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delírios e outros bichos

Na alegria e na tristeza

Apesar de ser uma frase geralmente aplicada nas juras da cerimônia de casamento, é exatamente assim que eu vejo todas as relações, inclusive (e principalmente) as de amizade, e hoje cedo experimentei a sensação de ir de um ponto ao outro em apenas poucos segundos.

No final de semana viajei por três dias ao interior para reencontrar amigos de infância, mais precisamente do jardim da infância e primário. Gente que passou comigo meus primeiros anos na escola… alguns que eu nunca mais tinha visto, outros que achei que nunca mais ia ver mesmo… um reencontro muito lindo quase trinta anos depois. Relembramos momentos que só a infância proporciona, tivemos saudades juntos, descobrimos que, por mais que a vida se faça de modo diferente para cada pessoa, muitos dos nossos “problemas” são os mesmos e todos nós, de um jeito ou de outro, estamos agora na mesma curva da vida. Quem teve filhos tem lá suas agruras e suas incontáveis alegrias, quem não os teve conviveu e convive com o peso da cobrança e o preço da escolha, quem largou a carreira se culpa, quem não o fez também… enfim, humanos todos que somos, estamos vivendo nossas vidas da melhor maneira que podemos. Felizmente nos tornamos adultos sadios, batalhadores, felizes, capazes de rir de nós mesmos, de dar um olé nas pegadinhas da vida e sempre, sempre, sempre seguir em frente. Rever essas pessoas foi revisitar a mim mesma trinta anos atrás… lembrar dos meus planos, das minhas projeções e de quanto chegar na minha idade parecia distante. É… foi um exercício lindo e que só me fez bem. Cheguei até aqui com muitos, muitos percalços, mas cheguei inteira e, o melhor, cheguei feliz. Dá pra dizer sem sombra de dúvida que estou no meu melhor momento – física e mentalmente. Não tenho mais o corpo dos meus vinte anos, mas felizmente também não tenho mais aquela inquietação e, acredite, uma coisa não só compensa a outra – no frigir dos ovos a gente descobre que a paz vale mais do que um peito duro (não que o meu não seja, claro…cof, cof, cof).

Depois desse reencontro, voltei pra casa leve e muito agradecida – e por muitas coisas, coisas que nem eu sabia ou que nem lembrava. Agradecer tem que ser um exercício, minha gente. Diário.

Minha semana teria começado lindamente se eu não estivesse aqui agora escrevendo esse post chorando copiosamente – e é aí que eu fui da alegria à tristeza em tão pouco tempo. Li há pouco que uma amiga perdeu um companheiro canino que amava muito, que fugiu e foi encontrado morto. “Ah, Fabiana, mas tudo isso por causa de um cachorro?”, alguns dirão (sério, nem escrevam isso pra mim, que eu fico arrasada com gente que não é capaz de entender esse tipo de coisa, de verdade). É, gente… por causa de um cachorro, mas principalmente porque minha amiga está sofrendo, muito, e isso acaba comigo. E nem eu, nem você, nem ninguém tem o direito de questionar o que pode ou não fazer alguém sofrer – cada um sabe de si e cada pessoa reage às situações de um jeito, do SEU jeito. Minha amiga está triste, arrasada e eu não pude deixar de compartilhar do seu sentimento, de me colocar em seu lugar, de desejar ter uma varinha mágica* capaz de fazer o tempo voltar …

Infelizmente a distância física me impede de dar a única coisa possível nessa hora, o abraço apertado, mas esse lamentável episódio me mostrou mais uma vez o que eu já sabia há muito – que a amizade verdadeira, aquela que realmente importa, é essa que é capaz de se sensibilizar, de rir por horas seguidas ouvindo velhas histórias e de sofrer e chorar junto quando a vida dá as suas rasteiras… na alegria e na tristeza. É assim que tem que ser. Só assim que pode ser.

***

* a pior coisa de deixar a infância não é descobrir que as varinhas mágicas não existem? eu acho a maior sacanagem isso ;)

Foto: GettyImages

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O som da comida

Quem me mandou o link dessa belezura foi a leitora Verena, lá de Salvador.

O vídeo Another Dinner, filmado pelo cineasta e amigo da Verena, Renato Gaiarsa, mostra com delicadeza e precisão os sons que todos nós nem percebemos em nossas cozinhas.

Quando a gente diz que cozinhar é um exercício para os sentidos, ainda deve ter gente que diz “nhé! que nada”.
Pois então, para quem ainda não se rendeu à delícia das panelas, fica aqui a proposta tentadora para descobrir mais um sentido utilizado nessa tarefa – a audição – e o convite para “ouvir” a comida… Olha que isso pode ser surpreendente, viu?

ideias, dicas e truques

Desperdício zero!


(foto: The Daily Telegraph)

Excelente matéria de Cintia Bertolino para o caderno Paladar do Estadão.

Eles até poderiam ficar juntos, mas café não se mistura com chá. Lado a lado, o chá absorve os aromas potentes do café. O azeite gosta de tampa sempre limpa e não suporta luz. A seguir, dicas de como preservar a vida dos ingredientes.

Uma garrafa de vinho, uma lata de azeite, uma caixa de massa, um pacote de café. A maior parte dos alimentos e bebidas começa a perder aromas, sabores e nutrientes assim que entra em contato com o ar. Não dá para deter a oxidação por completo, mas é possível minimizar os danos e garantir que muitos produtos tenham uma sobrevida maior – e de qualidade – com alguns truques básicos de conservação. Conservar, aliás, é a nova tendência gastronômica nos países ricos. Na Catalunha, institutos de pesquisa uniram-se à Fundação Alicia – Alimentació i Ciencia para estudar métodos de prolongar a vida útil de ingredientes. Ferran Adrià é um dos consultores do movimento. Empenhado em descobrir a maneira ideal de manter os alimentos em sua melhor forma pelo máximo de tempo, Paladar falou com especialistas de diferentes áreas. E apresenta as melhores dicas para guardar o que fica na despensa ou vai à geladeira.

Vinho

O escritor Robert Louis Stevenson costumava dizer que vinho é poesia engarrafada. Pena que, ao contrário dos grandes textos, o tempo de duração dos vinhos é curto. Eles começam a perecer assim que a garrafa é aberta. “Quando o vinho é desarrolhado, aromas se modificam, os mais voláteis somem e alguns ficam mais intensos, mas os mais complexos se perdem pouco tempo após a abertura da garrafa”, diz Susana Jhun, professora do curso Tecnologia em Bebidas da Universidade Anhembi Morumbi. Sobrou vinho, tampe bem a garrafa com a rolha e deixe na geladeira por até dois dias, mas tenha em mente que os aromas já se modificaram. O ideal é usar o vac-au-vin. Ele lembra um sacarrolhas e vem com um tampão de borracha que veda a garrafa depois de sair o ar, o que permite conservar a bebida por até 1 semana. Aí é só manter a garrafa na geladeira ou na adega climatizada.

Chocolate

Você está sofrendo com o calor? Seu chocolate também. Extremamente sensível a altas temperaturas, chocolate precisa ser mantido em ambiente fresco, seco e de pouca luminosidade. Outra recomendação importante é guardá-lo longe de produtos com cheiro forte, como café, por exemplo. Para preservar a textura e o sabor em dias muito quentes a dica é enrolar a barra em filme plástico, guardá-la na geladeira e tirá-la alguns minutos antes de consumir – 10 a 20 minutos, dependendo da temperatura ambiente. Quando for usar esse método, tenha cuidado para não expor o chocolate a mudanças bruscas de temperatura. “O ideal é evitar pôr na geladeira, mas se for realmente necessário, a dica é colocar numa embalagem isolante térmica – caixa de isopor serve – antes de levar ao refrigerador”, ensina Bibiana Schneider, da Cuore di Cacao (41-3014-4010). No verão, o chocolate se dá bem em adega climatizada com temperatura em torno de 18°. Ah, e chocolate recheado dura bem menos. Tente comprar só o que for consumir logo.

Chá

Para os ingleses, a tarde divide-se entre antes e depois da hora do chá. Os japoneses fizeram dele o protagonista de um ritual milenar, de beleza incomparável. Aqui no Brasil ele não desfruta da popularidade do café, do qual, aliás, precisa manter distância, mas tem seus súditos. E para eles, Carla Saueressig, da Tee Gschwendner -Loja do Chá, explica como prolongar seus aromas e sabores: – Em primeiro lugar, mantenha seu chá longe de alimentos de odor forte. Ele é muito delicado e absorve cheiros indesejáveis com muita facilidade. – Olhe a data de validade. Alguns indicam 5 anos, mas o chá dura no máximo 2 anos. – Proteja a erva da umidade, em potes bem fechados (dentro ou fora da embalagem). A umidade favorece a proliferação de fungos. – Chá não pode ficar exposto à luz e precisa ser mantido em local fresco.

Cereais

Esqueça os prendedores de roupa ao guardar macarrão, farinha, aveia… Cereais e derivados devem ser armazenados em potes hermeticamente fechados. “Usar prendedor para lacrar a embalagem não serve, pois ele não veda o suficiente“, garante Gina Maria Bueno Quirino Cardozo, do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos). Manter os cereais embalados evita a proliferação de insetos, como os indesejáveis coleópteros, responsáveis por deixar aquela farinha alvíssima toda carunchada. Então, após aberto o pacote, o ideal é transferir o restante do cereal para um pote bem fechado e guardar em local fresco e arejado, sem nenhuma umidade.

Queijo

É um universo vasto, com mais de 10 mil anos de história e duas regras bem definidas: queijos frescos vão para a geladeira; duros e semiduros ficam melhor se conservados em temperatura ambiente. “Queijos são comercializados há pelo menos 5 mil anos. Se dependessem de refrigeração, não teriam sobrevivido como produto”, diz Jair Jorge Leandro, maître fromager e autor do livro Queijos, do Campo à Mesa. Para manter a umidade e a cremosidade do laticínio, o especialista recomenda: – Queijo fresco deve ser mantido na parte baixa da geladeira, na própria embalagem ou em potes fechados. Sacos plásticos fechados, mas com ar para respiro, também podem ser usados. Não é necessário conservar o soro. – Queijos duros e semiduros ficam melhor se preservados em temperatura ambiente, cobertos com um pano úmido. – Queijos são muito suscetíveis a mofo, mas não é necessário jogar fora. Geralmente, o mofo ataca apenas a casca. Assim, basta limpar com um pano embebido em salmoura, tirar todo o fungo e deixar secar. – Todos os queijos, com exceção dos frescos, devem ser consumidos à temperatura ambiente.

Hortaliças

Nem sempre é possível consumir numa única refeição aquele pé de alface imenso. Como são extremamente sensíveis, alface, agrião, rúcula e outras folhas precisam de cuidados básicos para durar mais. Se a idéia é preservá-las por alguns dias, lave e, muito importante, seque bem. Quando as folhas estiverem sem vestígios de água, guarde em saco plástico ou em embalagens com tampa por até 4 dias. No caso de hortaliças hidropônicas, mantenha-as com as raízes imersas em água, em temperatura ambiente por um dia.

Ervas

Para conservar ervas aromáticas a dica é da herborista Sabrina Jeha, do Sabor de Fazenda (tel. 2631-4915). Salsinha, cebolinha e manjericão podem ser mantidos em temperatura ambiente por alguns dias desde que em copo ou vasinho, com os talos imersos em água. “Esse macinho, que lembra um buquê de flores, dura até uma semana, mas o importante é lembrar de não deixar as folhas em contato com água, para evitar que a erva apodreça”, diz Sabrina. Agora, se a idEia é conservar por muito mais tempo a salsinha, lave-a muito bem, pique fininho e ponha numa fôrma de gelo. Em seguida cubra com água filtrada e leve ao congelador. Quando quiser usar, basta degelar o cubo em uma peneira sob água corrente. Esse mesmo método também vale para conservar num saco plástico, do tipo ziplock. Só não esqueça a água, pois ela evita que a erva resseque durante o congelamento.

Azeite

Não há nada mais prejudicial às riquíssimas propriedades de um azeite extravirgem que a luminosidade. Marcos Pimentel, da Olivier & Co., ensina que é preciso armazenar o produto em local fresco, longe da luz, e consumi-lo em até 4 meses. Manter a tampa ou o bico dosador sempre muito limpo também é fundamental. “O resíduo de azeite que fica na biqueira ou na tampa da garrafa oxida rapidamente e contamina o restante”, diz Pimentel. Fazer a limpeza é simples: ferva o bico dosador em água com detergente neutro, tire do fogo, espere esfriar e esterilize a peça com álcool. Deixe secar bem. Troque a rolha da biqueira a cada 4 meses. Para limpar a tampa, basta retirar o excesso de azeite com papel toalha e limpá-la com uma mistura de água e álcool. O ideal é conservá-lo em recipientes de cerâmica ou lata. Em regiões onde a temperatura chega aos 30° o azeite pode ser guardado na parte baixa da geladeira e tirado do frio 20 minutos antes de ser usado.

Pão

Todos os pães perdem umidade em contato com o ar. Mas o destino mais cruel foi reservado ao pão francês: duas horas após sair do forno, ele murcha e o miolo começa a se tornar uma massa sólida e disforme, como explica Rogério Shimura, professor de Confeitaria e Panificação da Universidade Anhembi Morumbi. O ideal é comer pão fresquinho. Mas quando sobrar, a saída é pincelar ou borrifar um pouco de água sobre ele e levá-lo ao forno (jamais ao micro-ondas). O caseiro pode ser embrulhado em um pano e mantido em local fresco e seco, ou em saco plástico. Ele dura mais em razão da quantidade de miolo – o responsável por manter a umidade natural do pão. Se não for consumir logo, congelar é uma opção. Não há perda de sabor, mas os cristais de água do congelamento podem manchar a casca.

Café

Notou que o café ficou longe, bem longe do chá e do chocolate até mesmo aqui na página? Pois é assim que ele deve ser mantido em casa, longe de alimentos sensíveis que possam absorver seu aroma potente e persistente. Feita a recomendação, a especialista Isabela Raposeiras, da Academia de Barismo (tel. 3375-7400) explica: “Café começa a oxidar 20 minutos após a moagem e com isso, os aromas mais ricos e voláteis se perdem.” Ela recomenda comprar e moer os grãos na hora do uso. “Além de o café ficar muito melhor quando o grão é moído na hora, esse pequeno ritual vai perfumar a casa toda”, diz. Mas a forma de conservar o café, moído na hora ou não, é a mesma: – Mantenha o café em pote hermeticamente fechado, na própria embalagem ou em outra. – Guarde-o na geladeira, pois em temperaturas mais baixas a oxidação é menor.

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Cozinhar e blogar é só começar – Parte II, a Missão

(fotos: CineBistrot, Adriana Oliveira, Daniele Valente, Claudio Gonzalez)

Lembram que comentei aqui sobre a segunda edição do Rangocamp, edição churrasco, certo? Pois foi um evento linnnnndo e desde que ele acabou  estou ensaiando este post, que a correria só permitiu que saísse agora.

Tá valendo né? Então deixa eu contar como foi bacana esse encontro…

Pra começar, São Pedro mostrou que de blogueiro de comida ele gosta mesmo e, pelo segundo ano consecutivo, nos presenteou com um dia lindo e fresco. O lugar também ajudou – o Recanto dos Pássaros em São Lourenço da Serra nos acolheu perfeitamente e no imenso salão em torno da churrasqueira teve espaço de sobra para muita conversa sobre culinária e gastronomia, muita troca de experiências e, claro, muita, mas muuuuita comida boa – em quantidades absurdas, de verdade :)

Nesta edição estiveram conosco:

– 33 blogs de comida;
– a chef Paula Labaki, que deu uma aula deliciosa e ensinou a fazer uma moqueca de pupunha com farofa de pinhão que arrancou “nhamis” gerais dos participantes;
– a Marisa Ono, que contou um pouco sobre como foi ser a pioneira na produção do alho negro no Brasil;
– o fofo açougueiro Vicente, que arrebentou em uma aula de cortes super bacana (houve comoção geral em vários momentos – quem imaginaria que uma aula de cortes poderia ter tanta emoção, hein?);
– o café 3 Corações, com a presença da barista Bianca Diocedo, que deu uma oficina interessantíssima sobre cafés;
– a Bohemia, que enviou para o evento todos os seus rótulos e também o mestre cervejeiro Luciano Horn, que falou sobre eles e comandou uma degustação pra lá de especial;
– a Ypióca que montou um bar de caipirinhas incrível durante todo o evento;
– a Brastemp, que equipou todo o evento com seus produtos, incluindo um fogão e uma geladeira da linha Black;
– o fotógrafo estevam Romera do Mixirica, que deu dicas e ensinou truques para os blogueiros fotografarem melhor seus pratos.

Ufa! Eu não disse que tinha sido um evento lindo? Pois foi :)

Novamente a parceria Faby + Julia Reis (Boa de Garfo) + Leandro e Débora (Cozinha Pequena) mandou super bem – modéstia à parte, claro…cof, cof, cof  – e o evento todo foi super divertido e proveitoso, exatamente como tínhamos em mente quando inventamos essa coisa de reunir gente apaixonada por cozinha para pilotar panelas juntos e trocar figurinhas.

Ah! E nós gostamos tanto dessa coisa de produzir Rangocamp que já fizemos planos para uma edição internacional – tá, meu bem?  ;)

Ano que vem tem mais! E, a julgar pelo último, eu aposto que a próxima edição vai ser imperdível de novo. Quem viver, verá =))))

***

Minhas contribuições para o evento foram um espetinho de frango à moda thai e asinhas de frango picantes, que pretendo postar logo mais (quer dizer, só o espetinho… porque as asinhas não deu nem tempo de fotografar…rá!).
Mas a comilança durante o dia foi grande, viu? Dá uma olhada na lista de receitas que já foram enviadas e babe mooooito :)

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Atenção pimentinhas e pimentões de São Paulo!

Direto do Face do evento

Imperdível é aparecer pra dar beijo e conhecer o novo livro de Cris Lisbôa. [Nunca fui a garota papo-firme que o Roberto falou]. Mas de quebra a gente oferece um pocket show da talentosíssima Tulipa Ruiz e a loja aberta do Ronaldo Fraga com descontinho especial pros convidados. Não tem como não ir.

Lembram da Cris Lisbôa, né? A moça do Papel manteiga para embrulhar segredos, leitora do Rainhas (e do Pimenta of course) e comadre lá do RS? Pois ela mesma, com livro novo, lançamento. autógrafo, pocket show, mondo fashion e tudo mais que a talentosa escritora tem direito. Loosho!

Eu vou!

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Pimenta na mídia

O Pimenta no Reino apareceu na seção Roteiro do Caderno Gastrô do Diário de Pernambuco edição de 28/05/11…  e eu só soube porque a leitora Denise Lima apareceu aqui me dando os parabéns :)

Gracias, Denise!

Quem quiser conferir a matéria toda, só clicar aqui.

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Eu volteeeeeeeeeeeeeei!*

(foto: GettyImages)

Depois de um longo e tenebroso molho, muitas caixinhas de lenços depois, cá estou eu – firme e forte igual pudim :)

E como eu acredito em retornos triunfais, vou logo postar uma receita de paella…. porque né, eu falei “triunfais”, não foi? ;)

Obrigada a todos que mandaram mensagens fofas, votos de boa recuperação e receitinhas caseiras para curar gripe. Vocês não eCzistem mesmo :)

***

*post para ler ouvindo Robertão (sim, eu ♥ Robertão, convivam com isso)…

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Gripe.com

Pensem numa pessoa muito, muito gripada. Prazer, sou eu :(

Há anos uma gripe não me botava de cama, mas essa…. pfffff. Até escrevi no Twitter ontem, acho que os vírus estão ficando ninjas, pq né… que gripe é essa, minha gente, que dói o corpo todo desse jeito? #fail

Estou de molho. Não desistam de mim!

Beijinhos, de longe…bem de longe ;)

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RangoCamp 2ª edição

(fotos da primeira edição: Gabi Butcher)

Um dia para encontrar pessoas que tem um amor em comum: comida. Mais do que isso, um dia para compartilhar experiências, dicas, novidades, receitas e dividir o comando do fogão e das panelas. Um dia para, enfim, cozinhar, aprender e desfrutar de boa companhia e boa comida.

Isso é o RangoCamp, um evento organizado por mim e mais três blogueiros de comida (Leandro e Débora/Cozinha Pequena e Júlia/Boa de Garfo) e cuja 2ª edição acontece no próximo sábado, 04 de junho, em uma chácara próxima a São Paulo.

Com essa edição campestre e temática, lançamos aos participantes o desafio:  “Churrasco – muito além da picanha, farofa e vinagrete” e os convidamos a brincarem com o tema, criando novas opções para a churrasqueira e acompanhamentos diferentes, que possam ser servidos neste tipo de refeição tão comum para os brasileiros.

No evento, os blogueiros inscritos cozinharão seus pratos (que serão degustados por todos os presentes) e poderão ainda assistir diversas oficinas e workshops, que acontecerão ao longo de todo o dia.  Com uma estimativa de recorde de participantes, comida boa é que não vai faltar mesmo! :)

 

RangoCamp – Edição campestre “Churrasco – muito além da picanha, farofa e vinagrete”
Dia 04 de junho, sábado, das 10h30 às 18h
Para quem?
Blogueiros de comida e para quem escreve ou trabalha com culinária/gastronomia
Informações: www.rangocamp.com.br | rangocamp@gmail.com

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Pra quem você cozinha?

Vendedor do mercado municipal de São Paulo, “Servir bem para servir sempre”. Foto de Dani Derani.

Pode ser em casa para a família, pode ser em uma cozinha profissional, cozinhar é um ato de generosidade. Acredito naquela história de que comida da mamãe é melhor porque é feita com amor. O cozinheiro transfere sua energia em cada prato que faz, técnica e conhecimentos são fundamentais, mas o amor e cuidado na execução são ainda mais importantes.

Até por isso, um dos maiores questionamentos que tenho toda vez que estou criando um prato é: estou cozinhando isso para quem?

Pode parecer uma pergunta um pouco sem sentido, mas é uma questão importante. Muitas vezes os chefs, movidos pela pressão da crítica, pela empolgação de criar e pelo ego, esquecem do fundamental: o cara que está do outro lado – você, o cliente.

Não pensem que estou isento nessa história, tenho meu ego do tamanho do mundo, gosto do oba oba que uma receita ou técnica inusitada pode gerar, mas tento manter o foco. Quanto mais amadureço minhas ideias, mais observo que o que o cliente quer é comida gostosa.

O cliente não tem razão, ele é a razão da existência de qualquer restaurante, não interessa se a comida é de vanguarda ou da vovó, por mais que os prêmios e a mídia sejam importantes, inspiração mesmo é fazer quem come a sua comida feliz.

Por: Raphael Despirite para canal Brastemp

Bonito texto do chef Raphael, que pesquei no Twitter do @CaBertolazzi e resolvi dividir com vocês.

Aproveito para deixá-los com a pergunta: será que finalmente tá caindo a ficha e o povo está, enfim, percebendo que comida tem que ser simplesmente saborosa?

Oremos :)

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