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Iscas de mignon ao pomodoro


Quando era criança, lembro que uma coisa que eu adorava era quando minha mãe fazia bife e depois picava um tomate e colocava na mesma frigideira, fazendo uma espécie de “molhinho”, que eu gostava de jogar por cima do arroz fresco. Por mim, dispensava até o bife e ficava só naquele tomatinho, que ficava macio e com um gostinho daquele fundo de frigideira, manja? Adorava e adoro aquilo até hoje.

Outro dia resolvi fazer uma versão daquele sabor da infância, mas ao invés de fazer o filé migon em bifes, corteio-o em pequenas iscas e levei à frigideira com um fio de azeite e deixei fritar bem (na frigideira com antiaderente não funciona, viu? eu gosto de usar essa de ferro que tenho, que é bem grandona, tem mais de 20 anos e é meu xodó).

Juntei bastante alho picado, deixei dourar, acrescentei cebola roxa e deglacei(*) com vinho tinto. Temperei com sal e pimenta do reino moída na hora. Desliguei o fogo e juntei tomate cereja cortado em metades, misturei bem (os tomatinhos estavam tão docinhos e saborosos que resolvi deixá-los praticamente inteiros e optei por não cozinhá-los muito, apenas usar o calor da panela rapidamente) e finalizei com folhinhas de manjericão.

Para ficar com mais gostinho de infância, retirei a carne da frigideira e coloquei lá um pouco de arroz… sabe, pra passar naquela “sujeirinha” que fica na panela? Isso também era uma coisa que minha mãe fazia e, já que estava num momento revival, resolvi resgatar essa lembrança também do fundo do baú.

O que sei é que estava tão bom, mas tão bom, que comi feito uma louca – só não sei ao certo se foi por causa da fome ou se por conta daquela lembrança tão boa e confortante. Ai ai… recordar é viver, néam? =)

***

A palavra pode ser estranha, mas não se assuste quando encontrar o termo em uma receita. Deglaçar é uma técnica francesa e se trata apenas de diluir os sucos que ficam concentrados na panela quando cozinhamos uma carne por exemplo. O processo pode ser feito com água, caldo ou vinho – é só acrescentar o líquido escolhido e raspar o fundo da panela para soltar os resíduos, que formam um molho delicioso.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Juntei bastante alho picado, deixei dourar, acrescentei cebola roxa e deglacei(*) com vinho tinto. Temperei com sal e pimenta do reino moída na hora. Desliguei o fogo e juntei tomate cereja cortado em metades, misturei bem (os tomatinhos estavam tão docinhos e saborosos que resolvi deixá-los praticamente inteiros e optei por não cozinhá-los muito, apenas usar o calor da panela rapidamente) e finalizei com folhinhas de manjericão.

Para ficar com mais gostinho de infância, retirei a carne da frigideira e coloquei lá um pouco de arroz… sabe, pra passar naquela “sujeirinha” que fica na panela? Isso também era uma coisa que minha mãe fazia e, já que estava num momento revival, resolvi resgatar essa lembrança também do fundo do baú.

O que sei é que estava tão bom, mas tão bom, que comi feito uma louca – só não sei ao certo se foi por causa da fome ou se por conta daquela lembrança tão boa e confortante. Ai ai… recordar é viver, néam? =)

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