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ideias, dicas e truques

ideias, dicas e truques vai rolar a festa

Simples e prático

Gente de casa também merece mesa fofinha, claro, mas nem sempre a gente tem tempo e $$$ para super produções, certo? Ok, só que isso também não precisa ser desculpa para uma mesa mal ajambrada! Olha só…

1. Invista em água aromatizada – é gostoso, fresco, barato e agrada todo mundo
Numa jarra coloque rodelas de laranja ou limão (com casca), folhinhas de hortelã (ou alecrim) e até umas gotinhas de água de rosas ou flor de laranjeira, preencha com a água gelada (ou não) e sirva. Eu gosto de preparar a água só na hora que os convidados chegam, pois tenho uma ligeira impressão de que tanto a laranja quanto o limão, amargam depois de um certo tempo.

2. Tudo vira vaso
Já dissemos isso aqui infinitas vezes, né? Eu não tenho um vaso sequer em casa (o último eu fiz o favor de quebrar) e nunca passei aperto. Aqui, foi a caneca de sopa xadrez que abrigou o vasinho de margaridas.

3. Sobreponha toalhas
Se você cansou daquela toalha branca, use-a em conjunto com alguma outra estampada por cima. Eu usei por cima da branca, uma toalhinha pequena da mesa da churrasqueira – deu a cor que e o efeito que eu precisava.

4. Não se prenda muito a padrões
Tá, nem tudo combina, eu sei, mas às vezes a gente se surpreende com misturas que julgávamos improváveis. Faça um teste e veja se te agrada visualmente – quase sempre (eu disse quase!) a gente saca de cara o que combina ou não.

5. Objetos podem e devem ganhar novas funções
Eu até tenho um porta talher bem bonito, mas a mesa estava tão leve que pedia algo mais simples – não tive dúvida e usei um copo grande, com um pouquinho de sal grosso no fundo (só pra fazer uma graça), para receber os talheres.

Muitas vezes o mais simples é o que mais funciona, acredite.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques

Tirando a pele do pimentão

Muita gente tem problemas com pimentão e grande parte delas é por causa da pele, que para algumas pessoas é indigesta. Eu como numa boa, mas para algumas receitas prefiro tirá-la, como na salada de pimentão assado que eu faço (e adoro) ou quando vou utilizá-lo sem muito cozimento.

Tem várias maneiras de pelar o pimentão e uma delas é essa:

1. espete o pimentão em um garfo e leve direto à chama do fogão até que a pele fique preta – vá virando de vez em quando para que todo o pimentão fique com a pele queimada;

2. retire do fogo e rapidamente embrulhe em filme plástico e deixe uns minutinhos – isso faz a pele se desprender ainda mais facilmente;

3. depois, é só abrir o plástico filme e retirar, raspando com uma faca ou com as mãos a pele que se desprenderá rapidinho.

Tem gente que bota direto no forno, há quem use o microondas, o descascador de legumes… não importa a maneira, o que importa é que a pele não é desculpa para você não se jogar no pimentão – que eu particularmente uso muuito na cozinha, inclusive como “tempero”.

***

p.s: alguém aí só me explica, pelamor, porque diabos o quilo do pimentão vermelho está mais de 10 pilas? o que é isso, minha gente?!?! #FAIL

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

entradas e petiscos ideias, dicas e truques Receitas

Barquinhas

Sugestão batuta para receber os amigos são essas barquetas, cuja receita eu herdei da família do meu marido, que tem tradição no preparo do quitute e faz a receita desde que meu marido era criança.
À primeira vista vai parecer uma imitação barata da baked potato, algo assim como a prima pobre, manja? Mas o lance das barquinhas é esse mesmo – ser parecido mas muito diferente e, apesar de parecer meio rústica surpreende pelo contraste do crocante do pão com a cremosidade do recheio.
Além de ser feita com pão francês, o que vai facilitar bastante o preparo, ela leva batata mas em forma de purê e a versatilidade fica por conta as coberturas, que podem ser muitas e as mais variadas.

Para começar a fazer suas barquinhas…

1. Cada pão francês rende 2 barquinhas (uma em cada banda). Então, calcule a quantidade que você fará, parta os pãos, tire o miolo, coloque numa assadeira e leve ao forno para uma leve dourada. Reserve.

2. Pegue uma embalagem (varia conforma a quantidade) de bacon em fatias e leve ao microondas ou pique e leve ao fogo para secar e deixar crocante. Reserve.

3. Faça um purê de batatas. A quantidade vai variar de acordo com a quantidade de barquinhas que você vai preparar – hoje e preparei 5 pães, ou seja, 10 barquinhas e fiz um purê com 3 batatas de pequenas para médias. De diferente, apenas a adição de mostarda em pó à receita normal de purê (com leite, margarina e sal). No final, acrescente queijo prato ralado e incorpore.

4. Agora recheie as bandas dos pães com o purê, cubra com mais queijo prato ralado, salpique o bacon e volte para a assadeira.
Até a parte do purê é igual para todas as barquinhas, mas a cobertura pode variar de acordo com o seu gosto. As que eu fiz hoje foram: queijo prato/bacon – provolone/bacon – cheddar/bacon – 3 queijos – champignon com alcaparras.
(se você quiser algo mais chiquetê pode ir de gruyere, emmenthal, presunto parma, tomate seco…)

5. Leve de volta ao forno quente para derreter os queijos e sirva quente, para comer com a mão mesmo (mas providencie guardanapos né? rs). Fica crocante por fora e com recheio cremoso…yummy!
Se os pães forem pequenos, reforce a quantidade, pois geralmente as bichinhas agradam muito e saem rapidinho feito pão quente (ué, e não são mesmo?).

Dica: Você pode deixar as barquinhas já prontas, arrumadas em assadeiras e colocá-las no forno para o último estágio, apenas na hora de servir. Aqui em casa já fiz 60 barquinhas para uma noitada com os amigos. Deixei todas as assadeiras arrumadas, e fui assando em fornadas, assim todo mundo comia as barquinhas sempre quentinhas.
* com uma cervejinha fica muito bom – e com vinho também. E a turma abstêmia pode ir de refri ou suco… vai saber né? Tem doido pra tudo nesse mundo…hohoho.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques molhos Receitas

Honey mustard

Uma “leitora especial” me pediu uma receita de molho de mostarda e mel (também conhecido como honey mustard) pra acompanhar assados e para usar como molho no fondue de carne. Então lá vai…

Primeiro é preciso dizer que eu nunca na vida fiz um molho sequer seguindo uma receita, com ingredientes em quantidades certinhas, por isso é praticamente impossível que eu passe com 100% certeza a quantidade exata que eu uso.

Também é bom salientar (embora seja óbvio) que todos esses molhos, como toda receita, devem ser feitos de acordo com o paladar de cada um, porque veja bem… eu adoro pimenta e todo mundo aqui está careca de saber que eu mando ver nas ardidinhas em praticamente tudo que sai da minha cozinha. Daí você vai me perguntar: “dá pra colocar pimenta no honey mustard?”. Dá comadre, ô se dá! Eu particularmente sou fã de receitas que mesclam o ardido com o doce, mas efetivamente na receita original não vai pimenta.

Então, no meu Honey Mustard vai: vinagre branco, molho inglês, azeite extra virgem, sal, pimenta branca moída, mostarda tipo Dijon (alguns dizem mostarda francesa) e mel.
Agora, como funciona a quantidade de cada um?
Pois é, não faço idéia…hohoho… mas, para dar alguma luz para vocês, posso dizer que para cada colher de mostarda você pode colocar 1/2 de mel. Claro que isso não é regra e pode variar – há quem goste mais docinho, há quem prefira o mel mais dicreto, enfim. Os outros ingredientes fazem as vezes de tempero e são usados como tal – a gosto.

Para fazer, você pode bater tudo no liquidificador e ir acrescentando o azeite em fio aos poucos. Também pode fazer na mão, usando um batedor para misturar e, do mesmo modo, acrescentando o azeite aos poucos. Se quiser incrementar (eu gosto!) pode botar: mostarda em grãos/gengibre ralado/gergelim/mostarda escura no lugar da Dijon/pimenta do reino/alho amassado/cebola ralada/salsinha/cebolinha e até (e porque não?) nata ou creme de leite para deixar mais suave.

Não importa muito como você faz, mas o fato é que o honey mustard vai muitíssimo bem acompanhando assados (carne de porco em especial), franguinhos empanados, fazendo papel de patê (nesse caso a base pode ser o mesmo creme de leite) e onde mais tua criatividade permitir – ou não :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Porque nem só de carne vive o churrasco

Existem alguns mitos que dizem que mulher não sabe fazer churrasco, que mulher não sabe pilotar uma churrasqueira e até que mulher não sabe apreciar um bom churrasco. Tudo balela.
Ontem essas e outras teorias machistas cairam por terra em um churrasco feito só por mulheres e só para mulheres.

Não, não se trata de nenhuma reunião feminista com queimas de soutiens e picanhas. Trata-se de mais um encontro da Confraria, que dessa vez se aventurou pelo “masculino” mundo das carnes, linguiças, grelhas e espetos.

Bom… sem querer polemizar, transformar o que está escrito aqui em regra nem tampouco colocar lenha na manjada guerra dos sexos, o fato é que mulher faz churrasco diferente de homem. Ponto.
Se um churrasco for organizado por um homem para, suponhamos, um grupo de amigos do jogo de futebol, muito provavelmente nesse churrasco terá 1) picanha e 2) cerveja e só. Talvez, vá lá, uma farofa pronta ou, sendo mais otimista, uns pãezinhos.

Pois é, e com certeza é aí que mora toda a diferença entre um churrasco feito por homens e um churrasco feito por mulheres. E não se trata de dizer qual deles é melhor ou pior. Eles são…diferentes.

No nosso churrasco tem saladas de folhas (que pode, inclusive, ter muuuuito mais do que só folhas), tem frutas variadas, tem vinagrete, tem maionese, tem saladinhas diferentes, tem conservas, tem shoyu (fala, que homem vai levar shoyu pro churrasco?). E antes que você leitor amado pergunte, sim, no nosso churrasco tem até carne e cerveja também! E além da carne tem linguiça, tem frango e tem queijo coalho. Tudo em espetinhos, claro, porque além de diferentes nós somos muito, muito práticas, e não vamos perder um lindo dia de sol na beira da piscina fatiando picanha né?.

Ah, e tem ainda abacaxi com mel feito na churrasqueira para tomar com sorvete depois, ou mesmo para acompanhar a carne (porque não? eu misturei tudo e achei fantástico).

Além disso tudo, tem uma mesa muito bem posta com arranjos de flor de alho e margaridas, tem música popular brasileira tocando pra gente cantar junto, tem leitura de runas (hohoho…no comment) e tem pinga chinesa. Sim senhor, pinga chinesa…porque eu já disse, nosso churrasco tem um universo enorme muitooo além da picanha meus caros.

O arranjo primoroso, as frutas fresquinhas e a “salada de folhas” que tem amêndoas, castanhas, côco, passas, damascos e até berries (eu falei que além de diferentes somos muito mais finas?). Tudo planejado e executado pelas mãos habilidosas e carinhosas da Toninha que simplesmente a-r-r-a-s-o-u.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques

Cortes de carne

Por que as carnes que se localizam na parte dianteira do boi – cerca de 60% de seu peso total – são tão pouco aproveitadas? Talvez a única razão esteja no fato de serem chamadas “carnes de segunda”.
Essa classificação, no entanto, baseia-se exclusivamente no tamanho e na constituição de suas fibras. Por se localizarem numa parte do corpo do boi que tem grande movimentação, elas são mais rijas, ao contrário do traseiro, que é pouco movimentado e, dessa maneira, tem cortes de carne mais macios. Mas, se de um lado as peças do traseiro são mais macias, de outro, os cortes dianteiros têm maior concentração de sais minerais e muito mais sabor. Honestamente? São, de longe, meus preferidos, embora os brasileiros de um modo geral, consumam mais coxão mole, alcatra e o contrafilé, cortes indicados para bifes – e, olha, bife é uma coisa que eu definitvamente não curto. É bom saber que existem outros cortes tão ou mais interessantes ($$$$) disponíveis e muito pouco procurados, o problema seria então apenas mudar alguns hábitos – o que convenhamos não é naaaada fácil.

O bom aproveitamento da carne depende de alguns fatores:

. Uma boa escolha
A idade do animal é decisiva. Quanto mais velho, mais dura e escura é a carne. O abate deve ocorrer ao redor dos 3 anos, quando a musculatura ainda não se enrijeceu.
Atenção comadres: O vermelho brilhante mais claro para os cortes traseiros e um pouco mais escuro para os dianteiros é indicativo de carne de boa qualidade.
O tipo de corte também interfere: a divi’são das peças deve ser feita pelas membranas de ligação, respeitando-se o formato e a direção das fibras. Por isso eu digo que a gente precisa ter um açougueiro do coração, lembram?

. A peça certa para o uso certo
Não adianta sair comprando qualquer carne para fazer o que der na telha. Carnes diferentes tem modos diferentes de preparo, afim de tirar delas maior aproveitamento e sabor.
Se você quer conservar os sucos internos – como em filés, churrascos, assados e grelhados – escolha carnes do traseiro. Já em cozidos ou ensopados (meus preferidos), ou ainda para fazer um molho bem encorpado (yummy!) as melhores peças são as de fibras menos macias como as do dianteiro ou ainda lagarto e coxão duro. Cortes como acém, o pescoço ou o peito dão excelentes carnes de panela, pois o cozimento “solta” as fibras, deixando a carne muito mais macia. Fora isso, seu bol$o agradece ;-)

Conheça melhor os cortes…

A. Aba de filé – carne mais rija, precisa de cozimento mais longo, própria para ensopados, picadinhos e também para moer.

B. Fraldinha – corte pequeno, de fibras longas e pouco macio. Indicada para caldos, molhos, cozidos e ensopados.

C. Ponta de agulha (o que eu mais uso) – parte constituída de músculos e fibras grossas e compridas, para ensopados, cozidos e sopas.

1. Coxão duro – fibras duras, exige cozimento lento, ideal para carne de panela
2. Patinho – menos macio que a alcatra, usado para bifes à milanesa e para preparações que xigem carne moída crua como o quibe e o steak tartar.
3. Picanha – parte macia, marmorizada com gordura, própria para churrascos
4. Alcatra – mais macia que coxão mole, ideal para bifes
5. Maminha – parte mais macia da alcatra, boa para bifes bem passados, pois tem mais gordura
6. Coxão mole – macio, bom para bifes finos e enrolados. Se vier com o contrapeso, rico em nervos e sebo, corte-o pela membrana que o separa da peça e use-o em sopas.

7. Contrafilé – ideal para bifes, rosbifes e assados. Possui gordura lateral que mantém o sabor e a umidade da carne
8. Lagarto – de cor mais clara e formato alongado e definido. Preparo típico em carne de panela (mais em salada também fica ótemo!)
9. Filé mignon – é o corte mais macio da carne de boi. Embora não seja tão saboroso quanto a alcatra e o contrafilé, é ideal para bifes como medalhões, escalopes e também para rosbife.
10. Filé de costela – por ter fibras mais duras é utilizado principalmente para churrascos ou então para para preparar carne cozida com legumes.

11. Capa de filé – com textura desigual e grande quantidade de nervos, presta-se bem para o preparo de carnes com molhos que precisam de cozimento mais longos, além de ensopados e picadinhos (com batata, na panela de pressão é maravilhoso!).
12. Acém – é o pedaço maior e mais macio do dianteiro do boi. Dá ótimos ensopados, bifes de panela (yummy!), carnes de panela recheadas e preparadas com molho.
13. Braço – Também chamado de pá ou paleta. Contém o peixinho, considerado o lagarto do braço (peixinho na pressão também é dez). Mais musculoso que o acém, é também muito saboroso pela quantidade de gordura interior da peça.

14. Peito – parte do dianteiro do boi constituída de músculos e fibras duras. Pode ser enrolado com temperos e assado na panela com molho.
15. Pescoço – continuação do peito, é um dos corte de carne mais baratos que existem. Por ter formação semelhante à do peito, pode ser usado nos mesmos tipos de preparação.
16. Músculo – muito saboroso, é indicado para preparo de molhos, ensopados e perfeito para sopas.
17. Ossobuco – Possui, no centro, osso com tutano que, submetido a cozimento lento, fornece pratos com molho de muito sabor (gnocchi com ragú de ossobuco é o oitavo pecado capital)

Fonte de pesquisa: suplemento Carnes, da Cozinha Maggi

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

antepastos e conservas ideias, dicas e truques Receitas sanduiches

Wraps

Vamos começar do … começo.

Tomate Seco

Eu havia comentado aqui com a comadre Katita que eu prefiro comprar o tomate seco sem tempero para só então temperá-lo ao meu gosto. Ela citou a dificuldade de se fazer o tomate seco no processo todo e realmente, dá um trabalhão dos infernos fazer a secagem, perde-se um tempo imenso e o rendimento é baixíssimo. Fora o custo altíssimo – horas de gás, baixo aproveitamento do tomate e o custo dos ingredientes para temperá-lo, que devem ser de excelente qualidade, a começar pelo azeite.
Enfim, dá trabalho e por isso mesmo você sempre se espanta com o preço cobrado pelo quilo. É caro, mas quase sempre é justo.

Ontem eu estive no Mercadão e comprei dois pacote do tomate seco, a seis pilas cada um. O rendimento é grande, e teve custo final (já contando azeite) de uns R$ 18,00 – uma pechincha por essa quantidade.

O tomate vem sequinho, é hidratado em água quente e depois bem escorrido. Vai para o tempero que você quiser – eu usei azeite, manjericão e orégano secos, uma folhinha de louro, sal e pouquinha pimenta calabresa. Depois de temperado pode ficar em vidro bem fechado na geladeira e ser usado no que você quiser – antepasto, massas, risotos.

Esse daí da foto meu marido comeu metade da travessa puro, sem pão, sem nada. Preciso dizer que estava muito bom? ;-)

E com o tomate seco

… dá pra fazer muita coisa, mas além do óbvio também dá pra fazer…wrap. E foi isso que eu fiz ontem para uma pequena reunião em casa.
Wrap (embrulho) é um sanduíche feito de pão folha, um pão finíssimo geralmente encontrado em lojas de produtos árabes, que lembra o pão sírio mas é bem maior e muito mais fino.

Eu escolhi três recheios – tomate seco, rúcula, mussarella de búfala, manjericão e nozes/ rosbife, agrião, ementhal e tomilho/ alface, rúcula, gorgonzola, mussarela, damasco e molho de iogurte com mel* (criação de um blog de culinária cujo endereço eu lamentavelmente perdi).

Para fazer o wrap é só pincelar azeite no pão, cobrir com o recheio escolhido disposto em camadas e aí enrolar delicadamente (delicadamente mesmo!) como um rocambole. Um corte na diagonal e, para ficar charmoso, amarrar com cebolinha (escaldada, como eu já ensinei aqui).

Antes da matança no wrap, um prato com antepastos – minha famosa beringela, que continua sendo um sucesso de público e crítica, uma pasta de tomate seco feita com nata trazida pra mim diretamente do RS (né Clau?) e azeitonas temperadas com shoyu, azeite e óregano – tudo com pão italiano.

Para acompanhar (e bem acompanhar) os wraps, um molho de pimenta customizado, feito com pimentas da própria horta (sorry beibes…hohoho) e bem ardido – porque molho de pimenta meia-boca é para os fracos. Rá!

Junte a isso, uma coletânea em mp3 de frechibéquis de categoria rolando solto, cinco litros de cabernet sauvignon, cerveja pra quem é de cerveja (I!), um jogo de tabuleiro, uma turma muito animada e você terá sete horas de pura animação. Tá bom pra você? :-)

***
No molho de iogurte tem um copinho de iogurte natural, uma colher de sopa de mel, sal, pimenta branca moída, salsinha, cebolinha e uma colher sopa de molho inglês.

***
O pão folha pode ser comprado também no Mercadão. Custa 6,50 o pacote com 9 unidades (depois cortados em duas partes).

O assunto rendeu…

Ainda sobre os wraps, recebi vários emails perguntando muitas coisas e muitas mesmas coisas, então vou responder por aqui assim todo mundo tira as dúvidas.

1) Sobre o pão folha.
Sim, o nome é esse mesmo e de fato eu nunca vi vendendo em nenhuma padaria ou supermercado. Pra quem mora aqui em Sampa dá pra comprar no Empório Sírio na região da 25 de março ou no Mercado Municipal, no box especializado em pão.
Casas especializadas em produtos árabes também podem ter esse pão à venda, infelizmente eu não tenho nenhuma outra para indicar (mais endereços nos comentários). E alguém perguntou se tem no Catedral ou no Jaber – não, não tem. Pelo menos eu não encontrei das vezes que procurei.

2) Sobre o tomate seco
O tomate seco sem tempero eu também compro no Mercadão. Atendendo a vários pedidos, fui revirar e eis aqui os dados completos (ufa!)

Rua F box 21
Telefone: 3228-1854

Preço:
Quilo – R$ 52,00
Os pacotinhos que eu comprei tem 100 grs e custam 6,00. Também tem o pacote com 1/2kg a 26,00.
Site do Mercado Municipal: www.mercadomunicipal.com.br

Depois dessa tenho créditos com vocês ahn? ;-)

3) Montagem dos wraps
:: O azeite é pincelado somente na parte que vai ficar por dentro (interna), por fora não vai azeite não.
:: Eu enrolo como panqueca, ou seja, dobro também a parte que vai ficar na lateral, de modo que fique “fechadinho”.
:: A cebolinha é a normal, passada pela água quente para que não quebre quando você der o nó.
:: o molho de iogurte vai dentro mesmo, na hora de montar, não é servido à parte não. À parte eu só deixei pimenta. Atenção porque esse wrap que vai o molho de iogurte tende a ficar mais “molhado”, portanto não faça com muita antecedência para não amolecer o pão okey?
:: o damasco é picadinho né minha gente? ;-)

Pessoal, o manuseio desse pão é chatinho porque ele é fino mesmo. Na hora de enrolar tem que ser com jeitinho, com amor tá? Ah… e as folhas (alface, agrião, rúcula) tem que estar SECAS óuraite?

Acho que é isso. Se tiverem mais dúvidas usem os comentários… aliás que onda é essa de ter “vergonha” de escrever nos comentários hein comadres? Só vocês mesmo! :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques Receitas

Queijo & Vinho

Nada como ter um contato direto com o produtor de vinhos (né Clau?) e acesso ao Mercado Municipal de São Paulo, o lugar mágico onde brotam queijos de todas as espécies com precinhos muito camaradas. E já que temos tudo isso, que tal um queijo e vinho com os amigos para comemorar o aniversário da sogra?

Tudo que você precisa saber sobre uma noite de queijo e vinho…

. Calcular a quantidade
Teoricamente o cálculo para receber com uma noite dessas é de 150grs de queijo por convidada e 180/200grs por convidado, isso se você vai servir mais coisas além de queijos (pães, pastas, patês. Já o cálculo da bebida é mais complexo, principalmente se você tiver uma turma como a minha :-) O melhor é fazer amizade com alguém de Bento Gonçalves (né Clau?)…hohoho, assim você garante que estará sempre muito bem abastecido…hohoho
Sempre vale lembrar povo que os vinhos nacionais estão cada dia melhores e os preços são bem convidativos, então não se descabele porque dá pra gastar um valor “humano”. Pesquisar os preços dos vinhos em distribuidoras é sempre uma boa pedida – se consegue bons preços em caixas fechadas.

. Acompanhamentos
Não é porque é queijo e vinho que tem que ter SÓ queijo e vinho (embora também possa). Eu gosto de uma bela cesta de pães e algumas pastas para acompanhar, além de frutas (não cítricas).

Pães: italianos, ciabattas, baguetes, integrais e até o bom e velho pão francês (eu compro um mais compridinho que chamamos de caseirinho). Deixe os pães inteiros e providencie uma tábua e uma faca de pão para que os convidados mesmo cortem.

Frutas: Uva e queijo é uma combinação batuta. Morangos também ajudam a compor uma mesa bonitona.

Patês/Pastas: Não faça nada de sabor muuuito acentuado e dê preferência para bases de queijos cremosos, como o requeijão por exemplo.

Bebidas: Quem bebe vinho tem que beber também água. Providencie uma jarra com água fresca (não gelada). Vai por mim, para equilibrar a sua conta de vinhos, providencie uma bela sangria. Faz muuuito sucesso!

. Tipos de queijos
Depende do número de convidados. Quanto mais convidados, maior a variedade de queijos oferecida, levando em conta o seguinte cálculo:

25% de queijos de mofo branco e azul (Camembert, Brie, Gorgonzola, Roquefort).
50% de queijos tipo suíços e suaves (Gruyère, Gouda, Itálico, Emmenthal, Estepe).
25% de queijos de sabor forte (Parmesão, Provolone, Reino)

. Tipos de vinho
Vinhos diferentes combinam com queijos diferentes. A regra aqui é bem complexa, coisa de entendidos e sommeliers, coisa que a gente não é…hohoho. E que fique claro que eu não manjo nada mesmo de vinho, a não ser de bebê-los em quantidades exageradas e não recomendadas pelo Ministério da Saúde… Mas, a literatura sobre o assunto é extensa e dá pra pesquisar bem antes de fazer as compras. Eu arrisco dizer, como leiga, que para não errar é bom ter pelo menos 3 tipos de vinho, indo do mais suave ao mais encorpado. Espumantes também rolam e acompanham bem os queijos fortes.

. A mesa
Os queijos vão em pedaços inteiros, de preferência dispostos de acordo com sua categoria (suaves, fortes…) – tem que ter faquinhas separadas. Eu adoro frufru por isso providenciei plaquinhas luxo com os nomes do queijo para identificá-los. Sim, porque eu sou muuuuito metida messss.

Eu fiz no computador e imprimi em papel cartão brilhante, cortei, dobrei e voilá!

Se você quiser também dá pra fazer as boas e velhas bandeirinhas para espetar em cada queijo – eu prefiro as plaquinhas.
Frutas enfeitam bem as tábuas de queijos. Tábuas???

Então gata, o “correto” é servir os queijos em tábuas largas mas, veja bem, com grandes quantidades de queijo você vai precisar de muuuuuita tábua porque é preciso que haja espaço entre os queijos para cortá-los e boas tábuas de queijo custam os zóios-da-cara. Sendo assim, faça como eu – inove. Eu servi os queijos em assadeiras de pizza de vidros e um prato de microondas. Sim, sim, sim, ficou muito bonito, funcional e combinou deveras com o serviço de prata que estava acompanhando (eu já falei em luxo aqui? rs).
Então não estresse e garimpe aí no teu armário uma solução alternativa. Boas idéias nascem assim mesmo.

Se você optar por fazer a sangria, sirva-a em jarra de vidro e copos altos. Reserve colherinhas daquelas compridas (como as de sorvete) para que as pessoas que quiserem se sirvam das frutas que ficam no copo.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Brunch

(imagem: Constance Zahn)

Eu poderia contar uma linda estória de um brunch que teve um final muito feliz, mas acho melhor não entrar em detalhes…hohoho ;-) Sendo assim, vou apenas me declarar fã e dizer que o brunch é uma alternativa muito bacana para receber em casa justamente por ser muito flexível, além do que o trabalho acaba sendo muito pouco pois a maioria das coisas você vai comprar pronta.
Eu gosto de dar o meu toque, por isso prefiro servir uma torta (geralmente de massa podre e frango ou legumes) ou um bolo daqueles gelados de pão-de-forma, manja? Acho aquilo delicioso e vou postar logo aqui uma receitinha minha que é supimpa, super colorido e muito lindo. Também dá para fazer uma omelete bem caprichada (já disse aqui que eu amo omelete?) que fica muito bom também.

Por enquanto, fiquem com as dicas que encontrei no site da consultora de etiqueta Cláudia Matarazzo

***

O “brunch” foi criado pelos americanos e, na verdade, serve para definir uma das boas invenções para convidar os amigos para um encontro quase matinal. Depois virou moda nos hotéis, embora o gostoso seja em casa mesmo.

É uma mistura de breakfast (café da manhã) com lunch (almoço). Funciona com todas as vantagens destas duas refeições, é uma solução mais prática e – sem dúvida – mais original do que o velho e bom almoço de domingo.

· Não existe um horário certo para servir o brunch. Ele não sai, mas “fica”: a partir das onze da manhã (ou até dez e meia, dependendo do seu horário de acordar) está valendo. A mesa fica colocada e quem for chegando pode se servir a medida que der vontade ou fome.

· Vantagens:

– Você não precisa servir a todos, nem correr entre a cozinha e a sala. E aproveita muito mais a conversa e a companhia.

– Por ser um serviço onde cada um se serve, os utensílios são mais simples e práticos.

– Pelas suas características, agrada tanto a vegetarianos radicais quanto gulosos de plantão, ou os loucos por dieta.

– Você não precisa servir alcoólicos – afinal não é aconselhável começar o dia com uma caipirinha ou cerveja estupidamente gelada.

– Serve para todas as ocasiões: batizados (que, em geral, acontecem pela manhã), casamentos, primeiras comunhões, aniversários de pessoas mais velhas (que gostam de almoçar cedo, assim não precisam esperar todos chegarem por volta de duas da tarde).

· Basicamente serve-se tudo o que estamos acostumados a ver em um super café da manhã e alguns pratos quentes de fácil preparo.

– Café, leite e chá (pode se deixar apenas os saquinhos expostos para cada um escolher e fazer o seu).
– Sucos e/ou refrigerantes.
– Pães e torradas em todas as suas variações.
– Um queijo branco ou amarelo.
– Presunto.
– Mel/geléia.

Até aqui parece que estamos falando de um café da manhã ou chá comum. Mas a graça começa quando acrescentamos:

– Salaminho ou outros frios fatiados.
– tortas salgadas.
– uma salada de folhas.
– coalhada fresca ou iogurtes.
– mini salsichas.
– esfihas.
– frutas.
– uma torta doce cremosa ou qualquer outro doce como quindão.

É claro que todos estes pratos não são necessários. A escolha é sua. Como eu disse, você não é obrigado a servir alcoólicos. Porém, se quiser não tem o menor problema. Principalmente se a reunião se prolongar até mais de cinco da tarde. Neste momento, é super elegante servir um vinho espumante. Cai bem sempre. Como aliás qualquer boa cerveja. Que, de resto, pode começar a circular gelada sem problemas depois da uma da tarde.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Removendo rótulos

Para remover rótulos de vidros, para mim esse é o jeito mais fácil – retirando a cola que fica neles com o auxílio de um óleo, do tipo WD-40, que talvez seja o mais conhecido (aquele que você usa para tirar os rangidos das portas, sabe?). É só borrifar, limpar com uma esponjinha (que não seja a de louça, please) e depois lavar a peça com detergente e finalizar com água fervendo, para eliminar bem qualquer resíduo do óleo.

Muito mais fácil do que ficar travando lutas com aqueles rótulos sebosos, não?

***

E, irmã… tá vendo essa garrafinha finíssima onde antes havia um excelente azeite italiano orgânico? É para a sua coleção, viu? Te entrego daqui um mês quando estivermos juntinhas, tá? =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques vai rolar a festa

Recebendo pessoas especiais

Sabe quem vem para o jantar? A Si, minha grande amiga e uma das fundadoras dessa cozinha, lááááá nos primórdios de 2005, quando ela ainda morava em Belo Horizonte.
A vida a levou para longe – Itália, depois Espanha e agora ela mora na Rússia (ou é Polônia?), mas hoje ela vai matar a saudade da minha comidinha, como num jantar que fiz pra ela anos atrás, quando o pequeno Gabriel ainda morava na barriga da mamãe :)

Hoje é um dia feliz para mim e pretendo caprichar na comidinha brazuca para os fofinhos – cardápio caseiro, simples e honesto… acho que não tem como errar, né? A gente vive insistindo nessa tecla por aqui: o luxo está na simplicidade, minha gente! Nada de menu mirabolante, que deixa qualquer cozinheira de cabelo em pé – nãnaninanão! Do meu fogão sairão delícias feitas com muito mais do que tempero brasileiro – tem amor transbordando na minha cozinha hoje, e isso já faz qualquer cardápio ficar delicioso.

Agora, me diz? Tem coisa mais gostosa do que planejar uma noite na companhia de gente querida? Tem não. Melhor ainda quando se recebe gente “de casa” – aquele povo que fica conversando na cozinha, sem cerimônia, manja? Adoro.

Muita gente me escreve perguntando como faz pra receber sem neura; sem ficar colada na cozinha, preocupada com o ponto da massa, com a temperatura da bebida. Bem, para esse tipo de dúvida eu sempre tenho uma resposta pronta: diversão! Quando você recebe alguém em sua casa precisa, antes de tudo, se divertir. De que adiantaria um jantar impecável se você não o desfrutar junto com seus convidados e se, depois que as pessoas vão embora, você está tão morta que nem consegue tomar aquele último drink, relaxando e lembrando como a noite foi boa?

Cansaço sempre haverá, claro, afinal quem recebe sempre tem um trabalho, por mais infra estrutura que tenha em casa. Mas, ao final da sua reunião, esse cansaço deve ser bom e até … feliz, eu diria. Se você estiver, como disse, acabada demais, é sinal de que se preocupou demais, correu demais, cansou demais. Se for assim, não deixe de repensar alguns pontos na próxima vez que convidar alguém para sua casa…

:: um cardápio descomplicado (pelamor! nada de fazer aquela receita pela primeira vez justo nesse dia, ok?);
:: um bom esquema para deixar bastante coisa pré-preparada;
:: um certo planejamento uns dias antes, que inclui:

– a compra dos ingredientes (compre tudo que puder com antecedência – deixar um ingrediente faltando vai te dar só dor de cabeça na hora “h”, então só faça isso se for um ítem que precisa ser comprado fresco mesmo, como o caso dos pãezinhos de hoje);
– a escolha da toalha ou jogo americano (tá guardada há muito? precisa lavar?);
– definir o tipo de serviço ajuda muito (as pessoas vão sentar à mesa? ou vai ser um serviço tipo americano? neste caso, já sabe onde elas vão apoiar os pratos, copos e etc?)
– a checagem da louça que você vai utilizar, se não for a mesma do dia-a-dia (tá guardada? precisa lavar?);
– o “tapa” na faxina e um bom esquema com sua ajudante (precisa liberar a circulação, rearranjar a mesa, pensar no espaço para o filho da amiga brincar enquanto vocês jantam?);
– a bebida e os copos já definidos (precisa gelar antes? tem espaço na geladeira? precisa comprar gelo?);
– décor definido ou, pelo menos, já meio que arranjado (velas, vasos, arranjo de flor?)…

Enfim, tudo isso ajuda bastante e te deixa mais tranquila para que no dia você possa fazer o que sugere esse post: se divertir ;)

Bom… minha carne está marinando desde ontem, a sobremesa engatilhada (coisa fofinha e simplérrima que eu aprendi dia desses) e daqui a pouco eu vou alí buscar as flores. Vai ficar faltando o pãozinho, mas esse eu busco fresco na padaria no final do dia =)

Si, te espero! ;)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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