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2011

aves pratos únicos Receitas

Frango com legumes e feijão

Uma panela só, um único prato… Minha vida ultimamente só tem espaço para esse tipo de cozinha, infelizmente. Aqui, um prato que cumpre muito bem esse papel, e ainda por cima é saboroso e nutritivo. A receita é da Nigella, mas eu fiz algumas alterações…

Aqueça 2 colheres de sopa de óleo  numa wok. Junte 300gr de peito de frango ou peru em tirinhas e mexa até que estejam douradas. Junte 300gr de legumes e verduras variados e picados (espinafre, abobrinha, brócolis, ervilha, pimentão, broto-de-feijão e o que mais estiver à mão – no meu caso foi: cebola roxa, pimentão verde e vermelho, cenoura, repolho, brócolis*, couve flor* e broto de feijão) e frite, mexendo até que eles comecem a ficar macios. Junte 60ml de shoyu e 60ml de vinho chinês (eu usei sake mirin). Assim que a wok estiver bem quente de novo junte 400gr de feijão branco em lata (eu usei o normal, que pré-cozinhei). Misture tudo muito bem e divida em dois pratos de servir. Salpique com coentro ou salsinha (eu fui de cebolinha) e sirva imediatamente.

Na receita dela o rendimento é de 2 porções. Na minha, affff… a caprichada que eu dei nos legumes rendeu almoço para 5 pessoas.

* <i>pré-cozinhei rapidamente no vapor o brócolis e a couve flor</i>

Eu curti o lance de agregar o feijão ao frango, tudo-junto-agora. Acho que grão de bico também cairia bem ou até mesmo (e porque não?) soja. Vai rolar repeteco lá em casa :)

carnes Receitas

Steak au poivre

Não precisa se assustar! O nome é todo pomposo, mas esse prato clássico da culinária francesa tem um preparo muito simples e um resultado final incrível. Steak au poivre, minha cara, nada mais é do que um suculento bife com pimenta, bastante pimenta.

Tá, daí você vai dizer que não curte pratos super picantes e coisa e tal….okey. Mas, e se eu te disser que esse prato, apesar de levar bastante pimenta, não fica nada apimentado? Aqui, a mistura de pimentas – do reino preta, do reino branca e rosa, esmagadas na hora – deixa o prato aromático, com um toque crocante e mas não exatamente apimentado.

A primeira coisa a fazer é esmagar as pimentas em um pilão – não é pra deixá-las fininhas, como se fossem moídas, ok? Depois, tempere os filés (usei mignon, de mais ou menos 200gr cada um) com sal e “empane” com a mistura de pimentas, apertando um pouco para deixá-los bem cobertos de pimenta (eu tava bem doida e coloquei os filés na frigideira sem empaná-los, simplesmente esqueci das pimentas… ó que louca? por conta disso, tive que acrescentar as pimentas já na frigideira, o que não é tão legal).

Em uma frigideira grossa é só aquecer a manteiga (trucão! junte um pouco de azeite também, que é para a manteiga não queimar!) e colocar os filés, dourando-os dos dois lados (eu gosto de acrescentar molho inglês, mas ele é opcional, ok?). O ponto é você quem define – eu gosto bem mal passado, com o interior beeem rosado, mas fique à vontade para deixar seus filés no ponto que preferir.

Feito isso, retire os filés da frigideira e faça um deglacê com conhaque – pouca coisa, apenas o suficiente para conseguir limpar bem o fundo da frigideira – e junte o creme de leite (fresco, de preferência). Acerte o sal e traga os filés de volta, envolvendo-os bem no molho cremoso, até aquecê-los.

Para acompanhar, nada combina mais do que um purê de batatas rústicas, daqueles que você simplesmente cozinha as batatas e esmaga com o garfo, sabe? Sirva o prato com as batatas, o filé e o molhinho por cima.

Eu não disse que era super simples? E é uma ótima opção para um jantar regado a vinho #ficaadica

massas Receitas vegetarianos

“Minha receita, minha história” por Paula Mello

Olá Faby!!
Estou enviando a minha participação para a Seção Minha Receita Minha História.
É uma simples receita de macarrão caseiro que o meu marido aprendeu a fazer com a vó Teresa, toda vez que ele faz nos lembramos dela.
Parece que tudo fica imerso numa aura da mais pura alegria italiana. Pode parecer exagero, mas tem coisas que só o coração entende.
Para quem acha complicado fazer massa em casa, garanto: não é!!
E depois que se prova a massa caseira, fica muito difícil comer massa industrializada.
Enfim, há que se colocar carinho, capricho e essa pode ser uma excelente idéia para começar uma nova “tradição” na sua própria casa, fazendo da feitura do macarrão um momento em família inesquecível.

Aqui é assim.

beijos!

Veja o passo a passo no meu blog:
http://cozinhadoquintal.blogspot.com/2011/10/massa-caseira-homemade-pasta-tortelloni.html

Paula Mello

Paula, acho lindo quem faz a própria massa, viu? Ah! E eu também acho que tem coisas que só o coração entende, de verdade :)
Adorei a receita e o passo a passo explicadinho. Obrigada por dividí-la conosco, viu?
Bjo!

vai rolar a festa

Para o alto e avante!

Festa com motivo Toy Story

Oi, Faby

Sempre leio seu blog e adoro.
Hoje vi o post de bolo e realmente deve ter ficado delicioso.
Estou escrevendo para mandar fotos do aniversário do meu fillho,este ano resolvi fazer tudo eu mesma, fui procurando inspirações na internet e receitas.
Fiz tudo a decoração e principalmente o bolo e os docinhos.
Acho que tudo ficou lindo e gostoso. (a modesta rsss)
O Bolo era de chocolate com recheio de brigadeiro branco, com cerejas.
Não deu pra tirar foto do bolo cortado porque não deu tempo, rsssss

Beijos
Thais Prado de Brito

Thais, pode largar a modéstia porque ficou tudo lindo mesmo. Agora, me diz… o que são esses copinhos com esse doce colorido? Que coisa mais fofa! Acho que você vai ter que liberar essa receita :)
Bjo!

Receitas saladas vegetarianos

Salada de abacaxi, aspargos e berinjela

Olá, Faby!

Outro dia eu li que você está num momento light à mesa. Como também estou passando de Nigella à Gillian Mckeith resolvi enviar uma receita de uma salada que é uma refeição que inventei. Ela é nutritiva, saudável e muito gostosa. Espero que goste.

Salada de abacaxi,aspargos e beringela (receita para 1 pessoa)

Ingredientes

Folhas de alface roxa
1 fatia de abacaxi cortado em cubos
1 fatia de pão de centeio cortada em cubos
3 talos de aspargos em conserva cortados em fatias médias
1 colher de sopa iogurte natural
1 colher de chá de castanha de caju moída
6 fatias finas de beringela

Modo de preparo

Grelhe levemente, até que amoleçam, as fatias de berinjela em uma grelha de fogão ou frigideira com gotas de azeite de oliva e reserve.

Pegue os cubos de pão de centeio e asse levemente no forno com orégano e um pouco de azeite de oliva. Misture com a mão mesmo para espalhar bem o azeite e o orégano e para não usar azeite em excesso. Eu uso o grill do fogão à gás, se tiver forno elétrico serve também.  Deixe assar até que o pão fique dourado e crocante. Reserve.

Agora é só montar a salada.

Corte em fatias horizontais a alface roxa, acrescente os cubos de abacaxi, os aspargos cortados, o pão de centeio assado e a beringela grelhada. Acrescente uma colher de sopa de iogurte natural e uma colher de chá cheia de castanhas de caju picadas.

Então, misture tudo muito bem e sirva imediatamente para que o pão não perca a crocância

Voilà!

Fica muito saboroso e não uso sal, pois os sabores são bastante ricos.

Bom apetite!

Um abraços à todas mulheres que como eu querem manter a forma de uma maneira prazerosa.

Sâmua Elisa Georg
Caxias do Sul-RS

Sâmua, como não gostar de uma receita tão glam e delícia? Ainda mais eu, que sou uma berinjela lover compulsiva?
Adorei! Obrigada por compartilhá-la conosco, viu? Vai pra minha To Do List agouuura :)

arroz & risotos Publieditorial Receitas vegetarianos

Paella vegetariana

Quando  a Bunge  Brasil me convidou para testar o novo azeite Cardeal eu fiquei logo animada. Quem me conhece sabe que sou uma grande consumidora de azeite – passei a usar há anos em minha cozinha e hoje é um companheiro inseparável nas minhas receitas. Logo, era de se esperar que eu tivesse grandes expectativas com o produto. Felizmente não me decepcionei.

As duas versões do azeite extra virgem  de origem mediterrânea (Espanha) tem  0,3% e 0,5% de acidez e passaram com louvor no meu “teste do pãozinho” (sabe né? não tem jeito mais gostoso de testar um azeite do que com um pãozinho bem simples e nada mais) e são excelentes opções para sua cozinha.

A versão com 0,5% de acidez é ótima para o dia a dia e vai bem em saladas e peixes. Já o de 0,3%, extraído ainda na fase de matura das olivas, é mais nobre e pode ser usado naquele prato especial – fica especialmente bom com carnes vermelhas e queijos fortes… eu diria que esse é aquele azeite que você usa quando quer arrasar muuiiito, sabe? ;)

Junto com os azeites, recebi também o excelente livro  Portal Mediterrâneo – O azeite nas culinárias espanhola e marroquina, e foi com uma receita tirada dele que usei o azeite 0,5% … e olha, uma receita surpreendente, viu?

Paella de vegetais

Você tem vontade de servir um prato bacana para aquele parente ou amigo vegetariano, mas acaba sempre apelando para uma segura (e sem graça) massa. Ou então, tem vontade de fazer uma paella mas tem aquele parceiro que não curte frutos do mar?

Pois é, como me encaixo na opção 2, me entusiamei muito quando vi essa versão só com vegetais. E, quer saber? Achei sensacional, de verdade. Além de muito saborosa, essa versão é bem simples de fazer, olha só…

Ingredientes:

100 ml de azeite de oliva extra virgem (0,5% de acidez)
1 alho poró cortado bem fininho
1 couve flor cortada em pequenos buquês
100gr de vagem cortada em pedaços
60g de favas verdes frescas descascadas (eu não tinha)
70g de pimentão vermelho cortado em tiras finas
120gr de ervilhas frescas
200gr de cogumelos Paris frescos
100gr de tomate maduro triturado (usei tomate pelado)
½ limão siciliano cortado em gomos (com casca)
1 colher (chá) de alho picado fino
1 colher (chá) páprica doce
1 pitada de açafrão (em pistillos ou pó)
alecrim – um ramo pequeno
200gr de arroz
1,2 l (aproximadamente) de água (usei caldo de legumes)
sal e pimenta a gosto

Aqueça a paelleira (se você não tiver, pode usar uma frigideira grande, funda e larga, como a minha) e acrescente metade do azeite. Junte o alho poró e frite até que ele comece a murchar.

Acrescente a couve flor, a vagem, as favas e o pimentão e deixe tudo dourar bem. Junte as ervilhas e os cogumelos  e refogue bastante. Tempere com sal e pimenta (se for usar caldo, cuidados com o sal!).

Quando tudo estiver bem refogado, abra um espacinho no centro,  acrescente mais um pouco de azeite e frite ali o alho picadinho, até que ele fique dourado. Junte a páprica, o tomate triturado e o acafrão, misture bem e refogue.

Junte a água (ou caldo) e cozinhe tudo em fogo médio por aproximadamente 30 minutos. Coloque o arroz e espalhe-o uniformemente. Junte o ramo de alecrim e cozinhe até o arroz ficar macio.

(obs: eu inverti esse processo – depois que meu refogado estava pronto, juntei o arroz e só então o caldo, e cozinhei até que ele estivesse macio e deu super certo também)

Depois de pronto, imediatamente acrescente o azeite restante e coloque o limão com a casca para baixo, com a paella ainda quente.

É só servir e esperar os elogios – e eles virão, viu? Aos montes :)

pães e biscoitos Receitas

Pãozinho de queijo e tapioca

Dia desses a Lena me convidou para um chá da tarde na casa dela. Mesa posta impecalvemente na varanda, a louça mais linda, flores, os chocolates e os brigadeiros deliciosos que só a Lena sabe fazer, café fresquinho e … esses pãezinhos de tapioca e queijo com os quais, de cara, eu já me atraquei. Gamei, claro. Ô pãozinho gostoso pra acompanhar um café, viu? Deus é mais!

Daí que a Lena, fazendo suas “lenices” de sempre, foi lá na cozinha e me trouxe um pacote da farinha de tapioca, ingrediente principal do pãozinho pelo qual eu tinha me apaixonado. Saí de lá com a ideia da receita que ela me passou durante o café (já que a própria Lena não tem nenhuma medida e faz no olhômetro), o pacote de tapioca debaixo do braço e a determinação de reproduzir em casa aquelas delícias. E assim foi.

No dia que resolvi me aventurar no pãozinho misterioso, passei a mão no telefone e chequei com a Lena mais algumas informações e fui pra cozinha disposta a chegar a uma receita com medidas para passar pra vocês (viram como eu sou moooito boa? rs) – e aqui está ela…

Hidrate 4 xícaras de farinha de tapioca em 2 xícaras de leite morno. Deixe hidratar por uns 40 minutos e, se necessário, coloque mais um tantinho de leite, apenas o suficiente para manter a mistura úmida. O resultado final não deve ser nada muito molhado, ok? Depois de hidratada, junta à tapioca 1 ovo, 2 xícaras de queijo ralado (aqui cabe quase qualquer queijo – eu usei meia cura e parmesão, mas a Lena tb já disse que dá pra usar os suiços e até um pedacinho de algum mais forte, como o roquefort ou gorgonzola – com moderação, claro), tempere com sal (não se esqueça que, a depender do queijo, há que se tomar cuidado com o sal – parmesão por exemplo já é um tantinho salgado) e acrescente 1/2 xícara de polvilho azedo. Bom, eu usei 1/2 xícara, mas fui colocando aos poucos, até chegar na consistência que achei perfeita – não era pra ser uma massa firme, que pudesse ser moldada com a mão, mas também não deveria ser nada muito molenga, pois seria necessário fazer as bolinhas para assar.

Para fazer os pãezinhos eu usei a colher de sorvete, assim, todos ficam com um tamanho parecido e é mais fácil de você dispôr a massa na assadeira. Tá, agora vem uma dica: vocês podem ver que eu usei papel manteiga na assadeira, certo? Não sei porque eu me passei e não untei – resultado: grudou no papel. A Lena usa silpat (que eu até tenho mas que não cabe em nenhuma assadeira minha – rá!) e eu creio que se você não tiver um à disposição, melhor untar a forma pra evitar o que aconteceu comigo, fechado?

Depois de montar os pãezinhos, outro truque: leve a forma ao freezer por uns 15 minutinhos. Pra que? Para que os pãezinhos fiquem firme e a massa não espalhe demais (ó que sabida essa Lena?). Eu segui o conselho da mestra e foi tudo perfeito – a massa não escorreu demais e ficou do tamanho certinho!

Para assar, nada de forno ultra quente! Forno médio pré-aquecido uns 10 minutos e aí é o tempo deles ficarem douradinhos – no meu caso foram 50 minutos em forno médio/baixo.

Ah sim! essas quantidades me renderam 12 pãezinhos.

Para finalizar, uma coisa precisa ser dita. Sabe aqueles casamentos perfeitos da culinária? Então, aqui tem mais um – esse pãozinho quentinho ainda com café fresco? O céu comadre, o céu! :)))

*post originalmente publicado no Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Crostini de polenta com cebola caramelizada e gorgonzola


(foto: Dani/Cinebistrot)

Oi leitorzinho fofo, tudo bem com você? Você também está correndo feito o coelho da Alice? Não?!!!! Ah, que inveja! =)

A vida aqui está uma correria, é verdade, mas eu também já aprendi que isso não pode ser desculpa para deixar de ver os amigos, de jogar conversa fora, tomar umas coisinhas e, claro, comer coisa gostosa (e de abandonar o blog também, Dona Fabiana! cof, cof, cof)… a gente pode até correr, só não pode é deixar a vida passar correndo (ó? tô filósofa hoje…rs).

Pois foi exatamente tudo que minha amiga Fabi fez semana passada em sua casa – chamou os queridos, deixou cada um levar sua especialidade, colocou a cerveja no gelo e proporcinou uma noite delícia em sua varanda (com uma das vistas mais bonitas que já vi em São Paulo!) – noite divertida, cheia de risadas e muita coisinha delícia pra beliscar (e espumante gelado pra bebericar!). Olha, atualmente esse é o meu tipo de programa favorito em São Paulo, viu?

Bom, daí que para combinar com uma noite que eu já sabia que seria muito bacana, decidi fazer uns canapés bem simples mas muito gostosinhos e que ó, foi sucesso. A ideia veio do livro Canapés e eu só adaptei para o que tinha disponível na minha cozinha. De modos que minha versão ficou assim…

Da polenta

Cada pessoa tem sua receita, né? E quem não tem, pode seguir aquelas que vem nos pacotes de preparado para polenta, que podem ser uma opção para quem quer começar a se aventurar no prato. Porque polenta, aquela de verdade… bem, essa requer braço, tempo, disposição e até uma certa técnica sim – há quem prefira acrescentar o fubá aos poucos, há quem dissolva o fubá na água antes… enfim.

Eu faço polenta no olhômetro e uso o que tiver disponível – fubá, flocos de milho para polenta instantânea, farinha italiana para polenta… não tenho muita regra. Aliás, não tenho regra nenhuma – às vezes acrescento queijo, azeite, ervas, manteiga…tudo depende do meu humor no dia e da minha despensa também.

Mas, pra facilitar a sua vida, vou reproduzir a receita do livro:

Coloque 850ml de água pra ferver em uma panela grande. Misture 175g de polenta instatânea e 1 colher (chá) de sal. Cozinhe por 5 a 10 minutos, mexendo sempre até engrossar. Adicoone 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado e uma pitada de pimenta do reino. Coloque a polenta em uma forma untada com óleo. deixe esfriar completamente, desenforme e fatie a polenta em 10 pedaços, cortando cada fatia na diagonal de modo a formar 2 triângulos. Pincele cada pedaço com azeite e grelhe-os por 3 minutos até que estema dourados e crocantes.

Essa é a receita do livro, mas eu gosto de acrescentar sempre 1 ou 2 colheres de manteiga já no finalzinho do cozimento da polenta. Acho que assim ela fica mais cremosa.

Das cebolas caramelizadas

Não tem segredo nenhum – um fio de azeite em uma panela aquecida onde se junta 2 cebolas roxas cortadas em fatias finas (meia lua). É só temperar com sal e pimenta do reino e cozinhar por uns 10 minutos, mexendo de vez em quando. O resultado é que a cebola vai se caramelizando com o próprio açucar que ela tem e vai ficando moreninha, cheirosa, uma delícia. Quando ela já estiver assim, é só juntar 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico e cozinhar por mais uns 5 minutinhos.

Depois de pronta, é só usá-la fria por cima dos pedacinhos de polenta e finalizar com o gorgonzola esfareladinho.

***

Fácil né? E o resultado é bem interessante – bocadinhos de polenta pra comer com a mão, o docinho meio azedo da cebola… recomendo, viu?

Ah! E guarde essa receitinha da cebola com carinho – ela também fica ótima na massa, na salada de batatas, no hamburguer… experimenta e me diz depois :)

***

Fabi, cadê a receita daquele tomatinho confit d.i.v.i.n.o? :)

bolos e tortas doces Receitas

Bolo Duo Chocolate

bolo duo de chocolate

Eu sempre digo que é preciso ter um dom para confeitaria, e aqui mesmo no meu perfil eu já admito que infelizmente não nasci com esse dom. Sinceramente, sou do time que acredita que bolo tem manha, que caldas são voluntariosas e que balanças e colheres medidoras são territórios em que se pisa com cuidado.

E já que é pra ser sincera, eu acredito sim que bolo tem aquela coisa da mão, manja? Tem gente que tem mão pra bolo e gente que não tem – simples assim. Eu não tenho, mas sou esforçada e sempre que me disponho a bater um bolinho, faço tudo conforme manda o figurino, que é para dar menos chance de algo sair errado. E eu também acredito na persistência =)

Bom… daí que, mesmo com minha limitação confeiteira, dias desses resolvi fazer um bolo com camada e cobertura (pausa dramática). E né… esse tipo de bolo, pra mim, figura num universo quase mágico… uma coisa assim que requer meio que uma varinha de condão e um poder total de abstração para o caos de louça que um prato desses acumula na pia. É panela para o recheio, é travessa para a massa, peneira, xícaras medidoras, mãos sujas para untar assadeiras, farinha por todo canto … gente, na boua? Eu tiro meu chapéu para quem tem amor pela confeitaria, viu? É preciso MUITO amor, minha gente! ;)

Tá, voltando ao bolo (tô perdendo o foco fácil hoje…rs)… já que tenho talento limitado, recorri aos dois seres humanos mais talentosos que conheço quando o assunto é doçuras em geral – minha amiga Lena Gasparetto (a fada da glicose) e o Richie, do Cozinha Coletiva, que pode ser considerado assim uma versão masculina da Martha Ave! Stewart – o cara faz doces incríííííveis.

Então o bolo, que chamei de Duo de Chocolate (porque sim, eu sou pheena, rs) é nada mais nada menos do que uma junção de duas receitas – a massa de pão de ló do Richie e o recheio de creme de chocolate branco da Lena. A cobertura é uma invençãozinha besta minha de última hora: uma ganache de chocolate meio amargo onde acrescentei creme de ovomaltine (principalmente porque o chocolate que eu tinha era bem amargo e eu quis dar uma adocicada nele) e vinho do Porto e, assim, para corrigir um problema, acabei fazendo uma cobertura danada de boa. Prova de que na culinária, erros podem mesmo virar grandes acertos :)

A receita do pão de ló está aqui.

Olha que lindeza que fica o bolo quando você usa papel manteiga…

A receita do recheio de creme de chocolate branco está aqui.

Para a ganache, coloquei numa panela: creme de leite, juntei o chocolate meio amargo picado e mais 3 colheres cheias de creme de ovomaltine e um pouco de vinho do Porto. Mexi bem até o chocolate derreter e usei para cobrir o bolo.

Para quem não tem grandes habilidades com doces, até que meu bolo ficou bem lindão, hein? ;) E o povo a.m.o.u!
Fiquei tão orgulhosa, que me senti até meio Lena… rá!

Okey, okey…depois eu acordei e voltei para a realidade. Hohoho :)

cozinha da leitora

Cozinha da leitora

Oi FABY!!! Tudo bem?? 
Eu postei no seu blog há algumas semanas contando que fiz o frango crocante, mas ainda não tinha dado tempo de enviar a foto para você.
Bem, não sei fotografar como você, mas o sabor ficou muito bom!!!
Ontem mesmo minha filha tava lembrando dele.
Tem mais um bocado de receitas suas que quero fazer, mas ainda não deu tempo.
É isso.
Parabéns mais uma vez pelo blog, pelas dicas etc, etc. Sucesso!!!
Um excelente domingo!!!
Bjs.
Luciana Ribeiro

Luciana, minha flor, o que importa é o sabor (e não é que rimou? ;) e o teu franguinho está lindo sim – douradinho e crocante como deve ser! Não tenho dúvidas de que ficou bom demais :)
Obrigada pelo e-mail carinhoso, viu?

***

Quer fazer a receita do frango crocante? Tá aqui ó.

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