de frango com ricota, maçã e amêndoas

Cansou do filé de frango grelhado? Eis aqui uma variação bem saborosa e super prática de fazer, olha só…

1. Coloque o filé entre um plástico e com o martelo de carne bata delicadamente até que fiquem grandes e finos.

2. Prepare o recheio com: ricota fresca, creme de cebola, pimenta calabresa, maçã cortada em cubos pequenos e amêndoa picada. Misture tudo, formando uma pasta homogênea (acerte o sal se necessário).

3. Coloque o filé na tábua e espalhe por cima o recheio de ricota.

4. Enrole o filé formando um rolê.

5. Bezunte os rolês com creme de ricota light (ou maionese, ou requeijão) e salpique queijo ralado. Leve ao forno pré-aquecido até dourar.

Sirva com uma saladinha caprichada e nada mais :)

#dicas

Dá pra variar com peito de peru e viajar também no recheio usando damasco, passas ou outras frutas como abacaxi e pera.

Se você preferir não passar pela mistura de creme + queijo ralado, leve ao forno sem nada – apenas bezunte com um pouco de azeite e, neste caso, cubra com alumínio, que é pra ele não ressecar completamente enquanto assa.

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Dobradinha

Fez cara de nojinho? Ok, pode parar a leitura aqui, prometo que solto uma receita com filé mignon logo mais e nosso amor continua o mesmo, combinados? ;)

Já você que, como eu, adooooora o prato, pode babar à vontade porque ó… modéstia às favas, minha dobradinha é danada de boa! E não tem grandes mistérios não, dá uma olhada…

O primeiro passo é limpar o bucho. Eu prefiro comprá-lo sempre na feira ou no açougue, onde já peço para dar aquela primeira limpada e cortar (eu gosto dele mais grosso, mas aí é você quem decide). Já em casa, é preciso lavar em água corrente e deixar de molho em água com limão espremido por uns, sei lá, 15 minutos. Depois, é preciso dar uma primeira fervura em água com uma colher de sobremesa de bicarbonato. Descarta-se a água dessa primeira fervura e lava-se de novo o bucho, para retirar a gordura que sobrou. Mais uma fervura (também com bicarbonato) e outra lavagem e ele já deve estar pronto para começar o cozimento.

Na panela de pressão coloque água suficiente para cobrir o bucho, uma folha de louro, uns 4 ou 5 cravos, sal, pimenta e o bucho e cozinhe por uns 45 minutos ou até que ele esteja macio. Retire da panela, escorra a água que sobrou na panela e reserve o bucho.

Em outra panela cozinhe o feijão branco (que já deve ter ficado de molho na véspera) até que fique macio porém firme.

Agora é a hora de juntar tudo – numa panela coloque um fio de óleo e doure o bacon. Descarte um pouco da gordura que se formou e doure o alho e a cebola. Junte a calabresa em rodelas e deixe dourar um pouco. Traga o bucho para a panela, mexa e junte o feijão branco cozido e escorrido. Agora é hora de temperar – uma pitada de cominho, páprica, sal e pimenta calabresa e uma colher de polpa de tomate ou, um ou dois tomates pelados. Só mexer bem, juntar um pouco de água fervente e deixar tudo cozinhando junto e apurando por uns 30 minutos. Ao final, é só desligar a panela e acrescentar cheiro verde picadinho.

Pronto! Providencie um arroz branco fresquinho, um vidrinho de pimenta porreta e pire na comida…er… “exótica”(como alguns gostam de chamar).

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Charuto de acelga com frango

Eu adoro charuto e, embora minha versão favorita seja com folha de uva (receita aqui ó!), também curto essa variação levinha feita com folhas de acelga e frango desfiado. O preparo não chega a ser muito complicado, olha só…

O primeiro passo é cozinhar um peito de frango – daquele seu jeitinho, com seus temperos preferidos (eu uso cebola, alho, louro, pimenta calabresa e sal) e depois desfiá-lo miudinho. Se quiser dar uns tchans no frango, pode adicionar umas pitadas de curry na hora de cozinhá-lo – fica perfumado e saboroso. Guarde o caldo do frango para usar lá na frente, ok? Aproveite nessa hora para deixar um pouco de arroz de molho na água – aumente um pouco só a quantidade que você usa normalmente em casa pois lembre-se que esse é um prato único.

O segundo passo é aferventar levemente (bem levemente!) as folhas de acelga. O truque é cortar direitinho aquela parte mais grossa, deixando só a parte mais fininha, que vai facilitar na hora de enrolar. Guarde os talinhos mais duros para fazer um refogado picante estilo kimchi ou para colocar na sopa (adoooro acelga na sopa).

Leve ao fogo uma panela grande com água e quando ela ferver coloque as folhas de acelga por cerca de 1 ou 2 minutos – apenas o suficiente para deixá-las maleáveis. Retire da água e passe pela água fria, pra que ela não continue cozinhando, seque as folhas e reserve.

O próximo passo é escorrer o arroz que ficou de molho (uma meia horinha mais ou menos) e juntar nele o frango desfiado. Nessa hora você acerta o tempero, bota mais um bocadinho de sal, de pimenta, uma ervinha se quiser. Misture bem e comece a montar os charutinhos. Basta pegar a folha de acelga, colocar uma porção do recheio de arroz e frango em uma das pontas e ir dobrando, tomando o cuidado de deixá-lo bem fechadinho para que não abra na hora que for cozinhar.

O último passo é refogar alho e cebola numa panela grande, juntar um pouco do caldo do cozimento do frango que você reservou (pode descartar a gordura) e começar a dispôr os charutinhos na panela, um ao lado do outro, bem coladinhos. A ideia é que você forre uma camada bem apertadinha com os charutos e tenha caldo suficiente para cobrí-los. É nesse caldo que eles vão cozinhar e ficar bem saborosos.

Quando o arroz estiver cozido e o caldo já tiver secado, está pronto!

Sirva o charuto e regue-os com azeite no prato.

Parece complicado mas é dois-palitos, juro ;)

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Tem batata e tem carne seca (só não tem nome :)


Algumas vezes a gente vai pra cozinha sem saber ao certo o que vai cozinhar – o resultado vai depender daquela vasculhada básica na geladeira e na despensa, do humor, da disposição, do tamanho da fome… de modos que às vezes a gente pensa em uma coisa e acaba saindo outra completamente diferente.

Eu tinha um restinho de carne seca desfiada e pretendia fazer um risoto. Só que o parmesão não existia e a manteiga era pouca. Uma batida de olho na fruteira e lá estavam umas batatas já quase ficando verdes me chamando, fazendo com que eu não conseguisse prestar atenção em mais nada (batatas podem ser bem impertinentes quando querem…rs)

Ok, eu tinha batatas que precisavam de providência e carne seca. Dava pra sair um escondidinho, mas rolava também uma ligeira preguicinha (tem dias que amassar batata parece uma tarefa hercúlea, não tem?) que me fez apenas e tão somente juntar lé com cré, cobrir com mussarela e levar ao forno. Porque a vida às vezes é simples assim :)

Três passos de gostosura:

1. Carne seca desfiada refogada com alho, cebola, pimenta biquinho e cheiro verde.
2. Batatas ligeiramente cozidas cortadas em rodelas.
3. Mussarela (ou o queijo que teu coração mandar)

Pincela azeite numa refratária e monta as camadinhas: batata + carne seca + batata + queijo. Forno médio pré-aquecido até o queijo criar crostinha (tudo assim, no diminutivo mesmo, pra ficar bem meigo).

***

Batata e carne seca é uma delícia, eu sei, mas delícia mesmo foram os comentários no Facebook do blog, a respeito do nome que eu poderia dar para esse prato, que não é um gratinado, não é um escondidinho e, na verdade, não é nem uma receita por assim dizer ;)

As sugestões são tão gostosas que tenho que compartilhar…

– Parmentier de viande sechée (da minha amiga Silvia, a japa-francesa mais chic do mundo!);
– Misturinha (a Jandira pegou bem o espírito da coisa);
– Batata Maria Bonita (da Irene, que lançou mão de uma figura histórica e arrasou);
– Inventadinho de carne seca (da Flávia, que jogou a fofura lá pra cima);
– Reveladinho de batata  (a Dadi invertou as bolas e eu adorei);
– Revuelto de carne (ui! A Tina foi numa pegada latina que eu achei babado também)

E ainda teve a Khrisna, que tem sangue indígena correndo nas veias e mandou um “Jaroba de carne seca” (achei jaroba uma coisa meio assim) e o Lito, que soltou um “Gratinado de batata com carne seca sem creme”, mais literal impossível :)

Não me diga que você ainda não foi na página do Pimenta no Facebook?  Cooooooorrrrre!

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